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História militar do Brasil PDF

578 Pages·2010·97.414 MB·Portuguese
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expressão POPULAR História Militar do Brasil Nelson Werneck Sodré General de brigada do Exército, critico literário, filósofo, geógrafo e, sobretudo, um historiador intelectualmente honesto. E difícil resumir a multiplicidade de talentos e vocações de Nelson Werneck Sodré. Ele foi pioneiro em inúmeros campos que-só mais tarde seriam reconhecidos pela historiografia universitária. A História da literatura brasileira: seus fundamentos econômicos, publicada em 1938 (!), foi escrita com um invejável rigor acadêmico antes que qualquer estudo comparável fosse produzido na Universidade de São Paulo (USP), por exemplo. Podemos dizer o mesmo de sua História -da imprensa no Brasil. No campo da História Econômica, suas teses foram objeto de contestação, mas ainda assim sua Formação Histórica do Brasil inunda os olhos do leitor com páginas - brilhantes sobre a invasão holandesae, especialmente, sobre o chamado ciclo da mineração. Todavia, no conjunto de sua obra, a História Militar do Brasil é um livro sui generis. O autor pôde conhecer uma massa: de documentos primários à qual só um oficial da sua geração poderia ter tido acesso. HISTÓRIA MILITAR — DO BRASIL UMIDADE = 1FCH | €No is star TRL = Solto a TVOoU : E- BONÊO. s Pr AOUGÕÃO c a iria r ÉE É 5,003.8.0. 6/4t4s. ZuEim Sonsaa NELSON WERNECK SODRÉ HISTÓRIA MILITAR DO BRASIL 5 4 5 7 A J O S 2º edição EDITORA EXPRESSÃO POPULAR São Paulo * 2010 Copyright O 2010, by Editora Expressão Popular Revisão Ricardo Nascimento Barreiros Projeto gráfico ZAP Design Capa e diagramação Krits Estúdio Imagem de capa Acervo Iconographia Impressão e acabamento Cromosete Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) Sodré, Nelson Wemeck S679h História militar do Brasil / Nelson Werneck Sodré. --2.ed. — São Paulo : Expressão Popular, 2010. 576p. Indexado em GeoDados - http://yum.geodados uem.br ISBN 978-85-7743-153-3 1. Brasil — História militar, 2. Militarismo — Brasil — História. |. Titulo. CDD 355.00981 Catalogação na Publicaçã o: Eliane M. S. Jovanovich CRB 9/1250 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada, ou reproduzida sem a autorização da editora, 2º edição: Expressão Popular, abril de 2010 1º edição: Civilização Brasileira, 1965 EDITORA EXPRESSÃO POPULAR Rua Abolição, 197 - Bela Vista CEP 01319-010 — São Paulo-SP Fone/Fax: (11) 3105-9500 vendasGexpressaopopular.com.br www.expressaopopular.com.br SUMÁRIO Um clássico mais que contemporâneo ..........eemasememeneeeeasearaieamaarse 7 Paulo Ribeiro da Cunha : I- FASE COLONIAL... ienteene eereierriamaeeme rasante 19 Fundamentos da colonização... cssesmersitemicomeirimsassersstsiasios no 19 A estrutura da colonização ..sassiirsesumagassas srseitsasaas eprnesietis 23 À estrutura militar ... n35 CD EpIOdiO: HOLGAESss ssensaaeçan ED aos 43 ASMlICIAS CEDECSSIVAS Ear IO SA ea 60 A questão platina .......... «DÓ Conclusões.........emerermes «75 Notas ese D NUNIESSDA GI vero entan te ua PALA oU cen araMaNSrA ER anais ee 81 Il- FASE AUTÔNOMA. ........citreerteieerereae ermerireene rireeeearieti s 85 Os fundamentos da autonomia... eereemeemeerrereeemeraesasenerteass 85 À estrutura escravista e feudal.............. serenata 90 À estrutura militar sulina.....n.es.te. i.nren.eer.eeeasremcerees reearm i 96 A estrutura militar oficial... estares rerereereeaemerrerurareaaiteinaa 11 Lutas:Extethias e INTerHAS: esesssurseansacrarmenso cnaeçam annns en 120 As forças milicizesdo latifúndio serasa asas sul 134 A Guarda Naciohâl essas queer parana caudal 147 A ita conto EXGTELO anais aa 161 À reconstituição do Exército... seaeeasereaeeemereerrearenereaeaseerreTrZ À Questão Militar... aeee rente ree rarastre aaãs 182 A Abolição e a República............ ease eeererereass DÓ Floriano e o florianismo........ ires rereeemereeeameesesirsri2i0a9a O latifúndio contra o Exército........eemseraesreeeiniaeeaesieinecertererteen 227 E O Tenentismo : 253 AColuna Prestésiaacr isa ans ssiirterinaa senna coerazaneserestasas essa corimumeunas 270 CONEIOEDES sorates nua acensores rasas ceu 284 Notas ssa papos asas anca quacacrea nana sonrerecentara uses assenta 290 [1l=-FASE NACIONAL sucninasa io aaa co Ia RIaadaag caaoacms 313 A Revolução de 1930..... 