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um modelo elasto-plástico para a análise da aderência em peças de concreto armado PDF

137 Pages·2012·1.9 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL UM MODELO ELASTO-PLÁSTICO PARA A ANÁLISE DA ADERÊNCIA EM PEÇAS DE CONCRETO ARMADO Daiane de Sena Brisotto Porto Alegre 2011 DAIANE DE SENA BRISOTTO UM MODELO ELASTO-PLÁSTICO PARA A ANÁLISE DA ADERÊNCIA EM PEÇAS DE CONCRETO ARMADO Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como parte dos requisitos para obtenção do título de Doutor em Engenharia Porto Alegre 2011 CIP - Catalogação na Publicação Brisotto, Daiane de Sena Um modelo elasto-plástico para a análise da aderência em peças de concreto armado / Daiane de Sena Brisotto. -- 2011. 116 f. Orientador: Eduardo Bittencourt. Coorientadora: Virgínia Maria Rosito d\'Avila Bessa. Tese (Doutorado) -- Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Escola de Engenharia, Programa de Pós- Graduação em Engenharia Civil, Porto Alegre, BR-RS, 2011. 1. Concreto Armado. 2. Aderência. 3. Método do Elementos Finitos. 4. Plasticidade. I. Bittencourt, Eduardo, orient. II. Bessa, Virgínia Maria Rosito d\'Avila, coorient. III. Título. Elaborada pelo Sistema de Geração Automática de Ficha Catalográfica da UFRGS com os dados fornecidos pelo(a) autor(a). DAIANE DE SENA BRISOTTO UM MODELO ELASTO-PLÁSTICO PARA A ANÁLISE DA ADERÊNCIA EM PEÇAS DE CONCRETO ARMADO Esta tese de doutorado foi julgada adequada para a obtenção do título de DOUTOR EM ENGENHARIA, Estruturas, e aprovada em sua forma final pelo professor orientador e pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2011 Prof. Eduardo Bittencourt P r o f ª . V i r g í n i a M a r i a R . d ` A v i l a Dr. pela Univ. Federal do Rio Grande do Sul Dra. pela Univ. Federal do Rio Grande do Sul Orientador Co-Orientadora Prof. Luis Carlos Pinto da Silva Filho Coordenador do PPGEC/UFRGS BANCA EXAMINADORA Prof. José Luiz Antunes de Oliveira e Sousa (UNICAMP) Ph.D. pela Cornell University Prof. Luis Carlos Pinto da Silva Filho (UFRGS) Ph.D. pela Ledds University Prof. Túlio Nogueira Bittencourt (USP) Ph.D. pela Cornell University Dedico este trabalho aos meus pais João e Iolanda e aos meus irmãos Daniele, Giovane e Geison. AGRADECIMENTOS Ao final desses anos de estudos, torna-se necessário agradecer àqueles que diretamente ou indiretamente, participaram na elaboração desta tese. Assim, expresso aqui os meus mais sinceros agradecimentos: A Deus, por ter me dado forças para chegar ao fim de mais uma etapa na vida profissional. Ao Professor Eduardo Bittencourt, orientador deste trabalho, pelo apoio incondicional e, principalmente, por ter acreditado na minha capacidade de trabalho. Pela compreensão e satisfação de trabalharmos juntos. À Professora Virgínia Maria Rosito d’Avila, co-orientadora, pelo apoio no desenvolvimento desta pesquisa. Seus questionamentos sempre foram motivadores e fundamentais para a solução dos problemas. Ao Professor Gláucio Hermógenes Paulino e seu grupo de pesquisa, por terem me recebido de forma tão receptiva na University of Illinois at Urbana-Champaign (UIUC), o que me oportunizou uma grande troca de conhecimentos e experiências. Aos meus colegas do CEMACOM e da UIUC, cuja amizade e apoio foram fundamentais durante esse período. Em especial aos acadêmicos Arun Gain, Luciane Lens, Reza Abedi e Vanessa Dutra, que colaboraram durante todo o trabalho. À minha família e todos os amigos que, de alguma maneira, contribuíram para a execução deste trabalho. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e à Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (CAPES), pelo auxilio financeiro, indispensável para a conclusão desta tese. SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS................................................................................. i LISTA DE TABELAS................................................................................. v LISTA DE SÍMBOLOS.............................................................................. vi RESUMO..................................................................................................... xii ABSTRACT................................................................................................. xii 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................... 1 1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS............................................................... 1 1.2 OBJETIVO DO TRABALHO................................................................ 3 1.3 CONTRIBUIÇÕES ESPERADAS......................................................... 4 1.4 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO...................................................... 5 2 COMPORTAMENTO DA ADERÊNCIA............................................ 6 2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS............................................................... 6 2.2 MECANISMOS DA ADERÊNCIA....................................................... 7 2.3 MODOS DE RUPTURA......................................................................... 9 2.4 CURVAS TENSÃO DE ADERÊNCIA VERSUS ESCORREGAMENTO............................................................................. 13 2.5 FATORES QUE INFLUENCIAM A ADERÊNCIA............................. 15 2.5.1 Resistência do concreto........................................................................ 16 2.5.2 Cobrimento do concreto e espaçamento entre barras........................... 17 2.5.3 Armadura transversal........................................................................... 17 2.5.4 Confinamento externo.......................................................................... 17 2.5.5 Diâmetro da barra................................................................................. 18 2.5.6 Estado superficial das barras................................................................ 20 2.5.7 Tipo e geometria das nervuras.............................................................. 21 2.6 MOBILIZAÇÃO DA FISSURAÇÃO NA ADERÊNCIA..................... 23 3 MODELO NUMÉRICO PARA A ADERÊNCIA................................ 26 3.1 MODELOS PARA A ANÁLISE DA ADERÊNCIA............................. 26 3.2 DESCRIÇÃO DO MODELO DE ADERÊNCIA PROPOSTO............. 30 3.2.1 Relação constitutiva elástica................................................................ 30 3.2.2 Superfície de ruptura........................................................................... 31 3.2.3 Parâmetros do modelo......................................................................... 34 3.2.3.1 CoeficientesK , K , K ................................................................................... 34 11 22 12 3.2.3.2 Parâmetro h ......................................................................................................... 38 3.2.3.3 Funções cem *...................................................................................................... 