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YORK RIO PDF

50 Pages·2015·1.75 MB·Portuguese
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ISSN 2318-3462 Volume 2, Número 1, Jan/Abr. 2015. ANDERSON LUPO NUNES A Importância da Maçonaria na cria- ção de um Estado Laico FERNANDO DA SILVA MAGALHÃES O RITO MODERNO OU FRANCÊS: Novas concepções iluministas para uma epistemologia maçônica SILVA; PINA Jr.; FERREIRA O Ritual dos Maçons Elus Cohen do Universo KENNYO ISMAIL A Maçonaria Cubana vista de perto LUIZ FRANKLIN DE MATTOS SILVA O LÍDER MAÇOM (review) FRANCISCO FEITOSA Senior DeMolay é empossado Mem- bro Efetivo do Supremo Conselho do Grau 33 (news) SUPREMO GRANDE CAPÍTULO DE MA- ÇONS DO REAL ARCO DO BRASIL York Rite in Pernambuco—2015 (report) Associação : o ã ç a YORK RIO : z o ila io e p R A Volume 2, Número 1, Jan/Abr. 2015. Missão: Desenvolver e promover estudos e pesquisas sobre Maçonaria e Fraternidades em geral, com foco em Histó- ria e Ciências Sociais. Sua dimensão internacional busca promover maior intercâmbio entre pesquisadores de diferentes culturas, saberes e formação, acessando outros níveis de realidade e contribuindo para o enrique- cimento de nosso conhecimento numa proposta transdisciplinar. Dados Catalográficos: ISSN 2318-3462 Janeiro a Abril de 2015. Volume 02. Número 01. Periodicidade: Trimestral Conselho Editorial Luiz Franklin de Mattos Silva (Editor-Chefe) Antônio Alberto de Jesus de Pina Júnior José Roberto Coutinho Rogério Bittencourt de Miranda Anderson Lupo Nunes Kennyo Ismail Contato Editor-Chefe: [email protected] Suporte Técnico: [email protected] Portal: www.fraternitasinpraxis.com.br Ilustração da Capa: Contato geral: [email protected] Anderson Pinto Verçosa Simões, 33o Primeiro Membro Efetivo Senior DeMolay no Brasil. Parceiros Institucionais: Fonte: http://www.sc33.org.br/documents/curriculum/ Associação YORK RIO images/member-sc33-031_full.jpg Grande Oriente Independente do Rio de Janeiro Aviso: Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores. As opiniões neles emitidas não expri- mem, necessariamente, o ponto de vista da Revista Fraternitas in Praxis—FinP. 2 Volume 2, Número 1, Jan/Abr. 2014. Sumário Prefácio 5-6 A Importância da Maçonaria na criação de um Estado Laico 7-11 ANDERSON LUPO NUNES O RITO MODERNO OU FRANCÊS: Novas concepções iluministas para uma 13-19 epistemologia maçônica FERNANDO DA SILVA MAGALHÃES O Ritual dos Maçons Elus Cohen do Universo 20-32 SILVA; PINA Jr.; FERREIRA A Maçonaria Cubana vista de perto 33-38 KENNYO ISMAIL O Líder Maçom (resenha) 39-40 LUIZ FRANKLIN DE MATTOS SILVA Senior DeMolay é empossado Membro Efetivo do Supremo Conselho do 41-42 Grau 33 (notícia) FRANCISCO FEITOSA York Rite in Pernambuco—2014 (evento) 43-44 SUPREMO GRANDE CAPÍTULO DE MAÇONS DO REAL ARCO DO BRASIL 3 4 ISSN 2318-3462 Volume 2, Número 1, Jan/Abr. 2015. Apresentação teurgia, que buscava a reintegração dos seres com as NOVO ANO, NOVOS DESAFIOS hostes angélicas. A revista Fraternitas in Praxis completa dois A MAÇONARIA CUBANA VISTA DE PERTO de Kennyo anos de existência e, atendendo diversas solicitações, Ismail, apresenta um breve histórico do desenvolvi- abre seu campo de atuação permitindo o envio de mento maçônico em Cuba, fatos relevantes ocorridos artigos sobre Martinismo, Tradição Ocidental e Orien- na Maçonaria Cubana nos últimos anos, bem como tal, Rosacrucianismo, Templários, Igrejas Gnósticas, um panorama de como é e funciona a Maçonaria Cu- além dos artigos sobre maçonaria. bana, e como visita-la. Neste primeiro exemplar do segundo volume, o físico A Resenha deste número é sobre o livro O LÍDER MA- Anderson Lupo Nunes, nos fala da IMPORTÂNCIA DA ÇOM: Como a Maçonaria tem formado líderes nos MAÇONARIA NA CRIAÇÃO DE UM ESTADO LAICO, te- últimos séculos e colaborado para a felicidade da hu- ma tão atual no Brasil hoje, ressaltando que a Maço- manidade. Trata-se da mais nova obra do autor naria promove o direito universal do ser humano pro- Kennyo Ismail, MSc., MI, MRA, PSS, KT, KTP, HP, GM fessar a religião que bem entender. Em uma Loja Ma- Adj. dos Maçons Crípticos do Brasil, membro da Aca- çônica não existem discussões