Título do original em inglês: The Great Second Advent Movement: Its Rise and Progress Publicado em 1905 por: Review and Herald Publishing Association Republicado em 1992 por: Adventist Pioneer Library © 2014 Adventist Pioneer LibrAry Light Bearers Ministry 37457 Jasper Lowell Rd Jasper, Oregon, 97438, USA +1 (877) 585-1111 www.LightBearers.org www.APLib.org www.EditoraDosPioneiros.com.br Apoio: Centro de PesquisAs eLLen G. White – brAsiL Tradução: vários tradutores Revisão e editoração: Uriel Vidal e Neumar de Lima Impresso no Brasil / Printed in Brazil Terceira edição: 3.000 exemplares Outubro de 2014 ISBN: 978-1-61455-020-4 John norton LouGhborouGh 26 de janeiro de 1832 – 7 de abril de 1924 Í ndice Prefácio à Edição Brasileira 7 Prefácio 9 Capítulo 1 – Introdução 11 Capítulo 2 – O Plano da Salvação Desdobrado 25 Capítulo 3 – A Vinda da Semente Prometida 41 Capítulo 4 – O Tempo do Fim 57 Capítulo 5 – A Mensagem do Segundo Advento 71 Capítulo 6 – A Mensagem e os Mensageiros 83 Capítulo 7 – O Rápido Avanço da Mensagem 97 Capítulo 8 – A Ceia das Bodas do Cordeiro 105 Capítulo 9 – O Tempo de Tardança 117 Capítulo 10 – O Clamor da Meia-Noite 127 Capítulo 11 – A Mensagem do Segundo Anjo 137 Capítulo 12 – O Desapontamento e o Livrinho Amargo 149 Capítulo 13 – Sinais da Direção de Deus 161 Capítulo 14 – A Porta Fechada 175 Capítulo 15 – Maior Luz e Maiores Maravilhas 195 Capítulo 16 – A Mensagem do Terceiro Anjo 207 Capítulo 17 – A Verdade Avança em Meio a Dificuldades 223 Capítulo 18 – Providência de Deus na Obra de Publicações 237 Capítulo 19 – “Pelos Seus Frutos os Conhecereis” 253 Capítulo 20 – Sacrifícios dos Primeiros Esforços 263 Capítulo 21 – A Mão-Guia na Obra 273 Capítulo 22 – Organização 291 Capítulo 23 – Instituições de Saúde 303 Capítulo 24 – Outras Previsões Cumpridas 319 Capítulo 25 – Instituições Educacionais 331 Capítulo 26 – Nossas Missões Estrangeiras 341 Capítulo 27 – Outros Testemunhos Confirmados 373 Capítulo 28 – Uma Porta que Ninguém Pode Fechar 389 6 | O Grande Movimento Adventista P e B refácio à dição rasileira onsiderando que esta obra foi originalmente publicada pela Review C and Herald em 1905, muitos poderiam indagar: Qual a necessidade de mais um livro sobre a história do adventismo? William G. Johnsson demonstrou a importância de se conhecer as raízes de qualquer movimen- to como algo fundamental para sua real compreensão, identidade e razão de existência. Escrevendo em 1983 sobre a história do adventismo no editorial da edição extra da Adventist Review, ele declarou: “Unicamente ao entendermos quem somos – de onde viemos, e por que somos o que somos – é que poderemos encontrar paz e plenitude”. Além disso, Ellen White, uma das pioneiras do movimento adventista, declarou que muitas vezes lhe foi mostrado que “a experiência passada do povo de Deus não é para ser contada como fatos mortos”. E disse ainda: “Não devemos tratar os fatos das experiências passadas como um almanaque do ano anterior [desatualizado e irrelevante]. Os mesmos devem ser guardados na mente, pois a história se repete” (Ellen G. White ao Presidente da Associação Geral A. G. Daniells, 1° de Novembro de 1903 [Carta 238, 1903, em Manuscript Releases, vol. 5, p. 455]). Ao nos aprofundarmos no conhecimento de nossa história, temos confirmada a certeza de que a mão de Deus, que dirigiu essa igreja no passado, também a sustém no presente. Aquilo que a apologética é inca- paz de realizar, principalmente diante da incredulidade do contexto pós moderno, alcança-se pela simples narração da história de um povo e sua descoberta das verdades bíblicas. No livro O Grande Movimento Adven- tista, o pastor J. N. Loughborough, testemunha ocular de diversos fatos descritos, apresenta de maneira simples e atrativa, não somente a história do adventismo, mas uma visão bíblica do surgimento desse movimento no contexto do grande conflito. Ellen G. White solicitou a ampla circulação deste livro como algo que deveríamos disseminar ao povo. No livro Conselhos aos Escritores e Editores, ela declara: O registro da experiência vivida pelo povo de Deus no início da histó- ria de nosso trabalho deve ser publicado. Muitos dos que desde então aceitaram a verdade não conhecem a maneira como o Senhor atuou. A experiência de Guilherme Miller e seus companheiros, do capitão 8 | O Grande Movimento Adventista José Bates e dos pioneiros da mensagem adventista precisam ser man- tidas diante de nosso povo. O livro do pastor Loughborough deve