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A Ordem do Progresso PDF

453 Pages·2014·3.504 MB·Portuguese Brazilian
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Marcelo de Paiva Abreu (org.) © 2014, Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei no 9.610, de 19/2/1998. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros. Revisão: Vanessa Raposo Editoração Eletrônica: Thomson Digital Elsevier Editora Ltda. Conhecimento sem Fronteiras Rua Sete de Setembro, 111 – 16° andar 20050-006 – Centro – Rio de Janeiro – RJ – Brasil Rua Quintana, 753 – 8° andar 04569-011 – Brooklin – São Paulo – SP – Brasil Serviço de Atendimento ao Cliente 0800-0265340 [email protected] ISBN 978-85-352-7859-0 ISBN (versão eletrônica) 978-85-352-7951-1 Nota: Muito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação, impressão ou dúvida conceitual. Em qualquer das hipóteses, solicitamos a comunicação ao nosso Serviço de Atendimento ao Cliente, para que possamos esclarecer ou encaminhar a questão. Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou perdas a pessoas ou bens, originados do uso desta publicação. CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ A145o 2. ed. Abreu, Marcelo de Paiva A ordem do progresso: dois séculos de política econômica no Brasil/ Marcelo de Paiva Abreu. - 2. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2014. il. ; 24 cm. ISBN 978-85-352-7859-0 1. Capitalismo - Brasil - História. 2. Capital (Economia). I. Título. 14-13073 CDD: 330.1220981 CDU: 330.142.23(81) Em memória de Dionísio Dias Carneiro Netto (1945-2010). “Only the young have such moments... One closes behind one the little gate of mere boyishness – and enters an enchanted garden. Its very shades glow with promise. Every turn of the path has its seduction. And it isn’t because it is an undiscovered country. One knows well enough that all mankind had streamed that way. It is the charm of universal experience from which one expects an uncommon or personal sensation – a bit of one’s own. One goes on recognizing the landmarks of the predecessors, excited, amused... Yes. One goes on. And the time, too, goes on till one perceives ahead a shadow-line warning one that the region of early youth, too, must be left behind.” “Só os jovens têm momentos assim. (...) Fecha-se atrás de si o pequeno portão da simples meninice, e adentra-se um jardim encantado. Até seus espaços escuros cintilam de promessas. Cada curva do caminho tem o seu encanto. E não é por se tratar de uma terra não desbravada. Sabe-se muito bem que a humanidade inteira já passou por ali. É pelo charme da experiência universal da qual se espera uma sensação incomum ou pessoal – um pedacinho que seja só seu. Animados, entretidos, seguimos reconhecendo os marcos de nossos predeces- sores. (...) Sim. Nós seguimos. E o tempo segue, ele também, até percebermos logo adiante uma linha de sombra a nos alertar que o território da primeira juventude também deve ser deixado para trás.” Joseph Conrad, The Shadow Line AGRADECIMENTOS Reitero, neste parágrafo, os agradecimentos que fiz na edição original deste livro. A Sérgio Besserman Vianna que, além de contribuir com dois capítulos para a coletânea, auxiliou na revisão de originais e na discussão relativa à organização do livro. E também a Dionísio Dias Carneiro Netto e Rogério Ladeira Furquim Wer- neck e à minha família – Alice, Fernanda e Carlos –, por sua contribuição para que fosse possível organizar esta coletânea. A assistência à pesquisa de Ricardo Pereira de Almeida, especialmente na elaboração do anexo estatístico, a ajuda de Mário Magalhães Carvalho Mesquita na elaboração do índice de nomes e a dedicação e eficiência de Letícia Duboc Andreiolo na digitação e preparação dos arquivos originais foram essenciais para tornar menos árduo o trabalho de organização da coletânea. Desde meados da década de 1990, vários assistentes de pesquisa colaboraram na modernização do apêndice estatístico: Carlos van Hombeeck, Renata Kreuzig Bastos, Leandro Siqueira Machado e, destacadamente, Felipe Massari. Na oportu- nidade da publicação da revisão da primeira edição agradecimentos são devidos a Flávia Mamfrim, Marina Figueira de Mello, Honório Kume, Ricardo Markwald e, especialmente, a Luiz Aranha Correa do Lago e Rogério Werneck, cuja participação foi muito além da coautoria dos capítulos nos dois extremos do período abarcado pelo livro. Fernanda Rangel de Paiva Abreu retraduziu, com brilho, a epígrafe de Conrad que eu havia estropiado em 1989. AUTORES Marcelo de Paiva Abreu é doutor em Economia pela Universidade de Cambridge e professor titular do Departamento de Economia da PUC-Rio. Dionísio Dias Carneiro