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UNISAL Andréa Cristiane Bindilatti Brianez A construção do Imaginário do Sujeito Cego PDF

126 Pages·2013·3.51 MB·Portuguese
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1 UNISAL Andréa Cristiane Bindilatti Brianez A construção do Imaginário do Sujeito Cego: Possibilidades de Interpretação pela Educação Sociocomunitária Americana 2013 2 UNISAL Andréa Cristiane Bindilatti Brianez A construção do Imaginário do Sujeito Cego: Possibilidades de Interpretação pela Educação Sociocomunitária Dissertação de Mestrado apresentada à UNISAL – Centro Universitário Salesiano como exigência parcial para a obtenção do grau de Mestre em Educaçãoà Comissão Julgadora do Centro Universitário Salesiano, sob a orientação da Professora Dra. Maria Luísa Bissoto. Americana 2013 3 B86cBrianez, Andréa Cristiane Bindilatti. A construção do Imaginário do Sujeito Cego: Possibilidades de Interpretação pela educação Sociocomunitária./ Andréa Cristiane BindilattiBrianez. – A mericana: UNISAL, 2013. 130f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Centro Universitário Salesiano - UN ISAL – SP Orientador (a): Profª. Drª. Maria Luísa Amorim Costa Bissoto. Inclui Bibliografia. Inclui Bibliografia. 1. Subjetividade. 2. Imaginário. 3. Cegueira I. Título. II. Autor CDD 362.41 CDD – 152.3 Inclui Bibliografia. Catalogação: Bibliotecária Carla Cristina do Valle Faganelli CRB 104/2012 UNISAL: Unidade de Ensino de Americana 4 Autor: Andréa Cristiane Bindilatti Brianez Título: A construção do imaginário do sujeito cego: possibilidades de interpretação pela educação sociocomunitária. Dissertação apresentada como exigência parcial p ara a obtenção do grau de Mestre em Educação, do curso de Pós-Graduação na Instituição Salesiana. Trabalho de Conclusão de Curso defendido e aprovado em 17/06/2013, pela comissão julgadora: ______________________________________ Dra. Maria Luísa Amorim Costa Bissoto/Unisal ______________________________________ Dra. Sueli Maria Pessagno Caro/Unisal ______________________________________ Dra. Cíntia Heloína Bueno/Unisal Americana 2011 5 Todo inventor, até mesmo um gênio, sempre é consequência de seu tempo e ambiente. Sua criatividade deriva das necessidades que foram criadas antes dele e baseia-se nas possibilidades que, uma vez mais, existem fora dele. É por isso que observamos uma continuidade rigorosa no desenvolvimento histórico da tecnologia e da ciência. Nenhuma invenção ou descoberta científica aparece antes de serem criadas as condições materiais e psicológicas necessárias para o seu surgimento. A criatividade é um processo historicamente contínuo em que cada forma seguinte é determinada pelas precedentes. Lev Vygotsky 6 RESUMO A proposta básica deste estudo é buscar conhecer o processo pelo qual o sujeito cego constrói seu mundo imaginário, com o objetivo de enriquecer e diversificar esse processo através de práticas e reflexões educativas de caráter sociocomunitário; processo no qual também se encontra envolvida a constituição da sua subjetividade e identidade. A metodologia se pautou por uma investigação conceitual e qualitativa,desenvolvida a partir de quatro sessões de grupo focal e de entrevistas com sujeitos com deficiências visuais e sujeitos cegos, analisadas com base nas categorias: a. importância da estimulação para a formação da imaginação, b. o processo de formação de imagens/abstrações sua relação com a aprendizagem, de forma geral, e c. apropriação/interação com o entorno, vinculado à imaginação. Foram empregados referenciais teóricos da psicologia histórico-cultural, que privilegiam a concepção de que a construção dos saberes, do conhecimento e do imaginário se mostra um processo cultural e coletivamente mediado. Como resultados conseguiu-se uma melhor interpretação qualitativa do “mundo” da cegueira, que pode colaborar para com os processos educacionais, voltados aos sujeitos com deficiência visual e cegos, e o quanto o desenvolvimento do processo de imaginação, geralmente pouco trabalhado atualmente na educação do sujeito cego, colabora na sua inserção social, favorecendo sua autonomia e participação social ativa. Observa-se que o incentivo ao desenvolvimento da imaginação deve se dar não apenas nas atividades próprias à reabilitação ou à educação escolar, mas envolvendo o sujeito cego na ampliação do seu espaço vital em sua comunidade: faz parte de um caminho de educação sociocomunitária. Palavras-chave:subjetividade, imaginário, cegueira, educação sociocomunitária. 7 Abstract The basic purpose of this study is to seek to know the process by which the blind guy builds his imaginary world, in order to enrich and diversify this process through educational practices and reflections of character social framework; process in which also is involved in constituting his subjectivity and identity. The methodology is guided by a research developed from interviews with blind subjects, analyzed based on the analysis of discourse in theoretical frameworks of cultural-historical psychology, which favor the view that the construction of knowledge, and knowledge is the imaginary shows a cultural process and collectively mediated. As a result we were able to better qualitative interpretation of the "world" of blindness and educational processes, aimed at subjects with visual impairment and blind, and how this process works in their social, favoring the autonomy and active social participation.It‟s observed that stimulates the development of imagination should occur not only in the special activities for rehabilitation or education at school, but involving the blind subject in expanding your living space in your community: is part of a path of socio- communitarian education. Key-words: subjectivity, imaginary, blindness, sociocommunitarian education. 