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Variação da viabilidade polínica em Tibouchina (Melastomataceae) / Variation of pollen viability in Tibouchina (Melastomataceae) PDF

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Rodríguésia 62(1):223-228.2011 http://rodriguesia.jbrj.gov.br em Variação da viabilidade polínica Tibouchina (Melastomataceae) Variation ofpollen viabilityinTibouchina (Melastomataceae) & 2 Glaucia MargeryHoffmann' Isabela Galarda Varassin Resumo Ogênero TibouchinaécomumnoBrasil eencontradoprincipalmentenaFlorestaAtlântica,emespecialna regiãoSudeste.NopresenteestudofoiavaliadaaviabilidadepolínicadecincoespéciesdeFlorestaAtlântica, T.cerasíifolia, T.clinopodifolia, T.gracilis, T.pulchraeT.sellowiana,utilizando-setrêssoluçõeshistoquímicas: carmimacético,Alexanderecloretode2,3,5-trifenil-tetrazólio.Foiavaliadaavariaçãodeviabilidadeentre asanterasdimórficas,entreassoluçõeshistoquímicaseentreos indivíduos. Em T.pulchrae T. sellowiana também foi avaliada avariação entre os doisprimeiros dias apartirda aberturada flor. Nenhuma espécie apresentou variação relacionada ao dimorfismo das anteras. Nas duas espécies que apresentam maior longevidadefloral,aviabilidadefoisemelhantenoprimeiroesegundodiasem T.pulchra,enquantoqueem T.sellowianaasfloresdesegundodiaapresentarampólenmenosviável.Assoluçõeshistoquímicasempregadas revelaramtaxasdeviabilidadepolínicadistintas. Flouvevariaçãonaviabilidadepolínicaentreosindivíduos emtodasasespécies.Asoluçãodecloretode2,3,5-trifenil-tetrazóliorevelouamenortaxadeviabilidadeem todos os indivíduos. As soluções histoquímicas empregadas, a amostragem e a longevidade floral foram fatoresrelacionadosàvariaçãodaviabilidadepolínica. Palavras-chave: pólen, polinização, reprodução, soluções histoquímicas. Abstract Thegenus TibouchinaiscommoninBrazil,mainlyfoundinAtlanticForest,inSoulheastregion.Inthisstudy the pollen viability was evaluated in five species ofAtlantic Forest, T. cerasíifolia, T. clinopodifolia, T. gracilis, T.pulchraandT.sellowiana,usingthrechistochemicalSolutions:acetocannine,Alexanderand2,3, 5-triphenyltetrazolium chloridc. The variation ofpollen viability was evaluated among the dimorphics anthersandamongindividuais. In T.pulchraandTsellowianaitwasalsoevaluatedthevariationamongthe two firstdaysafterfloweropenning. Therewasnovariationrelatedtoantherdimorphism. Consideringthe twospecieswiththelongestflowerlongevity,theviabilitywassimilarinthefirstandseconddayinT.pulchra, butin T.sellowianathepollenfromtheseconddaywaslessviable.Thehistochemicaltestsemployedshowed distinctratesofpollenviability.Ratesofpollenviabilityweredistinctamongindividuaisineachspecies.The stain2,3,5-triphcnyltetrazoliumchlorideshowedthesmallerviability. Theresultsshowthatthetreatments employed, samplingandflowerlongevitywere factorsrelatedtopollenviability. Key words: histochemical Solutions, pollen, pollination, reproduetion. & Introdução Barrett 1999;Goldenberg Varassin2001).Estas vibrações proporcionam a deposição de pólen no As flores de Tibouchina Aubl. abdômenenaslateraisdocorpodaabelha(Renner (Melastomataceae) sãoquaseque exclusivamente & 1989; Larson Barrett 1999). Os grãos de pólen polinizadas por abelhas (Renner 1989) sendo coletados são levados para os ninhos das abelhas bastante atrativas, tanto pela coloração de suas para alimentação das larvas (Renner 1989; pétalasquantopelaproduçãodepólen. Asabelhas Schlindweinetal. 