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Cinismo e decisão : como julgam os juízes? PDF

238 Pages·2018·11.208 MB·Portuguese
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Rafael Abras R Rafael Abras De Diógenes ao inquisidor dostoie- a Advogado. Graduado em Direito f vskiano, o cinismo trocou de lado: a (UFMG) e Filosofia (PUC-MG). e da simplicidade para o riso opressivo Mestre em Filosofia (UFOP) e em Cinismo é a palavra da moda. Em um primeiro momento, o cinismo parece denotar uma ico- l contra o adversário. A teoria da deci- A Direito Constitucional (UFMG). noclastia ante as crenças cansadas de um mundo ideologicamente esclarecido. Cínico é quem b são judicial não sai incólume à crítica sabe o que faz e mesmo assim o faz. No entanto, ao observar de perto a relação entre racio- r à razão cínica. Diante da genealogia a nalidade e cinismo, erigem-se mais ídolos e credos do que se imagina. O objetivo do presente s CINISMO da posição histórico-institucional trabalho é investigar a relação entre cinismo e decisão judicial e, para tanto, percorre-se um dos juízes e dos credos teóricos pre- itinerário composto por três grandes caminhos. O primeiro trata sobre a posição dos juízes fi xados, a composição das decisões como julgadores dentro do paradigma constitucional. O segundo caminho explicita a relação C torna-se refl exo da racionalidade de entre racionalidade e cinismo, demonstrando como o kynismo se transforma em cinismo e I seu tempo e decorrente dos tempos N assume a lógica dos senhores. Por fi m, o terceiro caminho lida com a composição da decisão passados. Explicitar o implícito fi o pelos juízes. Ante as perguntas, “como os juízes julgam e quais as teorias que explicam esse I E DECISÃO que narra as perspectivas da decisão S julgamento?”, aparecem três perspectivas, três credos que não estão imunes à razão cínica. judicial – eis o abordado. M Durante o percurso, busca-se uma mediação e conciliação entre perspectivas, salientando o problema das teorias da decisão se fi xarem estrita e insufi cientemente nos três repertórios O críticos a saber: o discurso, a sociedade e a natureza. E D Como julgam os juízes? E C I S à O ISBN 978-85-519-0619-4 CINISMO E DECISÃO www.lumenjuris.com.br Editores João de Almeida João Luiz da Silva Almeida Conselho Editorial Adriano Pilatti Gina Vidal Marcilio Pompeu Luigi Bonizzato Alexandre Bernardino Costa Gisele Cittadino Luis Carlos Alcoforado Alexandre Morais da Rosa Gustavo Noronha de Ávila Luiz Henrique Sormani Barbugiani Ana Alice De Carli Gustavo Sénéchal de Goffredo Manoel Messias Peixinho Anderson Soares Madeira Helena Elias Pinto Marcellus Polastri Lima André Abreu Costa Jean Carlos Dias Marcelo Ribeiro Uchôa Beatriz Souza Costa Jean Carlos Fernandes Márcio Ricardo Staffen Bleine Queiroz Caúla Jeferson Antônio Fernandes Bacelar Marco Aurélio Bezerra de Melo Caroline Regina dos Santos Jerson Carneiro Gonçalves Junior Marcus Mauricius Holanda Daniele Maghelly Menezes Moreira João Carlos Souto Ricardo Lodi Ribeiro Diego Araujo Campos João Marcelo de Lima Assafim Roberto C. Vale Ferreira Elder Lisboa Ferreira da Costa João Theotonio Mendes de Almeida Jr. Salah Hassan Khaled Jr. Emerson Garcia José Emílio Medauar Sérgio André Rocha Firly Nascimento Filho José Ricardo Ferreira Cunha Sidney Guerra Flávio Ahmed Josiane Rose Petry Veronese Simone Alvarez Lima Frederico Antonio Lima de Oliveira Leonardo El-Amme Souza e Silva da Cunha Victor Gameiro Drummond Frederico Price Grechi Lúcio Antônio Chamon Junior Geraldo L. M. Prado Conselheiros beneméritos Denis Borges Barbosa (in memoriam) Marcos Juruena Villela Souto (in memoriam) Conselho Consultivo Andreya Mendes de Almeida Scherer Navarro Caio de Oliveira Lima Antonio Carlos