8 Lista de figuras Figura 1: Nervo óptico Figura 2: Sistema visual Figura 3: O olho em comparação com uma máquina fotográfica Figura 4: Campo visual Figura 5: Anatomia da retina Figura 6: Quiasma óptico Figura 7: Campo visual Figura 8: A montanha de Saint Victoire (1904) Figura 9: Os Álamos Figura 10: A Pedreira de Bibmus Figura 11 – Recursos ópticos com lentes Figura 12 – Circuito fechado de televisão (CCTV) Figura 13 – Reglete Figura 14 – Máquina de escrever em braile Figura 15 – Braille falado Figura 16 – Escola de cegos em Hebron (1940-1946) 9 Lista de abreviaturas e siglas APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Americana CADEME – Campanha Nacional de Educação e Reabilitação de Deficientes Mentais CBO – Conselho Brasileiro de Oftalmologia CESB – Campanha para Educação do Surdo Brasileiro CID-10 - Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde CIDID - Classificação Internacional das Deficiências, Incapacidades e Desvantagens CIF - Classificação Internacional de Funcionalidades DMRI - Degeneração Macular Relacionada à Idade FENAPAE – Federação Nacional das APAEs IBC – Instituto Benjamin Constant ICIDH - International Classification of Impairment, Disabilities and Handicaps ICF - International Classification of Functioning, Disability and Healt INES – Instituto Nacional de Educação de Surdos LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional OBLEC - Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria OMS - Organização Mundial da Saúde ONU – Organizações das Nações Unidas RP – Retinose Pigmentar SESPE – Secretaria Nacional de Educação Especial SNC – SistemaNervoso Central WHO - World Health Organization 10 Sumário INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 11 A CONSTITUIÇÃO DA CEGUEIRA ..................................................................................... 16 1.1 Conceituando a cegueira ................................................................................................. 16 1.2 Principais causas da cegueira .......................................................................................... 20 1.3 Anatomia e Fisiologia da Visão ...................................................................................... 25 1.3.1 Anatomia interna do olho ......................................................................................... 32 1.4 O Sentido da visão .......................................................................................................... 35 1.4.1 Recursos Para Favorecer a Visão ............................................................................. 42 A EDUCAÇÃO DO SUJEITO CEGO ..................................................................................... 47 2.1 Aspectos Históricos ........................................................................................................ 47 2.1.1 A Educação formal do cego no Brasil...................................................................... 54 2.1.2 Aspectos legais da Educação Inclusiva .................................................................... 61 2.1.3 O desenvolvimento do sujeito cego: aspectos psicomotores, cognitivos, afetivos e psicossociais ...................................................................................................................... 64 A CULTURA “NÃO VIDENTE” ............................................................................................ 75 3.1 A Imaginação .................................................................................................................. 78 3.2 A Questão da Imaginação e da Cegueira ........................................................................ 83 3.3 Relação com a Educação ................................................................................................ 87 3.4 Em Relação à Construção e à Análise dos Dados da Pesquisa ....................................... 94 3.4.1Da Análise dos Dados ............................................................................................. 104 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 110 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 112 APÊNDICE A ........................................................................................................................ 116 ANEXO A .............................................................................................................................. 117 ANEXO B .............................................................................................................................. 118 ANEXO C .............................................................................................................................. 119 ANEXO D .............................................................................................................................. 120 ANEXO E ............................................................................................................................... 121 ANEXO F ............................................................................................................................... 123 ANEXO G .............................................................................................................................. 125

Description:
lâmina fusca e o trato uveal. Esta última se divide em 7 Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf. Acesso 27/10/2011. Proust foi neurocientista: como a arte antecipa ciência. Rio de Janeiro:.
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