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Unidades e processos fonológicos no falar da região da Terra Quente contributos para a PDF

287 Pages·2008·6.85 MB·Portuguese
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Instituto de Letras e Ciências Humanas Isabel Joana Aguiar Santos Unidades e processos fonológicos no falar da região da Terra Quente: contributos para a Linguística Forense Tese de Mestrado Mestrado em Linguística Trabalho efectuado sob a orientação da Professora Doutora Marina Vigário Novembro 2008 Agradecimentos Os sentimentos encaminham-nos na direcção correcta, levam-nos para o lugar apropriado do espaço de tomada de decisão onde podemos tirar partidos dos instrumentos da lógica António Damásio (1995:14) O presente trabalho não apenas é o resultado de muitas horas de pesquisa. Existe porque para ele contribuíram cento e muitos transmontanos, aos quais terei de agradecer em primeiro lugar. Destes cento e muitos, alguns são familiares e amigos de longa data que me acompanharam nesta viagem com (muita) paciência e compreensão (um muito obrigada à minha mãe pela (morosa) leitura final e ao meu marido por todo o acompanhamento informático). Outros são transmontanos que de bom grado colaboraram comigo. Para esta aventura pelos diálogos dos transmontanos da Terra Quente contribuíram de forma determinante os comentários, correcções e reparos, sempre sábios e pertinentes, da Doutora Marina Vigário; e a (sempre simpática) ajuda da Doutora Conceição Paiva na análise variacionista dos dados. Agradeço, também, ao Professor Roger Shuy, pela célere resposta ao meu e-mail e livre acesso aos seus artigos e obras. Não posso deixar de mencionar todo o apoio que recebi do Professor Paulo Leitão, vice-presidente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, instituição onde trabalho. Cooperaram directamente na recolha de corpus as famílias Correia, Aguiar e Santos, das quais descendo; as famílias Fernandes e Félix, também minhas por casamento; a família Porto (de Morais - Macedo de Cavaleiros); alguns amigos (Obrigada Sofia, Bruno, Jorge e Sr. Rogério) e as seguintes entidades: Lares da Santa Casa da Misericórdia de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Vila Flor; e Bombeiros Voluntários de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros e Mirandela. Um especial obrigada à Rádio Ansiães (98.1FM) pela disponibilização de quinze entrevistas. Para a extracção das unidades fonológicas foi determinante o uso da Ferramenta FreP, desenvolvida pelo Laboratório de Fonética do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa, nomeadamente pelos investigadores Fernando Martins, Marina Vigário e Sónia Frota, aos quais agradeço. Esta tese foi desenvolvida no âmbito do projecto: Padrões de Frequência na Fonologia do Português - Investigação e Aplicações PTDC/LIN/70367/2006. ii Unidades e Processos Fonológicos no falar da região da Terra Quente: contributos para a Linguística Forense Resumo Nos últimos anos tem crescido o interesse pela análise forense da produção linguística. É no seguimento desta tendência que surge a presente tese, um trabalho pioneiro no panorama dos estudos linguísticos em Portugal. Tendo como objectivo a identificação de traços caracterizadores de grupos de falantes a partir de unidades e processos fonológicos, entrevistámos cem falantes da Terra Quente Transmontana, equitativamente divididos por concelho de origem (Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Vila Flor), escolaridade do falante (Alfabetizado/Analfabeto), sexo (Feminino/Masculino) e idade, tendo sido considerados quatro intervalos etários: [20-35], [36-50], [51-65] e [>65]. Depois de recolhido e transcrito o corpus optámos por analisar os seguintes aspectos: (i) distribuição de classes de segmentos; (ii) distribuição dos tipos silábicos; e (iii) distribuição de acento; e os seguintes processos: (i) a manutenção da africada surda (e.g. [sR\amar); (ii) a semivocalização da lateral em pronomes e determinantes (e.g. eis pagavam pouco); (iii) a centralização das vogais anteriores [-altas] (e.g. tempo> t[ã]po); (iv) a realização de /S/ em contexto final de palavra seguido de segmento [-consonântico] (e.g. a[Y]aulas; a[y]aulas; a[R]aulas); e (v) o sândi externo envolvendo a realização da nasal (e.g. assim que biam na gente). As opções metodológicas na recolha e tratamento de dados foram feitas de acordo com a abordagem metodológica da linguística variacionista laboviana (Labov 1966, 1969, 1972 [1991]), tendo sido consideradas as variáveis externas ou sociais já referidas e variáveis internas ou linguísticas específicas de cada processo analisado. A análise fonológica a partir de variáveis externas e internas permitiu-nos verificar de que forma os aspectos sociais e linguísticos se correlacionam na realização das unidades e processos já mencionados, podendo, ao mesmo tempo, contribuir para a identificação de grupos de falantes. Desta forma, concluiu-se que a ocorrência das unidades e processos fonológicos depende de factores linguísticos, como a frequência de palavra, a qualidade dos segmentos e o acento, entre outros; e das características sociais dos falantes, sendo a idade e a escolaridade os factores que, de acordo com o nosso estudo, mais influenciam o comportamento linguístico e, desta forma, aqueles que poderão concorrer para a identificação de falantes da Terra Quente Transmontana. iii Phonologic Units and Processes in Terra Quente variety: Contribution to Forensic Linguistics Abstract In the last years, the interest in forensic analysis of linguistic data has increased. Having this tendency in consideration, it was our intent to identify characteristic features of groups of speakers based on the use of phonological units and processes. This work is pioneer in Portugal. To carry on this study we collected informal conversations of 100 speakers, natives of Terra Quente Transmontana, evenly divided according to place (Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Vila Flor), Education (Alphabetized/Illiterate), sex (Feminine/Masculine) and age, divided in four age groups: [20-35], [36-50], [51- 65] e [>65]. After collecting and transcribing the corpus we analysed the following units: (i) number of segments from different classes; (ii) number of different syllable types; and (iii) distribuition of stress; and the following processes: (i) the occurrence of the