VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 A UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO PARA MODELAGEM DE CENÁRIOS DE USO E PERDA DE SOLO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO COLÔNIA NO LITORAL SUL DA BAHIA (BRASIL) Vinícius de Amorim Silva1 Doutorando em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). E- mail: [email protected] Raul Reis Amorim2 Professor Assistente do Departamento de Ciências da Sociedade, Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional, Universidade Federal Fluminense (UFF) e Doutorando em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). E-mail: [email protected] Maria Crizalda Ferreira Santos3 Professora Assistente do Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais, Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e Doutoranda em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). E-mail: [email protected] Archimedes Perez Filho4 Professor Titular do Departamento de Geografia, Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). E-mail: [email protected] Maurício Santana Moreau5 Professor Titular do Departamento Ciências Agrárias e Ambientais, Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). E-mail: [email protected] RESUMO A bacia hidrográfica é no meio científico uma das mais pertinentes delimitações para o desenvolvimento, planejamento e gestão de recursos naturais. Os problemas atuais da crise no abastecimento de água e a crescente pressão de ocupação e degradação de bacias hidrográficas têm gerado demanda de pesquisas a respeito das alterações na influência da dinâmica hidrológica de bacias hidrográficas. O objetivo deste trabalho foi realizar uma pesquisa bibliográfica analisando a importância e a utilização de inovações tecnológicas, especificamente o modelo hidrológico SWAT (Soil 1 Tema 4 - Riscos naturais e a sustentabilidade dos territórios and Water Assessment Tool), integrado ao SIG (Sistema de Informação Geográfica) Arc Gis, para estudos de bacias hidrográficas. Para tal, procedeu-se revisão bibliográfica sobre os temas propostos. Observou-se que existem poucos trabalhos no Brasil que integram modelagem hidrológica e SIG, apesar da existência de tecnologias para tal. Desenvolver projetos de pesquisa integrando os temas citados será fundamental para avanços em planejamentos e gestão de bacias hidrográficas principalmente na Bacia Hidrográfica do rio Colônia. Palavras-chave: hidrografia; dinâmica hidrológica, Sistemas de Informações Geográficas. ABSTRACT HYDROLIC MODELING AND GEOPROCESSING AS STUDY TOOLS IN HYDROGRAPHIC BASINS The hydrographic basin is one of the most pertinent restrictions for the scientific development, planning and management of natural resources. The current water provision problems and the growing pressures of occupation and degradation on hydrographic basins has created a demand for research on the alteration of the influence of the hydrological dynamic of hydrographic basins. This work aims to analyze the importance and use of technological innovations, specifically the hydrological model SWAT (Soil and Water Assessment Tool), integrated into the GIS (Geographic Information System) Arc Gis, for hydrologic basin studies. For this, a bibliographical revision was conducted on the proposed themes. It was observed that few surveys exist in Brazil that integrated hydrological modeling and GIS, in spite of the technological ability to do so. The development of research projects, integrating the mentioned themes will be fundamental for progress in the planning and management of hydrographic basins of rive Colônia. Key Words: Hydrographic, hydrological dynamic, geographic information system. INTRODUÇÃO A bacia hidrográfica pode ser vista de forma simples como diz Sousa et. al. (1976); não passando de uma área geográfica coletora de água de chuva que, escoando pela superfície do solo atinge a seção considerada, ou de uma forma mais complexa, como uma unidade ecossistêmica básica considerando todos seus elementos bióticos e 2 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 abióticos compreendidos na sua área de abrangência, conforme Borman & Linkens apud Oliveira (2002), ou ainda de forma mais consistente de acordo com Guerra (1997), como um conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes, devendo incluir também uma noção de dinamismo, por causa de modificações que ocorrem nas linhas divisoras de água sob o efeito dos agentes erosivos, alargando ou diminuindo a área da bacia. Segundo Christofoletti (1974), a drenagem fluvial é composta por um conjunto de canais de escoamento inter-relacionados que formam a bacia hidrográfica ou bacia de drenagem definida como área drenada por um determinado rio ou por um sistema fluvial, ainda Christofoletti (1988), considerou estudos aprofundados relativo às bacias hidrográficas dentre eles chama atenção a dinâmica do escoamento fluvial, responsável pela ação dos sedimentos do