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Universidade de Brasília Famílias homoafetivas femininas no Brasil e no Canadá PDF

336 Pages·2011·1.38 MB·Portuguese
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Universidade de Brasília Instituto de Psicologia Curso de Pós-graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações Famílias homoafetivas femininas no Brasil e no Canadá: um estudo transcultural sobre novas vivências nas relações de gênero e nos laços de parentesco Doutorado Amanda Zauli Brasília, DF 2011 ii   Universidade de Brasília Instituto de Psicologia Curso de Pós-graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações Famílias homoafetivas femininas no Brasil e no Canadá: um estudo transcultural sobre novas vivências nas relações de gênero e nos laços de parentesco Amanda Zauli Brasília, DF 2011 iii   Universidade de Brasília Instituto de Psicologia Curso de Pós-graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações Famílias homoafetivas femininas no Brasil e no Canadá: um estudo transcultural sobre novas vivências nas relações de gênero e nos laços de parentesco Amanda Zauli Tese aprovada, como requisito parcial para a obtenção do título de Doutora em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, pela Universidade de Brasília. Orientadora: Ana Lúcia Galinkin Brasília, DF Dezembro de 2011 iv   PROFESSORES COMPONENTES DA BANCA EXAMINADORA Profa. Dra. Ana Lúcia Galinkin (Presidente) Universidade de Brasília - UnB Profa. Dra. Claudiene Santos (Membro) Universidade Federal de Sergipe Prof. Dr. Marcus Vinicius Soares Siqueira (Membro) Universidade de Brasília - UnB Profa. Dra. Ana Flávia do Amaral Madureira (Membro) Centro Universitário de Brasília - UniCEUB Prof. Dr. Claudio Vaz Torres (Membro) Universidade de Brasília - UnB Profa. Dra. Jaqueline Jesus (Suplente) Centro Universitário Planalto do Distrito Federal - UNIPLAN v   “O progresso é impossível sem mudança. Aqueles que não conseguem mudar as suas mentes não conseguem mudar nada.” George Bernard Shaw vi   Para Cid, que enfrentou os preconceitos do passado, Ricardo, que desafia os paradigmas do presente, Olívia, que pode fazer a diferença no futuro, e meus pais, que assimilaram as mudanças. vii   Agradecimentos A todas as mulheres que, abrindo o coração para mim e com confiança, se dispuseram a contar as próprias experiências e permitiram a realização deste trabalho. À Câmara dos Deputados, por garantir minha independência. À Profa. Dra. Ana Lúcia Galinkin, pelos ensinamentos, pelo acolhimento, pela paciência, por sempre me trazer de volta à realidade. A minha mãe e a meu pai, por continuarem amando-me mesmo que eu não tenha ficado casada “até que a morte os separe”. À minha filha e grande amiga, Olívia, minha auxiliar de pesquisa em Vancouver e revisora de meus textos, por ter compreendido minhas decisões e por ter aguentado e relevado meus desesperos. A Lelio Fellows Filho, companheiro de grande parte de minha vida, com quem vivenciei excelentes momentos e amigo para sempre, pelos sábios conselhos. À Vânia Anchieta, amiga a quem eu sempre recorria, por, durante quatro anos, ter-me permitido compartilhar com ela minhas angústias, meus medos e desesperos e também muitas gargalhadas. A meu querido irmão, Cid, pelo exemplo de seriedade e pela coragem. Aos Profs. Drs. Marcus Vinicius Soares Siqueira e Cláudio Vaz Torres, por terem feito parte de meu caminho em busca do conhecimento. Ao Prof. Dr. Emanuel Gratton, por me receber em Angers e muito me ajudar a compreender o universo das famílias homoparentais. A Letícia Botelho e Cláudia Luiza da Silva Cunha, por relerem e relerem este texto e melhorá-lo sempre. A Lívia Costa, a José Oliveira Anunciação, a Gilza Mara Gasparetto Camargo Fructuoso e a Cássia Ossipe Martins Botelho, pelo incentivo constante. viii   Ao Quadrado’s People, Letícia, Cláudia