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Um Certo Tipo de Mulher PDF

94 Pages·2011·9.329 MB·Portuguese
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Maria Anita Carneiro Ribeiro UM CERTO TIPO DE MULHER Irernnsf I l I 2or1 Ma-ria Anita Carneiro Ribeiro I livro segue as normas do Acordo Ortográfico da Ltngua portuguaa de t99o, 1f ado no Brasil em zoog. (l r) Editorial í.f sadora Travassos () Sumario Editorial r) istina Parga uardo Süssekind (, Apresentação l-1 SaIomé r) Prefácio 13 {) Feminina e francesa 23 {) O enigma d.A. mulher: histeria e ob§essão 4L () ,) As damas obsessivas e o falo 59 () ... E nâo nos deixeis cair em tentação 79 r certo tipo de mulher - Rio de ]aneiro :7lehas, zorr, Seu único e inesquecível homem: Deus 99 r) r90 p.;2r cm. () Uma máscara de mulher L2t Inclui [ribliografia r) rsnN 978-85-75 ZZ -977_7 A dor de Medeia L37 r) iiiil?r1,lT;,.1. Neurose obsessiva. 3. Freud, sigmund. 4. Lacan, ]acques. Um pouco de poesia e beleza 159 ) Um "quê" de melancolia L67 1) cDD:150,195 cDu: t59.964,2 Posf;ácio r-87 r) 1) () r) ,i iros dc Castro Editora Ltda. Gocthe, 54 Botafogo i) rlcJaneiro nl c.p zzzgr-ozo (zt) I I ) z54o-oo76 letras.com.br I www.Tletras,com.br , T ( ( í I Os que possam pensar que é por razõu ligadas a seu sexo a' ui osiuieitos acolhem aisa ou aquelafaceta da neurose veraoi nesta oportunidade, o quanto o que é da ordem ila atrutura na neurosq deixa muito pouca margem à determinação pela posição do sexo, no sentido biológico' (J. Lacan, Serninário v) I A meus filhos, loana e Thiago, com muito amor. A mew pais, que queiam escreverlívros. j=' -t I Apresentaçâo Dez anos seParam a primeira ediçáo de [Jm certo tipo de mulher, em 2oo1, e a presente edição. Durante este temPo, continuei a estudar, movida pelos desúos da clínica e também pelos traba- lhos apresentados por colegas em simpósios, jornadas e reuniôes científicas e pelos alunos, na minha instituição de psicanálise e nas universidades onde ensinei e nas que ainda ensino' Foram estes desafios que me levaram a fazer acréscimo nos capítulos 5 e 9 (antigo capítulo 8). São acréscimos que me pare- cem necessários e enriquecedores. Porém o que me entusiasmou de forma particular foi o novo capítulo 7, que alterou a numera- dos dois posteriores, e que' a meu ver, trouxe para além do ção título, um pouco de poesia e beleza ao liwo. Este capítulo é fruto de uma pesqúsa mais recente, e esPero que não seja muito amb! cioso desejar que traga algum esclarecimento sobre os inúmeros inigmas que a neurose obsessiva ainda apresenta' Maria Anita Carneiro Ribeiro I I Prefácio tlm certo tipo de mulher étanto o desdobramento fio a fio quanto a sustentação rigorosa da seguinte afumação: hoje, como ontem, sáo muitas as mulheres que sofrem do que Freud soube üagnos- ticar e esclarecer sob a denominaçáo de Zwangsneurose ovneu- rose obsessiva. Nesse sentido, ele é também uma resposta. Ou não ouviríamos, nrun tom entre a surpresa e a descrença, a Per- gunta que insiste:'Mas... existem mulheres obsessivas?" Lacaniana à la lettre, Maria Anita Carneiro Ribeiro parte de Freud e de sua principal contribuição à nosografia da época. Naquele momento inaugural, era-lhe necessário demonstrar que os pensamentos obsessivos e os atos compulsivos não deveriam ser classificados junto às psicoses em geral, entre o que ele chama- ria posteriormente de 'heuroses narcísicas", mas antes em série com as histerias de angústia e de conversão, entre as neuroses que seriam ditas "transferenciais'l Além disso, Maria Anita ilão des- considera a constatação clínica de que, não menos que as histéri- cas, as mulheres obsessivas nos ensinam algo "sobre este-aspecto, ç..t .gto d" f.tnit ilidrd.'l uma vez que sáo não só menos enganadas pelo falo quglelx e furono s__eia. mais DroDensas ao deslizamento metonímico, o qual denun- cia com clareza que ao *g§j"blr*939-gue despertghorror, já o -d_iz-la=m_-F_re_u_d -e- Lacan, il nly a quhn pas. Ee_q"t4s.