ebook img

Viagem ao Tapajós PDF

159 Pages·1977·11.919 MB·Portuguese
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview Viagem ao Tapajós

viagem HENRICOUDREAU ao tapajós VIAGEM AO TAPAJÓS Integrando a Coleção “ Recon­ quista do Brasil", não poderia faltar este livro de Henri Coudreau, Viagem ao Tapajós. Coudreau foi um daqueles intrépidos viajantes do século passado que nos fascinam pelas descrições pormenorizadas de um mundo que, se hoje ainda não está inteiramente conquistado, em 1896, data de sua viagem, encontrava-se então em um estágio de colonização bastante inci­ piente. Os motivos de sua viagem pren­ dem-se a uma disputa acerca das divisas interestaduais entre o Pará e o Mato Grosso. Lauro Sodré, Governa­ dor do Pará, incumbiu o veterano ex­ plorador, que já se destacara em ou­ tras viagens e capanhas pela Amazônia e pelas Güianas, de pesquisar o Rio Tapajós e indicar qual o ponto daque­ le importante rio mais adequado para se estabelecer limite natural entre os dois estados. Nesta obra, Coudreau descreve pormenorizadamente toda a região que se estende entre a barra do Tapajós e o "Salto Augusto", impo­ nente queda d'água que o explorador julgou a mais indicada para constituir a questionada divisa. A narrativa de Coudreau não se resume à mera descrição das condi­ ções de navegabilidade do rio. O autor analisa a topografia, a vegetação, as rochas; prevê as possibilidades de ocupação e exploração das terras ribeirinhas; descreve pormenorizada­ mente as populações com as quais COLEÇÃO RECONQUISTA DO BRASIL 1. LAGOA SANTA E A VEGETAÇÃO DE CERRADOS BRASILEIROS - Eugênio Warming e Mário G. Ferri. 2. A VEGETAÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL - C.A.M. Lindman e Mário G. Ferri. 3. ECOLOGIA: temas e problemas brasileiros — Mário Guimarães Ferri. 4. VIAGEM PELASPROVlNCIAS DO RIO DE JANEIRO E MINAS GERAIS - Auguste de Saint-Hilaire. 5. VIAGEM PELO DISTRITO DOS DIAMANTES E LITORAL DO BRASIL - Auguste de Saint-Hilaire. 6. VIAGEM AO ESPI'RITO SANTO E RIO DOCE - Auguste de Saint-Hilaire. 7. VIAGEM ÀS NASCENTES DO RIO SÃO FRANCISCO - Auguste de Saint-Hilaire. 8. VIAGEM À PROVIlMCIA DE GOIÁS - Auguste de Saint-Hilaire. * 9. VIAGEM A CURITIBA E SANTA CATARINA - Auguste de Saint-Hilaire. 10. VIAGEM AO RIO GRANDE DO SUL - Auguste de Saint-Hilaire. 11. SEGUNDA VIAGEM DO RIO DE JANEIRO A MINAS GERAIS E A SÃO PAULO (1822) A. de Saint-Hilaire. 12. VIAGEM AO BRASIL (1865-1866) — Luiz Agassiz e Elizabeth Cary Agassiz. 13. VIAGEM AO INTERIOR DO BRASIL - George Gardner. 14. VIAGEM NO INTERIOR DO BRASIL - J. Emanuel Pohl. 15. HIST. DOS FEITOS RECENTEMENTE PRATICADOS DURANTE OITO ANOS NO BRASIL - Gaspar Barléu. 16. O SELVAGEM — General Couto de Magalhães. 17. DUAS VIAGENS AO BRASIL - Hans Staden. 18. VIAGEM PELA PROViNCIA DE SÃO PAULO - Auguste de Saint-Hilaire. 19. HISTÓRIA DA MISSÃO DOS PADRES CAPUCHINHOS NA ILHA DO MARANHÃO - Claude d'Abbevilie. 20. MEMÓRIAS PARA A HISTÓRIA DA CAPITANIA DE SÃO VICENTE - Frei Gaspar da Madre de Deus. 21. NOTAS SOBRE O RIO DE JANEIRO - John Luccock. 22. OS CADUVEOS — Guido Boggiani. 