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universidade federal do rio de janeiro centro de ciências da saúde escola de enfermagem anna PDF

231 Pages·2010·1.03 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY COORDENAÇÃO GERAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA MARIA ACÁCIA ERNESTO LOURENÇO POLÍTICAS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE MATERNO-INFANTIL EM MOÇAMBIQUE: Marcos Evolutivos e a Inserção da Enfermagem Rio de Janeiro 2009 Lourenço, Maria Acácia Ernesto Lourenço Políticas de Assistência à Saúde Materno-Infantil em Moçambique: marcos evolutivos e a inserção da enfermagem. Rio de Janeiro: UFRJ/EEAN, 2009. ix, 216f: il. Orientador: Maria Antonieta Rubio Tyrrell Tese de Doutorado em Enfermagem. UFRJ, Escola de Enfermagem Anna Nery – EEAN, 2009. Referências Bibliográficas: f. 203-210 1. Programas de Assistência. 2. Saúde Materno-Infantil. 3. Enfermagem. 4. Programas de Saúde. 5. Saúde da Mulher e da Criança. 6. Política de Enfermagem. 7. Enfermagem e Sociedade. 8. Tese. MARIA ACÁCIA ERNESTO LOURENÇO POLÍTICAS DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE MATERNO-INFANTIL EM MOÇAMBIQUE: Marcos Evolutivos e a Inserção da Enfermagem Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem Anna Nery, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários á obtenção do Título de Doutor em Enfermagem. Orientadora: Profa Doutora Maria Antonieta Rubio Tyrrell Rio de Janeiro Março, 2009 MARIA ACÁCIA ERNESTO LOURENÇO POLÍTICAS DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE MATERNO-INFANTIL EM MOÇAMBIQUE: Marcos Evolutivos e a Inserção da Enfermagem Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem Anna Nery, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos á obtenção do Título de Doutor em Enfermagem. Aprovada em 03 de Março de 2009, por: ___________________________________________ Profa Maria Antonieta Rubio Tyrrell Doutora em Enfermagem Escola de Enfermagem Anna Nery – EEAN/UFRJ __________________________________________ Carlos Subuhana Doutor em Serviço Social Pesquisador da Casa das Áfricas – São Paulo/SP __________________________________________ Profa Enilda Rosendo do Nascimento Doutora em Enfermagem Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia – EE/UFBA __________________________________________ Prof. Valdecyr Herdy Alves Doutor em Enfermagem Escola de Enfermagem Aurora Afonso Costa da Universidade Federal Fulminense – EEAAC/UFF _______________________________________ Profa Maria Aparecida Vasconcelos Moura Doutora em Enfermagem Escola de Enfermagem Anna Nery – EEAN/UFRJ ___________________________________________ Prof. Márcio Tadeu Ribeiro Francisco Doutor em Enfermagem Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – FACENF/UERJ ___________________________________________ Profa Carla Luzia França Araújo Doutora em Enfermagem Escola de Enfermagem Anna Nery – EEAN/UFRJ Rio de Janeiro Março, 2009 DEDICATÓRIA ESPECIAL Minha filha Margarymafalda que, muito cedo (apenas com um ano), aprendeu a lidar com ausência da mãe. Margary! luz da minha vida. Perdão por dias, semanas, meses e anos que passei fisicamente longe de ti, te amo e muito. Também dedico esta Tese: Aos meus filhos, Stira de Cácia e Malange e ao meu amigo e esposo Marcos, pela força, esperança e alegria que me dão; pelo amor incondicional e presença constante em todos momentos difíceis e felizes dessa trajetória, em que atravessei montanhas, pântanos, planícies, rios e mares, em busca deste bem maior: O CONHECIMENTO em ENFERMAGEM. A todos meus antepassados e familiares ja falecidos que Deus os tenha em PAZ; Aos meus país (Ernesto e Vitória), meus sogros Artur e Maria e aos meus