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Xavier Malcata, uma aposta ganha na Engenharia Química PDF

33 Pages·2006·1.44 MB·Portuguese
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info Magazine de informação TRIMESTRAL | ABR.MAI.JUN. 2006 • Nº 8 • €2 da Ordem dos Engenheiros REGIÃO NORTE Xavier Malcata, uma aposta ganha na Engenharia Química info editorial índice 4 8 1Op2inião Notícias 16 Luís Ramos 2En0trevista Vice-presidente do Conselho Directivo Destaque 28 Vid2a Asso9ciativa No número de Primavera da INFO Magazine prosseguimos o roteiro, 3Discip0lina iniciado há precisamente dois anos, de entrevistas a colegas dos diferentes ramos da Engenharia e que se destacaram no exercício das suas profissões. O escolhido deste trimestre é o engenheiro Xavier Perfil Jovem 31 Malcata, engenheiro químico de formação e professor catedrático da En3genh2aria no Mundo Universidade Católica Portuguesa e ainda o coordenador do Colégio Regional Norte de Engenharia Química da Ordem dos Engenheiros. A sua carreira académica e profissional está inteira e intensamente Lazer associada à biotecnologia, sendo um dos responsáveis pelo sucesso e pela excelência alcançados pela Escola Superior de Biotecnologia dessa Agenda universidade, da qual é o actual director, e pelo Centro de Incubação e Desenvolvimento de Empresas em Biotecnologia, onde exerce o cargo de administrador executivo. A secção Perfil Jovem esboça o retrato de uma promessa da Engenharia Agronómica, de seu nome Sandra Bebiana Carvalho Monteiro, e que foi contemplada com o melhor Estágio de 2005, atribuído pela Ordem dos Engenheiros no seu Dia Nacional e que decorreu, no passado mês de 12 20 330 Novembro, em Bragança. Licenciada pela Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, realizou o seu estágio no Departamento de Qualidade e Segurança Alimentar da CONSAGRA, Consultoria Agro-alimentar, com um trabalho sobre a “Implementação do Sistema HACCP na Indústria Agro-Alimentar”. Ficha Técnica O destaque deste número inclui ainda um dossier, elaborado pelo Colégio Regional Norte, sobre o ensino da Engenharia Civil em Portugal. Com base em informações e estatísticas disponíveis, os seus autores Propriedade: Ordem dos Engenheiros – Região Norte. Director: Luís Ramos ([email protected].). desenvolvem uma reflexão cuidada sobre os importantes desafios que Conselho Editorial: Gerardo Saraiva de Menezes, Luís Leite Ramos, Fernando temos pela frente, académicos e profissionais, tendo em vista a Almeida Santos, Maria Teresa Ponce Leão, António Machado e Moura, Joaquim Ferreira Guedes, José Alberto Gonçalves, Aristides Guedes Coelho, Hipólito Campos exigência de um ensino de qualidade para uma actividade competente. de Sousa, José Ribeiro Pinto, Francisco Antunes Malcata, António Fontainhas De realçar ainda a notícia sobre a 1.ªedição do Engineer’s Trophy, um Fernandes, João da Gama Amaral, Carlos Vaz Ribeiro, Fernando Junqueira Martins, Luís Martins Marinheiro, Eduardo Paiva Rodrigues, Paulo Pinto Rodrigues, António evento organizado, em Ponte de Lima, de 21 a 23 de Abril, e que teve Rodrigues da Cruz, Maria da Conceição Baixinho. por objectivo, para além do indispensável e salutar convívio, colocar à Redacção: Ana Ferreira (edição), Liliana Marques, Natércia Ribeiro e Susana Branco. Paginação:Joel Rocha. prova a estratégia, a criatividade, a perseverança e o espírito competitivo Imagens:Arquivo QuidNovi e Getty Images/ImageOne. Grafismo, Pré-impressão e Impressão: QuidNovi. dos mais de 30 de participantes. Objectivo plenamente alcançado e que Praceta D. Nuno Álvares Pereira, 20 4ºDQ – 4450-218 Matosinhos. Tel.229388155. deverá conduzir à realização de uma segunda edição desta iniciativa em www.quidnovi.pt. [email protected] Publicação trimestral:Abr/Mai/Jun – n.