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Universidade Católica de Angola Centro de Estudos e Investigação Científica PDF

152 Pages·2014·2.81 MB·Portuguese
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Universidade Católica de Angola Centro de Estudos e Investigação Científica 2 Universidade Católica de Angola Centro de Estudos e Investigação Científica 3 Junho 2013 4 Centro de Estudos e Investigação Científica Universidade Católica de Angola Patrono - D. Damião Franklin Director – Alves da Rocha Relatório Social de Angola 2012 Coordenação: Nelson Pestana (CEIC) Equipa de redacção Alves da Rocha (CEIC) Carla Queiroz Eduardo Sassa (CEIC) Jorge Trula Nelson Pestana (CEIC) Osvaldo Silva (CEIC) Sérgio Calandungo Recolha de informação Cláudio Fortuna (CEIC) Paxote Gunza (CEIC) INVESTIGADORES PERMANENTES Alves da Rocha Francisco Paulo Nelson Pestana Pedro Vaz Pinto Precioso Domingos Sendi Baptista INVESTIGADORES COLABORADORES António Costa Amália Quintão Cláudio Fortuna Eduardo Vundo Sassa Emílio Londa Fernando Pacheco Gilson Lázaro José Oliveira Luís Bonfim Miguel Manuel Milton Reis Osvaldo Silva Salim Valimamade Vera Daves Administração e Finanças Margarida Teixeira Afonso Romão Lúcia Couto Evadia Kuyota 5 TÍTULO Relatório Social de Angola 2012 AUTOR Universidade Católica de Angola EDITOR Universidade Católica de Angola PRÉ-IMPRESSÃO CEIC-UCAN e NovaLitoTipo Lda IMPRESSÃO E ACABAMENTOS NovaLitoTipo Lda MORADA Universidade Católica de Angola Av. Pedro de Castro Vandúnem, 24, Bairro Palanca C.P. 2064 – Luanda Website: www.ceic-ucan.org ©2013 Centro de Estudos e Investigação Científica da UCAN Reservados todos os direitos. É proibida a reprodução desta obra por qualquer meio (fotocópia, offset, fotografia, etc.) sem o consentimento escrito do editor, abrangendo esta proibição o texto, a ilustração e o arranjo gráfico. A violação destas regras será passível de procedimento judicial. LUANDA, JUNHO DE 2013 1ª EDIÇÃO 1ª TIRAGEM (1.000 exemplares) Registado na Biblioteca Nacional de Angola sob o nº 604-/13 6 7 8 Sumário INTRODUÇÃO 1. CONFIGURAÇÃO POLÍTICA E PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS 1.1 . As eleições gerais em 2012 1.2 . O espaço público 1.3 . A situação da democracia e da liberdade 2. POPULAÇÃO, CONDIÇÕES DE VIDA E POBREZA 2.1. População 2.2. Condições de vida e índice de desenvolvimento humano 2.3. Pobreza e poder de compra dos salários 3. COMPROMISSO COM A SAÚDE 3.1. Quadro epidemiológico do país 3.2. Indicadores-chave de saúde 3.3. Saúde Preventiva 3.4. Saúde Curativa 3.4. Despesa com a saúde 4. COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO 4.1. Ensino primário 4.2. Ensino secundário 4.3. Ensino superior 4.4. Educação de adultos 4.5. Despesa com a educação 5. A SITUAÇÃO DA FAMÍLIA E A CRIANÇA: REALIDADE, COMPROMISSO E DESAFIOS 5.1. Realidade socioeconómica da família em Angola 5.2. Água e saneamento 5.3. Bem-estar e conforto (acesso à informação e novas tecnologias) 5.4. Impacto da pobreza sobre a família e a criança 5.5. Os 11 Compromissos com a Criança e o Orçamento Geral do Estado 6. ACTORES NÃO-ESTATAIS NA ACÇÃO DO DESENVOVLIMENTO E DA SOLIDARIEDADE 6.1. Água e saneamento básico 6.2. O caso da Igreja Evangélica de Angola (IEA) 6.3. O caso da Igreja Evangélica Congregacional de Angola (IECA) 6.4. Contribuição da IEBA no domínio de saúde 6.5. Empoderamento das mulheres, um factor imprescindível para o desenvolvimento, 6.6. O caso da Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) 7. A PACIFICAÇÃO E A RECONCILIAÇÃO 7.1. Pacificação 7.2. Reconciliação social CONCLUSÃO BIBIOGRAFIA 9 INTRODUÇÃO Um dos objectivos fundamentais da República de Angola, segundo a Constituição de 2010, é a “criação de uma sociedade de justiça e progresso social” (artigo 1º, CRA), no entanto, há grandes défices no desenvolvimento social e o país permanece divergente e paradoxal porque os indicadores de rendimento e crescimento económicos contrastam com as profundas disparidades na distribuição de riqueza. Neste terceiro ano de edição do Relatório Social de Angola, o Centro de Estudos e Investigação Cientifica (CEIC) da Universidade Católica de Angola (UCAN) pretende, mais uma vez, dar uma panorâmica da situação social do país que possa emparelhar com a da situação económica, proporcionada pela edição do Relatório Económico de Angola. O relatório mantém