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universidade federal do paraná antonio carneiro de almeida júnior a teoria marxista das crises ... PDF

250 Pages·2016·3.68 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ANTONIO CARNEIRO DE ALMEIDA JÚNIOR A TEORIA MARXISTA DAS CRISES CÍCLICAS DE SUPERPRODUÇÃO: DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO PARA O CASO BRASILEIRO CURITIBA 2016 1 ANTONIO CARNEIRO DE ALMEIDA JÚNIOR A TEORIA MARXISTA DAS CRISES CÍCLICAS DE SUPERPRODUÇÃO: DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO PARA O CASO BRASILEIRO Tese apresentada como requisito para obtenção do título de doutor através do Programa de Pós- Graduação em Desenvolvimento Econômico da Universidade Federal do Paraná - PPGDE/UFPR Professor Orientador: Armando João Dalla Costa Professor Co-orientador: Nelson Rosas Ribeiro CURITIBA 2016 2 3 Aos meus familiares e amigos que me apoiaram durante toda a minha formação acadêmica. 4 AGRADECIMENTOS Para qualquer um que busque a obtenção do título de mestre e doutor, uma série de dificuldades naturais se apresenta. Primeiramente, o caminho a ser trilhado parece ter sido projetado para reduzir ao máximo o tempo que pode ser destinado a atividades pessoais e ao lazer. Diante disso, a ausência de disciplina para o cumprimento dos deveres de discente pode criar a aparência de que este tempo inexiste, causando um expressivo desgaste mental. Contudo, por mais que a disciplina seja uma característica do aluno, essa quantidade reduzida de tempo para as atividades pessoais necessariamente gera problemas. As idas ao médico nunca são preventivas, têm sempre caráter de urgência, e a manutenção de relações sociais passa a ser um trabalho hercúleo, dada a sensação de abandono que o discente inflige aos demais. Desta forma, a saúde de corpo e mente é prejudicada. Posto em tais circunstâncias, o aluno ainda deve lidar com frustrações recorrentes que decorrem do ambiente concorrencial no qual está inserido: na busca pela divulgação dos resultados de suas pesquisas quase sempre se depara com opiniões depreciativas acerca das mesmas, sendo estas algumas vezes injustas. Quando do início do meu doutorado, mal sabia eu que esses seriam os menores dos meus problemas. Infelizmente, para que alguém seja prejudicado no mundo acadêmico, há apenas uma condição suficiente: basta que desagrade alguém sem escrúpulos e com mais poder. E, para a minha desventura, acabei satisfazendo essa condição, o que culminou na perda da bolsa de estudos CAPES que recebi ao iniciar o doutorado. Embora tenha recorrido em documento elaborado com a ajuda do meu irmão, o advogado Thiago Benjamin Carneiro de Almeida, pelo que sou grato, infelizmente a decisão permaneceu. Tal situação me afetou de inúmeras maneiras, me fazendo, por exemplo, desviar esforços do meu processo de formação acadêmica para a busca de outras fontes de rendimento. Mas, mais do que tudo, causou um impacto emocional muito forte. O sentimento de fracasso, daí por diante, ocupou lugar permanente em meus pensamentos até pouco antes do final do meu doutorado. A maneira como me olhava boa parte dos membros do corpo docente do programa nos corredores, por sua vez, tinha papel importante na perpetuação desse sentimento. E por mais que 5 meu desempenho acadêmico estivesse acima da média, de alguma maneira, isso não exercia qualquer impacto sobre a situação. Diante disso, tenho muito que agradecer aos meus pais, Antonio Carneiro de Almeida e Maria José Benjamin de Almeida, e à minha tia Augusta Carneiro de Nóbrega, que, por sinal, me apoiaram desde o início da minha formação acadêmica, pelo suporte financeiro que me ofereceram durante o período que fiquei sem bolsa. Mas, em minha mente, outro tipo de apoio aparece como essencial. Foi precisamente o apoio emocional de amigos que conseguiram compreender exatamente como eu me sentia no momento. Tenho, portanto, muito a agradecer aos amigos Lucas Milanez de Lima Almeida e Pedro Lucas de Paula Batista. Em relação a este último, acho que o suporte que oferecemos um ao outro durante determinado período no qual ambos nos encontrávamos abalados emocionalmente foi uma experiência impar que não esquecerei jamais. Um bom tempo depois do ocorrido, finalmente tudo foi desfeito, e o reconhecimento do Prof. Dr. Alexandre Porsse de que a minha situação no programa não condizia com o meu desempenho acadêmico, fato que culminou na restituição da minha bolsa de estudos, foi de suma importância para mim. Pelo tempo de pesquisa financiada, portanto, agradeço também à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Por fim, para dar o desfecho que necessito e deixar, de uma vez