º 8/2006. Preço: 2,00 euros. Tiragem: 12 500 tempos próximos. exemplares. ICS: 113324. Depósito legal: 29 299/89. Finalmente, merecem ainda destaque os artigos de opinião dos colegas Contactos Ordem dos Engenheiros – Região Norte Jorge Basílio, secretário-geral da Ordem dos Engenheiros – Região Norte Ricardo Cunha Reis, sobre “Inovação ou investir no Futuro”, e Patrício Sede:Rua Rodrigues Sampaio, 123 – 4000-425 Porto. Martins, sobre “Internacionalização, que compromisso?”. Ou ainda o Tel. 222 071 300. Fax.222002876. http://norte.ordemdosengenheiros.pt Delegação de Braga: Largo de S. Paulo, 13 – 4700-042 Braga. ambicioso programa de encontros que o Conselho Directivo e os Tel. 253269080. Fax. 253269114. Colégios da Região Norte da Ordem dos Engenheiros vão organizar até Delegação de Bragança: Av. Sá Carneiro, 155/1º/Fracção AL. Edifício Celas – 5300-252 Bragança.Tel. 273333808. ao final do ano em diferentes localidades da região. Delegação de Viana do Castelo: Av. Luís de Camões, 28/1º/sala 1 – 4900-473 Viana do Castelo. Tel. 258823522. Delegação de Vila Real: Av. 1º de Maio, 74/1º dir. Boa leitura. – 5000-651 Vila Real. Tel. 259378473. info Página 4 OPINIÃO Ricardo da Cunha Reis, engenheiro civil “Inovação” ou ainda “investir no futuro” Poderia iniciar este pequeno artigo de opinião com alguns – E a restante indústria, têxtil, calçado, informática e outras, chavões, invocando palavras como “inovação” ou ainda não deveriam ter as mesmas obrigatoriedades que a “investir no futuro”, mas não o vou fazer. Irei sim tentar ser construção civil? Será que se trata de indústrias de 2ª prático e conciso em algumas ideias e reflexões que a seguir categoria e de menor importância? exponho. Para se ter uma ideia, qualquer indústria para se manter em Como foi do conhecimento geral, realizou-se em Fevereiro laboração deverá ter o chamado alvará. No caso da último o 6ºCongresso Internacional da Segurança, Higiene e construção civil, existe uma entidade regulamentadora Saúde doTrabalho na FEUP de 23 e 24 de Fevereiro, chamada IMOPPI – Instituto dos Mercados de Obras organizado pela Ordem dos Engenheiros – Região Públicas e Particulares e do Imobiliário, e no caso da Norte/FEUP/APSET, com uma adesão fora do comum, o que generalidade das indústrias, a entidade regulamentadora é tornou, mais uma vez, aquele evento um verdadeiro sucesso, o Ministério da Economia. não só porque intervieram nos seus painéis alguns dos mais Ora, de acordo com a Portaria 16/2004 de 10 de Janeiro, importante nomes ligados a esta área, mas também por regulada pelo IMOPPI, para a obtenção das várias classes diversos factores, entre outros, os que passo a citar: de Alvará de Construção Civil a empresa deverá ter nos seus 1. É um assunto bastante mediático, pois continua a quadros os seguintes técnicos, entre outros: verificar-se, apesar de ter vindo a decrescer, uma taxa de sinistralidade no trabalho significativa relativamente ao Tec. Hig. Seg. Trabalho resto da Europa; Classes Engenheiro Eng. Técnico CAP nível 5 CAP nível 3 2. No âmbito da construção civil, foram abordadas algumas questões relativas à aplicação da “nova” regulamentação 6 1 1 1 nomeadamente, o Decreto-lei 273/03 de 29 de Outubro e o 7 2 2 1 1 Decreto-lei 12/2004 de 9 de Janeiro; 8 4 4 1 2 3. E ainda, qual deverá ser o perfil do Coordenador de 9 6 6 2 2 Segurança, ainda no âmbito do Decreto-lei 273/03 de 29 de Outubro, de modo ser possível regulamentar esta Nas restantes indústrias, reguladas pelo Ministério da actividade. Economia, apenas está previsto um «Interlocutor e Penso, fundamentalmente, que foi este último ponto que responsável técnico do projecto», pessoa ou entidade despertou um interesse generalizado, pois na realidade trata- designada pelo industrial para efeitos de demonstração de se da “criação de novas profissões” que se dão pelo nome que o projecto se encontra em conformidade