-p1bw?i,-é r3 t, lt diminuta a distância que separa em um pensamento obsessivo os análise'l Iá no final do primeiro capítulo, podemos depreender vocábulos Deus e merda, Cristo e pênis etc, as consequências clínicas de um ensino-aprendizagem seguido à Alguns psiquiatras anteriores a Freud demonstraram conhe_ risca através do caso clínico de uma adolescente. Mantê-la fora cer a alta incidência da patologia obsessiva em mulheres, ainda da internação como forma de evitar sua identifrcação com o sig- que a considera§sem um dos tipos clínicos da psicose. por essa nificante "louca", à qual a destinavam as coordenadas familiares, razão, somos conduzidos, no primeiro capíttrlo, pelos mean- foi a aposta bem-sucedida da psicanalista com base no diagnós- dros de textos da psiquiatria clássica, a partir dos quais a autora tico diferencial. Diante da subjetivação da ideia de se matar e da retoma, uma a [una, as diferentes formas em que essa patolo_ ausência do fenômeno elementar da alucinação verbal, conclui: gia foi inicialmente definida: mânia de delíriq monomania de não se trata de um caso de psicose, mas de neurose obsessiva de raciocíniq loucura da dúvida, patologia da inteligência, entre umamulher. outras. Tais nomenclaturas, as quais devemos a pinel, Esquirol, O segundo capítulo recorre aos poetas: Marguerite Duras, J.-P. Falret e Legrand du saurle respectivamente, não eram uní- Nelson Rodrigues e... Lacan. O que nele está em jogo é o enigma vocas, pois acentuav.rm ora a alteração da conduta dos sujeitos d'Á mulher e as diferentes formas em que ele se apresentananeu- obsessiyos, ora sua alienação parcial. Com Falret Filho, psiquiatra rose obsessiva e na histeria. No texto poético desses autores, não que observou tratar-se de uma doença mais comum em mulhe_ só se vê que "roubar o homem de uma mulher é tornar-se a Outra cujo corpo será desnudado'l como também se aprende a firnção res do que em homens, encontramos, como acentua Maria Anita, 'h melhor descrição da neurose obsessiva antes de Freud'i na qual de véu do vestido, uma vez que ele encobre apenas "o lugar/vazio que é o dA mulher'l Mais, ainda: verifica-se que a morte de uma os que delapadecem demonstram incessantes escrúpulos religio- mulher não elide a questão que a castração feminina impõe, por- sos, autorrecriminações, as mais diversas fobias, além de cuida_ que disso emerge 'h busca incessante da impossível resposta'l dos demasiadamente longos com a toarete e o sentar-se à mesa. Nesse sentido, trata-se tanto de distinguir neurose e psi- Foi necessário, contudo, o advento da teoria psicanarítica, cose quanto de reconhecer a estratégia de cada tipo de neurose. para que a articulação de cada um dos diagnósticos com uma  estratégia da neurose obsessiva, anunciada desde o primeiro determinada direção do tratamento desvelasse para nós a cru- capítulo, é então retomada e esclarecida pelo 'truque de Paris": cial importancia do primeiro. Como veremos neste liwo, se um fazer-se ver pelo inimigo nos mais diferentes lugares, porque analista deve poder se antecipar a uma possível interrupção do estar em todos os lugares é não estar em