23. PEREGRINAÇÃO PELA PROVÍNCIA DE SÃO PAULO - Augusto Emilio Zaluar. 24. CONTRJB. P/A HIST. DA GUERRA ENTRE O BRASIL E BUENOS AIRES - Por Uma Testemunha Ocular. 25. MEMÓRIA SOBRE A VIAGEM DO PORTO DE SANTOS À CIDADE DE CUIABÁ - Luís d'Alincourt. 26. MEMÓRIAS DO DISTRITO DIAMANTINO - Joaquim Felício dos Santos. 27. COROGRAFIA BRASfLICA - Aires de Casal. 28. A VIDA NO BRASIL - Thomas Ewbank. 29. VIAGEM PITORESCA ATRÃVÉS DO BRASIL - Alcide D.Orbigny. 30. A SELVA AMAZÔNICA: DO INFERNO VERDE AO DESERTO VERMELHO? - R. Goodland e H. Irwin. 31. HISTÓRIA DA GUERRA DO PARAGUAI - Max Von Versen. 32. HISTÓRIA DA AMÉRICA PORTUGUESA - Sebastião Rocha Pita. *33. VIAGENS AO INTERIOR DO BRASIL-John Mawe. 34. BRASIL: AMAZONAS - XINGU - Príncipe Adalberto da Prússia. 35. NAS SELVAS DO BRASIL - Theodore Roosevelt. 36. VIAGEM DO RIO DE JANEIRO A MORRO VELHO - Richard Burton. * 37. VIAGEM DE CANOA, DE SABARÁ AO OCEANO ATLÂNTICO - Richard Burton. 38. IV SIMPÓSIO SOBRE O CERRADO — Bases para utilização agropecuária. *39. ASCENÇÃO (1825-1870) - Vida de D. Pedro II - 1o Vol. - Heitor Lyra. *40. FASTÉGIO (1870-1880) - Vida de D. Pedro II - 2o Vol. - Heitor Lyra. *41. O DECLÍNIO (1880-1891) - Vida de D. Pedro II - 3o Vol. - Heitor Lyra. *42. HISTÓRIA DO MOVIMENTO POLlTlCO DE 1842 - José Antônio Marinho. *43. O PATS DAS AMAZONAS - Barão de Santa Anna Nery. 44. VIAGEM AO TAPAJÓS - Henry Coudreau. *45. AS SINGULARIDADES DA FRANÇA ANTÁRTICA - André Thevet. *46. O BRASIL — Ferdinand Denis. *47. EXPLORAÇÃO DA GUIANA BRASILEIRA - Hamilton Rice. *48. DIÁRIO DO BRASIL - W.C. Von Eschwege. *49. VIAGEM AO XINGU — Henry Coudreau. *No Prelo. VIAGEM AO TAPAJÓS FICHA CATALOGRÁFICA (Preparada pelo Centro de Catalogação^-na-Fonte, Câmara Brasileira do Livro, SP) Coudreau, Henri, 1859-1899. C891v Viagem ao Tapajós; tradução: Eugênio Amado; apresentação: Mário Gui­ marães Ferri. Belo Horizonte, Itatiaia; São Paulo, Ed. da Universidade de São Paulo, 1977. (Reconquista do Brasil, v. 44) 1. índios da América do Sul — Brasil 2. Pará - Descrição e viagens 3. Tapajós (Rio) I. Ferri, Mário Guimarães, 1918 - II. Título. III. Série. CDD-918.115 -980.41 77-0676 índices para catálogo sjstemático: 1. Brasil : fndios : História 980.41 2. índios : Brasil : Histórias 980.41 3. Pará : Descrição e viagens 918.115 4. Tapajó? : Rio : Descrição 918.115 Obra publicada com a colaboração da UNIVERSIDADE DE SÂO PAULO Reitor: Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva EDITORA DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO Presidente: Prof. Dr. Mário Guimarães Ferri Comissão Editorial: Presidente: Prof. Dr. Mário Guimarães Ferri (Instituto de Biociências). Membros: Prof. Dr. Antonio Brito da Cunha (Instituto de Biociências), Prof. Dr. Carlos da Silva Lacaz (Faculdade de Medicina), Prof. Dr. Pérsio de Souza Santos (Escola Politécnica) e Prof. Dr. Roque Spencer Maciel de Barros (Faculdade de Educação). COLEÇÃO RECONQUISTA DO BRASIL Dirigida por Mário Guimarães Ferri VOL. 44 Capa de CLÁUDIO MARTINS LIVRARIA ITATIAIA EDITORA LIMITADA , BELO HORIZONTE: Rua da