com a de “Coordenador de Segurança e Saúde em Obra e Projecto” legislação aplicável e para o relacionamento com a e de “Técnicos Superiores de Higiene e Segurança no entidade coordenadora e as demais entidades Trabalho e Técnicos de Higiene e Segurança no Trabalho”. intervenientes no processo de licenciamento industrial, Funções ou missões essas obrigatórias na generalidade das conforme mencionado no art. 2ºdo Decreto-lei 69/2003 de obras de construção civil, pois existem, quase sempre, mais 10 de Abril. Sem mais definições relativamente ao perfil ou de dois projectistas na realização de um projecto qualificação académica do mesmo, e em temos de (Arquitectura e Especialidade) e mais de duas empresas a segurança e saúde no trabalho, deverão ser exigidos os executar uma obra (Empreiteiro e Sub-empreiteiros). E a serviços internos, externos ou mistos, conforme Decreto-lei questão era: quem é que deverá desempenhar essa função? 441/91 de 14 de Novembro. Bom, não irei pronunciar-me sobre esta questão, mas sim Ora, poderá ser legítima a argumentação de que: como a constatar que de facto estas duas novas “profissões” terão construção civil tem uma componente técnica elevada, obrigatoriamente de existir no ramo da Indústria de deverá ter quadros mínimos com competência específica Construção Civil e a pergunta que deverá ser feita é: para o desenvolvimento dos trabalhos na empresa. E nas info OPINIÃO Página 5 restantes indústrias não são necessários esses quadros? munida de quadros técnicos suficientes, em quantidade e Caso o projecto de construção civil não seja bem qualidade, para que as empresas sejam produtivas em concebido, no seu todo, poderão estar em risco muitas todas as suas vertentes: comercial, planeamento, gestão de vidas humanas. E no resto das indústrias não? Como por recursos, etc. exemplo a informática que está, hoje em dia, Na indústria da construção civil, como o quadro mínimo é constantemente presente em todos os sectores de obrigatório, a probabilidade da empresa conseguir obter actividade? um maior desempenho é maior. Nas restantes indústrias, Mas gostaria de ir mais longe na minha reflexão. É do infelizmente para todos, a probabilidade é muito menor. conhecimento geral que qualquer empresa com Termino este pequeno texto, apesar de não o fazer no contabilidade organizada deverá ter um Técnico Oficial de início, com as palavras “inovação” ou ainda “investir no Contas (TOC) ou eventualmente um Revisor Oficial de futuro” porque é disto que o nosso tecido empresarial Contas (ROC). Ora estes técnicos terão como função necessita, mas para tal deverá ter nos seus quadros principal o tratamento dos números numa fase final, ou técnicos trabalhadores válidos e qualificados, pois será esta seja, irão trabalhar com os valores que são debitados pela a mais-valia para vencer as “guerras” com outros mercados empresa em função do seu desempenho. E será que esse que estão a proliferar de forma desmedida e muitas vezes desempenho será o ideal, será que a indústria estará sem regras. info Página 6 OPINIÃO Patrício Martins, engenheiro electrotécnico Internacionalização, que compromisso? Nos dias de hoje assiste-se, nos meios de comunicação, o aeroporto da OTA. Na realização desta grande e estrutural nos cafés, nos corredores das empresas…, a uma discussão obra para o país, qual o capital empresarial português que abusadora e até arrepiante sobre a crise económica do país, vai ser investido ou empregue? Quantas empresas sobre o equilíbrio orçamental, sobre o fraco poder de portuguesas de tecnologia vão contribuir com soluções compra dos portugueses, sobre o défice da balança inovadoras, sem ser com a força da pesada “mão-de-obra”, comercial, entre outros temas que fazem a actualidade. Por nesta infra-estrutura? outro lado, os especialistas em economia e finanças apelam O