2005). recolhemopólendasanterasporicidasdeformato Em muitas espécies de Melastomataceae, tubuloso por meio de vibrações, chamada de como as do gênero Tibouchina, há existência de & polinizaçãoporvibração (Renner 1989; Larson florescomestamesdimórfícos(heteranteriasen.su 'UniversidadeTuiutidoParaná,R.SydneiAntônioRangelSantos238,82010-330,SantoInácio,PR,Brasil. :UFPR,CentroPolitécnico,SetordcCiênciasBiológicas,Dep.Botânica,C.P.19031,81531-980,Curitiba,PR,Brasil.Autorparacorrespondência:[email protected] SciELO/JBRJ cm 13 14 .. 224 Hoffmann, G.M.& Varassin,I.G. t Endress 1994). O fatode haverestames maiorese Dentre os métodos histoquímiços, três soluções menores faz com que, durante a visita às flores, são frequentemente usadas, sendo elas a solução abelhasde grandepoite abracem todasas anteras, decarmimacético,soluçãodeAlexanderesolução enquanto que as abelhas menores abracem as decloretode2,3,5-trifenil-tetrazólio(TTC). anterasumaauma(Renner 1989;Oliveira-Rebouças O presente artigo tem porobjetivo avaliar a & Gimenes 2004). A heteranteria tem sido variaçãodaviabilidadepolínicaemcincoespécies interpretada como uma divisão funcional de do gênero Tibouchina sendo duas espécies , trabalhoentreasanteras(Faegri&vanderPilj 1979; arbóreas(T.pulchraCogn.eT. sellowianaCogn.) Buchmann 1983), devido a uma deposição etrêsespéciesarbustivas(T. cerastifoliaCogn., /'. diferencialdopólendeanterasdeciclosdiferentes clinopodifolia Cogn. e T. gracilis (Bonpl.) Cogn. emregiõesdistintasdocorpodasabelhas. Existem Para isso, foram considerados o dimorfismo das anteras funcionais, defertilização,cujopólen não anteras (diferença de viabilidade polínica das éretirado docorpo das abelhasdurante a limpeza anteras maiores e menores), a possível perda de e, portanto, estão envolvidos no processo de viabilidadeduranteaantesenasespéciesarbóreas polinização. Outro tipo de anteras são as de e a relevância das soluções histoquímicas para a alimento, cujo pólen é coletado para alimentação realizaçãodetestesdeviabilidade. (Renner 1989). Associado a isto também foi considerado que apenas nos estames longos, os Material e Métodos defertilização,osgrãosdepólensãoférteis(Renner Foram coletados botões e flores de cinco 1989). Em espécies que exibem heteranteria, a indivíduosdecadaumadasespéciesdeTibouchina implicação de diversos tipos de anteras para , sendo T. cerastifolia, T. gracilis, T. pulchra e T. reprodução tem sido investigada. EmSolanum L. sellowiana osindivíduoscoletadosem áreaurbana (Solanaceae)apresençademaisdeumtipodeantera deCuritiba, PR e T. clinopodifolia nos mananciais nãoimplicaemdiferençasreprodutivasparaaplanta daSerra,Piraquara,PR(ReservadaSANEPAR). Os (Bowers 1975),masemMelastomamalabathricum materiaisforamdepositadosnoHerbárioUPCB(I.G. L.