Netto foi professor do Departamento de Economia da PUC-Rio, sócio da Galanto Consultoria e diretor do Iepe-CDG. Gustavo H.B. Franco é doutor em Economia pela Universidade Harvard. Foi profes- sor do Departamento de Economia da PUC-Rio (Quadro Principal) e presidente do Banco Central do Brasil. É professor pleno do Departamento de Economia da PUC-Rio (Quadro Complementar) e presidente do Conselho de Administração da Rio Bravo Investimentos. Winston Fritsch é doutor em Economia pela Universidade de Cambridge. Foi profes- sor do Departamento de Economia da PUC-Rio e Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda. É diretor executivo da Petra Energia S.A. Luiz Aranha Corrêa do Lago é doutor em Economia pela Universidade Harvard. Foi diretor do Banco Central do Brasil. É professor pleno do Departamento de Economia da PUC-Rio (Quadro Complementar) e consultor do Grupo Lorentzen. Mário Magalhães Mesquita é doutor em Economia pela Universidade de Oxford. Foi diretor do Banco Central do Brasil. É economista e sócio do banco Brasil Plural. xii A ORDEM DO PROGRESSO Eduardo Marco Modiano é doutor em Pesquisa Operacional pelo Massachusetts Ins- titute of Technology. Foi professor do Departamento de Economia da PUC-Rio e presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Luiz Orenstein é doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ). Foi diretor do BNDES e professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É sócio da Dynamo Adminis- tração de Recursos. Demósthenes Madureira de Pinho Neto é doutor em Economia pela Universidade da Califórnia (Berkeley). Foi diretor do Banco Central do Brasil. Atualmente é o principal executivo da Brasil Warrant. André Lara Resende é doutor em Economia pelo Massachusetts Institute of Techno- logy, Foi professor do Departamento de Economia da PUC-Rio, diretor do Banco Central e presidente do BNDES. Trabalhou por mais de três décadas no mercado financeiro. Antonio Claudio Sochaczewski é doutor em Economia pela Universidade de Londres (London School of Economics). Foi diretor do Banco Central do Brasil, presidente do Banespa e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente é consultor. Sérgio Besserman Vianna é mestre em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Foi presidente do IBGE. É professor adjunto do De- partamento de Economia da PUC-Rio (Quadro Complementar) e economista do BNDES cedido à Prefeitura do Rio de Janeiro. Rogério Ladeira Furquim Werneck é doutor em Economia pela Universidade Harvard e professor titular do Departamento de Economia da PUC-Rio. INTRODUÇÃO Ap rimeira edição de A ordem do progresso foi publicada há quase um quarto de século, em comemoração ao centenário da República. Esta nova edição pode ser vista como comemoração antecipada dos dois séculos do Brasil independente. O livro foi lançado em 1989, em momento crítico da história política do Brasil, entre os dois turnos da primeira eleição presidencial realizada de acordo com a Constituição de 1988. A edição original foi, para surpresa de muitos, inclusive minha, bem além de um succès d’estime. Tornou-se obra de referência para gregos e troianos. No fim de 1989, não se imaginava bem o que a história nos reservava, embora não houvesse otimismo nas análises contidas no livro. Seguiram-se, de início, três anos quase anárquicos, antes que vingasse o Plano Real, seguido de crescimento meio medíocre até a virada do século e além. Mas a crítica à estratégia baseada em proteção alta e forte presença do Estado, que havia ganho força nos anos 1980, redundou nas reformas da década de 1990 relativas à abertura comercial e à priva- tização. Vários dos autores estiveram envolvidos na concepção, implementação e consolidação do Plano Real a partir de 1993. Depois de bem mais de uma década de insucessos na tentativa de controlar o regime de alta inflação, foi inaugurada nova etapa da história econômica do país com a estabilização sendo acompanhada pela consolidação de reformas modernizadoras. Muitas crises tiveram de ser enfrentadas. Com a vitória da oposição, a transição em 2002-2003 revelou-se menos problemática do que se temia, com o Partido dos Trabalhadores abandonando às pressas os seus excessos mais impetuosos como o repúdio das dívidas interna e externa. Parecia que se assistia ao fim de ideias equi- vocadas em matéria de política econômica. Ledo engano. Na esteira do mensalão, em 2004-05, o compromisso petista com políticas macroeconômicas prudentes começou a arrefecer. De fato, a partir de 2010, acumularam-se indícios claros de reversão das políticas que haviam sido estabelecidas na década de 1990 quanto à

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