DADOS DE COPYRIGHT Sobre a obra: A presente obra é disponibilizada pela equipe Le Livros e seus diversos parceiros, com o objetivo de oferecer conteúdo para uso parcial em pesquisas e estudos acadêmicos, bem como o simples teste da qualidade da obra, com o fim exclusivo de compra futura. É expressamente proibida e totalmente repudiável a venda, aluguel, ou quaisquer uso comercial do presente conteúdo Sobre nós: O Le Livros e seus parceiros disponibilizam conteúdo de dominio publico e propriedade intelectual de forma totalmente gratuita, por acreditar que o conhecimento e a educação devem ser acessíveis e livres a toda e qualquer pessoa. Você pode encontrar mais obras em nosso site: LeLivros.site ou em qualquer um dos sites parceiros apresentados neste link. "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível." Richard D. Weber O CÓDIGO DE SALOMÃO 2007 Novo Século Para pêssegos com creme, Punky e minha mãe, meus incentivadores. Agradecimentos De experiências reais, eu gostaria de agradecer aos dedicados homens e mulheres da NSA, do Departamento de Estado, da Mossad e do Departamento de Segurança Nacional, especificamente o agente especial Robert Kyle, do Departamento de Imigração e Ernest Buck, da Interpol, com quem tive o privilégio de trabalhar. Gostaria de agradecer ao tenente coronel S. Curtis "Chewy" Johnston, aposentado da força aérea norte-americana, por sua valiosa assistência técnica. E por fim, mas não menos importante, os professores Otto Nemo e H. D. Carr, cujos conhecimentos de religião, história e imaginação vívida foram essenciais para esse trabalho. 5 SUMÁRIO Nota do Autor ..... 07 Parte I ................. 09 Parte II .............. 145 Parte III ..............198 Epílogo .............. 351 Apêndice ........... 354 Nota do Autor Você encontrará uma variação do Código Real do Arco da Maçonaria na página de rosto e depois da assinatura nessas notas. A chave para decifrá-los será encontrada no Capítulo 36. As referências feitas pelo autor a locais dentro do Vaticano e em Chicago, Illinois, são reais com algumas exceções: o Swift Hall da Universidade de Chicago não tem 13 andares, mas abriga a Divinity School. E-mail: [email protected] Fato: Enquanto a maioria dos eventos e das pessoas que aparecem nesse romance são frutos absolutos da minha imaginação, outros não são. O livro da Rosa Negra existe de verdade na forma do Livro da Rosa, escrito por Abbé Boullan e, inclusive, está trancado nos arquivos secretos do Vaticano. Referências a Sociedades Ocultas e Secretas, seus rituais e praticantes são historicamente precisas. A Steganografia é um código histórico verdadeiro escrito pelo abade alemão Johannes Trithemius, o pai da criptografia e da tabula recta, um padrão geométrico usado para organizar alfabetos, números e símbolos e transformar em códigos. Quebre esse código Vigenére e descubra o segredo dos Templários. DYC IXAHVRPH MCGU KFTBF KOTPTM HG DYC VKONO TFGBGL CLPKBJWN KFT VFMMZDXQWGX. Você vai precisar da ajudinha da internet... http://cryptoclub.math.uic.edu/vigenere/vigenerecipher.php 7 ...e da palavra-chave: S I Y E X O S Y I D T T O N E P H U T C Y E T O O R K Y B D K E P O E Referências às tumbas da Caxemira, artes, arqueologia, genética e à história da Igreja Católica Romana são precisas e fartamente documentadas. O Protocolo-17, entretanto — embora seja invenção do autor — é baseado em um documento histórico: Os Protocolos dos Sábios de Sião. Embora sejam atribuídos à Polícia Secreta do Czar Russo e, depois, não tenham sido adotados por ninguém menos do que o industrial Henry Ford como propaganda anti- semita, alguns acreditam que esse fosse, na verdade, o plano secreto dos Illuminati. Um plano para implementar a NOVUS ORDO SECLORUM (Nova Ordem Mundial). Esperamos que não! Afinal, essa é uma obra de ficção. R.D.W. .. ...X 8 Parte I O Templo de Salomão omos afastados de um relacionamento com nosso lado feminino, criativo. Nossa mente racional o desvaloriza e o ignora quando nos recusamos a ouvir nossa intuição, nossos sentimentos e os conhecimentos profundos do nosso corpo. À medida que avançamos no reino onde Logos domina Eros, o hemisfério esquerdo do cérebro domina o direito, vai aumentando a sensação de distância das forças inarticuladas de significado, que podem ser chamadas de feminino, Deusa, Graal. Joseph Campbell 9 CAPÍTULO 1 Zurique, Suíça A mulher sentava-se completamente ereta, como se estivesse na escola. Seu magro pulso direito preso ao apoio de braço da cadeira de madeira clara, com o encosto alto que estava preso ao chão. Ela era incrivelmente linda, porém estava chocada, distante. Sentada, delirando... Observando... Aguardando, temendo o pior. Sozinha. Com a boca delicada e trêmula, Laylah estava sentada no meio de um apartamento de um quarto coberto por poeira, pratos com restos de comida, pilhas de embalagens de fast-food e caixas de pizza cobrindo o chão. O único movimento vinha das baratas que rastejavam apressadamente por cima da já rachada bancada da pia da cozinha. Flashes de luz, como de um estroboscópio, vinham de um monitor do circuito interno de TV que piscava, pulsando no rosto da mulher. Com sua mão livre ela pressionava um cigarro contra seus lábios trêmulos. Laylah deu uma profunda tragada e soltou a fumaça. Os olhos aterrorizados voltaram-se para a porta. Contaram as trancas triplas. Viraram bruscamente para a janela. Checaram se ela estava trancada e coberta pelas telas de segurança. Ela fitou o reflexo na janela. Alguns diriam que um rosto assim, sem defeitos, com a pele bronzeada e aspecto angelical era perfeito. Quase perfeito demais. A mandíbula era um pouco dura. Os lábios, às vezes, um pouco cruéis. O pescoço um pouco longo, como o de um cisne. Os olhos azuis, frios e penetrantes, como os de uma boneca de porcelana, carregavam uma certa tristeza. Prostração. Mas às vezes brilhavam. Tornavam-se janelas que revelavam nervos que eram como pontas desencapadas de dois fios elétricos. Separados, eles carregavam somente o potencial para a violência. Um comentário mal-entendido, um inocente esbarrão no trem, podem simplesmente causar um sorriso. Ou as extremidades desencapadas podem se tocar e liberar uma corrente de raiva. Era quando ela perdia o controle. Logo acima, uma mariposa presa ao lustre batia as asas desesperadamente. Abaixo, Laylah estava sentada, tremendo. Sua camiseta encharcada de suor destacava seus mamilos. Pressionava seus dentes, eles rangiam. Estavam apertados. Seus olhos, agora, se fecharam firmemente, ela murmurava baixo, como que sob efeito de drogas: — Não durma. Não posso dormir! Não posso deixá-los entrar. 10 O cigarro que estava entre seus longos dedos caiu no chão. O relógio da parede batia tique-taque, tique-taque, enquanto os escuros minutos da noite passavam. Cada respiração ficava mais fraca, desigual. Ela abriu os olhos. O rosto refletido devolveu o olhar, com firmeza, sondando. Pensou, e sussurrou:
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