leito fluvial, no transporte de sedimentos, nos mecanismos deposicionais e na esculturação da topografia do leito. Nesse sentido à atenção voltada para problemas ambientais principalmente associados a processos erosivos em Bacias Hidrográficas é grande, exigindo que os estudos hidrológicos sejam de natureza interdisciplinar envolvendo especialistas das mais diversas áreas como Agronomia, Biologia, Engenharia (civil e florestal), Geografia, Geologia, Geomorfologia, Paisagismo e Planejamento Regional. O regime das vazões de um curso d’água, durante certo período, é o único termo do balanço hidrológico de uma bacia que pode ser determinado com boa precisão. Os outros elementos do balanço, como as precipitações, evaporações e outros, só podem ser estimados a partir de medidas em alguns pontos da bacia ou deduzidos a partir de fórmulas como estimativas (CRUCIANI, 1980, p. 62). Apesar de existirem inúmeros trabalhos de pesquisa abordando o tema bacia hidrográfica e outros de modelagem hidrológica, há uma lacuna grande por informações que de forma mais ampla integre estes dois temas. Por isso, este trabalho tem por objetivo discutir, por meio de revisão bibliográfica, a necessidade da utilização integrada da modelagem hidrológica e do geoprocessamento no estudo de bacias hidrográficas, destacando a importância do uso de inovações tecnológicas como o modelo hidrológico SWAT (Soil and Water Assessent Tool). Os de modelos hidrológicos voltados para a questão ambiental há muito já são utilizados como instrumentos de identificação e análise de problemas ambientais relacionados a bacias hidrográficas, manejo do solo e uso da terra. Pode-se citar como exemplo o AGNPS (Agricultural Nopoint Source Pollution), como forma de estimar a erosão do solo, a produção de sedimentos, pico e volume de escoamento superficial. 3 Tema 4 - Riscos naturais e a sustentabilidade dos territórios Este modelo supriu a demanda de pesquisas ambientais relacionadas a bacias hidrográficas desenvolvidas no litoral do Sul do estado da Bahia em especial no complexo hidrográfico do Rio Cachoeira onde se localiza a bacia hidrográfica do rio Colônia área objeto de estudo, produzindo resultados em forma de tabelas estatísticas, que servem de base para estratégias de intervenção em projetos de extensão nesse espaço territorial do estado da Bahia. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Para produção deste artigo, foram realizadas revisão bibliográfica e compilação de informações que serviram de subsídios para as discussões. Umas das principais fontes de informações utilizadas foram às publicações da UESC (2002), Conceitos de Bacias Hidrográficas e trabalhos realizados por Arnold et. Al (1998) e Neitsch et al (2000). As variáveis levantadas por meio de dados secundários para caracterização e simulação de eventos como perda de solos e quantidade de transporte de sedimentos na bacia hidrográfica do rio Colônia foram: características físicas e químicas dos solos, clima, vegetação, geomorfologia, além do uso da terra ao longo da área que a bacia do rio Colônia está inserida. RESULTADOS E DISCUSSÕES A modelagem hidrológica serve de subsídio para tomada de decisões envolvendo questões ambientais, principalmente no sistema aberto bacia hidrográfica. Modelos são semelhantes à proposição de tabelas, gráficos e mapas que são utilizados como uma linguagem específica e padronizada com o objetivo de representar a realidade descrevendo e caracterizando entidades ou fenômenos. Modelos podem ser definidos como “uma proposição simplificada da natureza com o propósito de conhecer um fenômeno” (BATCHELOR, 1994, p. 247). Modelos podem ser entendidos como a expressão sintetizada de fenômenos da realidade. Segundo (TIM, 1996, p. 878), são ferramentas extraordinárias para conhecer os processos ambientais. A construção de modelos matemáticos é idealizada, com base nos dados de observação sistêmica da realidade. A modelagem hidrológica tem como objetivo primordial compreender dentro de uma abordagem genérica o sistema hidrológico como um todo, predizer situações futuras e até reproduzir o passado com a finalidade de orientar a tomada de decisões dos gestores responsáveis pela tomada de decisões. Os procedimentos para a montagem de um modelo matemático que represente um sistema real são citados por Hassuda (2000) por meio dos seguintes passos: 4 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 desenvolvimento do modelo conceitual, envolvendo todo o levantamento e interpretação de dados e observações do sistema real; seleção do programa computacional a ser utilizado segundo as necessidades e os dados existentes; tradução do modelo conceitual, para linguagem matemática, construindo-se os diversos bancos de dados para a entrada das informações no programa selecionado; e a calibração do modelo matemático construído de forma a minimizar dúvidas inerentes a uma representação simplificada (modelo matemático) de um sistema