Bahia, 902 — Fones: 222-8630 e 221-0832 Av. Afonso Pena, 776 — Fones: 222-6140 e 224-5151 HENRICOUDREAU viagem ao tapajós Apresentação Mário Guimarães Ferri Tradução Eugênio Amado EDITORA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO LIVRARIA ITATIAIA EDITORA LTDA. Título do original Francês VOYAGE AU TAPAJOZ 28 Juillete 1895 — 7 Janvier 1896 Publicado por: A. LAHURE, IMPRIMEUR - ÉDITEUR 9, Rue de Flurus, 9 — Paris 1897 1977 Direitos de propriedade literária e artística da presente edição da EDITORA ITATIAIA LIMITADA Belo Horizonte — Brasil Impresso no Brasil Printed in Brazil PREFÁCIO O presente livro, de Henri Coudreau, foi escrito em francês, com o títu­ lo Voyageau Tapajoz. Com muita satisfação apresentamos ao público sua bela tradução feita por Eugênio Amado. Originalmente, a obra foi publicada em Paris, em 1897, pela firma A. Lahure, Imprimeur-Éditeur. Estamos em face do que Coudreau anotou durante sua viagem pelo Tapajós, de 28 de julho de 1895 a 7 de janeiro de 1896. 0 autor nos conta que, encarregado pelo Governador do Pará, de uma expedição científica ao famoso rio, partiu na primeira data, deixando o Pará em direção às fronteiras de Mato Grosso. Em linha reta, a distância que per­ correu é a mesma, aproximadamente, que a de Paris a Lisboa. Mas, enquan­ to que o percurso entre as duas capitais é feito atravessando o território de três nações grandes — França, Espanha e Portugal — do Pará a Salto Grande, término de sua viagem, o percurso é todo feito somente no Estado do Pará, à época "um dos vinte Estados da Federação brasileira". Coudreau foi anotando tudo o que lhe pareceu de interesse, seja no campo da Geografia, seja no dos costumes dos povos — indígenas ou de ori­ gem européia — que encontrou em seu trajeto, seja, ainda, no que concerne à vegetação. Em capítulo especial, registrou alguns termos usados pelos maués, apiacás e mundurucus, dando seus correspondentes em francês. Relativamente à vegetação, é interessante indicar que Coudreau anotou diversos tipos na região visitada. Referindo-se às caatingas amazônicas, diz ele tratar-se de "garennes claires, de taillis rabougris, de végétations arbores- centes, mais rachitiques, que seul peut sustenter un sol maigre et pierreux". E afirma: as caatingas não são nem campinhos (pequenos campos), nem campinas (campanhas, planos). Elas são o prefácio, a "ouverture", ou se preferirmos, a transição entre o verdadeiro campo e a floresta. Ora, isso revela uma compreensão muito melhor, por parte de Coudreau, quanto o significado da caatinga amazônica, do que a de certos fitogeógrafos e botânicos da atualidade, que a denominam de campina. Quase ao término do livro, Coudreau faz uma apologia do Pará: "A Amazônia é uma terra de contrastes, mas especialmente o Pará". A cidade rivaliza com tantas da Europa ou da América do Norte, da mesma população. Mas "é mais rica do que muitas, mais progressista que várias de suas rivais, e, no entanto, quando desejo plantas agrestes para meu jardim, eu as vou pro­ 9

See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.