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Violência envolvendo adolescentes estudantes na tríplice fronteira PDF

252 Pages·2013·2.21 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO ELIS MARIA TEIXEIRA PALMA PRIOTTO Violência envolvendo adolescentes estudantes na tríplice fronteira: Brasil – Paraguai – Argentina RIBEIRÃO PRETO 2013 ELIS MARIA TEIXEIRA PALMA PRIOTTO Violência envolvendo adolescentes estudantes na tríplice fronteira: Brasil – Paraguai – Argentina Tese apresentada à Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Ciências, Programa Enfermagem em Saúde Pública. Linha de Pesquisa: Assistência à criança e ao adolescente Orientadora: Profa. Dra. Marta Angélica Iossi Silva RIBEIRÃO PRETO 2013 AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE. Catalogação da Publicação Serviço de Documentação Enfermagem Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo PRIOTTO, Elis Maria Teixeira Palma. Violência envolvendo adolescentes estudantes na tríplice fronteira: Brasil-Paraguai-Argentina / Elis Maria Teixeira Palma Priotto; orientador Marta Angélica Iossi Silva – Ribeirão Preto, 2013 251 p. il. ; 30 cm Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, 2013. 1. Adolescente. 2. Violência. 3. Vulnerabilidade social. 4. Áreas de fronteira FOLHA DE APROVAÇÃO PRIOTTO, Elis Maria Teixeira Palma. Violência envolvendo adolescentes estudantes na tríplice fronteira: Brasil – Paraguai – Argentina. Tese apresentada à Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Doutor em Ciências, Programa Enfermagem em Saúde Pública Aprovado em : ___/___/_______ Banca Examinadora Prof. Dr. _____________________________________ Instituição: ____________________ Julgamento____________________________________ Assinatura: ___________________ Prof. Dr. _____________________________________ Instituição: ____________________ Julgamento____________________________________ Assinatura: ___________________ Prof. Dr. _____________________________________ Instituição: ____________________ Julgamento____________________________________ Assinatura: ___________________ Prof. Dr. _____________________________________ Instituição: ____________________ Julgamento____________________________________ Assinatura: ___________________ Prof. Dr. _____________________________________ Instituição: ____________________ Julgamento____________________________________ Assinatura: ___________________ AGRADECIMENTOS ESPECIAIS Foram tantas horas de estudo! Foi penoso o trabalho de pesquisa elaborado! Teve tantas preocupações; O tempo era curto; A responsabilidade era grande; Vivia sempre apressada, e a universidade era tão longe; O avião atrasava; A fila dobrava a esquina O trânsito era uma loucura! Estive tantas vezes angustiada; A vida é tão cara! Os tempos são difíceis! O dinheiro da bolsa já acabou! A saúde que preocupa! O salário já chegou ao fim! A imensa saudade da família! Mas apesar do cansaço, da preocupação, da pressa e da angústia. EU VENCI! Porque sempre teve alguém: Que me amou, Que me esperou E rezou, para que eu fosse feliz! Assim eu agradeço... A Deus, presença permanente em minha vida, protegendo e orientando meus caminhos; Ao meu pai Alvaro Palma, in memoriam, com quem aprendi a importância de pensar, agir e jamais desistir. Ele que enfrentou inúmeras dificuldades na sua vida profissional para dar subsídios financeiros e qualidade de vida a sua família e cuja morte se deu violenta e precocemente. A minha mãe Deusdete Teixeira Palma, pelo amor, carinho e exemplo de mulher batalhadora e empreendedora a qual, amo e em quem tento me espelhar. Aos meus filhos Carolina, Leonardo e Heloisa cujo carinho, compreensão e amor me fortalecem. Ao meu esposo, cuja presença, preocupação, amor, carinho, paciência, compreensão e apoio me impulsionam para prosseguir. AGRADECIMENTOS Este trabalho representa um desafio pessoal e o resultado de muito trabalho, interlocuções e aprendizados na minha vida. Muitos foram os educadores e amigos que tornaram esta trajetória aceitável, necessária e acima de tudo, que valesse a pena. Foram muitas as contribuições, cada um com o seu valor em especial. No entanto, mesmo que na capa apareça apenas o nome da autora principal tenho total ciência, sinceridade e humildade em reconhecer e registrar que esta fase só se solidificou graças: À Profa. orientadora Dra. Marta Angélica Iossi Silva agradeço de forma especial pelo apoio e disponibilidade em aceitar meu projeto e nortear este trabalho com as suas incisivas pontuações; Ao Prof. Dr. Oscar Kenji Nihei um pesquisador, amigo que organizou a digitação dos dados, que sempre com muita paciência, preocupação e incentivo para um bom resultado arrumava um horário na sua agenda para conversar e compartilhar