real, dada à complexidade de cada realidade local e regional. A necessidade de disponibilizar inovações tecnológicas que potencialmente são mais flexíveis à manipulação de dados fez-se despertar interesse em outro modelo hidrológico que, tem interface com software de Sistema de Informação Geográfica e promove a entrada de dados adquirida por meio de técnicas de geoprocessamento, esse modelo hidrológico é o SWAT. O modelo hidrológico SWAT foi desenvolvido por Arnold et. All. (1998) e aperfeiçoado por Neitsch et all. (2000), no Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, para predizer o efeito de diferentes cenários de manejo, a qualidade da água, produção de sedimentos e carga de poluentes em bacias hidrográficas agrícolas. O SWAT considera a bacia dividida em sub-bacias com base no relevo, solo e uso da terra, desse modo, preserva os parâmetros espacialmente distribuídos na bacia inteira características homogêneas dentro da bacia. Com base nos dados dos parâmetros do meio físico, este modelo pode ser aplicado em bacias hidrográficas de médio e grande porte. Um trabalho de pesquisa que usou o modelo hidrológico SWAT com grande sucesso foi o de Chanasyk et.all. (2002), que estimou a quantidade de escoamento superficial e subsuperficial associado à produção de sedimentos comparando esses fenômenos entre duas bacias hidrográficas no Sul da região de Alberta no Canadá. O SWAT é um modelo matemático que permite a manipulação de diferentes processos físicos e simulação de eventos erosivos em bacias hidrográficas, com o objetivo de dar suporte à análise dos impactos das alterações no uso do solo sobre o escoamento superficial e subterrâneo, das águas pluviais, produção de sedimentos e qualidade da água, em bacias hidrográficas agrícolas não instrumentadas. Para satisfazer a estes objetivos o modelo: (i) é baseado nas características físicas da bacia; (ii) usa dados de entrada normalmente disponíveis, (iii) é computacionalmente suficiente para operar sobre bacias com (> 1000 km2); e (IV) é continuo no tempo, sendo capaz de simular longos períodos (> 100 anos) de forma a computar os efeitos das alterações no uso do solo. 5 Tema 4 - Riscos naturais e a sustentabilidade dos territórios A estrutura do modelo hidrológico SWAT é dividida em 7 componentes: (i) hidrologia (ii) clima (iii) vegetação (IV) solos (V) uso da terra (VI) geologia (VII) geomorfologia (Figura 1). Figura 1 – Bloco diagrama dos componentes do modelo hidrológico SWAT. (Fonte: Adaptado de Arnold et. al, 1998.) Muitos trabalhos têm sido desenvolvidos enfatizando os parâmetros físicos da paisagem, porém, até então não foi identificada a utilização dessa ferramenta tecnológica associada a técnicas de geoprocessamento para produção de dados socioeconômicos como o uso e ocupação da terra; e sua relação cientifica com outros fatores de ordem física como as citadas anteriormente, a fim de identificar predições de eventos como enchentes, períodos de seca e outros fenômenos associados à utilização dos recursos naturais como uso da terra e da água. O geoprocessamento pode ser definido como o conjunto de tecnologias de coleta e tratamento de informações espaciais georeferenciadas utilizada para o de desenvolvimento e uso de SIG. Pode-se dizer que SIG`s estão entre os instrumentos mais importantes para o enfrentamento destes desafios, particularmente em áreas específicas que precisam de avanços, como a modelagem de mudanças de uso da terra, a modelagem de regime de distúrbio e a ligação entre mudanças do uso da terra e respostas do sistema aquático de acordo com Naiman & Turner, apud Becher (2002, p. 92). Um SIG produz resultados na forma de mapas, os quais podem representar diferentes camadas de dados em conjunto (visualiza-se ao mesmo tempo topografia, hidrografia, estradas e vegetação), mas também na forma de sumários estatísticos e 6 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 conjuntos de dados derivados que podem ser utilizados para tarefas como modelagem e teste de hipóteses, como importante contribuição da ecologia de paisagem Jhonson et. al, apud Becher (2002,p. 93). Segundo Mendes apud Machado (2002, p.15), a utilização de técnicas de Geoprocessamento constitui-se em instrumento de grande potencial para o estabelecimento de planos integrados de conservação do solo e da água. Neste contexto, os Sistemas de Informações Geográficas (SIG`s) se inserem como uma ferramenta que tem a capacidade de manipular as funções que representam os processos ambientais em diversas regiões, de uma forma simples e eficiente, permitindo uma economia de recursos e tempo. Estas manipulações permitem agregar dados de diferentes fontes (imagens de satélite, mapas topográficos, mapas de solos, hidrografia etc.) e em diferentes escalas. O resultado destas manipulações, geralmente é apresentado sob a forma de mapas temáticos com informações desejadas. De forma geral, o SIG apresenta funções comuns a sistemas para