país e as empresas precisam, sem margem para dúvidas, diariamente para a contenção da despesa pública e mais de pessoas competentes ao nível da sua gestão superior concretamente para o cuidado na concretização de grandes porque assumir o compromisso da internacionalização é obras. Tendo como objectivo a retoma da economia, estes assumir a vontade de criar riqueza interna através da venda prestigiados especialistas apontam como uma das de produtos/soluções ao exterior. Assumir a principais soluções a aposta na inovação e na penetração internacionalização é expandir a nossa tecnologia em novos mercados exteriores, aumentando desta forma as exportando o nosso “know-how”. Assumir a exportações. internacionalização é aceitar riscos inerentes a este tipo de Ora, pegando na palavra exportação, pergunto: Para negócio. Para internacionalizar é necessário criar aumentar as exportações não será preciso em primeiro competências diferenciadoras que permitam elevar o nosso lugar que as empresas se internacionalizem? Não será índice de competitividade global (interno e externo). necessário criar e aproveitar “know-how” interno das É necessário determinação por parte da governação grandes realizações? Motivar para inovar conceitos ou estratégica do país, para assumir uma engenharia de motivar para ganhar um dinheiro extra? Não serão precisos recrutamento eficaz, virada para o conceito da decisores que assumam riscos razoáveis? Não serão intermobilidade dos seus colaboradores, da precisos processos que capacitem a nossa engenharia internacionalização dos seus conceitos, da globalização dos interna? Não serão precisos métodos de produção eficazes? seus métodos produtivos. O país precisa de um leque de Não serão precisos métodos rigorosos de qualidade e “indivíduos”, onde os engenheiros têm um papel produtividade? Não serão precisos métodos de decisão, de fundamental e preponderante, capazes de pôr em prática concepção e de exploração diferentes do que aqueles que todo o seu “saber” para, em complemento com outras até aqui se têm aplicado? Não serão precisas receitas de actividades de gestão estratégica, exportar o conceito do inovação? Não será necessário mudar o comportamento país que sabe fazer apresentando um imagem moderna, das pessoas no seu dia-a-dia? inovadora e de grande valor tecnológico. Porque no mundo É necessário e determinante criar na nossa cultura uma actual só se exporta tecnologia com valores diferenciadores, mentalidade diferente por parte da massa empresarial e a exportação não é mais do que saber negociar mais-valias governamental porque penso que é unânime que não entre duas sociedades/entidades. Capacidade intelectual estamos no bom caminho e que se não mudarmos de não falta neste país, portanto vamos lá “arregaçar as atitude irá haver desequilíbrios na balança comercial não mangas”! corrigível, nem a curto nem a longo prazo. Precisamos de desenvolver a nossa capacidade criativa. Precisamos de aproveitar o que internamente há a fazer, criando, na medida do possível, uma protecção aos concorrentes nacionais para desenvolver ou importar métodos de análise, investigação e desenvolvimento que enriqueçam o país, pegando por exemplo no que de melhor há em países superdesenvolvidos. Tomando como exemplo info Página 8 NOTÍCIAS Noel Vieira homenageado prosseguiu a sua anos de inscrição na Ordem dos homenageado na FEUP apresentação fazendo menção a vários Engenheiros e foi igualmente aspectos dos serviços de Engenharia, presenteado pelo director do DEMEGI desde o seu enquadramento legal até à – engenheiro Paulo Tavares Castro – No passado dia 8 de Março, o relação entre empresas e com o livro “Memórias da FEUP”, Departamento de Engenharia universidades, destacando que“há evocativo das antigas instalações da Mecânica e Gestão Industrial estudos de ambos os lados. Seria