lugar atgum. Estratégia tratamento, sob o argumento banal e corriqueiro de que .,tudo de inflação imaginiíria, como a da paciente que diz: "Eu sou a agora está beml precisa também saber avaliar o alcance de uma maior merda do mundo!", para, desse modo, dar a entender que compulsão a atirar-se pela janela, esse importante elemento da 'não é uma merdinha qualquer'i Nenhum obsessivo, homem ou 'heurose obsessiva da mulher'l É assim que se decide a manobra mulhec deixa com facilidade a jaula em que se debate para enga- da transferência, e que pode formulá-la como o "delicado rimite nar a Morte, seu mestre absoluto. existente entre o alivio produzido pelo ato de falar e a manuten- 'As damas obsessivas e o fald', terceiro capítulo do liwo, ana- ção de um grau de angústia que permita ao sir;eito prosseguir sua lisa o modo particular de degradação do Outro na neruose obses- L4 L5 I l' JTI lr I siva feminina e retoma as críticas de Lacan a Fairbairn, que, em então utiliza um resumo do conto "O sinal", de Guy de uma espécie de retorno à psiquiatria pré_psicanalitica, insistia em fMenaêutpraes,eslaan t, ao qual Freud se referira a propósito dos sintomas 1/ tratar sua paciente obsessiva como se, por trás da neurose, hou_ de uma mulher obsessiva. No conto, uma baronesa em estado vesse uma psicose latente, ou seja, uma ausência de referência ao de grande agitação revela a uma amiga que se comportara como iil falo. Nos termos da autora, é o conceito lacaniano de semblante "uma mulher da üda": fora até a janela e frzera sinal para que que posteriormehte esclarece o aspecto de tombra, do falq pois um homem subisse. Nos termos de Freud então retomados, teria ele, qual sombra interposta entre o sujeito e seu gozo, reúne sim_ havido uma descarga sexual decorrente da ideia inconsciente de lbitóelriácori oe cimomago inser ífroisqs ee uoms o cpaõseo acolí nriecao,l MFaazreian dAon iutaso p droep uõme oteuxtrtao fcaoirme ala "faenngêútrseti,a e dseo mcaeinr tdea djaenpeoilsa 'ld rae vaenlgaúnsdtioa ae assusao ciniatçeãrop:r eatançgãúos-, série insügante: Bouvet, Lacan e Eça de eueiroz. Se a hóstia repre_ üa + janela. E, lançando mão de tun caso de sua própria clínica, sentava os genitais masculinos para a paciente de Bouvet, e le o uma jovem adolescente para quem "polut a janela" era o substi- paciente de Lacan fantasiava introduzir uma hóstia na vagina da tuto consciente da ideia inconsciente plena de desejo: "estar na companheira, em pouco ou nada difere dessas pacientes a beata praia nua, dando pra todo mundo I conclui com finura: "Na Viena d'e o crime do padre Amaro, uma vez que um escarro rhe assomava de Freud ou no Rio de |aneiro de hoje, a mulher obsessiva dá ao à garganta sempre que devia prorr*.1* o nome de ]esus.;$ift_ jocoso faire la fenêtre de Maupassant a sua versáo trágica e mor- IrSs4gç a da histér,tca*,_rqu*e* s1itu*a ;p.aria. alàémf dfoi homem o Outro abso_ tífera'i Seguem-naÁ dama do tapete, A dama das lavagens e tam- e-gbssssry3 bém Piggle, abem conhecida análise de Winnicott de "uma dama f,ifico-deixa nr-qs-qlgggl" -o de dois anos e quatro meses". A releitura de seu caso, por meio da qual a autora o eleva à dignidade de paradigma, tem por objetivo no lugar de Outro abs-oluto,_p_ara_aga*_rjl"dt máticol e que ele sempre é um segundo t t1log qqqarrps. I"4r{9-§j q!ps.