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uma proposta pedagógica para ensino de línguas estrangeiras aa PDF

130 Pages·2011·1.1 MB·Spanish
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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA CENTRO DE FILOSOFIA E EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MESTRADO EM EDUCAÇÃO ELSA MÓNICA BONITO BASSO O QUE ENSINAR A QUEM JÁ ENSINA EM AULA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA? UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS A ALUNOS ADULTOS Caxias do Sul 2011 Elsa Mónica Bonito Basso O QUE ENSINAR A QUEM JÁ ENSINA EM AULA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA? UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS A ALUNOS ADULTOS Dissertação apresentada ao programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Caxias do Sul, como requisito parcial e final para obtenção do título de Mestre em Educação na linha de pesquisa: Educação, Linguagem e Tecnologia, sob a orientação da professora Dra. Neires Maria Soldatelli Paviani Caxias do Sul 2011 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Universidade de Caxias do Sul UCS - BICE - Processamento Técnico B322q Basso, Elsa Mónica Bonito O que ensinar a quem já ensina em aula de língua estrangeira? : Uma proposta pedagógica para ensino de línguas estrangeiras a alunos adultos / Elsa Mónica Bonito Basso. 2011. 123 f. : il. ; 30 cm. Dissertação (Mestrado) – Universidade de Caxias do Sul, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2011. “Orientação: Profª. Drª. Neires Maria Soldatelli Paviani” 1. Língua estrangeira – Estudo e ensino. 2. Línguística. 3. Educação de adultos. I. Título. CDU : 81'243:37 Índice para catálogo sistemático: 1. Língua estrangeira – Estudo e ensino 81'243:37 2. Linguística 81'23 3. Educação de adultos 374.7 Catalogação na fonte elaborada pela bibliotecária Kátia Stefani – CRB 10/1683 Agradecimento À Universidade de Caxias do Sul, pela oportunidade de aprofundar meus estudos em Educação, ao coordenador do Programa de Mestrado em Educação, professor Jayme Paviani, à minha orientadora, professora Neires M. Soldatelli Paviani, aos professores e colegas do referido Programa e, de forma especial, aos alunos do Programa de Línguas Estrangeiras da Melhor Idade, pela colaboração, carinho e apoio, sem os quais este trabalho não teria sido possível. “Cuando hablamos de educar, no podemos dejar a un lado el pasado de aquéllos que aprenden (sobre todo si ese pasado es tan rico como el de las personas de más edad), pero a su vez, no debemos dejarnos llevar por el „cualquier tiempo pasado fue mejor‟…” (MONTERO, Inmaculda, 2000) “... una vez que el relato (story) es contado, cesa de ser relato narrativo y pasa a ser un fragmento de historia (history), un recurso a interpretar.” (BOLÍVAR, DOMINGO & FERNÁNDEZ, 2001) SUMÁRIO RESUMO 6 ABSTRACT 7 INTRODUÇÃO 8 1 EDUCAÇÃO, LINGUAGEM E CULTURA: ASPECTOS EPISTEMOLÓGICOS E ALGUNS CONCEITOS 13 1.1 O diálogo entre a língua e a vida 17 1.2 O idoso na história da educação 20 1.2.1 Desafios da educação de adultos na atualidade 27 1.3 Mudanças cognitivas e envelhecimento 31 1.3.1 Memória e envelhecimento 32 1.3.2 Habilidades e estratégias cognitivas na idade adulta 35 1.4 Teorias de aprendizagem e processo de envelhecimento 38 1.5 Afetividade, criatividade e o elemento estético 41 1.5.2 A estética na arte, na vida e na linguagem 45 1.5.3 Estética e aprendizagem de língua estrangeira pelo aluno adulto 46 2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 52 2.1 Descrição e Análise dialética 53 2.2 Análise textual discursiva dos relatos 65 2.2.1 Antes e agora 68 2.2.2 Fatos sócio-históricos 72 2.2.3 Obtenção de boas notas, prêmios e medalhas 75 2.2.4 Dificuldades econômicas e sacrifícios 76 2.2.5 Dificuldades relacionadas com a língua 77 2.2.6 Dimensão cognitiva: descrição de conteúdos e formas de aprender e ensinar 78 2.2.7 Dificuldades cognitivas relacionadas com o ambiente e insegurança na hora de ensinar 79 2.2.8 Autoridade do professor e do sistema 81 2.2.9 Dimensão afetiva- relações com os colegas e alunos 83 2.2.10 Afetividade ligada ao encantamento por aprender (e ensinar) 84 2.2.11 Valores 86 2.2.12 Gratidão aos pais e professores 88 2.2.13 Experiências negativas 88 2.2.14 Castigos 90 2.2.15 Indiferença ou não querer lembrar 91 2.2.16 Respeito vs. Autoridade ............................................................................................... 92 5 3 UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA A ALUNOS ADULTOS 93 3.1 A realidade encontrada 93 3.2 Como tornar a aprendizagem mais significativa? 