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Jul/Ago/Set 2011 PDF

64 Pages·2011·3.2 MB·English
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ISSN 1981-8289 Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Geriatria & Gerontologia Brazilian Geriatrics & GerontoloGy Órgão oficial de publicação científica da Sociedade braSileira de geriatria e gerontologia editorial Os editores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129 artiGos oriGinais Comparação entre diferentes pontos de corte na classificação do perfil de fragilidade de idosos comunitários . . . 130 Silvia Lanziotti Azevedo da Silva, Vanessa Gomes da Silva, Leani Sousa Máximo, João Marcos Domingues Dias, Rosangela Correa Dias Frequência da síndrome de imobilidade em uma enfermaria de geriatria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .136 Carla Araujo Ribeiro, Denise de Alvarenga Marcondes e Silva, Luciano Almeida Rizzo, Maurício Miranda Ventura Efeito de um programa de exercício resistido aquático na resistividade carotídea, qualidade de vida e autonomia funcional de mulheres idosas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .140 Yúla Pires da Silveira Fontenele de Meneses, Rodrigo Gomes de Sousa Vale, Tânia Fernandes Campos, Armele de Fátima Dornelas de Andrade Efeito da hidroginástica na autonomia funcional de idosas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147 Jader de Andrade Bezerra, Neméia de Oliveira Farias, João Gomes Jácome, Aristéia Nunes Sampaio Castro, Jeane Maria Moura Costa, Estélio Henrique Martin Dantas Fatores relacionados à acessibilidade de idosos a medicamentos anti-hipertensivos em unidades de saúde da família de Pernambuco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151 Ana Carolina Facundo Castro de Aquino, Márcio Campos de Melo, Paulo José Bezerra de Albuquerque, Salvéa de Oliveira Campelo e Paiva Artrite reumatoide no idoso: estudo de 35 casos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159 Andrea Rocha de S . Mont’Alverne, Rafael Barbieri, Renata Moreira Montenegro, Sônia Maria Alvarenga Anti, Rina Dalva Neubarth Giorgi, Wiliam Habib Chahade artiGos de revisÃo Imunossenescência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163 Karen Cecília de Lima Torres, Patrícia de Araújo Pereira, Giselle Sabrina França de Lima, Bruno Rezende Souza, Débora Marques de Miranda, Moisés Evandro Bauer, Marco Aurélio Romano-Silva A postura do idoso e suas implicações clínicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170 Eluciene Maria Santos Carvalho, Sâmara Paula Ferreira Mota, Guilherme Pinheiro Ferreira da Silva, João Macedo Coelho Filho Evidências da acupuntura no tratamento da dor lombar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175 Julio César Rigo, Ana Paula Menezes Pires, Leandro Alves de Oliveira, Silvio S . Harres, Roberta Rigo Dalacorte meetinGs instructions for authors VOLUME 5 • NÚMERO 3 • JUL/AgO/SEt 2011 ISSN 1981-8289 Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Brazilian Geriatrics & Gerontology Official JOurnal Of the Brazilian SOciety Of GeriatricS and GerOntOlOGy Editorial The editors . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129 oriGinal artiClES Comparison between different cut-off points in the classification of frailty profile in community-living elderly . . . . 130 Silvia Lanziotti Azevedo da Silva, Vanessa Gomes da Silva, Leani Sousa Máximo, João Marcos Domingues Dias, Rosangela Correa Dias Immobility syndrome frequence in a geriatric ward . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136 Carla Araujo Ribeiro, Denise de Alvarenga Marcondes e Silva, Luciano Almeida Rizzo, Maurício Miranda Ventura Effect of a resisted aquatic exercise program on carotid resistive index, quality of life, and funcional automomy of elderly women . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140 Yúla Pires da Silveira Fontenele de Meneses, Rodrigo Gomes de Sousa Vale, Tânia Fernandes Campos, Armele de Fátima Dornelas de Andrade Effect of water aerobics on the functional autonomy of the elderly population . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147 Jader de Andrade Bezerra, Neméia de Oliveira Farias, João Gomes Jácome, Aristéia Nunes Sampaio Castro, Jeane Maria Moura Costa, Estélio Henrique Martin Dantas Factors linked to the accessibility of the elderly to antihypertensive drugs in Pernambuco state, Brazil . . . . . . . . . . 151 Ana Carolina Facundo Castro de Aquino, Márcio Campos de Melo, Paulo José Bezerra de Albuquerque, Salvéa de Oliveira Campelo e Paiva Rheumatoid arthritis in the elderly: a study of 35 cases . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159 Andrea Rocha de S . Mont’Alverne, Rafael Barbieri, Renata Moreira Montenegro, Sônia Maria Alvarenga Anti, Rina Dalva Neubarth Giorgi, Wiliam Habib Chahade rEviEwS Immunosenescence . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163 Karen Cecília de Lima Torres, Patrícia de Araújo Pereira, Giselle Sabrina França de Lima, Bruno Rezende Souza, Débora Marques de Miranda, Moisés Evandro Bauer, Marco Aurélio Romano-Silva Posture of the elderly and its clinical implications . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170 Eluciene Maria Santos Carvalho, Sâmara Paula Ferreira Mota, Guilherme Pinheiro Ferreira da Silva, João Macedo Coelho Filho Evidence of acupuncture in treatment of low back pain . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175 Julio César Rigo, Ana Paula Menezes Pires, Leandro Alves de Oliveira, Silvio S . Harres, Roberta Rigo Dalacorte meetings instructions for authors VOLUME 5 • NUMBER 3 • JULy/AUg/SEpt 2011 GERIatRIa & GERontoloGIa Editor-Chefe João Macêdo Coelho Filho – Fortaleza, Brasil (UFC) Editores Associados Editores Executivos Luiz Eugênio Garcez Leme – São Paulo, Brasil (USP) João Senger – Novo Hamburgo, Brasil Marcos Aparecido Sarria Cabrera – Londrina, Brasil (UEL) Jussara Rauth da Costa – Porto Alegre, Brasil Maysa Seabra Cendoroglo – São Paulo, Brasil (Unifesp) Marianela Flores de Hekman – Porto Alegre, Brasil Myrian Spínola Najas – São Paulo, Brasil (Unifesp) Noêmia Lima Silva – Aracaju, Brasil Rosângela Correa Dias – Belo Horizonte, Brasil (UFMG) Salo Buksman – Rio de Janeiro, Brasil Conselho Editorial nacional Adriana de Melo Gomes João Carlos Barbosa Machado Mônica Rodrigues Perracini Recife, Brasil (Instituto de Geriatria e Gerontologia de Belo Horizonte, Brasil (AURUS) São Paulo, Brasil (Unifesp) Pernambuco) João Marcos Domingues Dias Newton Luiz Terra Adriano Cézar Balthazar da Silveira Gordilho Belo Horizonte, Brasil (UFMG) Porto Alegre, Brasil (PUC-RS) Salvador, Brasil João Toniolo Neto Paulo Rogério Wasserstein Hekman Ana Amélia Camarano São Paulo, Brasil (Unifesp) Porto Alegre, Brasil Rio de Janeiro, Brasil (IPEA) Johannes Doll Renato Maia Guimarães Anita Liberalesso Néri Porto Alegre, Brasil (UFRGS) Brasília, Brasil (UnB) Campinas, Brasil (Unicamp) José Elias Soares Pinheiro Renato Moraes Fabbri Carlos Montes Paixão Júnior Rio de Janeiro, Brasil (UFRJ) São Paulo, Brasil (Santa Casa/SP) Rio de Janeiro, Brasil (UFRJ) Júlio César Moriguti Ricardo Komatsu Cláudia Burlá Ribeirão Preto, Brasil (USP-RP) Marília, Brasil (Famema) Rio de Janeiro, Brasil (CFM) Karla Cristina Giacomin Roberto Dischinger Miranda Clineu Mello Almada Rio de Janeiro, Brasil (UERJ) São Paulo, Brasil (Unifesp) São Paulo, Brasil (Unifesp) Kátia Magdala Lima Barreto Rômulo Luiz de Castro Meira Edgar Nunes de Moraes Recife, Brasil (UFPE) Salvador, Brasil (UFBA) Belo Horizonte, Brasil (UFMG) Laura Mello Machado Sérgio Márcio Pacheco Paschoal Eduardo Ferriolli Rio de Janeiro, Brasil São Paulo, Brasil (USP) Ribeirão Preto, Brasil (USP-RP) Leani Souza Máximo Pereira Silvia Maria Azevedo dos Santos Eliane Jost Blessmann Belo Horizonte, Brasil (UFMG) Florianópolis, Brasil (UFSC) Porto Alegre, Brasil (UFRGS) Ligia Py Sônia Lima Medeiros Elisa Franco de Assis Costa Rio de Janeiro, Brasil (UFRJ) São Paulo, Brasil (Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia-SP) Goiânia, Brasil (HUGO) Luiz Roberto Ramos Tereza Loffredo Bilton Elizabete Viana de Freitas São Paulo, Brasil (UFSP) São Paulo, Brasil (PUC-SP) Rio de Janeiro, Brasil (UERJ) Maira Tonidandel Barbosa Toshio Chiba Emílio Hideyuki Moriguchi Belo Horizonte, Brasil (UFMG) São Paulo, Brasil (USP) Porto Alegre, Brasil (UFRGS) Marcella Guimarães Assis Tirado Túlia Fernanda Meira Garcia Emílio Jeckel Neto Belo Horizonte, Brasil (UFMG) Fortaleza, Brasil (Escola de Saúde Pública/CE) Porto Alegre, Brasil (PUC-RS) Maria Fernanda Furtado de Lima e Costa Ulisses Gabriel Vasconcelos Cunha Flávio Chaimowicz Belo Horizonte, Brasil (Fiocruz-MG) Belo Horizonte, Brasil (IPSENG) Belo Horizonte, Brasil (UFMG) Maurício Gomes Pereira Vânia Beatriz Merlotti Herédia Guita Grib Debert Brasília, Brasil (UnB) Porto Alegre, Brasil (UCS) Campinas, Brasil (Unicamp) Maurício Wajngarten Wilson Jacob Filho Ivete Berkenbrock São Paulo, Brasil (USP) São Paulo, Brasil (USP) Curitiba, Brasil Milton Luiz Gorzoni São Paulo, Brasil (FCMSC-SP) Conselho Editorial internacional Andrea Caprara David V. Espino Masatoshi Takeda Roma, Itália San Antonio, Estados Unidos Osaka, Japão Ângelo Boss Paulo Henrique M. Chaves Jay Luxenberg Baltimore, Estados Unidos Baltimore, Estados Unidos San Francisco, Estados Unidos Antony Bayer Roberto Kaplan Cardiff, Reino Unido Jeanne Wei Buenos Aires, Argentina Bruno Vellas Little Rock, Estados Unidos Sergio Ariño Blasco Toulouse, França Barcelona, Espanha Base Editorial Rua Cap. Francisco Pedro, 1255 – Bairro Rodolfo Teófilo – 60430-370 – Fortaleza – CE e-mails: [email protected]/[email protected] Indexada no LATINDEx (Sistema Regional de Información en Línea para Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, Espa~na y Portugal) . DIREtoRIa naCIonal Da SBGG Presidente Paulo César Affonso Ferreira (RJ) Paulo José Villas Boas (SP) Silvia Regina Mendes Pereira (RJ) Renato Maia Guimarães (DF) Rodolfo Pedrão (PR) Sônia Maria Rocha (RJ) 1o Vice-Presidente Comissão de Título de Gerontologia Tereza Bilton (SP) Nezilour Lobato Rodrigues (PA) Presidente: Marisa Accioly Domingues (SP) Zally Pinto Vasconcelos Queiroz (SP) Adriana Keller (MG) 2a Vice-Presidente (Presidente do Representantes no Conselho da Etiene Fittipald (PE) Departamento de Gerontologia) Associação Internacional de Geriatria e Maria Celi Lyrio Crispim (RJ) Eliane Jost Blessmann (RS) Gerontologia (IAGG) Marlene Teda (RS) Secretária Geral Silvia Regina Mendes Pereira (RJ) Comissão de Cuidados Paliativos Márcia Helena Pereira Morgado (RJ) Eliane Jost Blessmann (RS) Presidente: Ligia Py (RJ) Marianela Flores de Hekman (RS) Secretária Adjunto Claudia Burlá (RJ) Leonor Campos Mauad (SP) Comissão Científica Dulcinea Monteiro (RJ) Sabri Lakhdari (DF) Johannes Doll (RS) Tesoureira Leonor Mauad (SP) José Francisco Oliveira (RJ) Débora Ávila Carvalho (MG) Leo Pessini (SP) Comissão de Normas Diretor Científico Presidente: Marianela Hekman (RS) Lucia Takase (SC) Sabri Lakhdari (DF) Jussara Rauth (RS) Margarida Santos (PE) Toshio Chiba (SP) Elisa Franco (GO) Diretor de Defesa Profissional Viviane Lemos (GO) Silvia Pereira (RJ) Adriano da Silveira Gordilho (BA) Adriano Gordilho (BA) Comissão de Formação Profissional e Conselho Consultivo Elizabete Viana de Freitas (RJ) Cadastro André Junqueira Xavier (SC) Geriatria – Verônica Hagemeyer (RJ) Comissão de Defesa Profissional Ligia Auxiliadora Oliveira Py (RJ) Gerontologia – Célia Pereira Caldas (RJ) Adriano Gordilho (BA) Paulo Renato Canineu (SP) Tássio da Silva (SP) Comissão de Publicações Membros Natos do Conselho Consultivo Editor-Chefe da Revista G&G: Comissão para Assuntos Internacionais Adriano