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O Feudo: a Casa da Torre de Garcia d’Ávila da Conquista dos Sertões à Independência do Brasil PDF

708 Pages·2000·3.66 MB·Portuguese
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PREFÁCIO DE: Francisco C. Weffort 3ª edição revista e atualizada Rio de Janeiro 2015 COPYRIGHT © Luiz Alberto Moniz Bandeira, 2000 CAPA Evelyn Grumach PROJETO GRÁFICO Evelyn Grumach e João de Souza Leite PROJETO DE ENCARTE Evelyn Grumach e Fernando Braga CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ Bandeira, Luiz Alberto Moniz, 1935- B166f O feudo [recurso eletrônico] : a Casa da Torre de Garcia d'Ávila: da conquista dos sertões à independência do Brasil / Luiz Alberto Moniz Bandeira. - 1. ed. - Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017. recurso digital Formato: epub Requisitos do sistema: adobe digital editions Modo de acesso: world wide web Inclui bibliografia ISBN 978-85-200-1103-4 (recurso eletrônico) 1. Ávila, Garcia d', 1528-1609 - Família. 2. Propriedade rural - Brasil, Nordeste - História. 3. Casa da Torre (Camaçari, BA) - História. 4. Brasil - História - Período colonial, 1500-1822. 5. Livros eletrônicos. I. Título. 17-42646 CDD: 981.03 CDU: 94(81).03 Texto revisado segundo o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, armazenamento ou transmissão de partes deste livro, através de quaisquer meios, sem prévia autorização por escrito. Direitos desta edição adquiridos pela EDITORA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA Um selo da EDITORA JOSÉ OLYMPIO LTDA. EDITORA JOSÉ OLYMPIO LTDA. Rua Argentina 171 – 20921-380 – Rio de Janeiro, RJ – Tel.: (21) 2585-2000 Seja um leitor preferencial Record. Cadastre-se e receba informações sobre nossos lançamentos e nossas promoções. Atendimento e venda direta ao leitor: [email protected] ou (21) 2585-2002 Produzido no Brasil 2015 Não me mandas contar estranha história, mas mandas-me louvar dos meus a glória. .......................................................... Além disso, o que a tudo enfim me obriga É não poder mentir no que disser Porque de feitos tais, por mais que diga, Mais me há-de ficar inda por dizer. LUÍS DE CAMÕES Quais nos têm sido as eras do passado? Foram de infâmia, ou di-las-ei de glória? JUNQUEIRA FREIRE Ah! Quem te vira assim, no alvorecer da vida, Bruta pátria, no berço, entre as selvas dormida, No virginal pudor das primitivas eras, Quando, aos beijos do sol, mal compreendendo o anseio Do mundo por nascer que trazias no seio, Reboavas ao tropel dos índios e das feras! OLAVO BILAC O mytho é o nada que é tudo, O mesmo sol que abre os céus É um mytho brilhante e mudo. ........................................... Assim a lenda se escorre a entrar na realidade, e a fecundá-la decorre. Em baixo, a vida, metade de nada, morre. metade de nada, morre. FERNANDO PESSOA In memoriam José Gabriel Calmon da Costa Pinto Como não podia deixar de ser, sempre para Margot, bem como para nosso filho, Egas Também para meu primo Antônio Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque Neto Sumário ABREVIATURAS USADAS NAS NOTAS PREFÁCIO INTRODUÇÃO ASPECTOS FEUDAIS DA COLONIZAÇÃO DO BRASIL CAPÍTULO I O naufrágio de Diogo Álvares • As versões de como ele se salvou • A lenda e a historicidade de Caramuru • Diogo Álvares e o salvamento dos náufragos espanhóis • Suas prováveis origens familiares em Viana do Castelo • O pau-brasil e a presença dos franceses na Bahia • A viagem de Diogo Álvares à França • Jacques Cartier e o batismo de Katherine du Brézil em Saint-Malo CAPÍTULO II A povoação de Caramuru • Francisco Pereira Coutinho e a capitania da Bahia • O levante e o trucidamento do donatário pelos índios • O Regimento de D. João III para a governação do Brasil • Chegada do governador- geral, Tomé de Sousa, à Bahia • Os jesuítas e os tupinambás • O apoio de Caramuru à catequese • O canibalismo • As relações de Tomé de Sousa com Caramuru CAPÍTULO III A missão de Garcia d’Ávila e a construção da Torre de Tatuapara • Escravização e dizimação dos índios • A morte de Caramuru • O fracasso da expedição ao rio Real • Morte e testamento de Catarina do Brasil • A conquista de Sergipe e a distribuição de sesmarias • Fidalgos e cristãos-novos na Bahia • O falecimento de Garcia d’Ávila • O testamento e as importunações dos monges de S. Bento CAPÍTULO IV Francisco Dias d’Ávila como senhor da Torre de Tatuapara • A expansão dos currais de gado no vale do S. Francisco • A importância econômica da pecuária • Belchior Dias Moreia e as minas de prata e de salitre • A Torre de Garcia d’Ávila e as invasões holandesas • Sua importância estratégica e militar • Garcia d’Ávila 2º • O