= Desdobrando então o enunciado freudiano segundo o quai das máscaras que vestem as mulheres obsessivas, quer isso se dê "quase se pode dizer que a neurose obsessiva é uma religião par_ em suas relações com os homens, quer com o analista e/ou com ticular", a autora descreve, no capítulo 4, .hs religiosrs dã signin_ Deus. Esse capítulo se inscreve na contracorrente de uma certa cante'l como ela nos mostra, seu deslizamento metonímico não prática pós-freudiana, cujos fundamentos, bastante criticados deve ser incentivado. Não se d,eve fazer.h interpretação da inter_ por Lacan, são chamados de "teoria da relação de objeto'l O pró- pretação'lpois em anáüse o obsessivo "é um 'trabarhador dedi- prio Freud admitia que uma mulher, através da supervalorizaçáo cadol Dito de outro modo, é necessário não levá-lo .h uma inter_ sexual do objeto, podia amar'tomo um homerni Mais que isso, minável cadeia associativa em busca do sentidq do sentido, do porém,'de sua observação sobre mulheres aduitas que anseiam sentido"''l Para esclarecer o sentido a ser dado à expressã,o faire ra encarnar um ideal masculino, deduz-se que, em linguagem laca- r6 17 I niana, a Penisneid pode ser rida como 'h nostalgia do faldl euer O sétimo capítulo, 'A dor de Medeia'l desvenda um asPecto dizer, Freud preparara o terreno para que Lacan, ao retomar suas peculiar da neurose obsessiva em mulheres: a obsessáo infanti- premissas, pudesse asseverarr "se a posição do sexo difere quanto cida. Por que entáo não chamá-la pelo que ela realmente é: uma ao objeto, é devido à distancia que separa a forma fetichista da obsessáo âlicida? Se de fato a dor de uma mulher obsessiva tern forma erotomaníaca do amor.,, sempre algo de Medeia, entáo a excessiva preocupação com seus Mas se, com Joan Riviêre, Maria Anita demonstra que o femi_ filhos não tem como consequência a privaçáo sexual. A ordem é nino é máscara, descartando quarquer ideia de uma essência ou de inversa: primeiro a privação, isto é, a perda do lugar de objeto do uma natureza femininas, é com suape quena piranha, em sua ..pro- desejo do homem, depois a fantasia de morte do(s) filho(s). Ou, fusão esvoaçante de cachos, minissaias, corpete justíssimo, salto nos belos termos em que a autora o enuncia, a fantasia de "imolar plataforma, unhas longas e vermelhas e, sobretudo, um batom o filho no altar do Outro da mortdl Ousada, a autora não se furta a vermelho üvíssimo...", que erapode úrmar que amascarada femi- interrogar o mestre, propondo-nos que o deciframento freudiano nina não se reduz a um sintoma. para uma mulher, aliás, a masca- segundo o qual se leria: filho + privação sexual à morte do fi1ho, rada é mesmo inevitável, porque advém de sua própria condição lhe parece ser "um primeiro deciframento apressado do sintoma'i de não-toda inscrita na castraçãq ou na lógica fiáüca. Trata-se antes de saber que espécie de insaüsfação antifreudiana é Em "Ilma máscara de mulher,', vemos de que modo os véus essa de uma mulher com a maternidade, que ato é esse de que os são um tormento para a obsessiva, bem como a que ,turiosos filhos sáo as ütimas e cuja únicaüsada é atingir o mais íntimo de extremos" podem ser levadas essas mulheres que se sabem pre_ um homem, o âmago mesmo de seu ser. Em suàs palavras, tanto sas aos artifícios da máscara. por meio de um debate entre Freud Medeia como Madeleine sabem o que fazem e Por que o fazem. e clérambault, Maria Anita mostra que não há fetiche sem a refe- O oitavo capítulo, novidade da presente ediçáo, discute ques- rência ao outro sexo, concluindo de forma bem-humorada: ,,No tões de poesia e beleza, articulando-as com3l3efesas exclus,i- que diz respeito à perversâo, as mulheres estão em posição mais varnente a anulação e o isolamentp-'nn.Ws ^obseTivas, cômoda que