(Melastomataceae),Luoetal. (2008)observaram Varassin 173;I.G.Varassin 174;I.G.Varassin 175;I. umamaiordeposiçãoestigmáticadegrãosdepólen oriundos de anteras maiores. Em função destas G.VaraNsassines17p6é;ciI.eGs.aVrabruasstsiivnas1,77T).. clinopodifolia, diferenças,épossívelqueaviabilidadepolínicaseja T. cerastifolia, T. gracilis, asfloresforamcoletadas distintaemanterasmaioresemenores. logo após a abertura das flores, pela manhã. Para Ainda que os polinizadores contribuam as espécies arbóreas, T. pulchra e T. sellowiana, significativamente para a reprodução em foram coletadas flores de primeiro dia (flores Tibouchina, outros fatores ligados à biologia do brancas) e flores de segundo dia (mudando grão de pólen podem afetar a reprodução. A coloração para o rosa), também no período da viabilidade e a longevidade polínicas, ou mesmo manhã.Aviabilidadedasanterasmaioresemenores suacapacidadedefertilização,podemserafetadas, foi avaliada separadamente para cada indivíduo porexemplo, pelaocorrênciade dessecação, pela paraavaliarumpossívelpapeldiferencialdosdois baixa umidade relativa, disponibilidade de tipos de antera na reprodução. Em T. pulchra e T. substânciadereserva, idadedaflor, metabolismo, sellowiana foi comparadaainfluênciadaduração alterações morfológicas da antera, temperatura da antese na viabilidade dos grãos de pólen. & entreoutros(Dafni Firmage2000). Os grãos de pólen foram extraídos com o A fim de compreender a biologia da auxílio de pinça, sendo dispostos em lâmina e polinização são também necessários estudos que submetidos aos testes histoquímiços com três visem avaliar a fertilidade do grão de pólen e os corantes específicos separadamente: solução de fatoresquepodemalteraraviabilidade.Epossível Alexander(Alexander 1980), soluçãode Carmim avaliarouestimai-afertilidademasculinaapartirde Acético(Kearns&Inouye 1993)esoluçãodecloreto testessimples,comotesteshistoquímiços,focando de 2,3,5-trifenil telrazólio 0,5% (Cook & Stanley & na viabilidade polínica (Stanley 1965; Kearns 960). AsoluçãodeAlexandercoraoprotoplasma Inouye 1993; Dafni & Firmage 2000). Existem (1Alexander 1980;Dafni 1992)edistingueosgrãos diversos métodos para estimar a viabilidade depólenabortadosdosnãoabortados.Ocomposto polínica, havendo vantagens e desvantagens no verde malaquita reage com a celulose da parede uso de cada um deles (Dafni & Firmage 2000). celular do pólen e a fucsina ácida com o Rodríguésia 62(1):223-228.2011 SciELO/JBRJ cm 13 14 15 16 17 18 19 .. 1 Viabilidadepolíníca em Tibouchina 225 protoplasma, refletindo a coloração púrpura Emrelaçãoaoperíododeantese,emT.pulchra (Alexander1980;Keams&Inouye 1993).Paraessa asfloresdeprimeirodiaesegundodiaapresentaram solução foram considerados viáveis grãos corados a mesma viabilidade (t =l,03; P> 0,05; Fig. lb) Jg de púrpura, enquanto que os não viáveis corados enquanto que em T. sellowiana, as flores de deverde(pólenabortado,deficienteemprotoplasma) segundo dia apresentaram menor viabilidade (Alexander 1980).Asoluçãodecarmimacéticoatua (r=0,60;F =14,47;P<0,05).Arespostaentreos )54 sobre os cromossomos do grão de pólen não tratamentos variou durante a antese (^=0,60; abortado, corando-o, e podendo corar ainda pólen F =4,48;P<0,05). imaturoeinviável(Stanley&Linskens 1974;Keams 2;5 De uma maneira geral, os tratamento & Inouye 1993). Para essa solução, foram histoquímicosempregadosrevelaramviabilidades considerados viáveis os grãos de pólen corados de polínicasdistintas(Fig. 1c).Aviabilidadepolínica vermelho e não