gerenciamento de bancos de dados, tratamento de imagens digitais e funções estatísticas (existem diferentes níveis de integração deste sistema a um SIG, dependendo do software), e estão intimamente relacionados com outras tecnologias, como sensoriamento remoto e GPS (Global Position System). Becher (2002, p.93) A integração do SIG com os modelos hidrológicos (Figura 2) e sua aplicação em bacias hidrográficas permite a realização de um grande número de ações, como o projeto, calibração, simulação e comparação entre os modelos. O uso do SIG permite, portanto, subdividir a bacia hidrográfica em subáreas facilitando o monitoramento da bacia hidrográfica Calijuri apud Machado (2002, p.16). A partir do final da década de 1980 foram criados muitos modelos com a capacidade de utilizar todo o potencial do SIG como Arc View Spatial Analyst, ArcView 3D Analyst, Er Mapper, Sprinter e principalmente o SWAT (Soil and Water Assessment Tool) versão 2010 integrado ao Arc Gis 9.3 resultando no ArcSWAT esse com notável capacidade de trabalhar respostas hidrológicas em problemas ambientais tanto em áreas urbanas quanto rurais. O modelo hidrológico (SWAT) baseia-se num conjunto de dados obtidos no campo como precipitação, vazão, evapotranspiração, irradiação solar, entre tantos outros fenômenos, que associados são trabalhados de forma integrada no SIG-GRH (gestão dos recursos hídricos), Rodrigues et. al (2002, p.67). A princípio este modelo foi construído para dar resposta exclusivamente a questões relacionadas como escoamento das águas superficiais e quantidade de água disponível, posteriormente 7 Tema 4 - Riscos naturais e a sustentabilidade dos territórios ganhou maior proporção abrangendo fenômenos como os citados anteriormente isso graças a inovações tecnológicas e associação ao SIG. A integração dos resultados deste Modelo e de outros dados relacionados com os recursos hídricos é manipulada no interior do SIG-GRH. Figura 2 – Estrutura organizacional de modelo integrado a sistema de informações geográficas. (a) União; (b) Combinação e (c) Integração. (Fonte: MACHADO, 2002.) Para o propósito da modelagem, a bacia pode ser dividida em sub-bacias. Cada sub-bacia pode ser parametrizada pelo SWAT usando uma série de Unidades de Resposta Hidrológica (Hidrologic Resoponse Units-HRU`s), as quais “correspondem a uma única combinação de uso da terra e solos dentro da sub-bacia” (MACHADO, 2002, p. z93) Até o momento o único modelo utilizado nos estudos hidrológicos do núcleo de bacias hidrográficas da UESC foi o modelo AGNPS (Agricultural Noipoint System), modelo amplamente difundido em outros locais do território nacional, esse modelo estimou por meio da carga de poluentes em sedimentos a qualidade d água na bacia hidrográfica do complexo hidrográfico do rio Cachoeira como um todo. Existe a olhos 8 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 vistos a necessidade de ampliar o conhecimento em hidrologia por meio da utilização de outros modelos como o SWAT. A necessidade da integração dos dados de modelagem hidrológica de geoprocessamento, como comentado anteriormente, o modelo SWAT acoplado ao SIG Arc Gis (Figura 3) surge como uma ferramenta poderosa para estudos científicos que seja suficientemente capaz de predizer eventos auxiliando na tomada de decisões no planejamento e gestão dos recursos naturais localizados nas bacias. Figura 3 – Procedimento para geração de dados e simulações do modelo SWAT via SIG (Fonte: MACHADO, 2002). CONSIDERAÇÕES FINAIS Observa-se que apesar da disponibilidade de tecnologia adequada para integração da modelagem hidrológica aplicada a problemas de manejo solo e água e do geoprocessamento, utilizando os sistemas de informações geográficas, no Sul da Bahia, Brasil há uma carência de profissionais especializados na manipulação de dados nesta interface. Então são verificadas publicações isoladas entre modelagem hidrológica e geoprocessamento na região Sul da Bahia. Além do aspecto de informativo científico desta revisão, almeja-se sensibilizar profissionais das áreas em discussão, será de 9 Tema 4 - Riscos naturais e a sustentabilidade dos territórios grande valia no desenvolvimento de novas metodologias e programas que auxiliem no planejamento e gestão de bacias hidrográficas de forma integrada principalmente na Bacia Hidrográfica do rio Colônia lócus de intensa ocupação e desenvolvimento de atividades antropogênicas. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ARNOLD, J.G.; SNIRIVASAN, R.; MUTTIAH, R. S.; WILLIAMS, J. R. Large area hydrologic modeling and assessment part I: model development. Journal of the American Water Resources Association, v.34, n.1, p.73-89, 1998. BAHIA, GOVERNO DO ESTADO. UESC-SRH. Programa de Recuperação Ambiental das Bacias dos Rios Cachoeira e Almada, Diagnóstico Regional, Caracterização climatológica Volume 1. Tomo III, 2001. 80p. BAHIA, GOVERNO DO ESTADO. UESC-SRH. 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