religiosas porque a demia Maçônica de Letras do DF, da Philalethes Soci- liberdade de cada irmão ter a sua escolha religiosa é ety e da Masonic Society, que anteriormente publi- respeitada. cou “Desmistificando a Maçonaria” pela Universo dos O educador Fernando da Silva Magalhães nos brinda Livros (2012). com um artigo intitulado O RITO MODERNO OU Destacamos como notícia um fato histórico onde um FRANCÊS: Novas concepções iluministas para uma SENIOR DeMOLAY É EMPOSSADO MEMBRO EFETIVO epistemologia maçônica, com seu aspecto multidisci- DO SUPREMO CONSELHO 33. Foi na tarde do dia 23 plinar, apresenta do ponto de vista histórico, uma de setembro de 2014, que se realizou a cerimônia de cronologia da gênese e estruturação do Rito Francês Coroação de três novos Membros Efetivos, Antonio ou Moderno; caracterizando-o, no campo da Filoso- Luiz Corrêa, 33°, Manif Antonio Torres Julio, 33° e An- fia, pela associação de seu ideário iluminista setecen- derson Pinto Ver-çosa Simões, 33°, este um DeMolay tista às correntes filosóficas francesas contemporâ- do Capítulo Rio de Janeiro, o nº 01 do Brasil.. neas. Busca-se assim, definir, então no âmbito da Educação, sua epistemologia e seus objetivos peda- Na sessão de Relato de Evento, abordamos o York gógicos no seio da maçonaria do século XXI. Rite in Pernambuco—2014, onde a emoção falou mais alto para mais de três centenas de Maçons ao O artigo sobre RITUAL DOS MAÇONS DO ELUS COHEN final da recepção da Ordem de Malta, reunidos para DO UNIVERSO da autoria de Luiz Franklin Silva, Antô- o evento York Rite in Pernambuco. O Comandante nio Pina Júnior e Eduardo Cezar Ferreira apresenta das Comanderias Subordinadas ao Grand En- as principais características do Ritual estabelecido campment of Knights Templar, Sir Edward Trosin, por Martinéz de Pasqually, desenvolvido em bases quando agradeceu a recepção que receberam, ele e maçônicas, mas com fortes elementos de magia e Sir Lawrence E. Tucker, Grand Recorder, declarou que FinP | Rio de Janeiro, Vol. 2, n.1, p. 5-6, Jan/Abr, 2015. 5 FinP - APRESENTAÇÃO acabara de receber uma comunicação do Mui Emi- nente Grão-Mestre, Sir Knight David Dixon Goodwin, de que tinha sido concedida a dispensa para a Gran- de Comanderia de Cavaleiros Templários do Brasil! Esperamos que a leitura dessas páginas seja algo agradável e instigante frente a tantos temas que nos cercam no campo das Ordens Iniciáticas. Boas leituras e até breve! Luiz Franklin de Mattos Silva Editor-Chefe [email protected] FinP | Rio de Janeiro, Vol. 2, n.1, p. 5-6, Jan/Abr, 2015. 6 ISSN 2318-3462 Recebido: 08/01/2015 Aprovado: 15/03/2015 A IMPORTÂNCIA DA MAÇONARIA NA CRIAÇÃO DE UM ESTADO LAICO Autor: Anderson Lupo Nunes ¹ Resumo O Maçom deve sempre depositar sua confiança em Deus, logo, não existe Maçom de verdade que seja ateu. Logo, a Maçonaria promove o direito universal do ser humano professar a religião que bem entender. Em uma Loja Maçônica não existem discussões religiosas porque a liberdade de cada irmão ter a sua escolha religiosa é respeitada. Um breve relato da relação da Maçonaria com diferentes religiões e sua participação na criação do Brasil como um Estado Laico é apresentado. Palavras-chave: Maçonaria; Religião; Estado laico. Abstract Freemason should always put your trust in God, so there is no real fremason is atheist. Thus, Freemasonry promotes universal human right to profess the religion he wants. In a Masonic Lodge no religious discussions because the freedom of each brother had his religious choice is respected. A brief account of the relationship of Freemasonry with different religions and its participation in the creation of Brazil as a secular state is dis- played. Keywords: Freemasonry; Religion; Secular state. ¹ Anderson Lupo Nunes possui graduação em Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003) e mestrado em Engenharia Nuclear pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2006). Tem experiência na área de Engenharia Nuclear, com ênfase em Nú- cleo do Reator, atuando principalmente nos seguintes temas: equações da cinética pontual, método de confinamento da rigidez e métodos numéricos. Atua também na área de Ensino de Física e de Eletrônica. É Mestre Maçom da ARLS de Pesquisas Rio de Ja- neiro No. 54—GOIRJ/COMAB. E-mail: [email protected] FinP | Rio de Janeiro, Vol. 2, n.1, p. 7-11, Jan/Abr, 2015. 