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viagem em torno de dom quixote de la mancha PDF

219 Pages·2008·0.84 MB·Portuguese
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Salomão Rovedo (Texto, pesquisa e organização) Viagem em torno de Dom Quixote Rio de Janeiro 2008 2 Salomão Rovedo Viagem em torno de Dom Quixote de La Mancha e de um tal Miguel de Cervantes Saavedra Rio de Janeiro 2008 3 Viagem em torno de Dom Quixote de La Mancha e de um tal Miguel de Cervantes Saavedra Atenção! Este trabalho é de um leitor de Cervantes, são anotações feitas ao longo da segunda leitura do Dom Quixote (de uma edição obsoleta). Escritos de um escritor amador, portanto sujeito a falhas, omissões e com certeza sem nenhuma erudição. Mas foi produzido com amor e prazer, trazidos pela leitura amena, alegre e divertida das aventuras do Ilustre Cavaleiro e seu fiel escudeiro Sancho. Rio de Janeiro, Cachambi, 2002/2004 e-mail: [email protected] Blog: http://ww.salomaorovedo.blogspot.com/ FÓRMULAS, ADAGIÁRIO, FRASES FEITAS, EXPRESSÕES, POESIAS, CURIOSIDADES, REFERÊNCIAS, LIVROS, AUTORES, PERSONAGENS, etc. referentes ao livro O engenhoso fidalgo Dom Quixote de La Mancha, o desfazedor de agravos e sem-razões, o cavaleiro da triste figura, narrados por Cide Hamete Benengeli, flor dos historiadores mouro-hispânicos, a Miguel de Cervantes, no ano da graça de 1605, parte I e também a O engenhoso cavaleiro Dom Quixote de La Mancha 1615, parte II. Tradução Viscondes de Castilho e Azevedo e Fernando Nuno Rodrigues (Editora Nova Cultural, São Paulo 2002) e de El ingenioso hidalgo Don Quijote de La Mancha, Parte I, e El ingenioso caballero Don Quijote de La Mancha, Parte II, edição, introdução, notas, comentários e apêndice por Ángel Basanta (Biblioteca Didáctica Anaya, Madrid 1987). "Oh Dulcinéia del Toboso, dia da minha noite, glória da minha pena, norte dos meus caminhos, estrela da minha ventura (assim o céu ta depare favorável em tudo que lhe pedireis!), considera, te peço, o lugar e o estado a que a tua ausência me conduziu e corresponde propícia ao que deves à minha fé!" Dom Quixote (no local que o Cavaleiro da Triste Figura escolheu para penitência) Cap. XV, I "Oh flor da cavalaria! Que só com uma paulada acabaste a carreira dos teus anos, tão bem empregados! Oh honra da tua linhagem, glória e maravilha da Mancha, e até de todo o mundo, que, faltando-lhe tu, ficará cheio de malfeitores, sem receio de serem castigados pelas suas malfeitorias! Oh tu, mais liberal que todos os Alexandres, pois, só por oito meses de serviço me tinhas dado a melhor ilha que o mar cinge e rodeia! Oh humilde com os soberbos e arrogante com os humildes, afrontador de perigos, sofredor de injúrias, namorado sem causa, incitador dos bons, açoite dos maus, inimigo dos ruins, enfim, cavaleiro andante, que é o mais que se pode dizer!" Sancho Pança (lamentando-se sobre o corpo abatido de Dom Quixote) Cap. LII, I ********** 4 Viagem em torno de Dom Quixote de La Mancha e de um tal Miguel de Cervantes Saavedra (Parte I) 1 - Um tal Miguel de Cervantes Saavedra 2 - A época, os inimigos e os amigos, os póstumos 3 - Os vizinhos, as influências, muitos agregados 4 - O famoso Dom Quixote de La Mancha 5 - Quando o herói é Sancho Pança 6 - Para ler o Dom Quixote 7 - Um leitor entrevista Miguel de Cervantes 5 UM TAL MIGUEL DE CERVANTES SAAVEDRA Miguel de Cervantes e Saavedra (Alcalá de Henares 1547-Madri 1616), famoso escritor espanhol, provável descendente de família nobre. O fundador da estirpe familiar foi o Cavaleiro de Cervantes, originário da região de León, cujo maior feito foi acompanhar Fernando