Irmãos, por tudo que representam em minha vida. Estamos juntos. i AGRADECIMENTOS: À DEUS, pela vida e proteção; À Profa Doutora Maria Antonieta Rubio Tyrrell pelo apoio e disponibilidade para partilhar de seus conhecimentos; À CAPES, MCT Moçambique e a Coordenação de Pós-Graduação e Pesquisa da Escola de Enfermagem Anna Nery pela compreensão e apoio em todos obstáculos vivenciados durante quase toda trajetória deste Curso de Doutorado como estrangeira e bolsista; Às colegas da Turma de Doutorado de 2006.1 e Núcleo da Pesquisa de Saúde da Mulher (NUPESM) da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ pelas valiosas observações que contribuíram para o melhoramento da questão pesquisada. À todos Professores Doutores que constituíram a banca da defesa do Projeto assim como de Exame de qualificação pelas observações e disposição em colaborar durante o percurso da pesquisa; Aos Amigos e colegas Álvaro, António, Atália, Joaquim, Nerito, Odete Warota e Zindoga pelo apoio moral e tudo que fizeram em nome de amizade que contribuiu valiosamente na trajetória desse Curso de Doutorado em Enfermagem em Saúde da Mulher; Às (os) funcionárias (os) e amigas (os) Jorge, Sónia, Sandra, Rosália e Marilin pelo carinho e força que me proporcionaram para superar minimamente as consequências causadas pela saudade da minha família especialmente dos meus filhos, pela ajuda que me prestaram ao longo dessa difícil e longa trajetória. Levo vossas lenbranças; Aos Enfermeiros Simbine, Ndjinja, Margarida e Rita Mucache, assim como, Ao Professor Nhaca, Dr Nazir, Doutor Domingos Tuto, Professor Dr.Vaz, Dr Aurélio, Dr Caetano e a todos os que direta ou indiretamente contribuíram para busca desse conhecimento. Muito obrigada! ii O que dizer neste momento? Em momentos emocionantes como esse, as palavras raream. Por isso, só digo: Posso até não ter feito o melhor. Mas estou confiante que os próximos farão algo excelente, para uma Enfermegem brilhante em Moçambique. Pior é não ter tentado. Ou seja: (...) “o erro maior e mais comum é não sair da própria concha e medir o exterior com um metro que não lhe é próprio:não ver as diferenças sob as aparencias iguais e não ver a identidade sob as diversas aparências”. António Gramsci, Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. E examinai, sobretudo o que parece habitual. Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar. Brtolt Brech, Nada é impossível de mudar (1982) iii LISTA DE QUADROS E TABELAS Página Figura 1 Localização da Repúblic de de Moçambique, no mapa do 19 Continente Africano. Quadro 1 Distribuição da população moçambicana por sexo e por Província. 20 Quadro 2 Distribuição da população de Moçambique por sexo, por província e índice de masculinidade. 21 Quadro 3 Evolução da Cobertura das metas na segunda metada 1995-2000. 48 Quadro 4 Evolução da cobertura das metas (2005, 2006, 2007). 49 Quadro 5 Evolução do Programa de Saúde Materno-Infantil e inserção de Enfermagem. 200 Quadro 6 Evolução do Programa de Saúde Materno-Infantil, Situação Social da Mulher e Estratégias Governamentais 201 Figura 2 Localização do cenário de Pesquisa no mapa da República de Moçambique 116 Quadro 7 Caraterísticas dos Sujeitos do grupo A 128 Quadro 8 Caraterísticas dos Sujeitos do grupo B 129 Quadro 9 Caraterísticas dos Sujeitos do grupo C 130 Quadro 10 Demonstrativo das categorias empíricas e a concepção analítica desde as falas dos protagonistas 134 Gráfico 1 Parte de Organograma do MISAU e a Inserção de Enfermagem e de Efermagem de Saúde Materno-Infantil 167 iv LISTA DE SIGLAS UTILIZADAS APE Agente Polivalente Elementar CS Centro de Saúde CSP Cuidados de Saúde Primários CRM Constituição da República de Moçambique DNRH