padre Antônio Pereira, o “bandeirante de sotaina” CAPÍTULO V Garcia d’Ávila 2º • A Casa da Torre e a procura das minas de prata • A expansão do latifúndio • A guerra contra os tapuias • O estabelecimento das missões jesuíticas • Garcia d’Ávila 2º e a destruição das missões em Jacobina • A conquista do sertão • Francisco Dias d’Ávila 2º e a ocupação da Paraíba e do Piauí • O avanço até o Rio Grande e o Maranhão • O rapto de Isabel d’Ávila CAPÍTULO VI A instituição do morgado da Torre • Lutas políticas na Bahia • A guerra do Açu • A conquista da Paraíba e a expedição ao Maranhão • O conflito de Francisco Dias d’Ávila 2º com frei Martin de Nantes • A ocupação do Piauí e da Paraíba pela Casa da Torre • Os latifúndios no Noroeste e os currais de gado • As mulheres da Torre e os jesuítas • O caso do salitre CAPÍTULO VII O nobilitamento de Garcia d’Ávila Pereira • A fortuna e o poderio da Casa da Torre • A guerra com a Espanha e a reconstrução da fortaleza em Tatuapara • A invasão do Rio de Janeiro pelos franceses • O descobrimento do ouro no rio das Velhas • A Guerra dos Emboabas • As minas de Moribeca em Jacobina e Rio das Contas • Novas desavenças com a Igreja CAPÍTULO VIII A luta entre sesmeiros e posseiros pelo domínio das terras • A anexação do Piauí ao Maranhão • A Casa da Torre no Ceará • A guerra contra os índios de corso • Mataroá • João da Maia da Gama e a Casa da Torre • Os conflitos de jurisdição • Garcia d’Ávila Pereira, benfeitor dos franciscanos • O terceiro Francisco Dias d’Ávila • Novos quilombos no sertão CAPÍTULO IX A exploração do ouro e a ocupação dos sertões • Os reflexos sociais e políticos • A intensificação dos conflitos sociais no Piauí e na Paraíba • As medidas de D. João V • O falecimento de Francisco Dias d’Ávila 3º • Os Pires de Carvalho e Albuquerque • A denúncia contra a viúva do senhor da Torre, acusada de sua morte • A expulsão dos jesuítas e o confisco de suas propriedades no Brasil CAPÍTULO X O nacionalismo do marquês de Pombal • O ouro e a crescente importância do Brasil para Portugal • O Garcia d’Ávila • A luta pelo morgado de José Pires de Carvalho e Albuquerque • A história de Caramuru-Paraguaçu e o nativismo emergente no Brasil • As famílias da Casa da Torre e a conspiração de 1798 na Bahia • O possível envolvimento do governador D. Fernando José de Portugal CAPÍTULO XI O desenvolvimento das vilas e a desintegração do feudo • A perda das terras da Casa da Torre na Paraíba e no Piauí • A extinção da varonia dos Dias d’Ávila • A herdeira do morgado da Torre • A transferência da Corte para o Brasil e a abertura dos portos • O Brasil como reino unido a Portugal • A revolução constitucional e a tentativa de recolonização • As lutas na Bahia CAPÍTULO XII A resistência dos portugueses na Bahia • O papel dos senhores de engenho na luta pela independência • A sublevação do Recôncavo e a aclamação da regência de D. Pedro • O primeiro combate em Cachoeira • Santinho e o cerco de Salvador pelos batalhões da Torre • Pedro Ribeiro e a campanha de guerrilhas • O Brasil independente • A primeira batalha de Itaparica • Labatut na Bahia CAPÍTULO XIII Salvador sitiada • A batalha de Pirajá • D. Pedro coroado imperador do Brasil e a concessão do título de barão da Torre de Garcia d’Ávila • Os desmandos e violências de Labatut • O conflito com o conselho de governo em Cachoeira • Deposição e prisão de Labatut • O colapso do abastecimento de Salvador • A retirada de Madeira de Melo e suas tropas • A libertação da Bahia em 2 de julho de 1823 CAPÍTULO XIV A Bahia após a libertação • Levantes e assuadas • As tendências republicanas • A Confederação do Equador e as conexões em Salvador • A morte de Gomes Caldeira e a sublevação de 1824 • O apoio da Casa da Torre à consolidação do Império • Joaquim Pires feito barão e visconde de Pirajá • O papel da nobreza • Levantes de escravos e os tumultos antiportugueses • A abdicação de D. Pedro CAPÍTULO XV O visconde de Pirajá como personagem • A sublevação federalista em S. Félix • Cachoeira • O fim dos morgados • O levante do Forte do Mar • A guerra dos farrapos e a ameaça de fragmentação do Brasil • A conspiração contra Feijó • Sabino Vieira e a insurreição separatista na Bahia • Enlouquecimento do visconde de Pirajá • A morte do visconde da Torre e o fim do morgado de Garcia d’Ávila

Description:
Em O Feudo, o professor Moniz Bandeira disseca uma parte da história do Brasil pouco conhecida do público e do meio acadêmico e nos explica a origem do coronelismo no país. Os estudos até agora publicados sobre nossa colonização geralmente deixam de lado figuras extremamente importantes: os c
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