viáveis os grãos não corados. A foi consistentemente menor nos ensaios onde se soluçãode2,3,5-trifenil-tetrazólioouTTCédistinta usou solução de TTC e foi semelhante entre os dosoutrostestesporenvolverumareaçãoenzimática tratamentos usando a solução de Alexander e (Stanley 1965;Stanley&Linskens 1974;Keams& soluçãodeCarmimAcético(Fig. lc). Inouye 1993). Os sais de cloreto de 2,3,5-trifenil- Emtodasasespécies,àexceçãodeT.sellowiana, tetrazólioconfirmamaviabilidade polínicaatravés a viabilidade polínica variou entre os indivíduos, dasenzimas ativasque provocammudançasnacor assimcomoostratamentosempregadosrevelaram dosgrãosparaovermelhonapresençadaatividade taxas distintas de viabilidade (Tab. 1), sendo oxidativa.Areaçãodocoranteindicaapresençada para algumas espécies, como T. dinopodifolia, atividade enzimática contida nas células vivas T. gracilis, T. pulchra, os indivíduos (Vieitez 1952;Stanley 1965).Paraessasoluçãoforam responderam de forma distinta para os três considerados viáveis os grãos de pólen que tratamentos(Tab. 1). coraramdevermelhoenãoviáveisossemcoloração oumuitoclaros. Discussão Foram avaliadas 210 lâminas em campos Apesardapossibilidade dehaverdivisãode aleatórios com aumento de 10x, considerando 100 atividade entre as anteras dimórficas em grãos de pólen por lâmina. Em cada solução Melastomataceae(Renner 1989;Buchmann 1983; histoquímicaempregadafoidefinidoopercentualde Luo et al. 2008), não foi constatada variação na grãosviáveis.Adiferençadeviabilidademédiaentre viabilidade polínica entre os diferentes tipos de as anteras dimórficas em cadaespécie, assimcomo anterasdasespéciesaquiestudadas. Estaausência entrefloresdeprimeiroesegundodiadeanteseforam de variação na viabilidade polínica nas anteras avaliadas por teste t. As diferenças de viabilidade dimórficas foi também constatada em polínica médiaentre os indivíduos eos tratamentos Cambessedesiahilariana(Fracasso&Sazima2004) empregadosforamavaliadasporanálisedevariância eem T.pulchra(Silva2006). Estasimilaridadena dedois fatoresouunifatorial. Paraosresultadosque viabilidade polínicaem ambosos tiposde anteras nãoapresentaraminfluênciadeumavariávelsobrea deveserem funçãodoprocesso meiótico, que é o outra, as médias foram então analisadas mesmo em ambas as anteras, independentemente Um separadamente (Zar 1996). dos indivíduosde de seu papel (na reprodução ou como fonte T. gmcilisapresentavaasanterasmenorespredadas, alimentarparaabelhas). Destemodo, nasespécies acarretando em resultados negativos no tratamento de Tibouchina estudadas, os grãos de pólen comTTCe,portanto,estedadofoiexcluídoparanão oriundos dos dois tipos de anteras poderiam ser interferirnosdemaisresultados. usados para reprodução. Tibouchina pulchra e T. sellowiana, Resultados apresentam, entre elas, uma diferença naqueda da Emrelaçãoaodimorfismodasanteras,tanto viabilidadedesdeaanteseatéofenecimentodaflor. as grandes quanto as pequenas apresentaram a A viabilidade mais longaem T. pulchrapodeestar mesma viabilidade polínica em todas as espécies associada com a manutenção da funcionalidade (Fig. la), T. cercistifolia (f =0,36; P> 0,05), T. reprodutivadaflor,umavezqueaflorestádisponível dinopodifolia(t, =0,46;P>;i0,05), T.gmcilis(f, =- aospolinizadoresporaténovedias(Silva2006).Em s 7 s0,el1l9;owPia>na0,(0r5),=T-.0p,4u6l;cPhr>a0(,í5085=)-.0,07; P>0,05), T dT.iasse(lGloowlidaennab,ercgo&moVacraadsasifnlo2r0d0u1r)a, udemadoeixsteantsrãêos 58 Rodriguésia 62(1):223-228.201 SciELO/JBRJ cm 13 14 .. 