93 3.3 Algumas diretrizes para atividades para alunos adultos maduros e idosos 94 3.4 Exemplos de atividades baseadas na proposta sugerida 96 CONSIDERAÇÕES FINAIS 103 REFERÊNCIAS 108 ANEXO A – Instrumento de coleta de dados 113 ANEXO B – Transcrição de relatos de experiências 114 RESUMO Este trabalho tem como objetivo pesquisar o que ensinar, em aula de língua estrangeira, a alunos adultos, de mais de cinquenta anos de idade que, em virtude de sua experiência de vida, muitas vezes, têm mais a ensinar que a aprender. O estudo está vinculado ao Programa de Pós-graduação em Educação, da Universidade de Caxias do Sul- Mestrado em Educação-, dentro da linha de pesquisa “Educação, Linguagem e Tecnologia” e vincula-se, também, ao projeto de pesquisa “Aspectos da formação leitora e sua repercussão na relação entre profissional eficiente e leitura (TEAR 5)”, desenvolvido na Universidade de Caxias do Sul. Os procedimentos metodológicos utilizados incluíram um instrumento de pesquisa que consistiu num questionário, com a inclusão de um relato de experiências, do qual foi feita uma análise textual discursiva (Bardin e Moraes), juntamente com uma análise dialética dos aspectos levantados. Percebe-se que o conteúdo das aulas de língua estrangeira para adultos maiores precisa ser reformulado, a fim de torná-lo significativo. Com base na pesquisa realizada, destacam-se os aspectos: subjetividade e expressão de sentimentos, o que leva a sugerir um “novo” elemento a ser incluído no ensino de língua estrangeira para essa faixa etária: a estética, entendida como uma possibilidade de entender o mundo de outra maneira. O elemento estético, trabalhado por Bense, Ostrower, Hermann, Paviani, vem acompanhado do processo reflexivo no ato de aprender, como forma de atingir a autonomia no desenvolvimento cognitivo do indivíduo histórico (conceito apresentado por Hegel). Relacionando a ética com a estética, a arte e a vida, compõe-se uma proposta que recorre, também, aos usos do texto e da língua na perspectiva de Vygotsky e Bakhtin, como forma de fazer com que o aluno dialogue consigo mesmo, com o outro e com o mundo. O estudo mostra que o aluno, no momento em que consegue estabelecer esse diálogo, aprende, interagindo e construindo sua subjetividade. Dessa forma, este estudo apresenta sugestões de incluir elementos estéticos nos programas de ensino de língua estrangeira para alunos adultos maiores e de continuar pesquisando se esses elementos são relevantes, também, para outras áreas do ensino e da aprendizagem nessa faixa etária. Palavras-chave: Ensino, Língua estrangeira, Alunos adultos de mais de 50 anos, Elemento estético. ABSTRACT The aim of this work is to investigate what to teach, in foreign language classes, to more than fifty-year-old adult learners, who, due to their life experience, have more to teach than to learn. This study is linked to Post-Graduation Program in Education of Universidad de Caxias do Sul- Master in Education- in research line “Education, Language, and Technology” and , it is also linked to a research project “Aspects of reading training and its repercussions in the relationship between efficient professional and reading (TEAR 5)”, also developed at Universidade de Caxias do Sul. The methodological procedures used included a research instrument which consisted in a questionnaire, containing an experience account. From the latter, a textual discourse analysis was done (Bardin and Moraes) together with a dialectic analysis of the referred aspects. It was noticed that the contents of foreign language classes for older adults needs to be reformulated so as to be more significant. Based on the piece of research done, two aspects: subjectivity and expression of feelings are highlighted, which leads to suggest a “new” element to be included in foreign language teaching for this age: aesthetics, considered as a possibility of seeing life in another way. The aesthetic element, as studied by Bense, Ostrower, Hermann, and Paviani appears together with the process of reflection in the act of learning, as a means of attaining autonomy in the cognitive development of the historic individual (concept introduced by Hegel). Relating ethics and aesthetics, art and life, this proposal is composed, also referring to uses of text and language, in Vygotsky‟s and Bakhtin‟s approach, as a way of having the student talking to himself/herself, to others, and to the world. This study shows that, when this dialogue takes place, the student learns, and at the same time, builds his/her subjectivity. So, this study suggests including aesthetics elements in foreign language curricula for older adult students, and continuing research about the possibility of these points being also relevant in other areas of teaching and learning at the referred age. Key words: Teaching, Foreign language, More than 50-year-old adult learners, Aesthetic element.

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una vez que el relato (story) es contado, cesa de ser relato narrativo y pasa a .. Ensina-se vocabulário, regras gramaticais, expressões idiomáticas e
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