313 A marcha para a ditadura... esmemeeaneeterrenieeeersereeencarcascareaceenas 328 A Ditadura Pretoriana «saeemseserecerererecacereereeecearisaraaaaerraa rseeerreanaisaaanearato 341 O consulado militar... eeereemenrereraceceresereracererecanarerraerereraananas 356 O Elie: MilitãE.rcererasras esretsa csomansnheer nresuemnsctosa ersva peeritca esa onses eexatsa sema na A grande conspiração O golpe gorado a saamssssesuaa sa risaere ierisreriisenao craçicers ressanelos véus A ditadura frustrada... qeeeeceeerureamerrereace reason FA A ditadura vitoriosa «usasse onte visitas insessaneseanaas inerennt iss esusacaseerasa 465 ConclNEdES sans ssa ie ao Uarojeacaentesaai van enoneazamroanicasenssiseo 486 Notas sas cat sa am cerne tameniasa mui enisranaascaçad 495 BIBLIOGRAFIA, usei ioaiioia pis astra aa a usa ind una ancas aca Tasanavççe 543 UM CLÁSSICO MAIS QUE CONTEMPORÂNEO Paulo Ribeiro da Cunha! Na virada do milênio, alguns acontecimentos se apresentam como pontos de partida para uma reflexão. Em 2009, muitos analistas comemoraram a vitória do capitalismo e o consequente esgotamento das formas de transição ao socialismo, tal como ele foi expresso no Leste europeu. No mesmo ano, pouco tempo depois daquelas precoces comemorações, entraria em colapso o modelo do neoliberalismo, que trouxe à luz alguns questionamentos, em especial, o de evitar referenciar reducionismos teóricos e analíticos como o do “fim da história”, tese que ganhou contornos de profecia; social e politicamente catastrófica para a humanidade, a experiência neoliberal seria a pá de cal naqueles analistas que sustentavam a lei- tura de uma preponderância da mão invisível do mercado associada à ideia do Estado minimo. À história tem suas armadilhas. Ainda são tempos difíceis para a humanidade, e igualmente para o Brasil, em que a agenda política recoloca desafios históricos que estavam aparentemente anestesiados, mas que se apresentam agora com outras adjetivações, sem, no entanto, refletir profun- das diferenças estruturais e sociais em relação àquela do último século. Entre estes desafios, se apresenta o de aprendeermos explicações e formulações para intervirmos no processo político. Dai a importância de retomar os pensadores clássicos, que assim são referenciados pelos contemporâneos, pelas instigantes pontua- ções que elaboraram em um tempo distante (ou não), bem como ! Professor de Teoria Política da FEC/Unesp - Marília. HISTÓRIA MILITAR DO BRASIL pelos instrumentos teóricos formulados para a compreensão dos desafios presentes. Nessa linha é que se apresenta, em muito boa hora, a reedição do conjunto da obra de Nelson Werneck Sodré, autor clássico do pensamento social brasileiro, que acontece às vésperas do centená- rio de seu nascimento. Sua obra é vasta e coerente, abarcando um conjunto de dezenas de livros e de artigos, que versam sobre um arco de reflexões na história, literatura, sociedade, cultura e política. Embora o autor ainda seja objeto de vivas polêmicas, cujas teses são reatualizadas no debate político contemporâneo pelos desafios que enfrentou em elaborar um projeto para a nação, vemos nos últimos anos um reexame mais categorizado (e menos preconceituoso) de seus trabalhos. A rigor, essa reflexão clássica orienta-se por um as- pecto central, apreender a constituição da sociedade brasileira, exposto em um desafio que se apresenta como possibilidade de apreensão e superação em três livros referenciais: Introdução à Revolução Brasileira, História da Burguesia Brasileira e Formação Histórica do Brasil. Nelson Werneck Sodré elaborou sua obra na condição de duas vocações paralelas, confluentes e mediadas pela política. Uma delas, como intelectual, foi desenvolvida em grande medida extramuros acadêmicos, sendo ele um dos últimos intelectuais públicos, da- queles que escreviam para a sociedade e para a nação e dialogavam com elas: talvez isso explique a reedição de seus trabalhos. A outra, militar, exercida como oficial de artilharia do Exército e que chegou à patente de general de brigada, está expressa em dois dos seus livros 2 A titulo de ilustração, este pressuposto se sustenta particularmente em relação à reflexão marxista, enterrada da mesma forma que em outras ocasiões históricas; entretanto, tem se verificado nos últimos tempos, em vários países do mundo (mesmo na Alemanha pós-queda do muro de Berlim), uma expansão extraordinária da edição de obras e sua melhor tradição no mercado editorial, e isso não é diferente no Brasil.

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