1 2 Prefácio O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás tem experimentado nos últimos anos um grande avanço em todas as áreas, destacando-se aqui a parte operacional, motivo pelo qual todo planejamento estratégico da instituição converge, uma vez que, a qualidade no atendimento ao público é a prioridade da Corporação. Para termos unidade em nossas ações, a padronização de procedimentos é de vital importância para obtenção de elementos que nos canalize a melhoria deste processo referente ao atendimento externo. Neste viés o CBMGO tem investido no ensino para formar uma tropa com uma cultura elevada no que tange aos procedimentos operacionais mais atuais praticados por todas as instituições de ponta do Brasil e do mundo, pois acreditamos que uma excelente formação profissional ampliará a capacidade e a qualidade do atendimento ao público, além disso, o avanço na educação dos Bombeiros Militares perpassa pela política do Governo do Estado de Goiás no que ser refere à qualificação do servidor público de nosso Estado. A estatística do número de ocorrências de resgate de 2010 a 2015 é superior 400.000 atendimentos realizados pelo CBMGO, o que reforça a necessidade dos investimentos realizados nesta área, pois somente com treinamento, repetição e trabalho em equipe poderemos melhorar ainda mais a qualificação de nossos militares nesta especialidade. A finalidade deste manual de resgate pré-hospitalar é de levar o conhecimento mais atual praticado na área de resgate, a todos que desejarem desfrutar desta leitura. Com a publicação deste livro temos a certeza que esta jovem e vibrante Corporação encontra-se no caminho correto para se tornar eficiente e eficaz, pois o planejamento estratégico adotado para os próximos anos dará a sustentabilidade necessária a um crescimento ordenado de todos os setores e em especial ao ensino, tão vital na construção de uma instituição melhor para todos nós. Parabéns aos Bombeiros Goianos, por mais esta conquista. Carlos Helbingen Júnior – Cel QOC Comandante Geral do CBMGO 3 Comandante da Academia e Ensino Bombeiro Militar Cel QOC Sérgio Ribeiro Lopes. Equipe de Colaboradores Cel QOC Harisson de Abreu Pancieri. Maj QOC Carlos Alberto Cardoso Faleiro. Maj QOC Tiago Dias Coelho. MAJ QOC Antônio Carlos Moura. MAJ QOC Anderson Dalcin Santos. MAJ QOS Flávio Augusto de Morais. CAP QOC Igor Aparecido Alves. CAP QOC Luciano Rodrigues de Sousa. CAP QOC Adely Henrique de Souza. CAP QOC Saul Ezrom de Miranda Xavier. CAP QOC Eduardo de Melo. CAP QOC Josef Patrick Nowak da Cunha. CAP QOS José Laerte Rodrigues da Silva Júnior. CAP QOS Alexandre Gontijo Guimarães. CAP QOS Dennison Moreira da Silva. 1º TEN QOA Leonardo de Castro Oliveira. 1º TEN QOC Ítalo Ferreira Silva. 1º TEN QOC José Carlos Fávaro Júnior. 2º TEN QOC Thayssa Souza Ramos. 2º SGT QPC Samuel Melo Menezes. 3º SGT QPC Maisa Alves Ribeiro Rodrigues. 3º SGT QPC Wesley da Costa Reis. Equipe de revisão técnica Maj QOC Carlos Alberto Cardoso Faleiro. CAP QOC Saul Ezrom de Miranda Xavier. CAP QOC Josef Patrick Nowak da Cunha. 1º TEN QOA Leonardo de Castro Oliveira. 2º SGT QPC Samuel Melo Menezes. Equipe de Revisão ortográfica 1º TEN QOA Roberto Luís Menezes Soares. 1º SGT QPC Luciano Dias da Silva. 2º SGT QPC Renato Queiroz Silva. Fotógrafos CAD CBMMS Janaine Penteado Santana. 3º SGT Victor Régis Dos Santos Dias. 3º SGT Clerson Borges de Menezes 4 Foto de capa 3º SGT Victor Régis Dos Santos Dias. Ilustrações 2º SGT QPC RG 979 Wellington José Da Costa. SD QPC Dieisson Pires Guimarães. Participação nas fotografias ST QPC Hugson Dias de Souza. ST QPC Marcelo Antônio Vieira. 1º SGT QPC Wagner Ferreira Tosta. 1º SGT QPC Júnior Gomes Melo. 1° SGT QPC Willis Braz de Paulo. 2° SGT QPC Marcos Moreira Ribeiro. 2º SGT QPC Valdiney Augusto de Morais. 