a mesma orientação metodológica, a de levar em consideração as questões monetárias, as condições e qualidade de vida, a liberdade política, a participação na tomada de decisões, a segurança das pessoas, a participação na vida da comunidade e a sustentabilidade e equidade entre gerações que lhe permita, através de indicadores estatísticos, dados sistémicos e análise conjuntural, dar a conhecer as condições reais de vida das populações, as suas principais preocupações, as linhas de coesão ou ruptura social, o grau de conformidade entre os processos político-sociais e a solução dos problemas fundamentais dos cidadãos, os conflitos sociais e, ainda, a interacção de gerações, nomeadamente a responsabilidade dos actores sociais actuais perante as novas gerações. Neste sentido, o Relatório Social de Angola 2012 apresenta poucas alterações na sua estrutura, em relação ao relatório anterior. Há capítulos que pela sua pertinência se mantêm, com uma actualização de dados e de análise, como são os referentes a “configuração política do país e os espaços de participação dos cidadãos” (capitulo I), ao “ compromisso com a saúde” (capitulo III), ao “compromisso com a educação” (capitulo IV), à “família e a condição da criança” (capitulo V). Também se mantêm os capítulos sobre “população, condições de vida e pobreza” (capitulo II) e sobre “o papel dos actores não-estatais no desenvolvimento” (capitulo VI) que continuam a desempenhar um papel relevante na assistência às populações e mesmo nos processos de seu empoderamento. 10 O primeiro capítulo, pelo facto de 2012 ter sido ano de eleições, deu uma atenção particular a todo o processo eleitoral, mesmo porque eram as primeiras “eleições gerais”, depois da revisão constitucional de 2010 que consagrou uma nova configuração política para o país. Neste capítulo, o sistema de Justiça é também apreciado a luz do seu funcionamento micro, nos municípios, o que permite ver em que medida os princípios constitucionais sobre os direitos fundamentais dos cidadãos, em geral e sobre o acesso à justiça, em particular (artigos 22º a 88º, CRA) são realizados. O segundo capítulo prossegue os mesmos propósitos do relatório que é o de proporcionar “uma visão sobre os indicadores básicos da situação social e, nomeadamente, sobre a relação entre salário e poder de compra”, mostrando como o país rico diverge do estado geral de pobreza da população, porque continua a manter uma profunda desigualdade social e grandes assimetrias regionais e a ausência de um Estado social eficaz. Nos capítulos subsequentes aborda-se, sucessivamente, o compromisso com a saúde, com a educação e com a família e a condição da criança. No capítulo sobre a saúde aborda-se o desenvolvimento dos serviços de saúde, dos programas de saúde pública e das condições de acesso dos cidadãos a estes serviços e compromisso do financiamento da saúde por parte do Estado. O capítulo sobre a educação (IV) versa sobre a situação geral do ensino primário, secundário e universitário, mostrando os pontos críticos do sistema. No capítulo sobre a família e a criança (V) procura-se dar a conhecer a situação dos agregados familiares e das crianças, bem como, ver a realidade, os compromissos e os desafios com elas relacionados. Do esforço de desenvolvimento participam actores não-estatais e desse contributo se dá testemunho no sexto capítulo, onde se realça o papel de algumas organizações religiosas ou laicas que trabalham no terreno, junto das populações, nos domínios da água, da saúde, empoderamento e género, entre outros. As questões ligadas à paz e à reconciliação nacional constituem, mais uma vez, o último capítulo do relatório mas sem incluir a diversidade cultural, abordando a questão identitária apenas de forma indirecta e circunstancial, mesmo se estas questões não deixam de ter a mesma importância para a consolidação do processo de pacificação dos espíritos e para disseminação do espírito de tolerância, necessário ao desenvolvimento harmonioso e partilhado do país. 11

Description:
20 Para 2015, prevê-se um volume global de população em Angola de 21,7 milhões de pessoas e para .. Political Economy of Diversification in Resource Rich Countries”, Conference in Accra, Ghana, 15-16 para 2013 e comparando o envelope salarial total (funcionários civis e militares do.
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