voiceless affricate [˝sR] (e.g. [sR\amar); (ii) the semivocalization of the lateral in pronouns and determiners (e.g. eis pagavam pouco ); (iii) the centralization of low [-high] vowels (e.g. tempo> t[ã]po); (iv) the specification of /S/ in syllable final position before [-consonantic] segments (e.g. a[Y]aulas; a[y]aulas; a[R]aulas); and (v) the external sandhi involving the realization of the nasal (e.g. assim que biam na gente ). The methodological choices in the collecting process and treatment of data were made according to the Labovian variacionist approach (Labov 1966, 1969, 1972 [1991]). Thus, we considered the social variables already mentioned, and linguistic variables specific to each process analysed. The phonological analysis through social and linguistic variables allowed us to see how the social and linguistic aspects are correlated in (i) the realization of the units and processes already metioned and (ii) in the identification of groups of speakers. The, we concluded that the occurrence of phonologic unites and processes depends on linguistic variables, such as word frequency, quality of the segments and stress distribution, among others; and on social variables, being education and age the factors that can most likely be used to identify speakers from Terra Quente Transmontana. iv Índice Agradecimentos ii Resumo iii Abstract iv Índice v Listas de abreviaturas, siglas e símbolos viii Lista de Tabelas ix Lista de Gráficos x Lista de Mapas xi Introdução 1 I. Enquadramento Teórico 4 1.1. Fonologia ........................................................................................................................................................... 4 1.2. Linguística Variacionista ..................................................................................................................................... 5 1.3. Linguística Forense .......................................................................................................................................... 11 II. Aspectos Geográficos e Linguísticos da Terra Quente Transmontana 14 2.1. Aspectos Geográficos ....................................................................................................................................... 14 2.2. Aspectos Linguísticos ....................................................................................................................................... 15 III. Unidades em análise 18 3.1. Segmentos ....................................................................................................................................................... 18 3.2. Sílabas ............................................................................................................................................................. 19 3.3. Acento ............................................................................................................................................................. 21 IV. Processos em análise 24 4.1. Manutenção da africada surda [˝sR] ................................................................................................................... 24 4.2. A semivocalização das laterais ......................................................................................................................... 25 4.3. A centralização das vogais [-rec, -alt] ................................................................................................................ 27 4.4. Segmentos Fricativos – Introdução ................................................................................................................... 27 4.4.1. Fricativas em posição final .......................................................................................................................................... 28 4.4.2. Ressilabificação .......................................................................................................................................................... 29 4.5. Sândi externo envolvendo a realização da nasal final ........................................................................................ 33 V. Metodologia 36 5.1. A utilização de corpora ..................................................................................................................................... 36 5.1.1. Corpus do Português Fundamental ............................................................................................................................. 36 5.1.2. Corpus Português Falado - Variedades Geográficas e Sociais ....................................................................................... 37 5.1.3. Corpus TQT ................................................................................................................................................................ 38 5.2. Software utilizado ............................................................................................................................................. 38 5.2.1. A ferramenta FreP ...................................................................................................................................................... 38 5.2.2. O Programa Goldvarb 2001 ........................................................................................................................................ 39 5.2.3. O tratamento estatístico .............................................................................................................................................. 39 5.3. Falantes ........................................................................................................................................................... 40 5.4. A recolha de corpus ......................................................................................................................................... 41 5.5. A transcrição ortográfica ................................................................................................................................... 43 5.6. Variáveis Externas ............................................................................................................................................ 46 5.6.1. Origem Geográfica ...................................................................................................................................................... 