Copyright do texto: © 2012, Simon & Schuster Copyright da tradução: © 2013, Alessandra Cavalli Esteche Copyright da edição: © 2013, Editora Paz e Terra Capa: Sergio Liuzzi Diagramação da versão impressa: Filigrana Design Direitos de edição da obra em língua portuguesa no Brasil adquiridos pela EDITORA PAZ E TERRA. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser apropriada e estocada em sistema de banco de dados ou processo similar, em qualquer forma ou meio, seja eletrônico, de fotocópia, gravação etc., sem a permissão do detentor do copirraite. EDITORA PAZ E TERRA LTDA. Rua do Triunfo, 177 — Sta. Ifi gênia — São Paulo http://www.pazeterra.com.br Texto revisto pelo novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Seja um leitor preferencial Record. Cadastre-se e receba informações sobre nossos lançamentos e nossas promoções. Atendimento e venda direta ao leitor: [email protected] ou (21) 2585-2002 CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ K91u Krauss, Lawrence M. Um universo que veio do nada [recurso eletrônico]: porque há criação sem criador / Lawrence M. Krauss; tradução Alessandra Cavalli Esteche. - 1. ed. - São Paulo: Paz e Terra, 2016. recurso digital Tradução de: A universe from nothing : why there is something rather than nothing. Formato: epub Requisitos do sistema: adobe digital editions Modo de acesso: world wide web Inclui índice ISBN 978-85-7753-348-0 (recurso eletrônico) 1. Cosmologia. 2. Livros eletrônicos. I. Esteche, Alessandra Cavalli. II. Título. 16-33361 CDD: 523.1 CDU: 524 PARA THOMAS, PATTY, NANCY E ROBIN, POR ME INSPIRAREM A CRIAR ALGO A PARTIR DO NADA... NESTE LOCAL, EM 1897, NADA ACONTECEU. — PLACA NA PAREDE DA WOODY CREEK TAVERN, WOODY CREEK, COLORADO Sumário P REFÁCIO 1 Uma história de mistério cósmica: Inícios 2 Uma história de mistério cósmica: Pesando o Universo 3 Luz do início dos tempos 4 Muito barulho por nada 5 Universo em fuga 6 O almoço grátis no fim do Universo 7 Nosso futuro infeliz 8 Um grande acidente? 9 Nada é alguma coisa 10 O nada é instável 11 Admiráveis mundos novos E PÍLOGO P OSFÁCIO R D ICHARD AWKINS Í NDICE REMISSIVO P REFÁCIO Sonho ou pesadelo, temos de viver nossa experiência como ela é, e temos de vivê-la acordados. Vivemos em um mundo impregnado pela ciência, tão inteiro quanto real. Não podemos transformá-lo em um jogo apenas escolhendo lados. Jacob Bronowski PARA SER BEM HONESTO desde o início, devo admitir que não simpatizo com a ideia de que a criação exige um criador, base de todas as religiões do mundo. Todos os dias, belos e extraordinários objetos aparecem de repente, de flocos de neve em uma manhã fria de inverno a vibrantes arco-íris que surgem após uma chuva de fim de tarde no verão. Mas ninguém além do fundamentalista mais ardente sugeriria que todo e cada objeto é criado amorosa, meticulosa e, o mais importante, propositadamente por uma inteligência divina. Na verdade, muitos leigos, assim como cientistas, se deleitam com nossa capacidade de explicar como flocos de neve e arco-íris podem aparecer de forma espontânea com base nas leis simples e elegantes da física. É claro que alguém pode perguntar, e muitos o fazem, “de onde vêm essas leis da física?” e, mais sugestivamente, “quem criou essas leis?”. Mesmo que essas questões possam ser respondidas, o suplicante, então, perguntará “mas de onde veio isso?” ou “quem criou isso?”, e assim por diante. Eventualmente, muitas pessoas sensatas são levadas à necessidade aparente de uma Primeira Causa, como Platão, Tomás de Aquino ou a Igreja Católica Romana moderna poderiam colocar, e, assim, supor a existência de um ser divino: um criador de tudo o que existe e de tudo o que venha a existir, alguém ou algo eterno e onipresente. No entanto, a declaração de uma Primeira Causa ainda deixa aberta a questão: “Quem criou o criador?” Afinal, qual é a diferença entre argumentar a favor de um criador de existência eterna ou de um Universo de existência eterna sem criador algum? Essas discussões sempre me fazem lembrar a famosa história do especialista que dá uma palestra sobre as origens do Universo (ora identificado como Bertrand Russell, ora como William James) e é desafiado por uma mulher que acredita que o mundo é sustentado por uma tartaruga gigante, que por sua vez é sustentada por outra tartaruga, e então outras tartarugas “até lá embaixo”! Uma regressão infinita de uma força criativa que gera a si mesma, mesmo uma força imaginada maior que tartarugas, está longe do que quer que tenha dado origem ao Universo. Ainda assim, a metáfora da regressão infinita pode, na verdade, estar mais próxima do
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