dúvidas quanto à realização do meu trabalho; À Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE instituição que tenho orgulho de fazer parte e que pelas determinações legais permitiu meu afastamento para a capacitação docente, em especial a Elisângela Borges de Oliveira do setor financeiro que profissionalmente orientou quanto à documentação e utilização dos recursos disponíveis da bolsa de capacitação; À Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto pelo apoio e acolhimento, respaldados por uma formação de qualidade e referência de instituição; Aos funcionários da escola e do programa, pela atenção e carinho que contribuíram para sanar dificuldades que surgiam; A todos (as) os (as) professores (as) da Pós-Graduação em especial a Profa. Dra. Maria das Graças Bonfim de Carvalho; À Profa. Dra. Claudia Benedita dos Santos, pelas contribuições e sugestões; Ao Prof. Dr. Jair Lício Ferreira Santos pelas valiosas contribuições e orientações na análise dos dados que, em poucas palavras, me ajudaram interpretar os resultados; Aos diretores, coordenadores, supervisores, técnicos, alunos de iniciação científica, digitadores, professores e alunos adolescentes, que permitiram, ajudaram e colaboraram para que realizasse a pesquisa; Às Beneditinas da Fundação “Vita Et Pax”- as religiosas, funcionários e colegas pensionistas, que foram minha família interina por três anos; À Fundação Araucária pelo apoio financeiro à minha capacitação docente; A Itaipu Binacional pelo apoio financeiro no projeto de pesquisa. RESUMO PRIOTTO, E. M. T. P. Violência envolvendo adolescentes estudantes na tríplice fronteira: Brasil - Paraguai - Argentina. 2013. 251 f. Tese (Doutorado) - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2013. Introdução: A violência social está presente na sociedade, expressando-se de forma associada a outros tipos de violência e conformando uma rede onde se expressam os conflitos do sistema social em que se articulam os níveis interpessoais. A violência praticada e sofrida entre os adolescentes materializa-se nos diversos espaços sociais, envolvendo-os enquanto vítimas, agressores, vítimas/agressores, nem vítimas nem agressores - expectadores. Objetivo: Analisar a existência de associação da variável violência (vítima e agressor) com relação às variáveis de interesse de estudo envolvendo adolescentes estudantes na tríplice fronteira. Método:Estudo transversal analítico, utilizando-se uma amostra aleatória estratificada de adolescentes de 12 a 18 anos de idade, alunos de escolas públicas, da área urbana, dos municípios de fronteira Foz do Iguaçu (BR), Ciudad del Este (PY) e Puerto Iguazú (ARG), no período de 2010 a 2012. Analisaram-se os dados de 2.788 questionários pelo programa Statistical Analysis Software (SAS), por meio de regressão logística para identificar fatores associados a sexo, país e à categorização de participantes da violência, segundo a medida de quantificação da associação Odds Ratio. Resultados: Evidenciou-se uma média da idade de 14,6 anos (Desvio-padrão 2,1), a maioria foi do sexo feminino (50,7%), de cor/etnia branca (43,9%), católicos (53,7%), solteiros (87%) com uma renda mensal familiar de 1 a 3 salários-mínimos (35,6%) na moeda vigente para cada país analisado. Dentre a categoria de participantes da violência (vítima, agressor, vítima/agressor, nem vítima nem agressor), por faixa etária e sexo obteve-se uma associação significativa de vítima para o sexo feminino (OR=M/F=0,82) e agressor (OR=M/F=1,44) e vítima/agressor (OR=1,2) para o sexo masculino. A análise por país mostrou maiores chances para, no Brasil (OR=ARG/BR=0,67 e OR=PY/BR=0,76), ser vítima e (OR=PY/BR=0,64) vítima/agressor, no Paraguai (OR=1,56) nem vítima nem agressor e, na Argentina (OR=1,64), ser vítima/agressor. As violências caracterizaram-se em interpessoal, coletiva e autoinfligida. O adolescente que se apresenta como vítima afirma sofrer humilhações, agressões verbais e ameaças. Afirma que quem o agride são pessoas desconhecidas e familiares. Os adolescentes agressores do sexo masculino e feminino praticam violências tanto verbais como físicas, furtos como roubos, contra namorados, amigos, vizinhos e desconhecidos. A violência autoinfligida aparece por pensar em suicídio, com ênfase entre as adolescentes da Argentina. Os motivos de cometer violências são múltiplos como para se defender e para se divertir. Apontam-se como causas para a violência o uso de drogas e bebidas alcoólicas e para diminuir a violência afirmam ter de aumentar o policiamento e as famílias orientarem melhor seus filhos. O desconhecimento da existência de políticas públicas e de programas a eles dirigidos evidenciou-se entre a maioria dos adolescentes, nos três países. Conclusão: A