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universidade estadual de campinas instituto de filosofia e ciências humanas marco alejandro PDF

251 Pages·2017·2.61 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS MARCO ALEJANDRO TOBÓN OCAMPO HUMANIZAR O FEROZ UMA ANTROPOLOGIA DO CONFLITO ARMADO NA AMAZÔNIA COLOMBIANA CAMPINAS 2016 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS A Comissão Julgadora dos trabalhos de Defesa de Tese de Doutorado composta pelos Professores Doutores a seguir descritos, em sessão pública realizada em 25 de novembro de 2016, considerou o candidato Marco Alejandro Tobón aprovado. Professora Doutora Evelina Dagnino Professora programa de Ciências Sociais, UNICAMP. Professora Doutora Luisa Elvira Belaunde Professora no PPGAS, Museu Nacional, UFRJ. Professor Doutor Edmundo Pereira Professor no PPGAS, Museu Nacional, UFRJ. Professor Doutor Valeriano Mendes Ferreira Costa Professor programa de Ciência Política, UNICAMP. Professor Doutor José Maurício Arruti Professor PPGAS, UNICAMP A Ata de Defesa, assinada pelos membros da Comissão Examinadora, consta no processo da vida acadêmica do aluno. AGRADECIMENTOS. Somos resultado das experiências que vivemos junto a outras pessoas. Muitas sempre próximas, outras sempre presentes mesmo estando geograficamente distantes e algumas que fisicamente agora não estão. Minha gratidão à todas elas, que estão vivas e aos mortos que fazem parte de minha vida. Quero expressar meus agradecimentos, especialmente, a todos os indígenas dos povos Muina (uitoto), Nonuya, Andoke e Muinane habitantes do médio rio Caquetá. Sem sua hospitalidade e confiança esta pesquisa não teria sido possível. Por sua vez, muito obrigado ao Conselho Regional Indígena do Meio Amazonas – CRIMA – e ao cabildo da comunidade de Guacamayo em Araracuara, seus integrantes sempre respaldaram a realização desta pesquisa. Obrigado à Dagoberto Castro – kue míi – (meu amigo), sua companheira Nora Castro Ñeñetofe, suas filhas Evanyelín Castro, Diana e Dani por compartilhar generosamente sua casa, seu tempo, sua comida, seu trabalho e sua voz. Obrigado ao nimairama (sabedor) Aurelio Suárez por compartilhar seu mambe e seu ambil, pela permanente atenção e a disposição para escutar e discutir muitas das ideias contidas neste manuscrito. Sua companheira, Alcira Sueroke, seus filhos Dero e David Suárez, por sua atitude respeitosa e receptiva. Gratidão infinita à Juana Suárez: sua força, inteligência e carisma são importantes incentivos. A Hernando Castro - Jurágiroki – e sua companheira Íris Andoke. À Rita Castro e seu companheiro Carlos Suárez –Cas-, Omar Castro e seu filho Fidel Castro, Rosa Castro e ao professor Roque sempre solidário. Meu mais afetuoso reconhecimento a Elí Andoke por compartilhar sua amizade e seu genial sentido do humor. Agradeço a Lucio Naidainama, Noé Matapí, Uldariko Matapí e sua generosa atenção. Meus agradecimentos a Germán Cabrera – Ñuekonai -, Marleny Makuritofe por sua generosidade, Vicente Hernández (Vicentino) pelos inúmeros gestos de amizade. Agradeço ao avô Vicente Makuritofe†: sua bondade e sabedoria serão sempre um exemplo. À Marceliano Guerreiro, Ney Guerreiro, Henry Guerreiro. Minha gratidão aos habitantes da aldeia muina de Monochoa, especialmente ao Eusebio Mendoza – Jaríma – por sua bondosa amizade, Amalia – Ipojuano – por compartilhar amavelmente sua voz, Rogelio Mendoza, Plácido Mendoza, Olga Mendoza, Delio Mendoza e Gladis Mendoza. Na aldeia de Villa Azul, do povo muinane, minha gratidão ao Eduardo Páki e sua companheira Aidé. Mario Paki e sua companheira Angi Pijachi por sua generosa companhia e amizade e, de igual modo à todas as crianças da aldeia muinane de Villa Azul por seu respeito e companhia. Obrigado ao avô Ángel Suárez, Andrés Paki e seu filho Andrés. Na aldeia de Araracuara, agradeço ao Óscar Román e Alicia Sánchez por sua solidariedade e amizade. Rafael Román†, Tomás Román, Rufina Román e Jacobo por sua confiança e generosidade, obrigado também