César Gordilho (BA) João Macedo (CE) Eliane Blessmann (RS) Antônio Jordão Neto (SP) Luiz Eugenio Garcez Leme (SP) Silvia Pereira (RJ) Elisa Franco de Assis Costa (GO) Marcos Aparecido Sarria Cabrera (PR) Marianela Hekman (RS) Elizabete Viana de Freitas (RJ) Maysa Seabra Cendoroglo (SP) Flávio Aluízio Xavier Cançado (MG) Comissão de Título de Geriatria Myrian Spínola Najas (SP) João Carlos Barbosa Machado (MG) Presidente: Siulmara Galera (CE) Rosangela Corrêa Dias (MG) Jussara Rauth da Costa (RS) Elisa Franco (GO) Laura Mello Machado (RJ) Elizabete Viana de Freitas (RJ) Comissão de Informática Margarida Santos (PE) Karlo Edson Moreira Santana (PA) Daniel Azevedo (RJ) Maria Aulixiadora Cursino Ferrari (SP) Lívia Devéns (ES) Rubens de Fraga Júnior (PR) Marianela Flores de Hekman (RS) Maira Tonidandel (MG) Comissão de Comunicação Myrian Spínola Najas (SP) Maria do Carmo Lencastre (PE) Salo Buksman (RJ) dirEtoriaS rEGionaiS da SBGG BAHIA (2010/2012) MATO GROSSO DO SUL (2011/2012) RIO DE JANEIRO (2010/2012) Presidente: Christiane Machado Presidente: José Roberto Pelegrino Presidente: José Elias Soares Pinheiro 2a Vice-Presidente: Íris Soeiro Diretora Científica: Marta Dreimeier 2a Vice-Presidente: Maria Angélica Sanches Diretora Científica: Alini Ponte Diretor Científico: Rodrigo Bernardo Serafim MINAS GERAIS (2009/2011) CEARÁ (2010/2012) Presidente: Claudia Pacheco C. Vieira RIO GRANDE DO SUL (2010/2012) Presidente: João Bastos Freire Neto 2a Vice-Presidente: Rita de Cássia Guedes Presidente: Marianela Flores de Hekman 2a Vice-Presidente: Túlia Fernanda Meira Garcia Diretora Científica: Ana Cristina N. B. Faria 2a Vice-Presidente: Jussara Rauth da Costa Diretor Científico: Jarbas de Sá Roriz Filho Diretor Científico: João Senger PARÁ (2010/2012) DISTRITO FEDERAL (2010/2012) Presidente: João Sérgio F. do Nascimento SANTA CATARINA (2010/2012) Presidente: Marcelo de Faveri 2o Vice-Presidente: João Sérgio S. Oliveira Presidente: Paulo Borges 2o Vice-Presidente: Vicente de Paula Faleiros Diretor Científico: Nezilour Lobato Rodrigues 2a Vice-Presidente: Jordelina Schier Diretor Científico: Rodrigo Nery Macedo Cruz Diretora Científica: Angela Becker PARAÍBA (2010/2012) Presidente: Arnaldo Henriques Gomes Viegas ESPÍRITO SANTO (2009/2011) SÃO PAULO (2009/2011) 2a Vice-Presidente: Mirian Lucia Trindade Presidente: Regina Ângela V. Mesquita Presidente: Omar Jaluul Diretor Científico: João Borges Virgolino 2a Vice-Presidente: Elaine R. da Mata Baptista 2a Vice-Presidente: Claudia Marina Fló Diretora Científica: Daniela Souza G. Barbieri PARANÁ (2010/2012) Diretor Científico: Renato Moraes Alves Fabbri Presidente: Rodolfo Augusto Alves Pedrão GOIÁS (2010/2012) 2a Vice-Presidente: Benedito Guilherme F. Farias Presidente: Juliana Junqueira Marques Teixeira Diretora Científica: Débora Christina de A. Lopes 2a Vice-Presidente: Viviane Lemos Silva Fernandes Diretora Científica: Isadora C. Alves Teixeira PERNAMBUCO (2010/2012) Presidente: Daniel Kitner MATO GROSSO (2010/2012) 2a Vice-Presidente: Marcia Carrera Presidente: Luis Gustavo Castro Marques Diretora Científica: Clarice Correia Sociedade Brasileira de 2a Vice-Presidente: Leila Auxiliadora Sant’Anna Geriatria e Gerontologia Diretora Científica: Rosangela A. P. Carapeba Por que publicar em & geriatria gerontologia É a revista de maior circulação na área de Geriatria e Gerontologia, com distribuição para cerca de 2.000 associados da SBGG Circula nas principais bibliotecas de ciências da saúde do País Segue os padrões internacionais para indexação Caráter interdisciplinar, o que caracteriza o campo de Geriatria e Gerontologia www.sbgg.org.br Anuncio_SBGG2.indd 3 9/29/08 9:35:18 AM editorial Um dos principais objetivos da atenção à saúde das pessoas idosas é prevenir ou adiar o apareci- mento de incapacidade. Esse esforço comporta um leque amplo de possibilidades de ações e enfoques, bem