violência social existente é preocupante e, diante do contexto e das variáveis analisadas, sugere-se que ter religião, ter curso profissionalizante, praticar esportes, fazer algo no seu tempo livre e estar trabalhando não é fator de proteção contra a condição de participantes da violência. Entretanto, sabe-se que a violência não é inevitável, e os três países necessitam aprimorar o enfrentamento do problema com a estruturação de uma política de fronteira que priorize a prevenção primária e que os profissionais, na atuação junto aos adolescentes, reconheçam que os adolescentes são vítimas e também agressores, a fim de assumirem uma responsabilidade compartilhada na luta contra as iniquidades, os descasos e o crime organizado transnacional, estabelecendo uma estratégia de ação conjunta. Palavras-chave: Adolescente. Violência. Vulnerabilidade Social. Áreas de Fronteira. RESUMEN PRIOTTO, E. M. T. P. Violencia envolviendo adolescentes estudiantes de la tríplice frontera: Brasil – Paraguay – Argentina. 2013. 251 f. Tesis (Doctorado) – Escuela de Enfermería de Ribeirão Preto de la Universidad de São Paulo, Ribeirão Preto, 2013. Introducción: La violencia social está presente en la sociedad, expresándose de forma asociada a otros tipos de violencia y conformando una red donde se expresan los conflictos del sistema social en que se articulan los niveles interpersonales. La violencia practicada y sufrida entre los adolescentes se materializa en los diversos espacios sociales, envolviéndoles en cuanto víctimas, agresores, víctimas/agresores, ni víctimas ni agresores/espectadores. Meta: Analizar la existencia de la asociación de la variable violencia (víctima y agresor) con relación a las variables de interés de estudio envolviendo adolescentes estudiantes en la tríplice frontera. Método: Estudio transversal analítico, utilizándose una muestra aleatoria estratificada de adolescentes de 12 a 18 años de edad, alumnos de escuelas públicas, de la área urbana, de los municipios de frontera Foz do Iguaçu (BR), Ciudad del Este (PY) y Puerto Iguazú (ARG), en el período de 2010 a 2012. Analizaranse los datos de 2.788 cuestionarios por el programa Statistical Analysis Software (SAS), por medio de regresión logística para identificar factores asociados al sexo, país y a la categorización de participantes de la violencia, según la medida de cuantificación de la asociación Odds Ratio. Resultados: Se evidenció una media de edad de 14,6 años (Desvío-patrón 2,1), la mayoría fue del sexo femenino (50,7%), de color/etnia blanca (43,9%), católicos (53,7%), solteros (87%) con una renta mensual familiar de 1 a 3 salarios-mínimos (35,6%) en la moneda vigente para cada país analizado. De entre la categoría de los participantes de la violencia (víctima, agresor, víctima/agresor, ni víctima ni agresor) por periodo etario y sexo se obtiene una asociación significativa de víctima para el sexo femenino (OR=M/F=0,82) y agresor (OR=M/F=1,44) y víctima/agresor (OR=1,2) para el sexo masculino. El análisis por país mostró mayores chances para, en Brasil (OR=ARG/BR=0,67) y (OR=PY/BR=0,76), ser víctima y (OR=PY/BR=0,64) víctima/agresor, en Paraguay (OR=1,56) ni víctima ni agresor y, en Argentina (OR=1,64), ser víctima/agresor. Las violencias se caracterizan en interpersonal, colectiva y auto infligida. El adolescente que se presenta como víctima afirma sufrir humillaciones, agresiones verbales y amenazas. Afirma que quien lo agrede son personas desconocidas y familiares. Los adolescentes agresores del sexo masculino y femenino practican violencias tanto verbales como físicas, hurtos como robos, contra novios, amigos, vecinos y desconocidos. La violencia auto infligida aparece por pensar en suicidio, con énfasis en entre adolescentes de Argentina. Los motivos de cometer violencias son múltiplos como “defenderse” y “para divertirse”. Apuntase como causas para la violencia el uso de drogas y bebidas alcohólicas y para disminuir la violencia afirman tener de aumentar la policía y las familias orientaren mejor sus hijos. El desconocimiento de la existencia de políticas públicas y de programas a ellos dirigidos se evidenció en entre la mayoría de los adolescentes, en los tres países. Conclusión: La violencia social existente es preocupante y, ante el contexto y de las variables analizadas, se sugiere que tener religión, profesionalizarse, practicar deportes, hacer algo en su tiempo libre y estar trabajando no es factor de protección contra la condición de participantes de la violencia. Sin embargo, se sabe que la violencia no es inevitable, y los tres países necesitan perfeccionar el enfrentamiento del problema con la estructuración de una política de frontera que priorice la prevención primaria y que los profesionales, en la actuación junto a los adolescentes, reconozcan que los adolescentes son víctimas y también agresores, a fin de asumieren una responsabilidad compartida en la lucha contra las iniquidades, las dejadeces y el crimen organizado transnacional, estableciendo una estrategia de acción conjunta. Palabras-llaves: Adolescente. Violencia. Vulnerabilidad Social. Áreas de Frontera. ABSTRACT PRIOTTO, E. M. T. P. Violence involving adolescent students in the triple border between Brazil, Paraguay and Argentina. 