à Cristian e Arturo Román. Meus reconhecimentos para María Encarnación, Héctor Gómez por sua solidariedade, Crispín, Juan “Chorro”, Juan “Chorrito”. Agradeço ao professor Luís Sueroke da escola de Porto Santander por sua receptividade e por compartilhar diálogos cheios de confiança e motivação. Em Porto Santander, também agradeço ao moóroma (avô) José Vicente Suárez – Gaiduama –por compartilhar abertamente sua amizade, confiança, ambil e mambe. Nas aldeias indígenas andokes, sobre o rio Aduche, meus agradecimentos ao Orlando Andoke, “Tigre”, María Andoke, “Jopo”, Joy Andoke, ao Cacique Físi Andoke e Isabel por sua generosidade, Odufó, Hernán Andoke, Lisímaco Andoke, Enilce Andoke, Rodolfo Andoke e Mario Andoke por sua amizade. Na aldeia do povo Nonuya de Peña Roja minha gratidão com José Chio Moreno e seus filhos. À Abel Hernández por sua generosidade e amável atenção. Hernán Moreno, Eladio Moreno por seus inspiradores diálogos, sua aguçada inteligência e sua amizade foram uma grande motivação, sua companheira Branca por sua generosidade. Na cidade colombiana de Letícia Amazonas, minha gratidão com os indígenas murui – muina que têm estabelecido ali sua residência ou seu lugar de trabalho e luta. A Flor Zafirekudo e Silva por sua amizade e alegria compartilhadas, Pablo Zafirekudo e todos os integrantes de Komuiya úai - organização cultural muina- e ao cabildo indígena CIHTACOYD (Cabildo Indígena Filhos do Tabaco, Coca e Mandioca Doze), especialmente a seu líder, o avô Armando Yacob “Pechey” por sua hospitalidade e mambeadas compartilhadas, Silvestre Teteye e todos os membros de CIHTACOYD. Obrigado ao Paulo Estrada Añokazi e Arley Canas, líderes indígenas que a partir da Defensoría del Pueblo (Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão) de Letícia mantêm um compromisso irrenunciável pelos direitos dos povos amazônicos. Ao avô Aniceto Negekeda por sua amável disposição para conversar, seus filhos Gory Negedeka, Henry Negedeka “Tornillo”, Célimo Negedeka; ao avô Arturo Muinane e sua filha Tránsito Muinane. Minha gratidão com Anastasia Candre†, sua lembrança viva e amizade são incentivos permanentes. Obrigado, em Letícia, à amizade e solidariedade de Solángel Marín Peñaranda, Salima Cure, Antonio Caccio e Martino Caccio, Germán Ochoa, Leady Tellez, Areia, Itamar e Amaru. Obrigado pela amizade, mambeadas e momentos compartilhados com Enric Cassú, Angelica Torres; Carlos Suárez e aAnitalia Pijachi pelas alegrias compartilhadas, Eufracia e Arcesio Pijachi, Lismary e Ángel Pijachi. À Nicolás Victorino, Jorge Aponte e Carlos Zárate pela amizade, encontros e diálogos desde seu grupo de Estudos Transfronteiriços – GET. Aos amigos e colegas da Universidade Nacional de Colômbia sede Amazônia, Germán Palácio, Edgar Bolívar, Dany Mahecha e Carlos Franky. À Juan Álvaro Echeverri pelas sugestões e mambeadas. Fernando Franco por seus comentários sempre inspiradores. Ao Mauricio Caviedes e Daniela Botero pela amizade e os bons momentos em Letícia e outros lugares. À Mauricio Quintero por sua cumplicidade e alegria, Ronald Gregorio Cubeo, Yohana Pantevis. À José Guilherme “Zê” da FUNAI em Tabatinga pela amizade e seu interesse em compreender e conversar sobre o conflito colombiano. Em Bogotá, Paula Hernández pela amizade e solidariedade indeclinável. Igualmente Katherine Mejía, Pascal Blum, Helena Facundo e Margarita Chaves pela disposição a escutar e discutir. Na cidade de Manizales, muito obrigado ao professor Juan Manuel Castelhanos da Universidade de Caldas por sua atenção, recomendações, generoso intercâmbio de bibliografia e as memoráveis conversas. De igual modo, obrigado ao querido parcero Miguel Ángel Rivera, sempre um alegre incentivo. Obrigado ao professor de filosofia Pablo Arango pelos encontros e a convicção de não renunciar jamais ao humor. No Brasil, quisesse expressar meus agradecimentos a todos trabalhadores, movimentos sociais e organizações brasileiras que com suas lutas têm conquistado importantes direitos, entre