a dos homens: são perversas por serem mulheres, e Neste sua forma de amar é sempre marcada pela per-versáo do desejo.,, capítulo lemos, por exemplo, que o recurso à metonímia para Em seguida, com base na releitura de Lacan do tratamento de garantir a manutenção do recalcado não produz efeitos de poe- uma mulher obsessiva por Bouvet, denominada A mulher do sia, leva, antes à confusão da neurose obsessiva com a paranoia e sapato, esclarece as diferenças entre as relaçôes de uma histérica a melancolia. lg-ggritual§_{er-r_:"vtlrfazer e desfazer, cuja visada é e de uma obsessiva com o pai e com o homem, respectivamente. anular a rp r_ó1p.r-i a a"s res- si.v-i.d .a.-d--e-,- nã-o- co- nstroem fe-.tiches, nem des Enquanto a primeira denuncia a impotência do pai em lhe dar q r+4entem a castração. Resumidamente, as primeiras páginas do significante de um gozo suplementar, a segunda, porque crê no capítulo nos advertem dos riscos de urn diagnóstico calcado na pai, espera do homem a salvaçãg ou seja, enquanto a histérica fenomenologia. quer despertar o desejo masculino exibindo a falta, a obsessiva Prossegue este capítulo intihilado "um pouco de beleza e procura fazê-lo encarnando o significante da falta. poesia'] lembrando ao leitor que, aquém ou além da neurose, 't r8 19 ) T ! no amor que uma mulher, seja ela histérica ou obsessiva, busca peito do que pode ser subjetivado a partir do continente negro sua subsistência,i M da feminilidade. Todo aquele que pôde privar da companhia remenre em tunção T; *TTIi,:J:Tffi,: nffiT:::T; segunda se pode dizer que ,tua forma particular de se locüzar na üdaaqçoues lam qauise peasrctriceuvelaur eess:t eo l iwenotu cseiartsammoe nctoem c oan hperáceti cuam a ndael ítsiceau,s linguagem não lhe permite recobrir_se de poesia,l Haveria, entãq algo que transparece em cada uma de suas páginas. uma distância inevitáver entre as *rlh"r.. obsessivas e abereza? Não é esta a conclusão da autora. Ao contrário, seu texto nos leva Rio de |aneiro, 3r de março de zorr a reconhecer na mascarada feminina das obsessivas, gual seja, em q:.e: :c"aUmuTÍI avre as tmidoosrt ee jcooiams ,a o bse ilneszatr,ulmentos ..que Ih"s àao a ír.ao Vera Pollo Não resta dúvida de que somente uma leitura desse porte poderia ter conduzido a autora a encerrÍr o nono capíttrlo com uma importante discussão sobre as diferenças clínicas entre o lcting ouf, a passagem ao ato e o ato sintomático. É a partir da denominação dada por Lacan aos atos de Medeia e de Madeleine - 'ãtos de uma verdadeira mulher,, _ e por concluir que é viável a leitura retroativa de uma passagem ao ato que Maria Anita des_ taca'uma possíver leitura da reraçao particular da murher obses- siva com a verdade: melhor do qrl., hirrérica, a mulher obsessiva denuncia que o filho não é o falo. Enfim, tal quai o movimento da pulsão que retorna sobre si, o nono capíh:Io retoma a confusão diagnóstica entre a neu_ rose obsessiva e a melancolia, ainda hoJe fre"quente, sobretudo no tratamento de mulheres. A partir do ainda atual debate Freud_ Âbrúam e das ultimas elaboraçôes freudianas sobre o supereu, esse- ultimo capítulo Procura avançar na anáIise dos diferentes modos de relação das mulheres com o amor. Se bancar o que n4o sÉPgrmanece sendo algo da "ordem do inewifáwer,, -o.a ^ - *..rL ^ res, reconhecê-las cgmo escravas qlitic?yt-nJe-iAcg1.-e- uda na com [Jm certo tipo de murher,o"rfífviaa e "histérica. clínica anaütica, dos mitos e da literatur", . upr.rrd._se algo a res_ i i i i: I

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