caracterizados nos artigos que compõem esta edição de Geriatria & Gerontologia. O melhor entendimento da síndrome de fragilidade torna-se fundamental para implementação de intervenções que possam prevenir ou reduzir o impacto da incapacidade no idoso. Um aspecto primordial é o reconhecimento dessa condição, cujos critérios de diagnóstico vêm sendo amplamente utilizados. No entanto, a utilidade e a generalização desses critérios precisam ser mais bem estabele- cidas, particularmente pelo fato de serem dependentes de medidas antropométricas, variáveis entre populações. Assim, o estudo de Silva et al. verificou, de forma original, as distribuições dos itens de fragilidade de idosos brasileiros, levando em consideração os pontos de cortes ajustados pelo percentil 20 e comparando-os com os já clássicos critérios de Fried. Por sua vez, os artigos de Menezes et al. e de Bezerra et al. ressaltam o impacto positivo da intervenção física em água, visando à melhoria e à manutenção da capacidade funcional de idosos. A descrição e o reconhecimento das peculiaridades do processo saúde-doença no idoso são im- portantes para o desenvolvimento da prática clínica geriátrica. Mont´Alverne et al. descrevem as características clínicas e laboratoriais da artrite reumatoide após os 65 anos de idade, uma condição relativamente pouco estudada na população brasileira e que tende a se tornar mais prevalente em virtude do aumento da população idosa. Dois artigos de revisão discutem as complexas mudanças moleculares, celulares e físicas que acompanham a senescência: um acerca da função imunológica, de Torres et al., e outro abordando especificamente a postura do idoso, de Carvalho et al. O cuidado clínico do idoso requer o manejo de condições patológicas comuns, como doenças cardiovasculares, dor crônica, e o enfrentamento de situações extremas como a imobilidade. Grande parte desse cuidado deveria ocorrer no nível primário de saúde, o que justifica a qualificação do aten- dimento nesse âmbito, como destacado por Aquino et al. em artigo sobre fatores que interferem no acesso a medicamentos anti-hipertensivos. Rigo et al. fazem uma revisão da evidência de efetividade da acupuntura no tratamento da dor lombar em idosos, e Ribeiro et al. chamam atenção para a fre- quência da síndrome de imobilidade em leitos hospitalares, com ênfase na casuística de um hospital geral de referência em São Paulo. Os Editores artiGo oriGiNal Comparação entre diferentes pontos de corte na classificação do perfil de fragilidade de idosos comunitários Comparison between different cut-off points in the classification of frailty profile in community-living elderly Silvia Lanziotti Azevedo da Silva1, Vanessa Gomes da Silva1, Leani Sousa Máximo1, João Marcos Domingues Dias1, Rosangela Correa Dias1 RESUMO Recebido em 16/5/2011 Aceito em 9/8/2011 introdução: O diagnóstico da fragilidade é complexo e difícil. O fenótipo de Fried é uma ferramenta utilizada para classificar os idosos segundo seu perfil de fragilidade. Dentre os cinco itens que o compõem, a redução da força de preensão palmar, o nível de atividade física e a lentidão da marcha podem sofrer influência de características an- tropométricas da população. objetivo: Comparar a classificação de fragilidade usando os pontos de corte de Fried et al. (2001) e outros ajustados para a amostra. Métodos: Foram avaliados pelo Fenótipo de Fragilidade 125 idosos comunitários (70,4% de mulheres, média etária de 73,77 ± 5,65 anos). Após aplicação do fenótipo, os idosos foram classificados em frágeis, pré-frágeis ou não frágeis, inicialmente utilizando os pontos de corte utilizados por Fried et al. (2001) no CHS. Em seguida, foram reclassificados utilizando pontos de corte adaptados pelo percentil 20 da amostra, para os itens força de preensão manual, nível de atividade física e lentidão na marcha. Foram analisadas a frequência de fragilidade