mesma faculdade na Rua dos Bragas. (DEMEGI) da Faculdade de Engenharia desejável um entrosamento maior da Universidade do Porto (FEUP) entre universidades e empresas.” homenageou o engenheiro Noel Vieira, Noel Vieira referiu ainda o papel cada Bons projectos um dos seus mais antigos professores vez mais importante das empresas de convidados e recentemente jubilado. serviços de Engenharia no futuro, quer Do seu vasto currículo destacam-se os económico quer social do país, e o Os bons projectos resultam, apenas e vários anos de ensino e a sua valor crescente desta área em Portugal só, de um trabalho de equipa participação em diversos projectos de que conta, cada vez mais, com multidisciplinar simultâneo, desde a renome internacional, bem como a profissionais bastante qualificados. sua raiz. Esta ideia foi defendida por fundação de uma das empresas de Os engenheiros A. Machado e Moura unanimidade entre os vários projectos mais bem sucedidas – a (vogal da OERN) e Eduardo engenheiros e arquitectos que FASE. Membro da Ordem dos Maldonado (presidente do Colégio protagonizaram as terceiras Jornadas de Engenheiros há mais de 25 anos e ex- Nacional de Engenharia Mecânica), em Direcção e Gestão da Construção. Por membro da Comissão de Admissão e representação, respectivamente, do outro lado, neste encontro, realizado Qualificação da Ordem dos Conselho Directivo da Ordem dos recentemente na sede da OE e Engenheiros, Noel Vieira apresentou a Engenheiros da Região Norte e do subordinado ao tema “A importância de sua Visão sobre o Sector de Serviços de bastonário da Ordem dos Engenheiros, um bom projecto e da sua Engenharia em Portugal. associaram-se a esta cerimónia. No coordenação”, ficou ainda claro que um Caracterizando a actividade, desde o final da sessão, Noel Vieira recebeu mau projecto é o principal causador de seu início até ao momento do sector das mãos de Machado e Moura um conflitos na construção e poderá ter de serviços de Engenharia, o “pin” de prata, representativo dos 25 consequências imprevisíveis no seu desenvolvimento. Por seu lado, a OE advertiu para a importância dos bons projectos, assentes na Especialização de Direcção e Gestão da Construção. Novas leis da construção em debate “A Revisão Legislativa do Sector da Construção” foi tema de debate, promovido pela Ordem dos Engenheiros (OE), em mais um dos jantares-debates, inseridos num ciclo sobre assuntos ligados à Engenharia portuguesa, no âmbito das comemorações do 70ºaniversário da info NOTÍCIAS Página 9 OE. Hipólito Ponce de Leão, Centro de Engenharia do Centro Para a está na base de um contrato presidente do Instituto dos Mercados Excelência e Inovação na Indústria celebrado entre a Siemens Portugal e das Obras Públicas e Particulares do Automóvel (CEIIA-CE). Com sede na aquele país, num investimento Imobiliário (IMOPPI), foi o orador Maia, esta infra-estrutura tem como superior a 20 milhões de euros. As convidado, tendo abordado os vários objectivo o desenvolvimento de soluções a exportar, como os diplomas sujeitos a uma reformulação produtos de valor acrescentado para o sistemas de raio-X para controlo de pelo Ministério das Obras Públicas, sector automóvel. Apesar da bagagens e de detecção de metais e Transportes e Comunicações, cerimónia, a CEIIA-CE começou a explosivos para passageiros, serão nomeadamente “A contratação pública laborar em 2005 e, em pleno, no início criadas por engenheiros nacionais. A de empreitadas e serviços”, “A revisão do ano. Com uma área de 4109 metros venda de “know-how” português do Decreto 73/73”, “A ficha técnica de quadrados, o centro encontra-se nas resulta numa estrutura que, segundo habitação” e “O Decreto lei sobre a instalações da Tecmaia e, em 2007, um comunicado emitido pela qualificação profissional dos conta triplicar o número de empresa, é um produto directo do