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v. 35, n. 21, maio/ago. 2009 PDF

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. , . , / . v 35 n 21 maio ago 2009 Revista Educação em Questão Departamento e Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRN ISSN | 0102-7735 Natal | RN, v. 35, n. 21, maio/ago. 2009 Revista Educação em Questão Publicação Quadrimestral do Departamento de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação Universidade Federal do Rio Grande do Norte Reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte José Ivonildo do Rêgo Diretora do Centro de Ciências Sociais Aplicadas Ana Lúcia Assunção Aragão Chefe do Departamento de Educação Marcos Antonio de Carvalho Lopes Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação Marlúcia Menezes de Paiva Comitê Científico Colaborador Gráfico Ana Maria Iorio Dias | UFC Antônio Pereira da Silva Júnior Ana Maria Magalhães Teixeira de Seixas | Univ. de Coimbra Antônio Cabral Neto | UFRN Revisão de Linguagem Arden Zylbersztajn | UFSC Magda Silva Neri Betânia Leite Ramalho | UFRN Affonso Henriques da Silva Real Nunes Carlos Monarcha | UNESP | Araraquara Clermont Gauthier | Laval | Quebec Editoração Eletrônica Elizeu Clementino de Souza | UNEB Marcus Vinícius Devito Martines João Maria Valença de Andrade | UFRN Louis Marmoz | Caen | França Indexadores Lucídio Bianchetti | UFSC Maria Arisnete Câmara de Morais | UFRN Bibliografia Brasileira de Educação Maria da Conceição Ferrer Botelho Sgadari Passegi | UFRN | BBE | CIBEC | MEC | INEP Maria Piedade Pessoa de Vaz Rabelo | Univ. de Coimbra EDUBASE | Universidade Estadual de Campinas Mariluce Bittar | UCDB Marly Amarilha | UFRN Fundação Carlos Chagas | www.fcc.org.br Nelson de Luca Pretto | UFBA Natália Ramos | Univ. Aberta de Lisboa WebQualis | www.qualis.capes.gov.br Telma Ferraz Leal | UFPE GeoDados | geodados.pg.utfpr.edu.br Conselho Editorial Indíce de Revistas de Educación Superior e Marta Maria de Araújo | Editora Responsável Investigación Educativa | IRESIE | México D.F Arnon Alberto Mascarenhas de Andrade Antônio Cabral Neto Sistema Regional de Información en Línea Claudianny Amorim Noronha para Revistas Científicas da América Latina, Maria do Rosário de Fátima de Carvalho el Caribe, España y Portugal | LATINDEX Tatyana Mabel Nobre Barbosa Política Editorial Bolsistas da Revista Aline Vanessa da Silva Alves A Revista Educação em Questão é um periódico Fernanda Mayara Sales de Aquino quadrimestral do Departamento e Programa de Pós- Graduação em Educação da UFRN, com contribuições Capa de autores do Brasil e do exterior. Publica trabalhos de Vicente Vitoriano Marques Carvalho Educação sobre a forma de artigo, relato de pesquisa, resenha de livro e documento histórico. Divisão de Serviços Técnicos Catalogação da Publicação na Fonte | UFRN Revista Educação em Questão Biblioteca Setorial | CCSA Universidade Federal do Rio Grande do Norte Revista Educação em Questão, v. 1, n. 1 (jan./jun. 1987) – Natal, Centro de Ciências Sociais Aplicadas RN: EDUFRN – Editora da UFRN, 1987. Campus Universitário | Lagoa Nova | Natal | RN Descrição baseada em: v. 35, n. 21, maio/ago. 2009. CEP | 59078-970 | Fone | Fax (084) 3211-9220 Periodicidade quadrimestral E-mail | [email protected] ISSN – 0102-7735 Site | www.revistaeduquestao.educ.ufrn.br 1. Educação – Periódico. I. Departamento de Educação. II. Programa Financiamento | Fundação de Apoio à Pesquisa de Pós-Graduação em Educação. do Estado do Rio Grande do Norte | FAPERN CDD 370 Tiragem | 500 exemplares RN | UF | BCZM 2009/12 CDU 37 (05) Sumário Sumário Summary Editorial 5 Editorial Artigos Articles Inclusão: concepções e práticas Inclusion: concepts and practices over the nos últimos dez anos − relato 7 ten recent years – report on an experience de uma experiência Maria Odete Emygdio da Silva Maria Odete Emygdio da Silva Práticas pedagógicas lúdicas: Ludic pedagogic practices: initial sources fontes iniciais para mentes for creative and entrepreneurial minds? criativas e empreendedoras? 