em cada classificação e a comparação feita pelo teste qui-quadrado (X2), com α = 0,05. resultados: As distribuições de fragilidade foram distintas no uso dos diferentes pontos de corte, mas o grupo de idosos pré-frágil foi o maior nas duas situações. O critério exaustão foi pontuado por 28% dos idosos nas duas classificações. Não houve diferença significativa entre as distribuições pelo teste X2 (p = 0,356). Conclusão: Não houve diferença significativa na distribuição de fragilidade usando os dois pontos de corte. Exaustão foi critério frequente e não muda seu ponto de corte, justificando o resultado. Palavras-chave: Idoso fragilizado, fenótipo, critérios diagnósticos. ABSTRACT introduction: The diagnosis of frailty in complex and difficult. The phenotype of Fried is a tool used to classify the el- derly according to his or her profile of frailty. Among it’s five items, the reduction of grip strength, level of physical activity and slow gait speed may suffer influence of anthropometric characteristics of the population. objective: Compare the frequency of frailty using cutoff points of Fried et al. (2001) and others adjusted for this sample. Methods: 125 elderly community (70.4% women, average age 73.77 ± 5.65 years) were assessed by the Phenotype of Frailty. After application of the phenotype, the elderly were classified as frail, pre-frail and non-frail, initially using the cutoff points used by Fried et al. (2001) in CHS. After that, they were reclassified using cutoffs adjusted by sample’s percentil 20, for grip strength, physical activity level and slow gait speed. We analyzed the frequency of frailty in each classification and the compari- son made by the chi-square test (X2), using α = 0.05. results: The distributions of frailty were distinct when used differ- ent cutoff points, but the pre-frail group was the biggest in both situations. The exhaustion criterion was score positive for 28% of the elderly in both classifications. There was no significant difference between the distributions according to X2 test (p = 0.356). Conclusion: There was not significant difference in the distribution of frailty using the two cutoff points proposed. Exhaustion criterion was frequent and does not change its cutoff point, justifying the result. Keywords: Frail elderly, phenotype, diagnose criteria. 1 Universidade Endereço para correspondência: Silvia Lanziotti Azevedo da Silva • Rua João Antônio Cardoso, 157/301, Federal de Minas Bairro Ouro Preto – 31310-390 – Belo Horizonte, MG • Telefone: (31) 9858-2485 • E-mail: [email protected] Gerais (UFMG). Ponto de corte na classificação de fragilidade 131 iNtrodUÇÃo do banco original da cidade de Belo Horizonte por contato telefônico. Os critérios de inclusão foram: ter A fragilidade tem sido reconhecida como uma sín- idade igual ou superior a 65 anos ou mais; de ambos drome geriátrica altamente prevalente, e o uso des- os sexos; residentes na comunidade; que concorda- se termo aumentou na última década tanto entre os ram em participar do estudo e assinaram o Termo de profissionais da saúde como na literatura científica1. Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Foram Segundo a definição proposta por Fried et al. (2001), excluídos idosos que apresentaram as seguintes ca- fragilidade caracteriza-se por um aumento da vulne- racterísticas: déficit cognitivo grave sugestivo de de- rabilidade a fatores estressores que resulta da dimi- mência, avaliado pelo Miniexame do Estado Mental nuição das reservas fisiológicas devido ao acúmulo de (MEEM) com pontuação inferior a 17 pontos; em deficiências nos múltiplos sistemas1. Para que a fragi- uso de cadeira de rodas ou que se encontravam aca- lidade fosse identificada, Fried et al. (2001) operacio- mados, provisória ou definitivamente. nalizou um Fenótipo de Fragilidade que é composto Após a inclusão no estudo, os idosos foram