47 5.6.2. Escolaridade .............................................................................................................................................................. 49 5.6.3. Sexo ........................................................................................................................................................................... 49 v 5.6.4. Idade ......................................................................................................................................................................... 51 5.6.5. Variáveis externas não consideradas ........................................................................................................................... 52 5.7. Variáveis Internas ............................................................................................................................................. 53 5.7.1. Manutenção da africada [˝sR] ....................................................................................................................................... 53 5.7.2. Semivocalização da lateral .......................................................................................................................................... 54 5.7.3. Centralização das vogais [-rec, -alt] ............................................................................................................................. 54 5.7.4. Realização de /S/ em final de palavra ........................................................................................................................ 55 5.7.5. Sândi externo envolvendo a realização da nasal final ................................................................................................... 56 VI. Análise dos resultados: Unidades Fonológicas 58 6.1. Segmentos ....................................................................................................................................................... 58 6.1.1. Distribuição dos Segmentos ........................................................................................................................................ 58 6.1.2. Conclusão .................................................................................................................................................................. 60 6.2. Tipos Silábicos ................................................................................................................................................. 61 6.2.1. Distribuição dos Tipos Silábicos pelas Variáveis Externas............................................................................................. 62 6.2.2. Número de Sílabas por palavra prosódica ................................................................................................................... 64 6.2.3. Conclusão .................................................................................................................................................................. 67 6.3. Acento ............................................................................................................................................................. 67 6.3.1. Distribuição por variável externa ................................................................................................................................. 69 6.3.2. Conclusão .................................................................................................................................................................. 70 6.4. Conclusões ...................................................................................................................................................... 70 VII. Análise dos resultados: Processos Fonológicos 72 7.1. Manutenção da africada surda [˝sR] ................................................................................................................... 72 7.1.1. Distribuição por concelho ........................................................................................................................................... 73 7.1.2. Distribuição por escolaridade ...................................................................................................................................... 73 7.1.3. Distribuição por sexo .................................................................................................................................................. 74 7.1.4. Distribuição por idade ................................................................................................................................................. 74 7.1.5. Segmento seguinte ..................................................................................................................................................... 75 7.1.6. Distribuição por Classe Gramatical ............................................................................................................................. 76 7.1.7. Distribuição por Sílaba ................................................................................................................................................ 77 7.1.8. Componente Lexical ................................................................................................................................................... 78 7.1.9. Conclusão .................................................................................................................................................................. 79 7.2. Semivocalização da lateral em pronomes ......................................................................................................... 80 7.2.1. Distribuição por concelho ........................................................................................................................................... 82 7.2.2. Distribuição por escolaridade ...................................................................................................................................... 83 7.2.3. Distribuição por sexo .................................................................................................................................................. 84 7.2.4. Distribuição por idade ................................................................................................................................................. 