eles, o direito a uma educação pública de qualidade, direito que é compartilhado solidariamente com muitos estudantes latino-americanos. Suas lutas por um Brasil mais justo também são nossas lutas. Obrigado aos trabalhadores e funcionários públicos da UNICAMP, seu trabalho diário mantém viva as condições para que o direito à educação superior seja efetivo. Obrigado às extraordinárias pessoas que conheci na UNICAMP, aos comparsas bandeco boys Pedro Fermín Maguire, Franco Ruggiano, Saray Rojo†, a quem nunca esqueceremos, Fernando Matias de Siqueira, Murillo Van Der Laan, Daniel Borges, Rafael Monpean, Silvio Shina, Felipe Esdras. Ao grupo do cursinho popular e a Maloca Arte e Cultura, Gustavo Reis de Araujo, Ian Gabriel, Marcelo Mariozzi, David Menezes. A minha querida Ángela Facundo por sua amizade e companhia permanente e Luis Meza “Luchito”. Obrigado ao José Miguel Nieto por facilitar meu primeiro lugar de residência para estudar na UNICAMP e pela amizade. À companhia de Luciano Cardenes, Patricia Carvalho, Renata Nóbrega, Carlos Eduardo Márquez. À Lucibeth Camargo e Diego Amoedo pela solidariedade permanente. Obrigado pela alegria e conversas sempre necessárias junto a Óscar Guarín, Mayxue Ospina e os meninos. Obrigado também à Alejandro Ramírez, Maya Sian e Sulué pela amizade e companhia, de igual modo, Germán Moriones e Diana Bastinas, Bladimir Carabalí, Isabel Periquito, Carol Pavajeu e Dario Muñoz, Maite Yie e Juan Felipe Hoyos, Paula Olaya e Frank Bustos. Obrigado ao Roberto Rezende e o grupo de estudos sobre Amazônia. Meus agradecimentos ao Ian Packer, Max Packer, Igor Scaramuzzi e Josué Tomasini pela cumplicidade e mambeadas urbanas na UNICAMP. Obrigado, em Santa Catarina, a Valentina Nieto, Ramón Figueroa e os meninos Emiliano e Ignacio. No Rio de Janeiro, Martha Suárez e ao grande Eduardo Pires, Claudia Mora, Luisa Elvira Belaunde e Lina María Hurtado e também à Beatriz Matos que agora se encontra em Belem do Pará. Obrigado à turma de doutorado em Ciências Sociais do IFCH – UNICAMP - do primeiro semestre de 2012 e seus professores. Minha gratidão à professora e orientadora Evelina Dagnino que teve a paciência e o firme compromisso de acreditar nesta pesquisa. Obrigado por suas interpelações, comentários e chamados de atenção que foram fundamentais para o desenvolvimento da estrutura do trabalho. E ainda que recebesse sugestivas orientações da professora Evelina Dagnino, quero aclarar que os argumentos aqui defendidos, suas possíveis debilidades, omissões ou incorreções são de minha exclusiva responsabilidade. Agradeço a Ethel Panitsa Beluzzi pelos serviços de revisão do português. Agradeço a bolsa outorgada pela FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – sem o apoio da FAPESP não teria conseguido enfrentar as condições de realização desta investigação. Por sua vez, agradeço à pessoa que foi parecerista anônima da FAPESP por sua avaliação e comentários críticos, seu trabalho foi uma ajuda fundamental para melhorar o conteúdo da pesquisa. Obrigado à todos meus parentes e familiares. À Yoli, minha mãe, por seu sábio ensino de persistir sempre, à Marco, meu velho querido, cuja memória vem eliminando as lembranças ruins da história dramática de Colômbia. À tia Lucy cuja fortaleza ilumina todos. À tia Offir por seu amor, Francisco –Pachito- Ocampo por sua generosidade, Orlando Ocampo por sua presença incansável. À todos os primos: Andrés Correa mais que um irmão, Santiago Millán, Ana Millán, Carmén Ortega que sabem o amor que gera viver perto da selva. À Marina Aiello Padilla por seu amor e cumplicidade, com ela “un cielo en este infierno cabe”, como diria Lope de Vega. Guerra Cândido Portinari, 1956 À todos os pássaros, ou seja, à memória de Carlos Arturo Millán Ocampo

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para eles distantes e desconhecidos. rio distante e desconhecido, um território historicamente ocupado, que é tamales de mandioca). A.
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