226 Hoffmann, G.M.& Varassin,I.G. 0 daviabilidadepolínicapormaistemponãoresultaria em maiorchancedefecundação. Istopodetambém estar relacionado com o período de visitação das abelhas.EnquantoemT.sellowianaospolinizadores visitam flores apenas no dia em que a flor abriu (Goldenberg&Varassin2001),emT.pulchrapodem ocorrer visitas no segundo dia, porém em menor proporção (Silva 2006). Neste caso, visitas posterioresaoprimeirodiapodemaindaresultarem fecundaçãojá que, do ponto de vista masculino, a viabilidadeé mantida. EnsaiosrealizadosporSilva (2006) em T.pulchra demonstramque os grãos de pólen de segundo dia são capazes de fecundar a oosferacom formaçãodefrutossimilaraosensaios comgrãosdepólen defloresdeprimeirodia. Silva (2006) apontaaindaem seu estudo, ainfluênciada diminuiçãoda viabilidade polínicanaformaçãode frutoscomosgrãosdepólenprovenientesdeflores deterceirodia.Areduçãodeviabilidadepolínicaem T.sellowiananosegundodiadeantesefoiobservada por Goldenberg e Varassin (2001) e se reflete em redução do sucesso reprodutivo, uma vez que polinizações em flores de segundo dia têm menor sucesso do que as de primeiro dia (Goldenberg & b Varassin2001).Emautopolinizaçõesespontâneasos tubospolínicosconseguiramatingirosóvulos, mas em apenas 3,4% do total de ensaios ocorreu fecundação da oosfera e formação de frutos & (Goldenberg Varassin2001). O fato dos tratamentos histoquímicos empregados revelarem diferentes respostas de viabilidade era esperada, pois cada teste histoquímico atua sobre um componente do grão depólen.Comparandoostrêstesteshistoquímicos, é interessante ressaltar que a viabilidade média foi mais baixa em todas as espécies e indivíduos comostestesconduzidoscomasoluçãode2,3,5- c trifenil-tetrazólio. Istoparece indicarque mesmo grãos de pólen íntegros e com cromossomos Figura1 -Viabilidadepolínica em Tibouchina-a.em viáveispodemterumareduçãonaviabilidadeem anteras maiores (esquerda) e menores (direita); b. em funçãodebaixaatividadeenzimáticadosgrãosde flores de primeiro (esquerda) e segundo dia deantese pólen, umavezque oTTC atua sobreas enzimas (direita); c. em diferentes tratamentos histoquímicos: desidrogenaseseperoxidasesativas,relacionadas Alexander (esquerda), Carmim acético (centro) e comarespiraçãocelular(Stanley 1965;Stanley& TTC 0,5% (direita), cer = T. cerastifolia; cli = Linskens 1974;Kearns&Inouye 1993). T. clinopodifolia;gra = T.gracilis; pul= T.pulchra; A alta viabilidade polínica encontrada aqui sei= T.sellowiana paratodasasespéciespodeestarassociadaàausência Figure 1 - Pollen viability in Tibouchina - a. in the larger de apomixia e ocorrência de autocompatibilidade anthers (lefl) and smaller (left); b. in flowers from the first (Goldenberg&Varassin200 conformeobservado (left) and second day of anthesis (right); c. in different em T. cerastifolia, T. clino1p)o,difolia, T. gracilis histochemical Solutions: Alexander (left), Acetic-carmine (center) andTTC 0,5% (right). (Franco2007),Tpulchra(Silva2006)eT.sellowiana Rodriguésia 