84 7.2.5. Conclusão .................................................................................................................................................................. 86 7.3. Centralização das vogais anteriores [-rec, -altas] ............................................................................................... 87 7.3.1. Distribuição por escolaridade e sexo ........................................................................................................................... 87 7.3.2. Distribuição por idade ................................................................................................................................................. 88 7.3.3. Distribuição por qualidade da vogal e segmento seguinte ............................................................................................ 89 7.3.4. Acentuação ................................................................................................................................................................ 91 7.3.5. Conclusão .................................................................................................................................................................. 92 7.4. A realização de /S/ em contexto final de palavra seguida de [-consonântico] .................................................... 93 7.4.1. Distribuição por concelho ........................................................................................................................................... 95 7.4.2. Escolaridade ............................................................................................................................................................ 100 7.4.3. Sexo ......................................................................................................................................................................... 103 7.4.4. Idade ....................................................................................................................................................................... 106 7.4.5. Segmentos em posição /_S#/ e em posição /S#_/ ................................................................................................. 108 7.4.6. Conclusão ................................................................................................................................................................ 113 7.5. Sândi externo envolvendo a realização da nasal .............................................................................................. 114 7.5.1. Concelho .................................................................................................................................................................. 114 7.5.2. Escolaridade ............................................................................................................................................................ 115 7.5.3. Sexo e Idade ............................................................................................................................................................ 115 7.5.4. Categoria gramatical................................................................................................................................................. 116 vi 7.5.5. Segmentos precedentes e seguintes ......................................................................................................................... 118 7.5.6. Conclusão ................................................................................................................................................................ 119 7.6. Conclusão ...................................................................................................................................................... 120 VIII. Marcas fonológicas e lexicais na escrita 124 8.1. Fenómenos (pós-) lexicais na escrita............................................................................................................... 124 8.1.1. Manutenção da africada surda .................................................................................................................................. 124 8.1.2. Semivocalização da lateral ........................................................................................................................................ 127 8.1.3. Centralização da vogal [e] ......................................................................................................................................... 127 8.1.4. A realização de /S/em contexto final de palavra seguida de [-consonântico] como [Y] ............................................... 128 8.1.5. Sândi externo envolvendo a realização da nasal ........................................................................................................ 129 8.2. Léxico ............................................................................................................................................................ 129 8.2.1. Além ........................................................................................................................................................................ 130 8.2.2. Bô ............................................................................................................................................................................ 131 8.2.3. Botar ........................................................................................................................................................................ 132 8.2.4. Carai ........................................................................................................................................................................ 133 8.3. Conclusão ...................................................................................................................................................... 135 IX. Alguns Contributos para a Linguística Forense 138 Conclusão 144 Bibliografia 150 Anexos 164 Anexo A – Corpus TQT – Transcrição 1 ................................................................................................................. 164 Anexo B– Realização da africada surda.................................................................................................................. 236 Anexo C – Semivocalização da lateral .................................................................................................................... 