receber atenção. Nossos líderes têm de verificar o que pode ser feito para a circulação desse livro (Ellen G. White, Carta 105, 1903, grifo nosso). Embora J. N. Loughborough tenha abraçado a terceira mensagem angélica em 1852, ocasião em que se uniu aos adventistas do sétimo dia, ele bem conhecia os fatos tão amplamente divulgados nos Estados Uni- dos acerca do grande movimento da segunda vinda de Cristo. Por diver- sas vezes ele acompanhou a Tiago e Ellen White nas viagens que faziam. Consequentemente, obteve precioso conhecimento ao testemunhar ocor- rências descomunais no estabelecimento do movimento. Esteve presente em pelo menos 50 ocasiões em que Ellen White recebeu visões e relata os fascinantes fenômenos que acompanhavam o momento. Na parte final de sua vida, quando muitos estavam negando que Deus havia dirigido o movimento adventista, a voz do irmão Loughbo- rough devia ser ouvida declarando o que havia visto e ouvido. Ellen White fez claros chamados a esse respeito. Em 1890 ela fez a seguinte declaração: Eu digo: Deixem o irmão Loughborough desempenhar uma obra da qual as igrejas necessitam. Deus quer que a voz dele seja ouvida como a de João, declarando as coisas que viu e ouviu, as quais ele mesmo vivenciou no surgimento e progresso da mensagem do terceiro anjo. […] Permitam que o irmão Loughborough permaneça em seu devido lugar, como um Calebe, vindo à frente e apresentando um decidido testemunho em face da incredulidade, dúvidas e ceticismo. Certamen- te podemos subir e possuir a boa terra. Deus declarou acerca dele: “Meu servo Calebe […] perseverou em seguir-Me; Eu o farei en- trar na terra.” Calebes são extremamente necessários nas igrejas hoje. […] Não amarrem o irmão Loughborough em canto algum; não o prendam a qualquer Associação em especial (The Ellen G. White 1888 Materials, p. 716-717). Estamos confiantes de que o leitor irá se surpreender com a narra- tiva de fatos que parecem ter sido grandemente esquecidos e sua relação com as profecias bíblicas. Jean Zukowski Professor de história do adventismo Faculdade Adventista de Teologia, UNASP-EC P refácio xistem muitos livros úteis nas mãos do povo, e a razão que apresento E para acrescentar outro à lista é que, nestas páginas, eu informo mui- tos eventos a respeito dos adventistas, especialmente dos adventistas do sétimo dia, até o momento não apresentados ao povo desta forma. Além disso, muitos dos que abraçaram a causa em anos recentes, sem terem testemunhado os fatos aqui mencionados, solicitaram encarecidamente uma narração desses fatos e experiências daqueles anos iniciais. Visto que estive familiarizado com o movimento adventista em 1843 e 1844, e, a partir de 2 de janeiro de 1849, passei a proclamar a doutrina, inicialmente como adventista, e, desde 1852, como adventista do sétimo dia, considero um prazer “falar daquilo que vi e ouvi”. Apresentei um relato sobre o movimento adventista que se espalhou a cada nação civilizada do globo de 1831 a 1844. Desde 1845, houve outros grupos de adventistas que proclamaram, e ainda proclamam, a iminente vinda de Cristo. Em vez de fazer referência a todos estes grupos, foi meu propósito descrever, com certa profundi- dade , a ascensão e progresso dos adventistas do sétimo dia. Dei especial atenção aos pontos que, na providência de Deus, auxiliaram no desenvol- vimento de um povo que, mesmo partindo da pobreza e de um humilde começo, e embora numere apenas cem mil pessoas, alguns de seus opo- nentes têm afirmado: “Considerando a energia e zelo com qu e trabalham, poderíamos imaginar que seu número seja de dois milhões ”. Mesmo os que pouco conhecem da história dos adventistas do sé- timo dia sabem que, desde 1845, Ellen G. White tem estado de forma significativa associada ao movimento como palestrante e escritora. Tam- bém sabem que, em ligação com sua obra, houve manifestações singulares ou dons. Foi meu privilégio estar presente e testemunhar a manifestação desse dom por cerca de 50 vezes. Nas páginas que se seguem, chamo a atenção para cerca de 26 predições específicas feitas por Ellen White que se cumpriram de modo extremamente preciso. Além de minhas próprias observações, também apresento o relato de outras testemunhas oculares a respeito de suas experiências. Tais fatos de- veriam ter maior relevância para o leitor sincero do que declarações alea- tórias feitas por pessoas que nunca estiveram presentes nessas ocasiões.
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