62(1):223-228.2011 SciELO/JBRJ 13 14 15 16 17 18 19 : Viabilidadepolínica em Tibouchina 227 Tabela 1-Variaçãodaviabilidadepolínicaentreosindivíduos,entreostratamentosedainteraçãoentreindivíduoe tratamento(Anovauni-oubifatorial). Tabela1-Variationofpollenviabilityamongindividuais,treatments,andinteractionamongindividuaisandtreatments(One-ortwo- way Anova). Variação Variação entre Efeitodo indivíduo Espécie individual tratamentos sobreo tratamento Tibouchina cerastifolia P=-0,06 F=-0,68 ns F =0,62 F =31 P4<.205,05 F'<0,05) Tibouchina clinopodifolia r=0,94 H=0,94 r=0,94 F„=34,07 F =153,03 F=5,39 P4<0,05 P<0,05 P<0,05 Tibouchina gracilis F=0,92 r*=0,92 r=0,92 F. =13,16 F, =104,86 F =5,62 P<.0,05 P<104,05 P<8;014,05 Tibouchina pulchra P=0,84 r=0,84 P=0,84 F =22,00 F =104,14 F, P<0,05 A<r405,5 P<04s,=025,50 Tibouchina sellowiana P=0,05 F=0,05 ns F =l,84 P>0,05 P4>;505,05 (Goldenberg&Varassin2001).Espéciesdogênero Agradecimentos Lecmdra Raddi e Miconia Ruiz & Pav. possuem À Miriam Kaehlerpelas sugestões, àUFPR baixas taxas de viabilidade polínica (Goldenberg pordisponibilizaroslaboratórios,àSANEPARpela 2000), geralmente em função de malformações autorizaçãodascoletaseàEMBRAPAFLORESTAS pfoaltíon,iceasmdealingduimvaídsuoessdpeécoireisgemappoomliíptliócidaes. Ddee e UTP pelos reagentes. Esse estudo faz parte do Trabalhodeconclusãodecursodaprimeiraautora. Melastomataceaeforamobservadasirregularidades meióticas,provavelmenteresponsáveispelosbaixos & Referências níveis de viabilidade polínica (Goldenberg Shepherd 1998). Alexander,M.P. 1980.Aversatilestainforpollenfungi, Avariaçãoindividualdaviabilidadepolínica yeastandbactéria. StainTechnology55: 13-18. demonstraaimportânciadeestudospopulacionais Bowers,K.A.W.1975.ThepollinationofSolanumrostratum (Solanaceae).AmericanJournalofBotany62:633-638. paraavaliarafertilidademasculina. Nesteestudo, Buchmann,S.L. 1983.BuzzpollinationinAngiosperms. namaioriadasespéciestrabalhadas,osindivíduos In: Jones, C.E. & Little, R.J. (eds.). Handbook of de uma mesma espécie apresentaram viabilidade experimentalpollinationbiology.Van Nostrand& polínicavariável. Reinhold,NewYork. Pp.73-113. 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Rodriguésia 62(1):223-228.2011 SciELO/JBRJ cm 13 14 15 16 17 18 19 .. : 228 Hoffmann, G.M.& Varassin, I.G. Faegri, K. & van der Pijl, L. 1979. The principies of Luo,Z.;Zhang,D&Renner,S.S.2008.Whytwokinds pollinations ecology. 3ed. Pergamon, New York. ofstamensinbuzz-pollinatedflowers?Experimental 29lp. supportforDarwin’sdivision-of-labourhypothesis. Fracasso, C.M & Sazima, M. 2004. Polinização de FunctionalEcology22:794-800. Cambessedesia lülariana (Kunth) DC Oliveira-Rebouças, P. & Gimenes, M. 2004. Abelhas (Melastomataceae): sucesso reprodutivo versus (Apoidea)visitantesdefloresdeComoliaovalifolia diversidade,comportamentoefrequênciadevisitasde DCTriana(Melastomataceae)emumaáreaderestinga abelhas.RevistaBrasileiradeBotânica27:797-804. naBahia.NeotropicalEntomology33: 315-320. Franco,A.M.2007.Biologiareprodutivadetrêsespécies Renner, S.S. 1989. Asurveyofreproductivebiology in deMelastomataceae TibouchinacerastifoliaCogn., neotropical Melastomataceae and Memecylaceae. 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