27 Maria Auxiliadora N. de Figueiredo-Nery Maria Auxiliadora N. de Figueiredo-Nery 3 Paulo N. Figueiredo Paulo N. Figueiredo O diálogo das transformações sociais The dialogue of the social transformations com a matemática no século XIX 53 with the mathematics in the 19st century Giselle Costa de Sousa Giselle Costa de Sousa A inserção profissional dos The professional insertion of the young jovens em tempos de inovação people in times of technological 74 tecnológica e organizacional and organizational innovation Mariléia Maria da Silva Mariléia Maria da Silva A reinvenção da gestão dos sistemas The reinvention of system administration de ensino: uma discussão do Plano de of teaching: discussion of the 98 Desenvolvimento da Educação (2007) Development of Education (2007) Flávia Obino Corrêa Werle Flávia Obino Corrêa Werle Revista Educação em Questão, Natal, v. 35, n. 21, p. 3-4, maio/ago. 2009 Sumário Os quadrinhos nas aulas de Comic books in Natural Sciences Ciências Naturais: uma história classes: a history out of strips que não está no gibi 120 Letícia dos Santos Carvalho Letícia dos Santos Carvalho André Ferrer Pinto Martins André Ferrer Pinto Martins Ensino de Ciências em escolas Sciences Teaching in grouped series multisseriadas do campo: uma análise schools of the field: an analysis of dos Guias de Aprendizagem de 146 the Guides of Learning of Sciences Ciências do Programa Escola Ativa of the Program Active School Flávio Bezerra Barro Flávio Bezerra Barros A propósito dos fundamentos In connection with the doctrinal bases in doutrinários da formação sacerdotal 182 priests’ education during the modern times nos tempos modernos Raylane Andreza Dias Navarro Barreto Raylane Andreza Dias Navarro Barreto A função reparadora na educação The restorative function in adult de jovens e adultos: uma leitura and youth education: 210 do cotidiano escolar a reading of the daily school Maria Estela Costa Holanda Campelo Maria Estela Costa Holanda Campelo 4 Documento Paper Resolução nº. 27, de Resolution nº. 27, 234 5 de novembro de 1836 november 5th, 1836 Resenha Essay Resiliência e educação 239 Resilience and education Francisco das Chagas Silva Souza Francisco das Chagas Silva Souza Maria da Conceição Xavier de Almeida Maria da Conceição Xavier de Almeida Normas gerais para publicação na General rules for publications in the 244 Revista Educação em Questão Education in Question Magazine Revista Educação em Questão, Natal, v. 35, n. 21, p. 3-4, maio/ago. 2009 Editorial Editorial Editorial A Universidade é uma instituição educacional, embora poucos se deem conta. Não faz muito tempo que a orientação para quem transitava no campus central indicava os vários “setores de aulas teóricas”. Nesses setores, acontecia, exatamente, a prática mais característica da Instituição − a prá- tica docente. Hoje, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) se redime e reconhece a importância política de sua ação pedagógica, particularmente na formação de professores. É verdade que os professores da área pedagógica há muito trabalhavam por esse reconhecimento e foi, assim, que criaram um dos primeiros mestrados da UFRN, em 1978, e um dos primeiros doutorados em 1995. Hoje, o Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEd) é o maior Programa da UFRN, tendo, ao longo dos anos, formado significativa parte dos profissionais professores e pesquisadores em educação das instituições de ensino superior do Rio Grande do Norte e de muitas Universidades do Norte e Nordeste do país e das equipes técnicas das 5 Secretarias de Educação. Os maiores projetos de extensão da UFRN foram criados por professores do Departamento de Educação. Isso demonstra que a ação educativa da Universidade não se limita ao ensino superior, mas, à formação de professores do Rio Grande do Norte, tendo uma enorme respon- sabilidade com a melhoria da educação escolar básica. É com esse sentimento que a UFRN tem desenvolvido importantes projetos de alfabetização de jovens e adultos no campo e nas cidades; tem contribuído com a formação inicial de professores em mais de uma centena de municípios e, ainda, tem participado de todos os projetos do Governo Federal ligados ao desenvolvimento de uma educação escolar de qualidade, ao mesmo tempo que tem ampliado a oferta de