III, o Santo, na reconquista de Sevilha em 1248. Entre os conquistadores da América do Sul, há também referência a Don Juan Ortiz de Cervantes, contemporâneo de Garcilaso de la Vega, el Inca, famoso conquistador e imperador do Peru. Juan Ortiz de Cervantes escreveu “Memoriales”, obra que se tornou célebre porque denunciava os espanhóis que vinham para as colônias com o fim único de fazer riqueza pessoal, rápida, fácil e sempre criminosa, em detrimento dos serviços que poderiam prestar à Espanha. Porém, não se sabe se há parentesco entre eles. A família de Miguel de Cervantes não era rica, o pai, cirurgião de vida errante, mudava-se constantemente e portanto não pôde oferecer uma educação regular, obrigando-o a tornar-se autodidata. Mesmo assim, Cervantes fez os primeiros estudos na então famosa Universidade de Alcalá de Henares, que competia em reputação com a de Salamanca, numa época em que para os menos afortunados a ascensão social se dava através da arte, do clero ou do ingresso no exército, mas não necessariamente nessa ordem. Sob a égide de tais profissões todos se igualavam, poderiam crescer socialmente: piratas viravam almirante, renegados eram vice-reis, padrecos viravam bispos, um e outro poderia ter a sorte de ser nomeado ministro ou conselheiro. Só para dar um exemplo: os irmãos Francisco, Hernando e Gonzalo Pizarro, tidos como grandes conquistadores, eram pobres e analfabetos. Após participar em várias guerras na Itália, ganharam o direito de viajar à América, chegando ao Peru, trucidaram os imperadores Incas e assassinaram os vice-reis nomeados pela corte espanhola. Para se tornarem ricos, saquearam as riquezas locais, envolveram-se em golpes milionários, ações que resultavam em inúmeros assassinatos e crimes. Ante tamanha virulência os irmãos Pizarro acabaram mortos por mando de um de seus muitos inimigos. 6 Na Espanha de Cervantes, a origem social, porém, não garantia acesso à nobreza da época, que não oferecia nenhuma opção de crescimento a quem não pertencesse ao clero e à realeza. As famílias preparavam os varões dando-lhe educação necessária para seguir a vida militar, servindo o exército sob as ordens dos generais nobres. Cervantes deveria ter sido um bom espadachim porque em 1569 foi aconselhado a emigrar para a Itália, em virtude de ter ocasionado ferimentos em duelo no cavaleiro Antônio de Segura. Já em 1570 estava Cervantes trabalhando em Roma, como camareiro e secretário do Cardeal Júlio Acquaviva y Aragón. Nessa ocasião teve a chance de aprimorar os seus conhecimentos. Na cidade havia boas bibliotecas, mestres renomados, poetas e artistas famosos, que viviam em contato cotidiano, oportunidade da qual ele se aproveitou muito bem. Teve os meios favoráveis para alimentar o espírito com obras dos maiores mestres do pensamento ocidental, de ouvir alguns pessoalmente, a tirou bom proveito dessa chance. Para conquistar seu espaço Cervantes teve de se candidatar a herói, antes de ser escritor. Ligou-se a Dom Diego de Urbina, oficial de Miguel de Moncada, do exército espanhol. Em 1571 estava em plena atividade: combateu em Lepanto, batalha que ficou famosa, porque ali as forças da Santa Liga, formada após a tomada de Chipre pelos turcos, comandadas pelo grande estrategista Juan da Áustria, meio-irmão de Filipe II, destruíram a frota otomana. Cervantes lutou lado a lado com guerreiros, mercenários, piratas, aventureiros, entre os quais El Uchalí e Diego de Urbina, que se sobressaíram e foram aquinhoados com honrarias e reinos. Cervantes feriu a mão, parte do braço esquerdo ficou defeituoso, mas jamais deixou de se referir com orgulho a essa