Luiza, Joel e Miranda, por me fazerem rir sempre que eu estava desesperada. À Laurinha, Walkyria, Denise, Hermínia, Vandinha, Anísia e Sussu, amigas queridas, por me levarem de vez em quando para almoçar ou tomar um espumante e relaxar, e à Carla, pelo incentivo. Aos alunos de graduação brasileiros e canadenses, por terem despendido parte de seu tempo para conversar comigo sobre família. A Maurício Galinkin, grande assessor, pelo acolhimento, pela paciência e por atender a quase todos os telefonemas que fiz para a casa dele e de Ana. À Jennifer Carla de Paula e a Joaquim Rodrigues, por se disporem a ler todas as entrevistas realizadas para este trabalho. A Beau Lewellyn, por ter-me ajudado, em Vancouver, a encontrar casais que se dispusessem a participar de minha pesquisa. A Cristian José Oliveira Santos, por recuperar as informações de que precisei no início da elaboração desta tese. A Laís Santillo Morais, por me acompanhar nas entrevistas. ix   RESUMO Nos países industrializados do Ocidente, as práticas familiares têm mudado nas últimas décadas, e os casais homoafetivos inserem-se nas diversas configurações de vida em família. As famílias homoparentais são motivo de preconceito e discriminação. Elas rompem o quadro heteronormativo vigente nas sociedades ocidentais e dissociam procriação de casamento. Este estudo pretendeu compreender como se configuram as famílias homoafetivas femininas no Brasil e no Canadá. Foram entrevistados 10 casais homoafetivos femininos com filhos, e, por meio da Análise de Conteúdo, os dados obtidos foram divididos em quatro categorias principais: Formação da Família; Conjugalidade e Parentalidade; Redes Sociais; e Aceitação Social/Discriminação. Percebeu-se que os casais de mulheres com filhos vivenciam relações de gênero diferentes das, em geral, constatadas nas uniões heterossexuais e rompem com a divisão sexual do trabalho tradicional: repartem as tarefas domésticas e conciliam o cuidado da casa e dos filhos com o exercício da atividade remunerada. Os resultados da pesquisa mostram que, com exceção de dois casais brasileiros, cuja parceira da mãe biológica é vista como parte da família, nas demais uniões ambas as parceiras são consideradas mães pelos filhos que criam, numa indicação de que os laços de parentesco podem ser formados independentemente da existência de laços biológicos. Foram observadas diferenças entre as famílias brasileiras e canadenses, tais como a concepção dos filhos — no Brasil, em geral, por meio de intercurso sexual de uma mulher e um homem e, no Canadá, por meio de inseminação artificial ou adoção; nominação das mães sociais — em todos os casais canadenses, o termo de apelação remete à palavra mãe, em Inglês, enquanto, nos brasileiros, à palavra tia. Vivências de preconceito e discriminação foram mais relatadas pelas participantes brasileiras do que pelas canadenses, e o relacionamento dos casais com a família de origem é muito valorizado no Brasil e pouco valorizado no Canadá, levando os casais a procurar a x   aceitação de seus familiares, o que não ocorre no Canadá. Essas diferenças podem ser atribuídas a características culturais de cada país, particularmente no que se refere à dimensão cultural individualismo-coletivismo, sendo o Canadá um país de cultura mais individualista, se comparado com o Brasil. Palavras-chave: famílias homoafetivas; homoafetividade; homoparentalidade; mulheres lésbicas; divisão sexual do trabalho; parentesco; estudos transculturais

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Centro Universitário Planalto do Distrito Federal - UNIPLAN O objeto desta pesquisa é a família homoafetiva feminina, e essas duas frases .. G), no período de 1995 a 2010, nas bases Web of Science, Ebsco Host e .. 197), “a legalização do aborto não conduziu ao apocalipse tão anunciado”
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