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Veneno Remédio: o Futebol e o Brasil PDF

380 Pages·3.24 MB·Portuguese
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DADOS DE ODINRIGHT Sobre a obra: A presente obra é disponibilizada pela equipe eLivros e seus diversos parceiros, com o objetivo de oferecer conteúdo para uso parcial em pesquisas e estudos acadêmicos, bem como o simples teste da qualidade da obra, com o fim exclusivo de compra futura. É expressamente proibida e totalmente repudíavel a venda, aluguel, ou quaisquer uso comercial do presente conteúdo. Sobre nós: O eLivros e seus parceiros disponibilizam conteúdo de dominio publico e propriedade intelectual de forma totalmente gratuita, por acreditar que o conhecimento e a educação devem ser acessíveis e livres a toda e qualquer pessoa. Você pode encontrar mais obras em nosso site: eLivros. Como posso contribuir? Você pode ajudar contribuindo de várias maneiras, enviando livros para gente postar Envie um livro ;) Ou ainda podendo ajudar financeiramente a pagar custo de servidores e obras que compramos para postar, faça uma doação aqui :) "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível." eeLLiivvrrooss ..lloovvee Converted by ePubtoPDF Sumário Agradecimentos 1. PRELIMINARES Livro e futebol O campo do assunto A ilha de São Vicente Roteiro 2. A QUADRATURA DO CIRCO: A INVENÇÃO DO FUTEBOL Pontapé inicial Bola e campo Capotão e capital Rito e jogo Soule O consenso inglês A lama e a grama O �no e o grosso O juiz O tempo Prosa e poesia Futebol não tem lógica A otimização do rendimento O técnico A “diferença” A maturidade viril O goleiro O rúgbi, o futebol americano e o soccer Donos do campo e donos da bola Berlim 2006 3. A ELIPSE: O FUTEBOL BRASILEIRO O capoeira e o emplasto A prova dos nove 1938: a epifania O futebol mulato A dupla cena Pegada “a Marcos de Mendonça” O moleque primordial O futebol, a prontidão e outras bossas O Homero do Maracanã A democracia racial em questão A catástrofe Garrincha e Pelé Macunaíma e seu outro A Copa das Copas O império da elipse O intermezzo Os Ronaldos: a futebolização do mundo Ronaldos, Ronaldinhos e Ronaldões Ronaldos e Rivaldo Ronaldos e Ronaldos Comentários �nais: bola no chão 4. BOLA AO ALTO: INTERPRETAÇÕES DO BRASIL A droga Epílogo Agradecimentos A Paulo Neves, Guilherme Wisnik, Arthur Nestrovski, Vadim Nikitin, João Camillo Penna, Luiz Schwarcz, Nuno Ramos e Lorenzo Mammì, seja pelo acompanhamento generoso, pelas preciosas contribuições e correções, seja por ideias inspiradoras, que contribuíram muito para melhorar este livro, mesmo no que ele continua deixando a desejar. A José Geraldo Vinci de Moraes, pelas contribuições, correções, pelo inestimável apoio bibliográ�co e pela cessão de sua valiosa biblioteca especializada. A Haquira Osakabe, pela companhia sempre iluminadora, qualquer que seja o tema. A Zé Tatit, pela inspiração, pela companhia, pela inesgotável paixão pelo futebol e a justiça à sua grandeza. A Michel Lahud (em memória), que me apresentou ao Pasolini futebolista, no início dos anos 80; a Maria Betânia Amoroso, que resgatou seus textos junto ao Fondo Pier Paolo Pasolini; a Felipe Fortuna, que me presenteou com a edição francesa dos textos de Pasolini sobre esporte. A Luiz Sérgio Coelho de Sampaio (em memória), pelo texto inédito sobre “as lógicas do futebol”, que contribuiu com coordenadas importantes para este trabalho. A Jairo Severiano, pelo acesso às importantes entrevistas inéditas que realizou com personagens da história do futebol brasileiro. A Antonio Arnoni Prado, pelo valioso material criteriosamente selecionado de Lima Barreto sobre o futebol. A Ricardo Aleixo, pelo convite para a mesa “O futebol e as outras artes: relação de parentesco”, no seminário O país do futebol, realizado em Belo Horizonte em 1993, cuja proposta estimulante está entre as motivações deste livro. A Alberto Alexandre Martins, Alfred Bilyk, Bernardo Buarque de Hollanda, Carlos