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universidade federal de santa catarina programa de pós-graduação em antropologia social vítor PDF

238 Pages·2017·2.39 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL VÍTOR LOPES ANDRADE IMIGRAÇÃO E SEXUALIDADE: solicitantes de refúgio, refugiados e refugiadas por motivos de orientação sexual na cidade de São Paulo Dissertação submetida ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina para a obtenção do grau de mestre em Antropologia Social. Orientadora: Profa. Dra. Carmen Silvia Rial Florianópolis 2017 A todos aqueles e todas aquelas que tiveram que deixar seus locais de origem na esperança de viver com maior liberdade seus desejos afetivos e/ou sexuais. AGRADECIMENTOS Sou muito grato, em primeiro lugar, à minha família. Em especial à minha mãe, por ter tornado a experiência do mestrado possível e por ser sempre minha fonte maior de apoio em diferentes esferas da minha vida. Agradeço a todos/as os/as colegas do mestrado Turma 2015 e a todos/as os/as meus/minhas amigos/as espalhados/as pelo Brasil e ao redor do mundo. Agradeço especialmente às grandes amizades que a cidade de Florianópolis e a UFSC me proporcionaram: Fares Alkudmani, Fernando Damazio, Jainara Oliveira, Mônica Angonese, Onete Podeleski, Renan Jark, Tatiana Brenner, Wanda Falcão. Todos/as vocês foram, são e continuarão sendo muito importantes para mim. Meus sinceros agradecimentos à organização não-governamental da cidade de São Paulo na qual fui voluntário em 2015 e 2016. Além de ter possibilitado a realização desta pesquisa, aprendi muito com cada um de vocês – voluntários/as e funcionários/as – e boas amizades resultaram desse voluntariado. Sou grato à Dra. Maria Celeste Gomes Rogado Quintino e à Dra. Marina Pignatelli, minhas duas primeiras professoras de Antropologia, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, em Lisboa, Portugal. Minha gratidão também à Dra. Larissa Pelúcio, por ter me enviado, em 2014, as primeiras referências bibliográficas acerca da temática de orientação sexual nos contextos migratórios. Agradeço imensamente à profa. Dra. Elizabete Sanches Rocha, minha orientadora da graduação. Foi você que me ensinou a fazer pesquisa, através das duas iniciações científicas nas quais me orientou, além de ter sido um grande apoio em vários momentos da minha vida acadêmica, em especial durante o processo seletivo do mestrado. Muito obrigado por sempre acreditar na minha capacidade intelectual e por ser um exemplo de profissional para mim. Gratidão à UFSC e, especialmente, ao PPGAS (Programa de Pós- Graduação em Antropologia Social). Agradeço aos/às funcionários/as e aos/às professores/as com quem tive contato nestes últimos anos: Alicia Castells, Antonella Tassinari, Edviges Ioris, Gabriel Barbosa, Ilka Leite, Márnio Teixeira-Pinto, Miriam Hartung, Miriam Grossi, Oscar Calavia Saez, Rafael Devos, Vania Cardoso, Viviane Vedana. Agradeço também à CAPES pela bolsa que recebi durante os 24 meses do mestrado. Durante os últimos anos apresentei partes desta pesquisa em diversos congressos acadêmicos no Brasil e no exterior. Os comentários, críticas e sugestões recebidos em todos esses ambientes foram muito importantes para este trabalho. É preciso nomear algumas das pessoas que fizeram esses comentários, a fim de lhes agradecer: Dra. Beatriz Padilla, Dra. Carmen Gregorio Gil, Dra. Cecilia Gallero, Dr. Helion Póvoa Neto, Dr. Igor José de Reno Machado, Dra. Joana Bahia, Dra. Miriam de Oliveira Santos, Dra. Roberta Peres, Dra. Rosana Baeninger, Dra. Sofia Neves, Dra. Susana Sassone, Dr. Tilmann Heil. Sou muito grato ao prof. Dr. José Díaz Lafuente por ter me recebido na Universitat Jaume I de Castellón, na Espanha, onde realizei um estágio de investigação em junho de 2016. A atenção que me foi dirigida, as reuniões diárias e o acesso à bibliografia especializada certamente fizeram diferença para este trabalho. Foi muito enriquecedor ter estudado e dialogado com um dos maiores especialistas em refúgio por motivos de orientação sexual e identidade de gênero na Europa. Agradeço à profa. Dra. Letícia Cesarino por ter presidido a minha banca de defesa da dissertação, uma vez que minha orientadora se encontrava em pós-doutorado nos Estados Unidos da América. Minha gratidão à profa. Dra. María Eugenia Dominguez, com quem muito aprendi. Obrigado por ter me aceitado como seu aluno em uma matéria da graduação em Antropologia da UFSC quando eu estava estudando para a seleção do mestrado, pelos comentários na banca de qualificação e na banca de defesa da dissertação. Você