Vida do grande cidadão brasileiro Luis Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias)

450 Pages·1878·55.133 MB·Portuguese

by  Padre Joaquim Pinto de Campos

VIDA
DO
GRANDE CIDADÃO BRAZILEIRO
LUIZ ALVES DE LUlA E SILVA
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VIDA
DO
GRANDE CIDADÃO BRAZILEIRO
LUIZ ALVES DE LIMA E SILVA
BARÃO, CONDE, MA.RQUEZ, DUQUE DE CAXIAS
DESDE OS EU NASCIMENTO EI!I 1803 ATK' 1878
PELO
------
PADRE JOAQUIM PINTO DE CAMPOS
PI\ELADO DOMESTICO DE .:SUA. SA.,~.TIDADE
DEPUTADO ,~ ASSE~IDLÉA GEJ\AL LEGI LA TIVA DO DIUZIL
PEI.A PllO\'lNCIA DE PERl'tA.\IDUCO, ETC.
LISBOA
D1PRENSA NACIONAL
1878
Ar-de no Lmman o peito
Nobre ambição de ,.loria,
E de levar nas azas do respeito
L\ orne immortal ao_t emplo da rnemoria.
E:i.PINO NONACI11BNCg.
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Bf·BUOHC ~PlAno· fHifiiAL
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E.1f.' vn'Uf"1? <:ch;:-se registrado
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tão Jottc a lata.
féo?n a j11te~acLYJimC; caifa de '/". @x. a, em da.fa de 4 do
co~t,tende, 'M;cebi 0.1 ftttimoM!Jo!J v&do.1 ladino!J cpue or_ @xoa :~e di:
, c;nru dcdica1/J ao luunilde audelb da c<JetU!Jalem »1 v da « $'io=
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CJ!bafdtia do immotifat !f!Jr~que de {êc!aia!J c;~t,a(iclão que
o
d/ e{)fa c;eneio~a offe~t!la W{)ulict ao bio(j4ajtho e av btújtaftkado é
.fanda e ifac exube;~anle, que mai.1 .1e jwde alfeti'll j~elo {)denoio
do confundido que ftela v o; do ac;itaclecido I
f!} que jMiém nao jwfJ"O j'IMie!vi'b é O dwe~t, de ifo'llna'b afoát>
manife~o!J 0.1 /}en.fimen/0() de a/Ja Mjmfw!llúa, que n' e'JIIe~
-v-~.10{) M ltadUjem ftata com_ a n;ição IYI,a;iieitao ,fJe;m efJião
etfe.1 denunciando gu.e o co~açâo de guem ofJ ftwdti')Úb ft~ou
ftela fttimeita ver Mh aó abobada() do {Oi??tO()O céu do C'bti')ÚúO I
!lue 'YYty,{)le'bioóo e (;1/IA!lJ-irdive.t não é o f"'endot do ~(}jú,t.ilo ;~aia
o dot'bão gtte no() foi betço I f!J ftenrfainen.fo gc~e alú lamjuy"a,
corno atJ!Áo jwte9tino, no jwnuldimo vei!Jo fiatece atlttcli'b a ejJe
1
ineflavel jiendo~o ~ lemb'ba aqueila exft.anf>ão de !Jaudade;· CJ;bte
o cledeuado f!Jvidio exlwiou n't XJ.a :>u6lime exclamaÇão:
Q/YetJcÚJ 7-ua ?Zd~ tJod~= ck/cccú?ze cajtéo()
.@;.eit/0
o o
• Q//{;o de/ com 7-uc. doçuta o juzâtÓ do/:;
r:;y/0() attadla ~ domÚza /))
:L •
9't'ln em6atc;o ele aclbCa=!Je 'Jt'. ~x. a !Jejw.~~aclo elo ,ff}tagd
fw'~ dando oceanC' / :'I em f:m6a"'<Jo rJOb'wludo do 6'&iilwnf"ioóimo
•