participação, como o mais importante feito da frustrada carreira militar. A ela se referiu mais de uma vez no em suas obras, com grandes esperanças de crescer socialmente, para isso conseguiu de Juán de Áustria recomendação para ser promovido a capitão, pretensão barrada por Filipe II. Sete meses depois Cervantes, recuperado dos ferimentos que teve em Lepanto, imediatamente voltou às atividades militares. Lutou na Itália e no Norte da África. Em 1575, estando a bordo da galera El Sol junto com seu 7 irmão Rodrigo, foi capturado e levado para Argel em poder dos piratas barbarescos que o guardaram durante cinco anos em cativeiro. Foi resgatado junto com 184 outros prisioneiros e levado de volta à Espanha. Cervantes continuou na carreira militar, depois ocupou o cargo comissário de víveres de Filipe II, até o desastre da Invencível Armada, quando foi acusado de exações, encarcerado e excomungado. Sob o reinado de Filipe III, Cervantes pôde provar sua inocência e se reabilitar. Foi perdoado e nomeado inspetor de impostos, passou a integrar a corte livrando-se de problemas materiais e financeiros. Agora poderia consagrar-se à literatura, mas para sobreviver teria de enfrentar não só a concorrência de uma literatura pujante, mas, principalmente, o poder de Lope de Vega, seu desafeto, autor de peças teatrais famosas, protegido e membro da Inquisição. Após ter escrito “Numancia” e “A vida em Argel”, baseados em suas aventuras, publicou um romance pastoril, “A Galatéia”, cujo relativo sucesso o encorajou a seguir escrevendo. Em 1584 Cervantes casou-se e fixou residência em Esquivias, terra da esposa, mas fazia seguidas viagens à capital onde produzia farsas (entremezes), representadas no teatro de Madri. Sempre inquieto, mudou-se para Sevilha, passou algum tempo em La Mancha, indo depois para Valladolid, aonde o rei Filipe III havia transferido a corte. Nessa cidade ocorreu outro fato pouco claro, que levou Cervantes e toda a família a sofrer prisão domiciliar por vários meses. Uma noite, ao recolher-se à sua casa, Dom Gaspar de Ezpeleta, Cavaleiro de São Jorge, pessoa muito conhecida, teve de cruzar espada com alguém que surgiu no caminho. Dom Gaspar foi ferido gravemente no duelo e tombou gemendo nas imediações da casa de Cervantes. Acudiu-lhe um vizinho de nome Estéban de Garibay, que chamou Cervantes para ajudá-lo a socorrer o ferido. De pouco serviu o auxílio porque, momentos depois, Dom Gaspar de Ezpeleta morreria nos braços de ambos. Interveio a justiça, ignorando quem seria o culpado, mas as primeiras suspeitas recaíram sobre Cervantes, para cuja habitação havia sido levado o ferido. Ainda que Garibay e outros vizinhos 8 testemunhassem favoravelmente, um tal Hernández de Toledo, mais Simão Mendez, se apresentaram para depor contra Cervantes, declarando este como inimigo de Ezpeleta, que tinha o costume de visitar várias famílias onde também habitava o acusado. Portanto, era de se presumir que Cervantes tivesse armado alguma cilada, da qual resultou a desgraça. Todo o depoimento estava eivado de contradições, carregado de ódio que ambos tinham ao escritor, mas foi suficiente para que as más línguas tornassem suspeita a sua honra, já muito provada e acabou por condená-lo a uma reclusão domiciliar rigorosa. Foi talvez a ferida aberta na sua dignidade, pelo triunfo parcial dos caluniadores, que o levou a escrever no Dom Quixote: "Esteja onde estiver a virtude elevada a alto grau, é certo ser perseguida. Poucos ou nenhuns dos varões ilustres do passado deixaram de ser caluniados por simples maldade." Nas desventuras, na afinidade com idéias e ideais