vagas nos cursos de licenciaturas. Implantou, ainda, através de convênios com as Secretarias do Estado e do Município de Natal, sessenta e uma (61) escolas como campo de estágio para mais de dois mil (2000) estagiários dos cursos de formação de professores, e criou um Programa de Formação continuada para profissionais de educação. Estamos vivendo uma revolução educacional, e, por isso mesmo, somos conscientes do nosso comprometimento com essa luta. Foi com esse espírito que começamos a dar forma à idéia de Revista Educação em Questão, Natal, v. 35, n. 21, p. 5-6, maio/ago. 2009 Editorial criar o Centro de Educação da UFRN de modo que a Instituição tivesse um órgão, na sua estrutura, com presença política, administrativa e acadêmica, sinalizando, para a comunidade do Rio Grande do Norte, sobre a importância que a UFRN atribui ao desenvolvimento de uma Escola de Educação Básica pública e de qualidade social. Com a aprovação, por unanimidade, em todos os Conselhos Superiores, a criação do Centro de Educação se torna um marco da participação de nossa Universidade nessa revolução educacional que, ora, vivenciamos. A convergência de todas as ações educacionais da UFRN deve também acrescentar sinergia ao processo e ampliar e quantidade, a quali- dade e o aprofundamento das intervenções da UFRN na área educacional da região. A Revista Educação em Questão não poderia deixar de reconhecer a relevância da decisão dos Colegiados Superiores da Universidade. Por isso, registra votos para que o Centro de Educação cumpra, verdadeiramente, seu papel na luta contra as desigualdades sociais e, principalmente, por uma edu- cação com mais qualidade social, pública, laica e cidadã. Arnon Alberto Mascarenhas de Andrade Conselho Editorial da Revista Educação em Questão 6 Revista Educação em Questão, Natal, v. 35, n. 21, p. 5-6, maio/ago. 2009 Artigo Inclusão: concepções e práticas nos últimos dez anos − relato de uma experiência Inclusion: concepts and practices over the ten recent years – report on an experience Maria Odete Emygdio da Silva Universidade Lusófona da Humanidades e Tecnologias Resumo Abstract A inclusão no ensino regular de alunos Portuguese legislation since 1997 has considerados com necessidades edu- set as a key objective the inclusion of cativas especiais e/ou em situação de regular students considered handica- deficiência é um propósito da legislação pped or requiring special education portuguesa desde 1997. Esta comuni- needs. This communication is about the cação incide sobre as concepções que concepts of the inclusive school and 7 enquadram a escola inclusiva e algumas practices which I experienced while práticas vivenciadas relativamente à coordinating a team of teachers who mesma, enquanto coordenadora de uma were working in regular schools with stu- equipa de coordenação de apoios edu- dents requiring special education needs. cativos, que apontam para a urgência This experience demonstrated the use- de formação de professores, que tenha fulness of a teachers’ in-training service em conta as suas dificuldades e as suas that coped both with their problems and preocupações. worries. Palavras-chave: Inclusão. Necessidades Keywords: Inclusion. Special education educativas especiais. Formação de needs. In-service teachers’ training. professores. Revista Educação em Questão, Natal, v. 35, n. 21, p. 7-26, maio/ago. 2009 Artigo Introdução A comunicação que vos trago resulta da minha prática enquanto pro- fessora em cursos de Mestrado e de pós-graduação em educação especial e coordenadora de uma equipa de coordenação de apoios educativos, à qual estive ligada de 2002 a 2006. É, por conseguinte, uma visão subjectiva de uma realidade que não quero, de modo nenhum, generalizar, mas que nos deixa − creio eu − espaço para reflectir questões que nos preocupam a todos. Tendo em conta que houve algumas mudanças desde então, introdu- zidas com a nova legislação entretanto publicada, acrescentarei alguns breves comentários relativamente às mesmas, no sentido de tornar esta comunicação mais actualizada. Falar de inclusão pressupõe considerar a escola como um lugar privi- legiado de interacção de políticas, de