jutjtd que em lodc~tJ a~ etJcala!J da vida oociai lem 'bejHooenfado
no. velho mundo/ em embaiUJú ctn fim, do enleio de rÍanla!J
:'1
e dão vMicfJ!J diveMÕeo, e do em,6ale de 'lanJaó e dão va'bÍa!J vi=
r.
b.
tijJi/udeJ, a. OC não aqueeé~a ntmca de dua(J ejL~ofLaó1 qne
the l~aviam encatnado no inf/imo do f"'eiJo j'be'bennae:'l 'beminiJ=
çenciao do c;"'ande f!mjM'Lio, onde a lu; da f.IXitiencia lhe de!!=
eet'bátta oJ oii~M I B'ào ej>a!J dua:'l efoe!La!J - 9 de fove'beito de
17qq e # de !JeÍem6'bo de 1802. -#a ;~'bimeàa, em gue na
foe'JU&jÚL de cf!. jo!Ji, da cidade do f/(.,io de Jcunúlbo, em ota=
do"Lio ela caMb do cot~ (f}{~runuel lfi/.tva'b~ da .tf~cca {JofJia 1
'becebd~~ ()f!'. ~x, a a 'bejulc;ende aU'beola de ck'bi!Jdão 'na jú()cina
6ajli0ma~ fado c;ue foela iec;it>lação fJon!Jfilue de jltflb fJ~ a
1
naiuwlidade do fJu;eilo/ na fHXJU·ndC'b;_ em gue afienláta jLWça
de cadele no Mc;imenlo de cava/latia de @'{fina:'l ~e·'bae!J, na
vit/cr, do if,~incijw, onde e'ba ewfão ouvidoi fJett vent7t~do jwe,
ouja:'l dwdiçõeo de lwnwdeg) ju3'lr:ça e benic;nicLade fbe~ciuw,m
na memotia d' agueÜe:'l 6on!J ha6iianf/f!J.
~e jbata oa. 6ta;ileiM>~ fâtoa t>e~mjme mot/ivo de cttwfo de~=
vaneoimenlo o iewm ftot ~eu, na(u,taÍ e oon.feM,aneo o riiwYAe
oade4e da vitla do lh,incifi.e/ não é fowci~o qu,e o enoateça.
~4ma ela~ maÚJ tobu~ia[J im/d{ir;encia~ de qut; ~e ufana o ~a=
;ii, o ~emf'bte memotado con(}dkeito joMf /komá~ 'lflabuco de
~ujo, l~a jwuco 'bonbado á admitaçâo e aoõ a/fedo~ da !>ua.
f~a/4.ia, fali.wndo de f}/f'. ~x. a. d~ia, em oatia ·que denlw anle 06
otko!J.: cc llenelw-me do maio'b otçpiho e en#wú,a!J.mo jw'b l&b
f>a6ido, lw. iemjw, que e/J,e {r.f!ea{;;ba) é btaJiteiw 6 balúano.
~ uma fflo'bia ftaiba o tilía!jd ve·t u,m f~lko (}eu como Cj'Wndc
ju'bi(}conM.dJo e leCji!>iadoi de u,m povo <1ão -civilit>ado como o
povo jw'riu'JU.elj "» •
/[Couve prYwrn oudta ejtocha da vida de r'. ~x. a. em que o
amot da de'bta nalai maiô que nunca tive Mje;vveu e .fumuliuou
no oO'baçâo;' efoooka em gue !>6 o j•r;nt>ai na indeftendencia do
rfflw;;.it eta o'bime de iroo=e!>j'biúio naoionai I f!im, qud'f!Jdo
ninr;u,em oG~tJ-ava, f!egu,elb nof> c~oulof> maiõ indimoõ baibucia'b a
1
!>efw;taçlí,o d' aqtu!La imjto'lian1e f'~~a·vl.e doó e!>ladoõ da monat=
oiUa fwvk~e;a/ quando nem meõ-mo eM/adi!>laõ do cdcance e
r
j'bal4.iol0mo d:_o 9tande jo6é rf/onifac.io de rdf,nciA.ada e if'dvai
jc~úpvam fYYIIiãa oN1.otiuna e IXYYbVfJJ'bienr/f3 efia tJej'baJI,CtJÇâa/ Jti=
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