239 Anexo D – Centralização de [e] .............................................................................................................................. 241 Anexo E – A realização de /S/ em final de palavra seguido de segmento [-consonântico] ....................................... 243 Anexo F – Sândi externo envolvendo a realização da nasal ..................................................................................... 260 Anexo G – Segmentos ........................................................................................................................................... 267 Anexo H - Tipos Silábicos....................................................................................................................................... 270 Anexo I – Número de sílabas por PW ..................................................................................................................... 272 Anexo J – Acento .................................................................................................................................................. 274 vii Listas de abreviaturas, siglas e símbolos PB Português do Brasil PE Português Europeu PW Palavra Prosódica U Enunciado " Fronteira de palavra ¨ Sintagma Fonológico H Sintagma Entoacional Ω Palavra Prosódica /S/ Autossegmento fricativo em posição de coda de sílaba em Português > Maior do que < Menor do que viii Lista de Tabelas Tabela 1 – Relação de falantes ..................................................................................................................... 40 Tabela 2 – Variáveis externas ....................................................................................................................... 47 Tabela 3 – Densidade populacional por município......................................................................................... 48 Tabela 4 - Variáveis Internas ou Linguísticas para análise da manutenção da africada surda: categoria gramatical, posição da sílaba e segmento seguinte. ...................................................................................... 54 Tabela 5 – Realização dos itens lexicais que permitem a semivocalização da lateral e sua codificação: .......... 54 Tabela 6 - Variáveis Internas ou Linguísticas para análise da centralização das vogais anteriores [-rec, -altas]: qualidade da vogal (oral ou nasal); qualidade do segmento seguinte (oclusiva nasal ou oral); e presença ou ausência de acento na sílaba. ....................................................................................................................... 55 Tabela 7 - Variáveis Internas ou Linguísticas para análise dos fenómenos pós-lexicais: segmentos precedentes e seguintes. .................................................................................................................................................. 56 Tabela 8 - Variáveis Internas ou Linguísticas para análise do sândi externo envolvendo a realização da nasal: categoria gramatical da palavra prosódica ou clítico em posição anterior e seguinte ...................................... 56 Tabela 9 – Distribuição dos segmentos em Vigário et al. 2006b e na TQT ..................................................... 59 Tabela 10 - Distribuição dos segmentos por concelho ................................................................................... 59 Tabela 11 – Percentagem de segmentos por grupo de falante ...................................................................... 60 Tabela 12 – Tipos Silábicos no Corpus TQT e Corpus TA90PE (Frota et al. 2006 e Vigário et. al. 2006b) ....... 61 Tabela 13 - Número de Sílabas por Palavra Prosódica por Concelho ............................................................. 65 Tabela 14 – Distribuição do acento no corpus TQT e no corpus TA90PE em Frota et al. (2006) e Vigário et al. (2006b). ...................................................................................................................................................... 68 Tabela 15 – Distribuição do acento no corpus TQT e no corpus TA90PE em Frota et al. (2006) e Vigário et al. (2006b). ...................................................................................................................................................... 68 Tabela 16 – Distribuição do Acento pelos concelhos da TQT ......................................................................... 68 Tabela 17 - Distribuição do Acento no corpus TQT por falantes Analfabetos e Alfabetizados ........................... 69 Tabela 18 - Distribuição do Acento no corpus TQT por Idade ......................................................................... 70 Tabela 19 – Frequência de palavras com africada surda. .............................................................................. 79 Tabela 20 - Realização da lateral como semi-vogal por item lexical. ............................................................... 80 Tabela 21 – Pronomes e determinantes terminados em –eis e outras formas terminadas em –eis em valores absolutos e relativos. .................................................................................................................................... 81 Tabela 22 – Valores absolutos e relativos para as ocorrências de pronomes e determinantes terminados em – les................................................................................................................................................................ 82 Tabela 23 – Valores comparativos para a realização da fricativa em contexto .S"[-consonântico]/ ................. 96 Tabela 24 – Valores absolutos e relativos para a realização das fricativas [Y], [z] e [R] de acordo com o segmento em posição /_S#/ (v.p. 0,00). .................................................................................................... 109 Tabela 25 - Valores absolutos e relativos para a realização das fricativas [Y], [z] e [R] de acordo com o segmento em posição /S#_/ (v.p. 0,00). .................................................................................................... 110 Tabela 26 – Combinações de segmentos que nunca ocorrem no corpus analisado ..................................... 110 Tabela 27 – Contextos de ensurdecimento da fricativa final......................................................................... 