coordenadores de segurança em sede engenheiros empregados que Siemens Capacity Plus, um conceito de projecto e obra”. Na sede da OE e inicialmente era de 20. A realização de criado pelo Operating Group perante uma plateia de cerca de uma programas completos solicitados por Industrial Solutions and Services centena de engenheiros, Ponce de clientes ou parceiros, desde o design Portugal. Leão defendeu ainda uma revisão até à produção, para desenvolvimento cuidadosa da Lei dos alvarás. de veículos de nicho ou pequenas séries destacam-se entre as actividades Licenciamentos desenvolvidas pelo CEIIA. dos edifícios diminuem Estabilização na habitação nova Siemens no Qatar No mês de Fevereiro, assistiu-se a um decréscimo do número de O Instituto Nacional de Estatística licenciamentos dos edifícios face ao (INE) divulgou, no passado dia 11 de A construção de um terminal ano anterior. Uma quebra registada em Abril, um relatório sobre o índice de aeroportuário temporário no Quatar todas as regiões do país. De acordo custos de construção de habitação nova. Em Fevereiro registou-se um crescimento de 3,6%, no Continente, face ao período homólogo do ano passado, sendo que o mesmo índice estabilizou relativamente ao mês anterior. Segundo o INE, este crescimento deve-se à proporcionalidade entre a aceleração do crescimento da componente de materiais (em o,1%) e o abrandamento da mão-de-obra. Centro de Engenharia da Maia oficializado José Socrates presidiu, no passado dia 18 de Abril, ao lançamento oficial do info Página 10 NOTÍCIAS com dados revelados pelo Instituto situar-se-á a cerca de 500 metros da de inclinação, enquanto do lado Nacional de Estatística, entre as ponte D. Luís I, a jusante da Praça da oposto a rampa terá uma inclinação de variações médias negativas destacam- Ribeira (no Porto) e do Largo 10%, à qual também se poderá aceder se as regiões da Madeira, com menos Sandeman (em Gaia). Ocupando uma de elevador. 15,6%, de Lisboa, com menos 11,2%, e área total de 1750 metros quadrados, a Além de Adão da Fonseca, responsável do Alentejo, com menos 10,1%. No ponte suspensa tem cinco metros de pela concepção da ponte e do total, 75,9% destinaram-se ao largura e 350 metros de comprimento. desenvolvimento da componente das licenciamento de construções novas, O tabuleiro, em aço, com o pavimento estruturas, a equipa de trabalho 83% dos quais aplicados à habitação em madeira em “deck”, ficará a uma envolvida no projecto integra ainda os familiar. cota de cerca de 12 metros do rio. O engenheiros Matos Fernandes vão da travessia terá 202 metros e (fundações), Elsa Caetano (estruturas), ficará ao mesmo nível do tabuleiro Álvaro Cunha (comportamento Nova ponte inferior da ponte de D. Luís I, por dinâmico da ponte) e Veloso Gomes forma a assegurar a serventia do canal (hidráulica fluvial). sobre o Douro de navegação. O mesmo vão ficará Uma fotografia da ponte Pênsil, da alteado, na saída da margem do Porto, autoria de Domingos Alvão, e uma O engenheiro Adão da Fonseca deverá decrescendo depois até à margem outra imagem representativa da ser o autor da nova ponte que ligará o gaiense, onde será implantado o único actividade portuária da ribeira do Porto Porto a Gaia. Esta sétima travessia pilar em aço da ponte. De resto, o do séc. XIX serviram de inspiração ao sobre o rio Douro, orçada em 10,5 acesso à nova ponte (a partir de Gaia) engenheiro Adão da Fonseca para a milhões de euros, será pedonal e far-se-á através de uma rampa com 4% concepção da nova ponte, cuja info NOTÍCIAS Página 11 integração paisagística e serviços Vivo no processo de renovação da organizada pela Associação de especializados de arquitectura foram baixa da cidade. Uma intervenção que Promotores Imobiliários de Pontevedra assumidos por Álvaro Siza. já se iniciou na Praça de Carlos Alberto (APROIN). Este