inabaláveis, encontrou matéria para o “Dom Quixote de la Mancha”. Em 1604 terminou de escrever a primeira parte de Dom Quixote, obtendo permissão para publicá-la. Em 1605 saiu a publicação coincidindo com o nascimento de Filipe IV, ocorrido em Valladolid no mesmo ano. No romance Cervantes dá a palavra a Cide Hamete Benengeli, pseudo historiador mouro-hispânico, alter ego criado para ser o testamenteiro histórico das façanhas de Dom Quixote (Cide = Senhor, Hamete = hispanização de Hamed ou Ahmed (aquele que elogia), Benengeli = deformação cômica de "berinjela"). O sucesso do Quixote lhe valeu a celebridade e, por fim, a necessária proteção de grandes senhores, permitindo consagrar-se unicamente à literatura. Foi a Don Alonso Diego López de Zuñiga y Sotomayor, sétimo duque de Béjar, pouco dado às letras e pouco generoso, que Cervantes dedicou o Dom Quixote. Escreveu “Novelas exemplares”, “Viagem ao Parnaso” e elaborou uma coletânea das melhores peças de teatro, “Oito comédias e oito farsas”. Em 1616 surgiu a parte II de Dom Quixote, em que o humor dá lugar à sátira. O plano de ação privilegia mais o escudeiro Sancho Pança que o próprio Quixote, fato que o autor ressalta no Prólogo. Tendo em vista que algum tempo antes 9 havia sido publicada uma II parte do DomQuixote – escrita por um tal de Avellaneda – também esse fato passa a fazer parte do roteiro original. Sua obra se completa com a narrativa enciclopédica “Os trabalhos de Persiles e Sigismunda”. No prólogo ao segundo volume de Dom Quixote, Cervantes oferece este último trabalho ao seu protetor Dom Pedro Fernández de Castro, sétimo conde de Lemos, então vice-rei de Nápoles. Os trabalhos de Persiles e Sigismunda, porém, só foi publicado postumamente. Aos 68 anos de idade, sofrendo de séria enfermidade, Cervantes continuava escrevendo. Mas a doença foi se agravando e em 18 de abril de 1616, foi-lhe dada a extrema unção. Estava lúcido e escreveu uma bela carta àquele que considerava seu protetor, o conde de Lemos, na qual escreveu: "Ontem me deram a extrema unção. Hoje escrevo esta carta. O tempo é curto, a angústia aumenta, as esperanças diminuem. E, com tudo isto, mantenho-me vivo pelo desejo que tenho de viver. " Miguel de Cervantes morreu no dia 23 de abril de 1616, foi sepultado no Convento das Monjas Trinitárias, para o qual dois anos antes sua filha Isabel havia entrado, levado à sepultura nos ombros dos irmãos da Ordem Terceira de São Francisco. Ao combater os excessos cometidos pelos livros de cavalaria no seu tempo criando o anti-herói Dom Quixote, Cervantes transmitiu a idéia de que erradicara completamente o mal. Ledo engano. Jamais imaginaria que a semente da praga apenas repousara alguns séculos e que viria brotar nas mãos de vários outros autores. Os mais famosos, chegados até hoje, são Sir Walter Scott com Ivanhoé, ambientado no séc. XII, tendo como cenário a Inglaterra conturbada pelos conflitos entre saxões e normandos, gerou como filhotes inúmeros filmes. Mais recentemente saiu As brumas de Avalon, de Marion Zimmer Bradley, que pretende ser a história da cavalaria sob a ótica feminina, evidente disfarce para mais uma representação da cavalaria. 10 Cronologia resumida 1547 - Nasce em Alcalá de Henares, quarto dos sete filhos de Rodrigo de Cervantes e Leonor de Cortinas 1567 - Aluno de Juán López de Hoyos, escreve poesias, póstuma homenagem a Isabel de Valois, esposa de Filipe II. 1569 - Camareiro do Cardeal Júlio de Acquaviva, viaja pela Itália, onde assiste ao crepúsculo do Renascimento. 1570 - Ingressa no exército, sob as ordens de Dom Diego de Moncada, parte para a batalha. 