7 NUNES, A. L. A IMPORTÂNCIA DA MAÇONARIA NA CRIAÇÃO DE UM ESTADO LAICO mesmo Deus. Está evidente que a Maçonaria consi- Introdução dera que todas as religiões se originam de um Deus O Maçom deve sempre depositar sua confian- único. As diversas denominações religiosas não impli- ça em Deus, logo, não existe Maçom de verdade que cam deuses diferentes, apenas formas diferentes de seja ateu. Na constituição do reverendo James An- conceber o mesmo Deus. Se eu sou espírita e o meu derson, pastor presbiteriano e M:.M:., que determina irmão é evangélico somos todos filhos do mesmo Pai, as regras universais da Maçonaria, chamadas de land- logo, somos irmãos. marks, consta um artigo específico sobre Deus e Reli- Talvez tenha sido o seu caráter ecumênico gião. que despertou por parte da cúria romana a intenção de coibir o crescimento da Maçonaria. Foi publicada Um Maçom é obrigado, por dever de ofí- em 1738 a encíclica In Eminenti Apostolatus Specula, cio, a obedecer a Lei Moral; e se ele com- pelo papa Clemente XII que proíbe a existência da preende corretamente a Arte, nunca será Maçonaria. Segundo Durão (2011), foi o cardeal Néri um estúpido ateu nem um libertino irreli- Corsini, sobrinho do papa, que elaborou a encíclica, gioso. Muito embora em tempos antigos pois o Clemente XII já estava com 86 anos e cego. os Maçons fossem obrigados em cada País Contam historiadores que Corsini levava os docu- a adotar a religião daquele País ou nação, mentos para a chancela de sua santidade e colocava qualquer que ela fosse, hoje se pensa a mão do pontífice no local da assinatura. mais acertado somente obrigá-los a ado- tar aquela religião com a qual todos os Em 1751, o sucessor de Clemente XII, o papa homens concordam, guardando suas opi- Bento XIV emitiu a bula Providas Romanorum Portifi- niões particulares para si próprios, isto é, cum enumerando seis razões para a condenação da serem homens bons e leais, ou homens de Maçonaria. Dentre elas a que mais nos chama a aten- honra e honestidade, qualquer que seja a ção é “(...) nas tais sociedades e assembleias secretas, denominação ou convicção que os possam estão filiados indistintamente homens de todos os distinguir; por isso a Maçonaria se torna credos; daí ser evidente a resultante de um grande um centro da união e um meio de concili- ar uma verdadeira amizade entre pessoas perigo para a pureza da religião católica;” (DURÃO, que de outra forma permaneceriam em 2011). perpétua distância (ANDERSON, 2003). É fato que a Maçonaria na sua fase operativa gozava de apoio e patrocínio da Igreja. Foram os ma- A Constituição de Anderson foi publicada pela çons operativos os construtores das catedrais e Igre- primeira vez no ano de 1723 em Londres, uma época jas na Idade Média. Nossos antepassados estavam a de muita perseguição religiosa. Apesar disso, deter- serviço dos clérigos e eram portadores de salvo con- mina que o Maçom não deva aceitar de maneira im- duto para viajarem entre os feudos. A Maçonaria posta a religião do País, qualquer que seja, devendo sempre conviveu harmoniosamente com os dirigen- guardar sua opinião para si mesmo. De maneira tími- tes religiosos (judeus, católicos, maometanos, protes- da, convenhamos, está o germe de uma grande ideia tantes) da fase operativa até o início da fase especu- sonhada e conquistada pelos Maçons, a criação de lativa. A situação de conflito da Igreja com a Maçona- um Estado laico. ria persistiu com os papas Pio VII (em 1800), Leão XII (em 1823), Pio VIII (em 1829), etc. Várias bulas e encí- Como não é religiosa, a Maçonaria aceita em clicas reafirmaram a condenação da Maçonaria ao seus quadros profanos oriundos de diversas religiões. longo dos séculos XIX e XX. Em 1983 a Congregação Segundo Ismail (2012), quando se faz uma oração no para a Doutrina da Fé, sob direção do então Cardeal altar da Franco-Maçonaria, estão presentes irmãos Ratzinger manteve o parecer negativo a respeito da de diversas religiões, logo estão todos orando para o FinP | Rio de Janeiro, Vol. 2, n.1, p. 7-11, Jan/Abr, 2015. 