Martins Soares Francisco de Assis M. Tavares Artur de Brito Gueiros Souza Ricardo Máximo Gomes Ferraz Filiais Sede: Rio de Janeiro Minas Gerais (Divulgação) Rua Octávio de Faria, n° 81 – Sala Sergio Ricardo de Souza 301 – CEP: 22795-415 – Recreio dos [email protected] Bandeirantes – Rio de Janeiro – RJ Belo Horizonte – MG Tel. (21) 3933-4004 / (21) 3249-2898 Tel. (31) 9-9296-1764 São Paulo (Distribuidor) Santa Catarina (Divulgação) Rua Sousa Lima, 75 – Cristiano Alfama Mabilia CEP: 01153-020 [email protected] Barra Funda – São Paulo – SP Florianópolis – SC Telefax (11) 5908-0240 Tel. (48) 9-9981-9353 Rafael Abras CINISMO E DECISÃO Como julgam os juízes? Editora LumEn Juris rio dE JanEiro 2018 Copyright © 2018 by Rafael Abras Categoria: Direito Constitucional Produção EditoriaL Livraria e Editora Lumen Juris Ltda. Diagramação: Alex Sandro Nunes de Souza A LIVRARIA E Editora LumEn Juris Ltda. não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nesta obra por seu Autor. É proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, inclusive quanto às características gráficas e/ou editoriais. A violação de direitos autorais constitui crime (Código Penal, art. 184 e §§, e Lei nº 6.895, de 17/12/1980), sujeitando-se a busca e apreensão e indenizações diversas (Lei nº 9.610/98). Todos os direitos desta edição reservados à Livraria e Editora Lumen Juris Ltda. Impresso no Brasil Printed in Brazil CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE AB161c Abras, Rafael. Cinismo e decisão : como julgam os juízes? / Rafael Abras. – Rio de Janeiro : Lumen Juris, 2018. 236 p. : il. ; 23 cm. – (Série Estudos do PPGD – UFMG). Bibliografia : p. 203-215. ISBN 978-85-519-0619-4 1. Poder judiciário. 2. Juízes – Atitudes. 3. Juízes – Decisões – Brasil.. 4. Ética judicial. 5. Direito e política. I. Título. CDD 347.014 Ficha catalográfica elaborada por Ellen Tuzi CRB-7: 6927 perché si fa, montando, più sincero. (Dante, Paradiso, Canto XIV, 138) Agradecimentos Aos funcionários e professores da Universidade Federal de Minas Gerais; Aos professores Álvaro Ricardo de Souza Cruz, Bernardo Gonçalves Alfre- do Fernandes e Emílio Peluso Neder Meyer, pela solicitude, pelas arguições e pela elegância na participação da banca examinadora da dissertação; Ao Programa de Pós- Graduação da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, e em especial, aos professores doutores Bernardo Gon- çalves Alfredo Fernandes, Gláucio Ferreira Maciel Gonçalves, Marcelo Andra- de Cattoni de Oliveira, Maria Helena Damasceno e Silva Megale, Mônica Sette Lopes e Renato César Cardoso, pelas aulas, debates e conteúdo ministrado; Especialmente, ao Dr. Prof. Emílio Peluso Neder Meyer, tanto por seu magis- tério compromissado, ético e talentoso, quanto pela orientação dialógica, ami- gável e madura, própria daqueles que buscam mediar e dilatar o conhecimento e o amor ao conhecimento. Aos colegas da Pós-Graduação, Danilo Peixoto, Gabriel Cruz, Fabiana Fi- gueiredo Felício dos Santos, Nathalia Brito de Carvalho, Raphaela Borges Da- vid e Renan Sales de Meira, e outros tantos com os quais foi possível o diálogo e a comunhão na rotina das aulas. Especialmente, ao colega da Pós-Graduação, Lucas Azevedo Paulino, pela amizade e atenção; Aos colegas de trabalho da Câmara Municipal de Belo Horizonte, especial- mente ao colega Daniel Colina, pela disponibilidade e flexibilização dos horários; Aos meus pais, meu irmão, familiares e amigos, que estão sempre comigo, A Helena, por vinte seis mil vezes compartilhar hábitos, sonhos e preces, Aos que já não mais resistem, pois resistir se tornou residência e não há força maior capaz de se opor à nudez do hábito e ao amor pelo conhecimento.

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