culturas e de práticas de aprendizagens significativas, baseadas na cooperação e na diferenciação inclusiva, de modo a que o sucesso para todos e com todos os alunos, respeitando a sua diver- sidade física, racial ou religiosa, possa ser uma realidade. Nesse sentido, a inclusão implica que as escolas se organizem para responder à população que 8 atendem. Esta organização depende, é evidente, de dispositivos legislativos, mas é necessário que as escolas sejam capazes de articular respostas capazes entre os diferentes actores que intervêm no processo dos alunos, alguns dos quais nem sempre pertencem ao âmbito da educação, como é o caso dos diversos terapeûtas, por exemplo, que trabalham, também, com alunos com multideficiência, com surdocegueira ou do espectro do autismo. Vejamos, então, como se tem processado a inclusão educativa em Portugal, tomando como referência a legislação que tem sido produzida neste âmbito, ao longo dos dez anos que vão de 1997, data do primeiro docu- mento que para tal apontava, até 2007, quando esta comunicação teve lugar. No entanto, porque foi publicada, em 2008, uma lei específica da educação especial, o DL 3/08, de 7 de Janeiro, a que já aludi atrás, farei relativamente ao mesmo uma breve referência que, creio, ajudará a um melhor entendimento de algumas questões que aqui se levantam. Este é, por conseguinte, um relato que assenta no enquadramento legal que tem dado suporte à inclusão de crianças e/ou alunos considerados Revista Educação em Questão, Natal, v. 35, n. 21, p. 7-26, maio/ago. 2009 Artigo com necessidades educativas especiais e na minha experiência, neste âmbito, como atrás referi. Inclusão de alunos com necessidades educativas especiais – que respostas? Do ponto de vista legislativo, podemos considerar que têm sido cria- dos, em Portugal, Normativos que dão suporte à inclusão escolar. Destes, citaria como os mais relevantes, os que se referem à autonomia das escolas, à gestão flexível do currículo, ao projecto educativo de escola e ao projecto curricular de turma, à organização dos estabelecimentos de ensino em agrupamentos verticais1, ao apoio a alunos com dificuldades de e na aprendizagem e, desde 2006, a criação de um quadro de professores de educação especial. Em 2008, o DL 3/08, de 7 de Janeiro, em conformidade com estes documentos que mencionei, introduziu algumas alterações ao que vinha sendo posto em prática, mais questionáveis do ponto de vista conceptual do que propriamente pela prática a que pode ou não conduzir. Mas disso, falarei adiante. A flexibilização curricular veio permitir adequar o currículo aos alunos 9 que comprovadamente tenham necessidade dessa medida. Sem essa possibili- dade, não poderíamos falar de inclusão educativa, como é óbvio, porque não haveria enquadramento legal para fazer adaptações curriculares, fundamen- tais para que alguns alunos possam prosseguir a sua escolaridade com menos sobressaltos. O projecto educativo de escola e o projecto curricular de turma, por sua vez, implicam ter em conta a população escolar a quem se dirigem. Nesse sentido, a programação, quer de uns quer dos outros, não pode deixar de fora os alunos considerados como tendo necessidades educativas especiais e/ou em situação de deficiência. Isto significa que há que pensar nas respostas pos- síveis para determinados alunos, no contexto da sua turma de pertença, por um lado e, no âmbito da escola no geral, por outro. Significa, também, considerá- los como fazendo parte de todo o grupo, com as vantagens que daqui advêm para todos. A organização das escolas em agrupamentos verticais veio reunir os vários estabelecimentos de educação e de ensino de uma determinada zona. Esta medida tende a facilitar a gestão dos recursos humanos e materiais, bem Revista Educação em Questão, Natal, v. 35, n. 21, p. 7-26, maio/ago. 2009

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sidade física, racial ou religiosa, possa ser uma realidade. Nesse sentido da produção Matemática ter se tornado mais difusa, nessa época, especial- mente www.curriculosemfronteiras.org/vol3iss2articles/hill.pdf>. Acesso
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