sub- por cinco itens1-3: redução de peso autorrelatada; re- metidos individualmente a uma única entrevista dução da força de preensão palmar, exaustão autor- agendada no domicílio, com duração de aproximada- relatada; baixa velocidade de marcha, diminuição do mente uma hora, aplicada por examinadores treina- nível de atividade física1-3. Idosos que não apresentam dos. Foram coletados os dados autorrelatados e feitos nenhum item positivo para fragilidade são considera- testes físicos previamente determinados pelo protoco- dos não frágeis; pontuação em um ou dois itens clas- lo estabelecido. As entrevistas ocorreram no período sificam o idoso como pré-frágil, e três ou mais itens de fevereiro a julho de 2010. positivos classificam o idoso como frágil1. Os dados relativos ao Fenótipo de Fragilidade fo- Apesar do amplo uso do Fenótipo de Fragilida- ram avaliados pelos cinco itens propostos por Fried et de, com ou sem modificações e adaptações de seus al. (2001), da seguinte forma: itens em vários estudos publicados3-6, limitações permanecem quanto à sua generalização e utilidade 1) A força de preensão palmar foi mensurada pelo clínica7-10. Os itens diminuição do nível de atividade Dinamômetro Jamar (SAEHAN Hydraulic Hand física, redução da força de preensão palmar e lentidão Dynamometer, modelo SH5001 – 973, Yangdeck – na marcha devem ter seus pontos de corte ajustados Dong, PO Box 426, Masan Free Trade Zone, Masan para cada população, pois seu cálculo varia de acor- 630-728 KOREA). Para ser considerado frágil por do com medidas antropométricas e estas variam entre esse critério, o idoso deve estar abaixo do percentil 20 populações10. Assim, seus pontos de corte para fragi- da amostra total, ajustado por sexo e índice de massa lidade são calculados para cada estudo pelo percentil corporal (kg/m2). 20 (P20), que fornece valores mais adequados para a 2) A perda de peso foi avaliada por pergunta direta amostra estudada. em busca do autorrelato se o indivíduo apresentou O objetivo deste estudo foi calcular novos pontos perda maior ou igual a 4,5 kg ou 5% do peso corporal de corte pelo P20 para os itens diminuição do nível nos últimos 12 meses. de atividade física, redução da força de preensão ma- 3) A exaustão foi verificada por meio da aplicação nual e lentidão na marcha para a amostra estudada de duas questões da escala de depressão do Center for e comparar as distribuições de fragilidade dos idosos Epidemiological Studies (CES-D)11. Os participantes utilizando os pontos de corte propostos por Fried et foram perguntados se: “Sentiu que teve que fazer al. (2001) e os pontos de corte ajustados pelo percen- esforço para dar conta das suas tarefas habituais?” e til 20 da amostra. “Não conseguiu levar adiante suas coisas?” As respos- tas são em escala Likert (nunca ou raramente = 1, às MetodoloGia vezes = 2, frequentemente = 3, sempre = 4). Comple- tou o critério para fragilidade o indivíduo que pon- tuou 3 ou 4 qualquer uma das duas questões citadas O presente estudo, de caráter transversal, é um sub- acima. projeto de um estudo maior, de amostra aleatória, denominado Rede Fibra (Rede de Estudos de Fragili- 4) A marcha foi analisada por meio do tempo dade de Idosos Brasileiros). Seus indivíduos são uma gasto para o idoso percorrer 4,6 m dentro de uma subamostra de 125 participantes deste estudo, sele- distância de 8,6 m livres, excluindo 2 m para a ace- cionada ao acaso entre os 613 idosos componentes leração e 2 m para a desaceleração. Foi estabelecido 132 Geriatria & Gerontologia. 2011;5(3):130-5 como padrão o uso de um cronômetro Professional atividade física foram obtidos no programa Microsoft Quartz Timer da marca KADIO, modelo KD 1069. Excel 2007, para cada valor separadamente. A com- Os resultados foram ajustados por estatura e sexo e paração entre a distribuição dos grupos na variável foram considerados frágeis por esse critério aqueles nominal classificação de fragilidade foi feita pelo teste que apresentaram tempo acima do percentil 80 da qui-quadrado, no programa SPSS versão 15. Foram amostra. considerados significativos valores α = 0,05. 