Direção Nacional dos Recursos Humanos DF Departamento de Formação DPS Direção Provincial da Saúde DSC Direção de Saúde da Cidade ESMI Enfermagem em Saúde Materno-Infantil FNUAP Fundo da Nações Unidas de Apoio às Populações HGJM Hospital Geral José Macamo HGM Hoapital Geral de Mavalane IHD Índice do Desenvolvimento Humano IHP Índice de Pobreza Humana INE Instituto Nacional de Estatística LSM Lei de Socialização da Medicina MINED Ministério da Educação MISAU Ministério da Saúde NSP Nível de Saúde Primário OMM Organização da Mulher Moçambicana ONG Organização Não Governamental PAV Programa Alargada de Vacinação PE Parteira Elementar PEC Plano Estatal Central PF Planejamento Familiar PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PMI Proteção Materno-Infantil PRE Programa de Reabilitação Económica PSMI Programa de Saúde Materno-Infantil PT Parteira Tradicional SADC Comunidade de Desenvolvimento de África Austral SMI Saúde Materno-Infantil SNS Sistema Nacional de Saúde SP Saúde Primária v RESUMO LOURENÇO, M. A. E. Programas de Assistência á Saúde Materno-Infantil em Moçambique: Marcos Evolutivos e a Inserção da Enfermagem. 2009. 215 f. Tese (Doutorado em Enfermagem). Escola de Enfermagem Anna Nery. Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2009. A presente pesquisa está centrada nos Programas de Saúde Materno-Infantil adotados pelo Sistema Nacional de Saúde em Moçambique independente. Objetivamos descrever os programas adotados para a assistência a saúde materna; analisar a inserção da Enfermagem e discutir os movimentos e as estratégias adotadas na implantação e implementação desses programas. Como referencial teórico optamos pela abordagem de António Gramsci sobre a hegemonia de classe que envolveu o processo de implantação e implementação dos Programas de Saúde Materno-Infantil. O método dialético fundamentou o precesso de construção das categorias e a respectiva análise. Para a obtenção dos dados usamos uma entrevista semi-estruturada no período de março de 2007 a maio de 2008, aplicada em 19 sujeitos entre eles: Parteiras, Enfermeiras de Saúde Materno-Infantil, Enfermeiros e Médicos Especializados em Obstetrícia e Ginecologia. Constatou – se que, na década 70, o Sistema Nacional de Saúde garantiu a Assistência a Saúde Materna, na modalidade do Programa de Proteção Materno Infantil, herdado do regime colonial. Um estilo biomédico, voltado essencialmente a assisência médica curativa. Já na década de 80, o Sistema Nacional de Saúde adotou o Programa de Saúde Materno Infantil, posteriormente na década 90, foi inserido no Programa Nacional Integrado de Saúde Materno-Infantil e Planejamento Familiar, Programa Alargado de Vacinação, Saúde Escolar e de Adolescente incluindo Saúde Sexual e Reprodutiva. O impacto dos programas foi considerado positivo tanto no contexto político quanto social. Os marcos evolutivos foram: a introdução dos Cursos Específicos de Enfermagem Saúde Materno Infantil do nível básico ao Superior e abrangência dos serviços do Programa Nacional Integrado que incluiu no discursso oficial a assistência da saúde integral da mulher, assim como do adolescente no contexto de Saúde Sexual e Reprodutiva. A inserção da Enfermagem foi evidenciada na implementação através das ações assistenciais das Parteiras, Parteiras Elementares e Enfermeiras de Saúde Materno-Infantil de diferentes níveis de formação (básico, médio e superior) a implantação foi de caráter hegemônico favorecendo a classe médica para decisão dos procedimentos, elaboração dos protocolos assim como gestão dos programas. Palavras Chaves: Programas de Assistência, Saúde Materno-Infantil e Enfermagem. vi

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