acompanhou todo o desenvolvimento desta pesquisa e seus comentários sempre pertinentes e precisos foram valiosos. Sou bastante grato à profa. Dra. Gláucia de Oliveira Assis, uma das minhas interlocutoras acadêmicas mais importantes e presentes nesta pesquisa. Foi conversando com você, ainda antes de escrever o pré- projeto para a seleção do mestrado, que consegui definir minha problemática de pesquisa. Obrigado por ter participado tanto da banca de qualificação como da banca de defesa, pelos comentários feitos ao meu trabalho em diversos congressos (em São Paulo, Montevideo, Salamanca), por ter aceitado que eu frequentasse sua disciplina na UDESC como aluno-ouvinte e por ter me recebido no Observatório das Migrações de Santa Catarina nesses últimos anos. Agradeço à Dra. Karine de Souza Silva, professora cujo trabalho eu muito admiro, por ter me aberto as portas do EIRENÈ, seu grupo de pesquisa e extensão nos cursos de Direito e Relações Internacionais da UFSC, ainda no meu primeiro semestre do mestrado. As participações no EIRENÈ foram muito significativas para mim tanto acadêmica quanto pessoalmente. Obrigado também por ter sido avaliadora na banca de defesa desta dissertação. Meus mais sinceros agradecimentos à minha estimada orientadora Dra. Carmen Silvia Rial. Muito obrigado por ter acreditado na minha capacidade de realizar esta pesquisa assim que lhe enviei meu pré-projeto perguntando se aceitaria ser minha orientadora. Graças à sua orientação, sinto-me um pesquisador mais bem preparado agora ao terminar o mestrado do que quando o iniciei. Obrigado por ter me dado liberdade para fazer minhas próprias escolhas – metodológicas, teóricas, conceituais –, ao mesmo tempo em que sempre soube me direcionar adequadamente nos momentos de dúvida nos quais recorria a você. Obrigado pelas respostas sempre enviadas de maneira rápida, o que não alterou nossa relação de orientação estivesse você em Florianópolis, Paris ou Nova Iorque. Sua carreira acadêmica de excelência associada à sua humildade são exemplos para mim. Por fim, agradeço imensamente aos/às meus/minhas interlocutores/as nesta pesquisa. Foi graças a vocês, solicitantes de refúgio, refugiados e refugiadas por motivos de orientação sexual na cidade de São Paulo, que essa pesquisa se tornou possível. Aprendi muito com todos/as vocês, não só enquanto pesquisador, mas principalmente como ser humano. Muitíssimo obrigado por terem confiado em mim para me contar suas histórias, seus medos e desejos. Gratidão eterna. RESUMO Desde o ano de 2002 o Brasil tem concedido refúgio a estrangeiros/as que tinham o fundado temor de sofrer perseguição em seus países de origem em razão de suas orientações sexuais. O objetivo geral desta pesquisa consistiu em analisar as redes sociais estabelecidas/acionadas por esses/as solicitantes e refugiados/as não-heterossexuais uma vez que se encontram na cidade de São Paulo, isto é, traçar uma morfologia das relações sociais constituídas por eles/as. Os objetivos específicos foram: verificar em quais redes sociais e em quais momentos a não-heterossexualidade é acionada, ou seja, em que circunstâncias se revela não ser heterossexual; e identificar se há a formação/inserção de/em redes de apoio no que diz respeito especificamente às sexualidades não-heterossexuais. Para se atingir os objetivos propostos, foi feita pesquisa de campo de cunho etnográfico na cidade de São Paulo, o que se tornou possível através do voluntariado em uma organização não-governamental. Os resultados indicaram que a não-heterossexualidade é acionada somente em momentos estratégicos, como quando é o único motivo para se justificar a solicitação do refúgio. Persiste o medo de ser perseguido/a, em razão da orientação sexual, pelos/as conterrâneos/as e outros/as solicitantes de refúgio, o que faz com que os/as não-heterossexuais escondam suas sexualidades. Os/as solicitantes e refugiados/as por motivos de orientação sexual não formam entre si uma rede de apoio tampouco se inserem nas redes nacionais de apoio LGBT em São Paulo. Dessa maneira, conclui-se que apesar de encontrarem um cenário indubitavelmente mais favorável e receptivo às suas orientações sexuais, esses/as sujeitos/as continuam a viver através da lógica do silêncio e da invisibilidade. Palavras-chave: Refúgio. Orientação Sexual. Redes Sociais. São Paulo.

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IMIGRAÇÃO E SEXUALIDADE: solicitantes de refúgio, refugiados e no ato sexual/papel de gênero e o ato sexual em si (HASKINS, 2014, p. 404).
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