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Violência na sociedade contemporânea PDF

253 Pages·1977·9.946 MB·Portuguese
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DALTO CARAM t i ■ ; V 1 J .(V i . 7 T\ 7:-? Mf ' ; ■ , t ' ' 1 m! .▼•v o z es VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA Cortez & Moraes Ltda. /TORA E DISTRIBUIDORA ROS NACIONAIS E ESTRANGEIROS Ministro Godoy, 1.002 • 05015 - São Paulo Telefone: (01 1) 62-8987 ATENDE P/ REEMBOLSO POSTAL i Centro de Investigação e Divulgação Publicações CID Sociologia Rcligiosa/3 Coordenadores: Arcangelo R. Buzzi Leonardo Boff VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA l'esquisas científteas, posições cristãs por CZ)L(6> i $ uma visão integral ' Dalto Caram (Tese apresentada na Faculdade de Teologia da Universidade de Friburgo, Suíça, para a obtenção do grau de doutor em Teologia) 0701041739 Petrópolis, RJ Editora Vozes Ltda. 1978 (O 1977 EDITORA VOZES LTD A. 29(100 Bctrópolis, RJ Brasil Diagramação Waldecyr Mello Biblioteca da F.f.C.L - ASfcl» OATa 5 4 í \i r2 nJ ■ y j J r' >2 w-' <=)k TOMBO 1 k £l 3 Sumário V1'!* XUz cos?*» & Ÿ 0 i 3 INTRODUÇÃO VX tS y\2 a VIOLÊNCIA, FENÔMENO COMPLEXO E PROBLEMA PLURIDISCIPLINAR .............................................................. PARTE I VIOLÊNCIA A LUZ DAS AQUISIÇÕES E PESQUISAS CIENTIFICAS ............................................................................ 15 CAPITULO I 1 A PROBLEMÁTICA DA AGRESSAO NA CIÊNCIA COM­ PARADA DO COMPORTAMENTO ( BIOETOLOGIA ) .. 17 PK 1.1. A agressão animal e humana, segundo a bioetologia 18 1.2. Conclusão ............................................................................. 21 CAPITULO II « O COMPORTAMENTO AGRESSIVO, SEGUNDO AS PESQUISAS FISIOLÓGICAS ............................................. 23 2.1. As funções cerebrais ....................................................... 24 2.2. As catecolaminas: noradrenalina e adrenalina ___ 25 2.3. A correlação entre fenômenos fisiológicos e o com­ portamento agressivo ....................................................... 26 2.3.1. Atividade, ativação, raiva e agressão ............ 27 2.3.2. Raiva e medo ......................................................... 28 v 2.3.3. Fisiologia dos mecanismos ergotrópicos ___ 28 2.4. Agressividade e sexo ....................................................... 30 2.5. Conclusão .............................................................................. 31 5 CAPITULO III A AGRESSÃO NA PSICOLOGIA HAS I’ltOFUNDEZAS,. 33 ft, 1, Raizes antropológicas du ugresslvldado ..................... 34 ■V Jn 2. A agressividade o as tendências contemporâneas .. 30 3 3 < îoneliisiio .............................................................................. 42 CAPITULO VIOLÊNCIA E FATORES SOCIAIS (AGRESSÃO INDI­ VIDUAL LIGADA AS INSTITUIÇÕES, FATORES DA VIOLÊNCIA) .............................................................................. 44 4.1. Lugar e ação do indivíduo na sociedade ................ 45 Agressão e instituições ................................................... 50 4.3. Violência^e conflitos sociais ......................................... 53 4.4. Conclusão .............................................................................. 57 \ CAPlTULO^Vy1 f VIOLÊNCIA E POLÍTICA ....................................................... 59 5.1. Violência e poder político ........................................... 60 5.2. Totalitarismes e violência ............................................. 67 5.3. Dominação e violência ..................................................... 74 5.4. Conclusão .............................................................................. 83 CAPITULO VI I CONCLUSÃO DA PARTE I. PERSPECTIVAS DA PRO- pjC BLEMÃTICA DE UMA DEFINIÇÃO E DISTINÇÃO ENTRE ESTADO E ATO DE VIOLÊNCIA .................. 87 Notas ................................................................................................ 97 PARTE II VIOLÊNCIA, DESAFIO À CONSCIÊNCIA E Ã REFLE­ XÃO CRISTAS .......................................................................... 115 CAPITULO VII PRIMEIRA POSIÇÃO: VIOLÊNCIA REVOLUCIONÁRIA 118 7.1. Violência e revolução ....................................................... 118 7.2. Justificações da violência revolucionária .................. 122 6 CAITfUIO VIII SEGUNDA POSIÇÃO: VIOl.PNCIA MODERADA .............. 127 8.1. Posição du Igroju Cutóllcn ............................................. 127 8.1.1. Posição do Conselho Ecumênico dus Igrejas 129 8.2. Discussões éticas e teológicas du violôncla moderada 130 8.3. Justificações da violôncla moderada ......................... 135 8.3.1. Posição da Igreja Católica e do Consolho Ecumênico das Igrejas: paz e justiça e de­ núncia à violência institucionalizada ............ 