1571 - Combate em Lepanto, Navarino, La Goleta... Parte para novas batalhas, aonde for chamado. 1573 - Aquartelado em Nápoles atua na tomada de Túnis sob comando de Juán de Áustria, que o recomenda a Filipe II. 1575 - No retorno, espera ser capitão, mas piratas raptam o navio com Cervantes, o irmão Rodrigo e os demais. 1575/1580 - Aprisionado em Argel com o irmão e os outros, lá adquire conhecimentos da língua e cultura árabes. 1580 - Resgatado de Argel pela missão de Frei João Gil, após 5 anos cativo e várias tentativas de fuga. 1581 - Em Madri, recomeça a escrever peças teatrais e inicia o romance pastoril A Galatéia. 1582 - Sem medalha, sem promoção, sem dinheiro, Cervantes volta a ser soldado de Filipe II. 1584 - Nasce Isabel, sua filha com Ana Villafranca. Casa-se com Catalina Palacios, 20 anos mais nova. 1585 - O matrimônio dura só um ano. A Galatéia é publicada em Alcalá de Henares. 1586 - Sobrevive escrevendo loucamente. Cerca de trinta peças e farsas para o teatro. 1587 - Em Sevilha, a serviço da Invencível Armada. É preso e no cárcere começa a escrever Dom Quixote. 1589 - A Inglaterra derrota a Invencível Armada. Cervantes, inocentado, muda-se para Valladolid. 1593 - Perde o cargo de comissário, enfrenta problemas com a justiça, mas continua a escrever. 1594 - Além de continuar escrevendo peças para teatro é nomeado coletor de impostos. 1598 - Filipe III, filho de Filipe I e de Ana de Áustria, assume o trono espanhol. 1597 - Continua a escrever Dom Quixote. Prepara os originais para obter licença. 1602 - Preso em Sevilha, por haver sido citado em processo como testemunha. A família também fica detida. 1604 - Obtém licença régia para publicar Dom Quixote. Vende a novela ao editor Juan de la Cuesta. 1605 - Publica Dom Quixote (I), em Madri, torna-se mais conhecido e respeitado fora da Espanha 1606 - Definitivamente em Madri, dedica-se à literatura para sobreviver. Traduções piratas de Dom Quixote. 1613 - Publica Novelas Exemplares. Novas edições de Dom Quixote chegam à França, Itália, Inglaterra. 1614 - Sai Viagem ao Parnaso, ganha o 1º lugar em concurso de poesia. A doença começa a abalá-lo. 1615 - Oito comédias e oito farsas novas nunca representadas, termina Dom Quixote, Parte II. 1616 - Entra na Ordem dos Franciscanos, sai Dom Quixote (II), morre a 22 de abril, é enterrado dia 23. 1617 - Sai Os trabalhos de Persiles e Sigismunda. Milhares de novas edições e traduções de Dom Quixote. Verbetes: Cervantesco. Adj. Próprio do escritor espanhol Miguel de Cervantes; relativo a ele ou ao seu estilo. Cervantista. S. 2g. Grande admirador de Cervantes e/ou profundo conhecedor de sua obra. Estudioso delas. Projeto para bibliografia 1568 - Homenagem à Isabel de Valois, Rainha esposa de Filipe II - Poesia 1581 - Epístola a Mateo Vázquez - Correspondência 1582 - A vida em Argel - Narrativa histórica 1583 - O acordo de Argel - Narrativa histórica 1584 - A destruição de Numancia - Romance 1585 - Os seis livros da Galatéia - Romance pastoril (em verso e prosa) 1605 - O genial fidalgo Dom Quixote de La Mancha - Romance, parte I 1613 - Novelas Exemplares - Contos 1614 - Viagem ao Parnaso - Antologia Poética 1615 - Oito comédias e oito farsas nunca representados - Teatro 1616 - O genial cavaleiro Dom Quixote de la Mancha - Romance, parte II 1617 - Os trabalhos de Persiles e Sigismunda - Romance (póstumo)

Description:
Clément Marot (1496-1544), poeta francês autor do primeiro soneto escrito na viveu na Alexandria, foi o mais célebre astrônomo da Antigüidade Jaque(Espanha), Ajedrez 2000(Espanha), O Imparcial(MA), Jornal do Dia(MA)
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