8 NUNES, A. L. A IMPORTÂNCIA DA MAÇONARIA NA CRIAÇÃO DE UM ESTADO LAICO Maçonaria, sendo chancelado pelo papa João Paulo D. Pedro (também maçom) deveria escolher: tornar- II. (DURÃO, 2011) se imperador ou voltar para Portugal. Há controvér- sias de diversos autores quanto a data precisa da reu- Com o papa Paulo VI a postura do Vaticano nião. Ismail (2012) conclui pelas evidências históricas relaxou consideravelmente e o católico tinha permis- que a data de 20 de agosto está incorreta. são para se tornar Maçom, desde que não se envol- vesse em atividades anticlericais. Um arcebispo brasi- De acordo com Souza (2007) a Questão Religi- leiro, Cardeal Avelar Brandão Vilela chegou a celebrar osa teve o seu início em 1872, com um incidente en- uma missa especial em homenagem ao 40º aniversá- volvendo a Maçonaria. O motivo foi a suspensão do rio da Loja Maçônica Liberdade, de Salvador, no Natal padre Almeida Martins pelo bispo do Rio de Janeiro de 1975. Naquela oportunidade, o Cardeal foi agraci- devido à sua participação em uma solenidade maçô- ado com distinta honraria maçônica. (Cerinotti, 2004) nica. Na época, o convívio entre católicos e maçons era uma coisa bastante comum no Brasil, e mesmo o Imperador Dom Pedro II (também maçom) tinha no Atuação Maçônica: Liberdade e Religião rol de seus principais amigos e conselheiros políticos Quase todos os iluministas franceses eram maçons que também eram católicos. maçons, incluindo Voltaire (1694-1778), Diderot O bispo de Olinda, dom Vital Maria Gonçalves (1713-1784) e Condorcet (1743-1794). Eles manti- de Oliveira, e o bispo do Pará dom Antônio de Mace- nham estreito contato com Benjamin Franklin (1706- do Costa, decidiram interditar aos maçons os sacra- 1790), também maçom. Outros dos chamados pais mentos, inclusive extensivo aos filhos e esposas. Dom fundadores dos Estados Unidos da América, George Pedro II baseado do regime de padroado determinou Washington (1732-1799) e Thomas Jefferson (1743- aos prelados que a interdição fosse suspensa, mas 1823) igualmente eram maçons. A ideia e implemen- eles mantiveram suas posições e acabaram sendo tação do Estado laico veio de maçons. Foi Washing- presos e condenados a trabalhos forçados. O governo ton que presidiu à convenção que elaborou a Consti- neste episódio usou dos direitos do padroado para tuição Americana, a qual veio substituir os Artigos da manter o controle do aparelho eclesiástico. Para o Confederação e estabelecer a posição de Presidente, governo, os bispos envolvidos infringiram o direito do tornando-se o primeiro a ser eleito para o cargo padroado, no ato de interditar confrarias que tinham (CERINOTTI, 2004). maçons como membros, bem como recusar os sacra- mentos aos maçons católicos. Artigo I(1ªemenda) O Congresso não legis- A partir do incidente, D. Pedro II favoreceu a lará no sentido de estabelecer uma reli- instalação de igrejas protestantes no Brasil. Na opini- gião, ou proibindo o livre exercício dos ão de Leôncio Basbaum (1957), a própria visão políti- cultos; ou cerceando a liberdade de pala- ca e intelectual do governo imperial favorecera os vra, ou de imprensa, ou o direito do povo ideais republicanos, bem como a implantação de um de se reunir pacificamente, e de dirigir ao Estado laico. Daí, a questão política avança mais no Governo petições para a reparação de Império, quando o Partido liberal e Republicano se seus agravos. unem em torno da criação da República, a qual veio consolidar embora que formal e juridicamente a se- No Brasil, a sua independência também foi paração da Igreja do Estado (SOUZA, 2007). arquitetada por maçons. Segundo Ismail (2012), foi Na opinião de Vieira (1980) deve-se observar na seção de 20 de agosto de 1822, do então Grande que no Brasil como em outras partes, a Maçonaria foi Oriente Brazílico, presidida por Gonçalves Ledo, que um dos grandes veículos da divulgação do liberalis- a Independência do Brasil foi aprovada, sobre a qual mo. Por esta razão, ela foi a causa ostensiva da luta FinP | Rio de Janeiro, Vol. 2, n.1, p. 7-11, Jan/Abr, 2015. 9

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