encontro, considerado e que se estenderá, a partir de um dos mais importantes do sector na Outubro, em algumas áreas da Península Ibérica, visa incrementar o O novo IMOPPI Avenida dos Aliados e nas zonas de interesse e facilitar o investimento no Mouzinho da Silveira e do Infante. A mercado da construção da Galiza, fase inicial dos trabalhos rondará os sendo que Portugal poderá desde logo Instituto da Construção e do dois mil milhões de euros, a crer na beneficiar do factor da proximidade. Imobiliário é a nova designação do síntese do masterplan da reabilitação De resto, a participação nacional neste Instituto dos Mercados de Obras urbana e social da baixa portuense, certame será activa, já que alguns dos Públicas e Particulares (IMOPPI). A apresentada no ano passado. apoios institucionais são portugueses, alteração do nome insere-se no Segundo dados da SRU, cerca de 40% como é o caso da Associação Programa de Reestruturação da das casas situadas no centro histórico Portuguesa dos Comerciantes de Administração Central do Estado, do Porto e mais de 25% do total de Materiais de Construção (APCMC). depois da nova estrutura do Ministério edifícios encontram-se devolutos. das Obras Públicas ter sido aprovada parcialmente em Conselho de Primeira estação GPS Ministros. A revisão dos estatutos do Primeiro parque do Norte organismo liderado por Ponce de Leão empresarial de Gaia estará na base destas alterações. No dia 4 de Julho, os engenheiros 12,5 milhões de euros é o investimento Sandra Carvalho, da CM de Penafiel, Concurso na REFER previsto para a construção da novo Helena Kol, do Instituto Geográfico Parque Tecnológico de Gaia, que Português, e Luís Santos, da Leica deverá ficar concluído em 2008. Um Geosystems, presidem a uma sessão O passado dia 2 de Maio foi a data projecto comparticipado até 70% pelo organizada pelo Colégio Regional de limite estipulada pela REFER para a Programa de Incentivos à Engenharia Geográfica que terá lugar entrega das propostas de trabalho para Modernização da Economia e que na sede da OERN e versará sobre a as obras na Linha do Norte, avaliadas contará como parceiros com as estação GPS permanente da Câmara em 3,867 milhões de euros. As obras universidades do Porto e de Aveiro e Municipal de Penafiel. contemplam a supressão das com as empresas municipais locais. O sistema GPS é hoje largamente passagens de nível nos quilómetros Os empreendimentos de São Félix da utilizado em aplicações da topografia 59/279,59/733 e 648 da Linha do Marinha, Sandim e Brandariz- e da geodesia, que requerem um Douro, no concelho de Marco de Perosinho são as três novas estruturas posicionamento de grande precisão. Canaveses (no distrito do Porto). apresentadas pela Câmara Municipal Esta estação, a primeira do género de Gaia com vista a concentrar as instalada na região Norte, diversas unidades industriais disponibiliza correcções diferenciais Reabilitação da baixa dispersas. para utilizadores do sistema GPS. São desta forma facilitados os do Porto procedimentos de aquisição de SICO 2006 informação geo-referenciada de O Salão Ibérico do Mercado grande rigor, fundamental à actividade recebe Portugal Imobiliário e Turismo Residencial, que de uma câmara municipal. Os decorreu até ao passado dia 26 de oradores convidados irão fazer uma Março, serviu de pretexto para a Entre os próximos dias 21 e 25 de exposição dos diferentes aspectos Sociedade de Reabilitação Urbana do Junho, Portugal participa na SICO técnicos da instalação e operação Porto (SRU) sublinhar o papel da Porto 2006, a Feira de Construção da Galiza, daquela estação.

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Regional Norte de Engenharia Química da Ordem dos Engenheiros. A sua carreira .. Helena Kol, do Instituto Geográfico. Português, e Luís Santos,
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