112 Tabela 28 - Listagem do número de ocorrências do verbo além por falante. ................................................ 130 Tabela 29 – Listagem do número de ocorrências da interjeição bô por falante. ........................................... 131 Tabela 30 - Listagem do número de ocorrências do verbo botar por falante. ................................................ 132 ix Lista de Gráficos Gráfico 1 – Tipos Silábicos por Concelho: Alfândega, Carrazeda, Mirandela, Macedo e Vila Flor ..................... 62 Gráfico 2 – Tipos Silábicos por Sexo: Masculino e Feminino .......................................................................... 63 Gráfico 3 – Tipos Silábicos por Escolaridade: Falantes Analfabetos e Alfabetizados ........................................ 63 Gráfico 4 - Tipos Silábicos por Escolaridade .................................................................................................. 64 Gráfico 5 - Número de Sílabas por Palavra Prosódica na TQT ........................................................................ 64 Gráfico 6 – Percentagem de Sílabas por Palavra Prosódica por Escolaridade: ................................................ 65 Gráfico 7 - Número de Sílabas por Palavra Prosódica por Sexo ...................................................................... 66 Gráfico 8 - Número de Sílabas por Palavra Prosódica por Idade ..................................................................... 66 Gráfico 9 - Distribuição do Acento por Sexo ................................................................................................... 69 Gráfico 10- Manutenção da africada surda [˝sR] - Distribuição por concelho. ................................................... 73 Gráfico 11 – Realização da africada por falantes analfabetos (N) e alfabetizados (A), ..................................... 73 Gráfico 12 – Realização da africada surda: distribuição por sexo. .................................................................. 74 Gráfico 13- Realização da africada surda por faixa etária, de acordo com o concelho do falante: .................... 75 Gráfico 14- Segmento seguinte ..................................................................................................................... 75 Gráfico 15 – Distribuição da africada surda por classe gramatical. ................................................................ 76 Gráfico 16 – Distribuição da realização da africada por Escolaridade e Classe Gramatical. ............................ 77 Gráfico 17 – Manutenção da africada [˝sR]- Distribuição por sílaba: Inicial (76%), Medial (11%) e Final (13%). .. 77 Gráfico 18- Manutenção da africada Z˝sR\- Cruzamento Sílaba (Inicial, Medial e Final)/Classe Gramatical (Verbo, Nome e Adjectivo). ....................................................................................................................................... 78 Gráfico 19- Semivocalização da lateral por item lexical em percentagem. ...................................................... 80 Gráfico 20 – Semivocalização da lateral - Distribuição por concelho. ............................................................. 83 Gráfico 21 - Cruzamento Escolaridade – (A) Alfabetizado; (N) Analfabeto - e Sexo .......................................... 83 Gráfico 22 – Cruzamento Concelho (A) Alfândega; (C) Carrazeda, (I) Mirandela, (M) Macedo de Cavaleiros e (V) Vila Flor / Sexo do falante ............................................................................................................................. 84 Gráfico 23 - Distribuição das formas semivocalizadas (eis, nasqueis, aqueis e deis) por idade ([36-50] e [>65]) .................................................................................................................................................................... 85 Gráfico 24 – Cruzamento Idade / Concelho: (A) Alfândega; (C) Carrazeda, (I) Mirandela, (M) Macedo de Cavaleiros e (V) Vila Flor. .............................................................................................................................. 85 Gráfico 25 – Distribuição por Escolaridade -(A) Alfabetizado e (N) Analfabeto - e Sexo .................................... 88 Gráfico 26 – Centralização de [e] – Distribuição por Idade e Sexo do falante. ................................................ 88 Gráfico 27 – Centralização de [e] -Segmento seguinte: Oclusiva Oral (73%); Oclusiva Oral (26%) .................... 90 Gráfico 28 – Centralização de [e] - Qualidade da vogal: nasal (73%) e oral (26%). .......................................... 90 Gráfico 29 - Centralização de [e] - Consoantes Oclusivas Orais em Ataque de sílaba seguinte: [t] (66%); [d] (11%); [p] (20%); [b] (3%). ............................................................................................................................. 90 Gráfico 30- Centralização de [e] – Distribuição por acentuação. .................................................................... 91 Gráfico 31 – Cruzamento Vogal (nasal/ oral) e Acentuação. .......................................................................... 91 Gráfico 32- Distribuição da realização de/S/em contexto /S#[- cons]/ .......................................................... 95 Gráfico 33- Distribuição da realização de /S/em contexto /S#[- cons]/ por Concelho. ................................... 95 Gráfico 34 – [z] - Cruzamento Sexo: (M) Masculino, (F) Feminino/ Concelho: (A) Alfândega; (I) Mirandela, (M) Macedo de Cavaleiros e (V) Vila Flor. ............................................................................................................ 97 Gráfico 35 – [R] - Cruzamento Sexo (M) Masculino, (F) Feminino / Concelho (A) Alfândega; (C) Carrazeda, (I) Mirandela, (M) Macedo de Cavaleiros e (V) Vila Flor. ..................................................................................... 98 Gráfico 36 – Realização da fricativa [z] por concelho: (A) Alfândega; (I) Mirandela, (M) Macedo de Cavaleiros e (V) Vila Flor................................................................................................................................................... 99 x

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FROTA, Sónia (2000) Prosody and Focus in European Portuguese garagem que cá existia ainda as bombas da gasolina ainda eram de cinco
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