por todas, este evento para trás, imagino o quão providencial seria se aqueles que deveriam ter agido diante de tal situação e nada fizeram e os que contribuíram de qualquer maneira para que isto ocorresse comigo passassem, no futuro, por situação semelhante. Quem sabe não surgiria a empatia que outrora não veio... A despeito das dificuldades acarretadas por esse incidente infeliz, para abandonar também o tom sombrio deste texto, consegui acumular bastante conhecimento durante o meu doutorado e boa parte desse conhecimento acumulado materializou-se no conteúdo que está disposto neste trabalho. A realização de qualquer trabalho, entretanto, não se dá sem a ajuda direta e indireta de outras pessoas. Desta forma, gostaria de agradecer aos meus familiares pelo apoio durante toda a minha trajetória de formação acadêmica, especialmente e, para os três primeiros, novamente, aos meus pais, à minha tia Augusta e ao meu tio Osvaldo Faustino de Nóbrega. 6 A contribuição do Prof. Dr. Nelson Rosas Ribeiro, co-orientador do presente trabalho, no processo de elaboração do que aqui está apresentado foi, por sua vez, indispensável. Em primeiro lugar, pelo papel que teve na minha formação, sendo responsável por passar boa parte do conhecimento da teoria marxista que adquiri. Em segundo lugar, pelo excelente trabalho que desenvolveu na sua tese de doutorado, sem o qual não conseguiria ter desenvolvido o que aqui está apresentado. Em terceiro lugar, pelo auxílio que deu durante a elaboração da presente tese, mesmo após constatar as críticas feitas por mim ao seu trabalho. E, por fim, pelas participações na qualificação e defesa desse trabalho. É de suma importância também agradecer ao Prof. Dr. Marcelo Dias Carcanholo não só pela participação na banca de defesa dessa tese, como também pelos comentários críticos que me forneceu antes mesmo da qualificação do trabalho. Agradeço também ao Prof. Dr. Claus Magno Germer, ao Prof. Dr. Pedro Leão da Costa Neto e à Prof. Dra. Dayani Cris Aquino pelas participações na qualificação e/ou defesa deste trabalho, tendo fornecido contribuições de grande importância nesse processo. Uma menção especial ao Prof. Dr. Alexandre Porsse torna-se ainda necessária pela ajuda indispensável na parte empírica desta tese. A todos os professores e colegas que contribuíram diretamente na edificação do conhecimento que acumulei durante todos esses anos de graduação, mestrado e doutorado, vai o meu muito obrigado. É importante mencionar aqui primeiramente aqueles que contribuíram com a formação do meu conhecimento em Economia Política Marxista, o já mencionado Prof. Dr. Nelson Rosas Ribeiro, a Prof. Dra. Elivan Rosas Ribeiro, o Prof. Dr. Elbio Troccoli Pakman, o Prof. Dr. Claus Magno Germer, o Prof. Dr. Francisco Paulo Cipolla, a Prof. Dra. Dayani Cris Aquino e o colega Msc. Nelson Ney Granato Neto. Além disso, gostaria de fazer menção àqueles professores de demais áreas cuja excelência com a qual desempenhavam seu papel de professor facilitou infinitamente a vida dos seus alunos; são eles: o Prof. Dr. Damião de Lima, o Prof. Dr. Luciano Sampaio, o Prof. Dr. Paulo Amilton Maia Leite Filho, o Prof. Dr. Maurício Vaz Lobo Bittencourt, o Prof. Dr. Luiz Esteves, o Prof. Dr. Huáscar Fialho Pessali e o Prof. Dr. Gabriel Porcile. Finalmente, gostaria de agradecer ao trabalho dos funcionários da UFPR de criação do ambiente ideal para a formação acadêmica dos alunos e de organização desse processo. Em especial, gostaria de agradecer às secretárias Ivone Polo, 7 Aurea Koch e Andréa Gomes da Silva pelo auxílio na resolução das questões burocráticas. Suprimindo agora o tom formal, nos restará a irreverência para finalizar este texto. Em Curitiba, acabei fazendo mais amigos do que esperava, e todos sabem que uma vida regada à diversão fora do mundo acadêmico (no pouco tempo que restava para isso) é ideal para dar à mente o descanso necessário para a retomada do processo de aprendizado e/ou produção de conhecimento. Dentre esses amigos, tenho certeza que há alguns com os quais sempre manterei contato. No caso do Antônio Albano de Freitas (Gaúcho Bah), isso já está mais do que provado. Mesmo depois que se mudou de Curitiba, continuamos muito amigos e já nos encontramos novamente diversas vezes, sempre tocando uma viola, tomando aquela bicadinha e pegando uma balada na madruga. Como com ele não dava pra contar muita piada, já que se enfeza com facilidade, fui meio que obrigado a fazer amizade com o Leonardo Borges Cardoso (Baiano). Hoje, nosso repertório de piadas tem alguns acréscimos, graças a esse “intercâmbio” (a piada da promoção da Coca-Cola entrou, inclusive, na minha seleção especial). Infelizmente, acho