251f (Ph.D.) - School of Nursing of Ribeirão Preto, University of São Paulo, Ribeirão Preto, 2013. Introduction: Violence is present in society, being expressed in association with other types of violence. This association forms a network of conflicts in the social system articulated at interpersonal levels. Violence among adolescents takes place in various social spaces, creating perpetrators, victims and spectators. Objective: To analyze the possible association between the variable violence (be it perpetrated or suffered) and the variables of interest of study involving adolescent students in the triple border between Brazil, Paraguay and Argentina. Method: An analytical transversal study of a stratified random sample was carried out. The sample was formed of public school students aged between 12 and 18, in the urban areas of the municipalities of Foz do Iguaçu (BR), Ciudad del Este (PY) e Puerto Iguazú (ARG) along the triple border between 2011 and 2012. The data was collected from 2.788 questionnaires, using Statistical Analysis Software (SAS) through logistic regression. The aim was to identify factors associated to gender, country and categorization of participants in violent situations according to standards by Odds Ratio Association. Results: There is evidence of an average age of 14.6 years old (Standard Deviation = 2.1), mostly female (50.7%), white color/ethnic (43.9%), catholic (53.7%), single (87%), with average income of 1 to 3 minimum wages in the local currency of each of the countries. Among the violence participants - victim, perpetrator, both, and neither - there was prevalence of female victims (Odds Ratio [OR] = M/F = 0.82), and perpetrators (OR = M/F = 1.44), and for male victim/perpetrator (OR = M/F = 1.2). The analysis by country shows higher incidence of Brazilian victims (OR = ARG/BR = 0.67 and OR = PY/BR = 0.76) and both victim/perpetrators (OR = PY/BR = 0.64). Whereas among Paraguayans there is no incidence nor of victims neither of perpetrators (OR = 1.56). Whereas among Argentines, there is higher incidence of victims and perpetrators (OR = 1.64).Violent behavior was categorized interpersonal, collective and self-inflicted. The self-declared victim claims to suffer humiliation, verbal aggression and threats by strangers and family members. Both male and female perpetrators show verbal as well as physical violent behavior, thefts against boy/girl-friends, friends, neighbors and strangers. Self-inflicted violence appears associated with suicidal thoughts especially among young Argentines. Reasons for violence vary from 'self-defense' to 'having fun'. Drugs and alcohol are pointed as causes of violence. More police and better guidance and support from the family are pointed as ways to reduce violence. Unawareness of the public policies and programs addressing violence among those youngsters was clear in the entire sample, regardless the country. Conclusion: Social violence exists and it is worrying. From the analysis of context and variables, religion, vocational programs and courses, sports, free time activities and work are factors of protection against being exposed to violent situations. However, violence is not known to be inevitable. The three countries must improve their strategies to face the problem by the structuring of border management policy aiming at primary prevention. The professionals dealing with those youngsters must become aware that adolescents are victims as well as perpetrators, in order to share the responsibility in the fight against inequity, negligence and transnational organized crime, establishing a joint strategy of action. Key-words: Adolescent, Violence, Social Vulnerability, Border Areas. LISTA DE QUADROS Quadro 1 Tipologias da violência......................................................................... 56 Quadro 2 Relação do ensino por ano em cada país de acordo com a faixa etária...................................................................................................... 105

Description:
(0,4%) tinham 15 a 16 anos e 11(0,4%) tinham 12 a 14 anos e 17 a 18 anos de idade. Quanto ao rendimento mensal familiar, considerou-se a soma
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