5) O nível de atividade física foi analisado por meio do questionário Minnesota Leisure Time Activity reSUltadoS Questionnaire, que inclui diversas atividades realizadas pelo indivíduo como caminhar e práticas esportivas. A amostra de 125 idosos foi composta predominante- Posteriormente, foi calculado o consumo energético mente por mulheres (70,4%), e a média de idade de em quilocalorias despendidas pelo indivíduo durante todos os indivíduos foi de 73,77 ± 5,65 anos. as atividades realizadas nos últimos 15 dias. Comple- Por meio do percentil 20 da amostra, novos pon- taram o critério para fragilidade aqueles que ficaram tos de corte foram calculados para os itens força de abaixo do percentil 20 da amostra, ajustado por sexo1. preensão palmar, nível de atividade física e lentidão Os idosos que não apresentaram nenhum item na marcha (Tabela 1). positivo para fragilidade foram considerados não frá- A distribuição de fragilidade foi diferente quando geis; pontuação em 1 ou 2 itens considerou o idoso foram utilizados os pontos de corte de Fried (2001) e pré-frágil; e se ele pontuou em mais de 3 itens, foi os pontos de corte da amostra para força de preensão considerado frágil1. palmar, nível de atividade física e lentidão na marcha, Os idosos foram classificados pela positividade calculados pelo percentil 20 (Tabela 2). O número nos itens de fragilidade de acordo com os pontos de de indivíduos pré-frágeis foi maior (69 indivíduos) corte propostos por Fried e, também, de acordo com quando foram usados os pontos de corte de Fried os novos pontos de corte calculados para a amostra (2001) e diminuiu para 61 indivíduos quando foram por meio do P20. usados os pontos de corte da amostra. Neste caso, aumentou-se a frequência dos frágeis, de 11 para 13 O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em indivíduos, e também dos não frágeis, que totaliza- Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais n° vam 45 indivíduos quando foram usados os pontos ETIC 0545.0.203.000-09, e todos os entrevistados de corte de Fried (2001), e 51 idosos passaram a ser concordaram com a participação assinando o Termo considerados não frágeis com a nova divisão. Porém, de Consentimento Livre e Esclarecido. mesmo com a diminuição do grupo de idosos pré-frá- Foi realizada descrição da amostra mediante va- geis, estes foram os mais presentes nas duas classifica- lores de proporção entre grupos, média e desvio-pa- ções realizadas, sendo considerados pré-frágeis 55,2% drão. Os pontos de corte pelo percentil 20 para força dos idosos com os pontos de corte de Fried (2001) e de preensão palmar, lentidão na marcha e nível de 48,8% no percentil 20 da amostra (Tabela 2). tabela 1. Novos pontos de corte para preensão palmar, nível de atividade física e lentidão na marcha calculados pelo P20 da amostra (n = 125) Mulheres Homens iMC Força de preensão (kgf) iMC Força de preensão (kgf) < 24 ≤ 14,79 < 24 ≤ 21,33 24,1-27,3 ≤ 16,13 24,1-26,1 ≤ 25,96 27,4-31,24 ≤ 14,72 26,2-29,5 ≤ 31,06 > 31,24 ≤ 18,86 > 29,6 ≤ 32,06 altura (m) tempo da marcha (s) altura (m) tempo da marcha (s) ≤ 1,53 5,72 ≤ 1,70 5,31 > 1,53 5,63 > 1,70 5,27 Gasto calórico (kcal) ≤ 561,43 Gasto calórico (kcal) ≤ 1315,14 P20: percentil 20; kgf: quilogramas força; s: segundos; m: metros.

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VOLUME 5 • NUMBER 3 • JULy/AUg/SEpt 2011 .. amostra, para os itens força de preensão manual, nível de atividade física e lentidão na autonomy through four experiences which simulate day a day activities. the physical structure of the family health units (USFs) and the flow distribution a
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