que ele estava torcendo para que me mudasse logo de Curitiba, prevendo que em breve chegaria o dia em que seria escolhido depois de mim no futebol (não que ele jogue mal, mas é essa coisa de velhice, com dor nas costas, etc.). Sem falar que ficou muito enciumado porque toquei com o orientador dele, e ele, nunca. Nos primeiros anos de doutorado, conheci também o já mencionado Pedro Lucas de Paula (Pedrão), que me ensinou que, quando eu estiver em maus lençóis, devo sempre pensar que, “se está ruim pra mim, imagine para o cara pegando a gordinha no sol, na parada de ônibus”. Domitila Bahia (Titila) estava com a gente nesse dia: ela não riu da piada. Mas, outro dia, fez a melhor costelinha de porco com feijão tropeiro que eu já comi na vida. Saudades de vocês dois. Foi nessa época também que conheci a Larissa Maria Nocko (Larissinha), que nunca mais vi depois que “se aliou ao Império”... Lembrar dos amigos dentro do PPGDE/UFPR não é possível sem mencionar o nobre Victor Nunes Leal Cruz e Silva (Vitinho). Ser amigo dele gerava duplo ganho. Primeiro, obviamente, pela afinidade: conversávamos muito, e ele era a melhor companhia que tinha para atividades nerds (não fiquem com ciúmes, Denilson Beal e Eduardo Ramos Honório, as conversas sobre animes e jogos com vocês também eram descoladas). Merece menção a jornada que foi zerar no modo 8 cooperativo as campanhas do Leon, Cris, Jake e Ada no nível Veterano do Resident Evil 6, por mais que ele tenha morrido tantas vezes... Além disso, estudar na mesma sala que esse jovem era extremamente proveitoso, já que sua alocação de tempo entre estudo e descanso era exatamente idêntica à minha. Valeu pela companhia, amiguinho. Na mesma salinha que estudávamos Vitinho e eu, sempre estava também a Amanda Massaneira de Souza Schuntzemberger (que apesar de chamar de Amandinha, sempre a chamei de Amanda Schwarzenegger mentalmente). Ela não vai deixar tanta saudade quanto os demais, porque eu continuo ouvindo sua voz mesmo depois que mudei para João Pessoa. Mas, isso é normal, já que ela nasceu ao lado de uma cachoeira. Ao final do meu doutorado, conheci também uma figura emblemática, o Ronald Wagner Neto (Ronaldinho). É uma pessoa indescritível, cuja linha de raciocínio pitoresca deixará saudades. Não dá pra terminar de falar dos colegas sem mencionar o Clauber Scherer (Gaúcho), o Guilherme Z. P. Custódio (Guilerme), o Ricardo Bock (Gaúcho... sim tinha muitos), o Flávio Dias (Mineiro), o Cleiton Silva de Jesus (Mestre Cleiton), o Karlo Marques Júnior, o Leonardo Pires (Leo) e o Levy Morais (Bem Affleck do Ceará). Obrigado a todos pela companhia. Em Curitiba, entretanto, não tive apenas amigos da faculdade. Acabei conhecendo outras pessoas por lá e não poderia deixar de lembrar-me da Yvana Pinheiro e da Gabriela Pelissari Machado (Gabs). Mas, vou ter saudades só da Yvana, porque a Gabs é meio chata. Fica claro aqui que estou brincando (ou será que não?!). Foram muitas aventuras com essas duas. Dos meus amigos de João Pessoa, há que lembrar também do Alfredo Nobrega Heim (Johnny Bugue), Clarissa Cecília, Arthur Esteves (Ontoin), Matheus Moreira S. de Aracoeli, Camilla Carneiro e Alan Melo (Fera). Desde que os conheci, eles têm sido excelente companhia. Ainda bem que o grupo no Whatsapp não deixa que a gente se distancie. Há ainda quatro amigos dos quais preciso falar: Lucas Milanez de Lima Almeida (Galego), Paula Rachel Louro Leite (Gata), Emilia Suitberta e Verônica Ribeiro (Galega). Desde os tempos de graduação, esses quatro estiveram presentes na minha vida. São amigos com os quais sei que posso sempre contar, e cujas 9 companhias sempre me agradarão. Tenho absoluta certeza que essa nossa amizade preservar-se-á pelo resto da vida. Para finalizar, agradeço de uma forma mais geral a todos cujo contato comigo, de alguma maneira, me ajudou a chegar a esse ponto que une minha formação acadêmica à minha carreira acadêmica, que é o término do doutorado. Julgo ser uma pessoa de sorte por ser apaixonado pelo que faço. Essa paixão pela ciência econômica faz com que a pesquisa em economia seja parte muito importante da minha vida. Diante disso, tenho um apreço especial por todos aqueles que contribuíram de alguma maneira para o meu crescimento profissional. Obrigado a todos.

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Teoria Marxista das Crises Cíclicas de Superprodução, temos como objetivo realizar uma análise crítica da Crises of Overproduction, our aim is to conduct a critical analysis of the Mendonca- transformar Ft em D, D em mercadoria de outra espécie e retirar-se, com esta última, para a esfera
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