Augusto Nicéas, Celso Sim, Clara Rowland, Claudio Mello Wagner, Eduardo Climachauska, Fabrizio Rigout, Francisco Bosco, Gustavo Rosa de Moura, Hélio Guimarães, Idelber Avelar, Inês Pedrosa, João Máximo, João Moreira Salles, José de Souza Pinto Júnior, Ligia Chiappini Moraes Leite, Luiz Carlos de Almeida, Marcelino Rodrigues da Silva, Manuel da Costa Pinto, Maria Helena Soares de Souza, Maria Resende, Nicolau Sevcenko, Olga Tulik, Ryusuke Ishikawa, Rodrigo Naves, Sebastian Rojo, Túlio Velho Barreto, seja por indicações de leitura, livros, estímulos, sugestões, conversas, ideias, seja por comentários esclarecedores e inspiradores. A Alcides Villaça, Arnaldo Afonso de Souza (em memória), Arnaldo Soares de Souza, Augusto Massi, Carlos Rennó, Edgard Rodrigues de Souza, Eugênio Vinci de Moraes, Flávio Aguiar, Jorge Grinspum, José Gonzaga Araújo, José Luiz dos Santos, Luiz Carlos Soares de Souza, Luiz Fernando Franklin de Matos, Marcus Vinicius Mazzari, Mila Marques, Pedro Maia Soares, Péricles Cavalcante, Rafael Millares, Rubem Mauro Machado, Vadinho (em memória), Viriato Campelo, Willi Bolle, pela curtida convivência futebolística ao longo dos anos, mesmo que interrompida ou intermitente; ao Willi, também pelas iniciativas práticas e teóricas, que culminaram na organização da fecunda mesa-redonda “Estética do futebol: Brasil vs. Alemanha”, na nossa Universidade de São Paulo. Ao Departamento de Espanhol e Português da Universidade da Califórnia, Berkeley, pelo convite para lecionar em janeiro-maio de 2006, que me permitiu desfrutar de condições especiais de pesquisa e de convívio num momento importante do trabalho; à especial receptividade dos professores de português, Candace Slater, José Luiz Passos, Milton Azevedo, Orlanda Azevedo; aos professores de espanhol Julio Ramos e Natalia Brizuela; a José Rabasa, além disso, por algumas indicações preciosas, bem como a Lúcia de Sá e Gordon Brotherston, professores, então, em Stanford. Aos doutorandos Alejandro Reyes e Valéria Costa e Silva, pelo apoio caloroso e estimulante. A Chico Buarque, por ter me convidado a jogar pelo Politheama, na Vila Belmiro, com os veteranos do Santos Futebol Clube. A Maria Emilia Bender, pela con�ança e paciência. A Laura, pela total simpatia pela causa, a companhia, e tudo mais. Ao Dani (em memória). Ao Guile, ainda, por tudo que atravessamos levando juntos essa chama e essa bola, e pelos muitos passes certeiros que tenho recebido dele. 1. Preliminares LIVRO E FUTEBOL   O leitor a quem se dirige este livro não é evidente: em geral, quem vive o futebol não está interessado em ler sobre ele mais do que a notícia de jornal ou revista, e quem se dedica a ler livros e especulações poucas vezes conhece o futebol por dentro. Pierre Bourdieu observa, por exemplo, que a sociologia esportiva é desdenhada pelos sociólogos e menosprezada pelos envolvidos com o esporte.1 A observação pode valer também para ensaios como este aqui, embora ele não seja do gênero sociológico. No limite, a onipresença do jogo de bola soa abusiva e irrelevante para quem acompanha a discussão cultural. Assim, mais do que um desconhecimento recíproco entre as partes, pode-se falar, de fato, de uma dupla resistência. Viver o futebol dispensa pensá-lo, e, em grande parte, é essa dispensa que se procura nele. Os pensadores, por sua vez, à esquerda ou à direita, na meia ou no centro, têm muitas vezes uma reserva contra os componentes anti-intelectuais e massivos do futebol, e temem ou se recusam a endossá-los, por um lado, e a se misturar com eles, por outro. Tudo isso, por si só, já daria um belo assunto: o futebol como o nó cego em que a cultura e a sociedade se expõem no seu ponto ao mesmo tempo mais visível e invisível. E esse não deixa de ser o tema deste livro, que talvez possa interessar a quem esteja disposto a lê- lo independentemente de conhecer o futebol ou de ser ou não “intelectual”.

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