38 3.2.4 Determinação das tensões na interface................................................. 43 3.2.4.1 Região 1................................................................................................................. 44 3.2.4.2 Região 2................................................................................................................. 47 3.2.4.3 Região 3................................................................................................................. 50 3.2.5 Modelo constitutivo para a armadura.................................................. 51 3.2.6 Modelo de aderência para barras lisas................................................. 52 3.2.6.1 Superfície de ruptura............................................................................................. 52 3.2.6.2 Parâmetros............................................................................................................. 54 4 MODELO DE FISSURAÇÃO PARA O CONCRETO...................... 56 4.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS............................................................... 56 4.2 O MODELO POTENCIAL PPR............................................................. 57 4.2.1 Influência do atrito............................................................................... 62 5 IMPLEMENTAÇÃO VIA MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS.................................................................................................. 67 6 RESULTADOS NUMÉRICOS.............................................................. 70 6.1 TESTES DE ARRANCAMENTO......................................................... 70 6.1.1 Ruptura por escoamento do aço........................................................... 71 6.1.2 Ruptura por arrancamento da barra...................................................... 75 6.1.2.1 LUNGREN (2000)................................................................................................ 75 6.1.2.2 Balázs e Koch (1995)............................................................................................ 80 6.1.2.3 Baena (2009)......................................................................................................... 82 6.1.3 Ruptura por fendilhamento do concreto............................................... 84 6.1.4 Arrancamento versus fendilhamento................................................... 88 6.1.5 Barras lisas........................................................................................... 90 6.1.5.1 Lundgren (2007).................................................................................................... 90 6.1.5.2 Verderame et al. (2009) e Feldman e Bartlett (2005)............................................ 92 6.2 APLICAÇÃO DO MODELO DE FISSURAÇÃO................................. 94 6.2.1 Viga dupla engastada-livre .................................................................. 94 6.2.2 Viga entalhada horizontalmente........................................................... 96 6.2.3 Bloco retangular com fissura a 45 º...................................................... 98 6.3 TIRANTE DE CONCRETO ARMADO................................................ 100 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................... 105 7.1 CONCLUSÕES....................................................................................... 105 7.2 TRABALHOS FUTUROS...................................................................... 107 BIBLIOGRAFIA........................................................................................... 108 i LISTA DE FIGURAS Figura 2.1: Aderência por atrito [Fusco, 1995]............................................................... 8 Figura 2.2: Aderência mecânica [Fusco, 1995]............................................................... 8 Figura 2.3: Tensões entre a barra de armadura e o concreto adjacente. (a) Tensão na barra e (b) Tensão no concreto e suas componentes. ................................................. 9 Figura 2.4: Representação esquemática das tensões circunferênciais resultantes da aderência [Tepfers, 1973]. .......................................................................................... 10 Figura 2.5: Fendilhamento longitudinal do concreto [Fusco, 1995]................................ 10 Figura 2.6: Ruptura da aderência por: (a) fissuração por fendilhamento em concreto não-confinado; (b) arrancamento em concreto confinado [Fernandes, 2000]............. 12 Figura 2.7: Curvas esquemáticas da tensão de aderência x escorregamento para barras lisas e nervuras [adaptado de Leonhard e Monnig, 1977]......................................... 14 Figura 2.8: Curva teórica tensão de aderência x escorregamento apresentada [Tassios, 1979]............................................................................................................................ 15 Figura 2.9: Efeito da resistência à compressão na tensão máxima de aderência [Soroushian et al., 1991].............................................................................................. 16 Figura 2.10: Tensão máxima de aderência em função do nível da pressão de confinamento [adaptado de Lowes, 2004].................................................................. 18 Figura 2.11: Influência do diâmetro da barra na Tensão de aderência máxima [adaptado de Lowes, 2004]......................................................................................... 19 Figura 2.12: Desempenho da aderência – resistência a compressão x diâmetro [Caetano, 2008]........................................................................................................... 20 Figura 2.13: Geometria da barra de armadura [adaptado da NBR7480/2007]................ 22 Figura 2.14: Microfissuras (fissuras secundárias) entre fissuras principais, em uma barra de concreto armado sob tração centrada [adaptado de Goto, 1971]................... 23 Figura 2.15: Fissuração por Tração [adaptada de Fusco, 1995]...................................... 24 Figura 2.16: Fissuração estabilizada [adaptada de Fusco, 1995]..................................... 25 Figura 3.1: Diferentes escalas de análise da aderência [adaptado de Lowes, 2004]........ 27 Figura 3.2: Idealizações do modelo: (a) e (c) distribuição de tensões e deformação da zona de aderência (real); (b) e (d) distribuição de tensões e deformação para um 29 modelo de aderência interfacial...................................................................................

Description:
A transferência de tensões por aderência entre o concreto e as barras de aço da armadura, em peças de concreto armado, é um fenômeno complexo e influenciado por vários fatores. Muitos estudos têm sido desenvolvidos ao longo dos anos em relação a este assunto, porém poucos modelos são
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