2º SGT QPC João Cordeiro de Faria Primo. 2º SGT QPC Rogério Ferreira da Costa. 2º SGT QPC Wander Venâncio da Cruz. 2º SGT QPC Peter dos Santos Peres. 3º SGT Pedro Paulo de Siqueira Bueno. SD QPC Jhonatan dos Santos Brito. SD QPC Ricardo Augusto de Moraes. SD QPC Elias Alves da Silva. SD QPC Welinton Freire de Oliveira. SD QPC Marco Antônio Vieira de Sousa. SD QPC Marco Aurélio Vaz. 5 MÓDULO 1 - SISTEMA DE RESGATE Capítulo 1 Histórico do APH em Goiás, 08. Capítulo 2 Legislação básica de APH e aspectos bioéticos, 17. MÓDULO 2 – BÁSICO Capítulo 3 Noções básicas de anatomia, 22. Capítulo 4 Biossegurança, 37. Capítulo 5 Cinemática do trauma, 56. Capítulo 6 Avaliação da cena, 68. Capítulo 7 Avaliação da vitima, 73. Capítulo 8 Manejo de vias aéreas, 82. Capítulo 9 Oxigenoterapia, 94. MÓDULO 3 - EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES Capítulo 10 Hemorragias, 103. Capítulo 11 Estado de choque, 111. Capítulo 12 Síndromes coronarianas agudas, 117. Capítulo 13 RCP, 121. MÓDULO 4 - EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS Capítulo 14 Traumas de extremidade, 138. Capítulo 15 TCE, 160. Capítulo 16 TRM, 165. Capítulo 17 Trauma abdominal e torácico, 170. Capítulo 18 Trauma no idoso, 182. Capítulo 19 Trauma na criança, 191. Capítulo 20 Trauma dentário, 201. Capítulo 21 Lesões térmicas, 210. Capítulo 22 Ferimentos em tecidos moles, 219. Capítulo 23 Movimentação de vitimas, 231. 6 MÓDULO 5 - EMERGÊNCIAS CLINICAS Capítulo 24 Acidente Vascular Encefálico, 278. Capítulo 25 Crise hipertensiva, 283. Capítulo 26 Convulsões, epilepsia e perdas de consciência, 293. Capítulo 27 Diabetes, 302. MÓDULO 6 - GERENCIAMENTO DAS EMERGÊNCIAS Capítulo 28 Acidentes com múltiplas vítimas, 308. Capítulo 29 SCI, 320. MÓDULO 7 - SITUAÇÕES ESPECIAIS Capítulo 30 Resgate em ocorrências psiquiátricas, 339. Capítulo 31 Assistência ao parto no APH, 352. Capítulo 32 Choque elétrico, 371. Capítulo 33 Afogamento, 377. Capítulo 34 Acidentes com animais peçonhentos, 382. Capítulo 35 Intoxicação exógena, 400. Capítulo 36 Operações aeromédicas, 408. 7 CAPÍTULO 1 Histórico do APH em Goiás 8 HISTÓRICO DO APH EM GOIÁS Objetivos Apresentar aos leitores o histórico do serviço de atendimento pré-hospitalar do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. Apresentar a evolução histórica das viaturas do CBMGO. Histórico Desde o instante que os Corpos de Bombeiros começaram a trabalhar na área de salvamento terrestre, retirando vítimas de escombros, ferragens e em locais de difícil acesso, a missão de bombeiro de confunde com a missão de socorrista. Porém em 1990, o Governo Federal, através do Ministério da Saúde, lança o programa de enfrentamento às emergências e traumas, constituído de quatro etapas de execução, sendo elas: preventiva, atendimento pré-hospitalar, atendimento hospitalar e reabilitação. Para a execução da fase de atendimento pré-hospitalar, o Ministério da Saúde convoca todos os Corpos de Bombeiros do Brasil para enviarem à Brasília representantes de suas corporações com a finalidade de realizarem um treinamento de atendimento pré-hospitalar na área de trauma, cujo objetivo seria a padronização das técnicas em todo o Brasil, com os bombeiros assumindo a função de socorrista. Figura 1.1 – Viatura do programa CHAME AMBULÂNCIA. 9 Logo após o treinamento, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, cria o programa Chame ambulância, que além de atendimentos de emergência traumática, ainda executava transporte de pacientes entre hospitais, o qual perdura até 1996,quando então é substituído pelo serviço de atendimento pré-hospitalar,com o nome Grupo de Resgate Pré-Hospitalar. Figura 1.2 – Inicio das obras do Grupo de Resgate Pré-Hospitalar. 10
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