135 8.3.2. Justificações ético-teológicas da violência mo­ derada ...................................................................... 136 CAPITULO IX ■© TERCEIRA POSIÇÃO: NÃO-VIOLÊNCIA ......................... 141 9.1. A revolução não-violenta .....................x........................ 141 9.2. Justificações da não-violência ....................................... 147 CAPITULO X CONCLUSÃO DA PARTE II ................................................... 150 Notas ................................................................................................ 155 PARTE III PARA UMA VISÃO INTEGRAL ............................................. 161 CAPITULO XI VISÃO INTEGRAL E TIPOLOGIA DA VIOLÊNCIA .... 163 11.1. A violência nos dados científicos ............................ 163 íj" JJrr2T Tipologia da violência ................................................... 170 -^5 11.3. Existiríam meios para se distinguir entre a legitimi­ dade da violência dos opressores e dos oprimidos? 179 11.4. Conclusão ........................................................................... 182 CAPITULO XII PLURALIDADE DE TENDÊNCIAS E DISTINÇÃO DE PLANOS ........................................................................................ 184 7 12.1. Flumlldiidu do tondAnolu ............................................. 12.2. Propoulgfto o dUtingto do plmum ............................. CAPITULO XIII PLANO TEORICO ........................................ ; 13.1 v. Problemática ............................................. A v}olôncla no plano teórico ............ CAPITULO XIV PLANO PROFÉTICO ......................................... 14.1. Problemática ............................................. 14.2. A missão profética do Povo de Deus 14.3. Os líderes ou figuras proféticas ___ 14.4. A violência no plano profético .......... CAPITULO XV PLANO “SITUACIONAL” ................................. / 15.1. Problemática ............................................. >5-r27 A violência no plano “situacional” .. CAPITULO XVI VIOLÊNCIA NO CRISTO, NA IGREJA E NOS CRISTÃOS 16.1. Problemática ...................................................................... 16.2. Evangelho e violência ..................................................... 16.3. A Igreja e a violência ................................................... 16.4. Os cristãos e a violência ........................................... 16.5. O homem novo como perspectiva e conclusão ... Notas ................................................................................................ Bibliografia..................................................................................... 8 Inlrnihiçíw VIOLÊNCIA, PHNOM UNO COMPLEXO E PROBLEMA PLURID1 A violência impõe-se como fato incontestável e interrogação inquiétante. A simples observação faz emergi-la como um dado imediato e componente da realidade contemporânea. Segundo consenso geral se encontra instalada no mundo e instituciona­ lizada em determinadas situações de injustiça. Esta sua insti­ tucionalização tornou-se um desafio à nossa civilização por in- serir-se, ao mesmo tempo, tanto no contexto de regimes político- administrativos já estabelecidos quanto na estratégia global de incontáveis movimentos revolucionários de libertação. Daí mo- ) tivar quotidiana preocupação e ocupar lugar de importância em debates sobre os temas que mais inquietam as elites pen­ santes de um mundo conturbado e em busca de uma nova e mais justa adequação. O Concilio Vaticano II, sem tratar especificamente da maté­ ria, colocou-a, implicitamente, dentro dos quadros gerais da Gaudium et Spes. A Encíclica Populorum Progressio aborda o tema.1 O Papa Paulo VI a menciona explicitamente em' seus discursos na Colômbia.5 O Conselho Episcopal Latino-Ameri­ cano, reunido em Medellin, denuncia a violência como institu­ cionalizada na injustiça e na opressão. A Conferência Mundial das Igrejas, reunida em Genebra, a introduz em suas discussões e a reunião de Upsala retoma o debate do tema.5 As publica­ ções multiplicam-se e a preocupação cresce na medida em que os cristãos se engajam. * As revistas consagram páginas e pá­ ginas ao assunto e os congressos o tomam oficialmente por tema. Algumas vezes se fala só de violência, outras só de revolução e a maioria das vezes ambas são amalgamadas num só conceito, _________. O termo revolução é amplo, indeterminado e polivalente. “ O uso técnwos-4er^révolução” possui múltiplas distinções con- ceptuais, que, de acordo com M. Lotz, poderiamos reduzir a ) quatro: / 1. Revolução como perturbação sócio-política total. 2. Revolução como progresso técnico e científico. 9

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