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Tradução comentada da obra Le Petit Prince, de Antoine de Saint-Exupéry, do francês ao nheengatu PDF

231 Pages·2017·3.29 MB·Portuguese
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Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de Letras Modernas Programa de Estudos da Tradução RODRIGO GODINHO TREVISAN Tradução comentada da obra Le Petit Prince, de Antoine de Saint- Exupéry, do francês ao nheengatu (versão corrigida) São Paulo 2017 RODRIGO GODINHO TREVISAN Tradução comentada da obra Le Petit Prince, de Antoine de Saint- Exupéry, do francês ao nheengatu (versão corrigida) Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Estudos da Tradução. Área de concentração: Estudos da Tradução Orientador: Prof. Dr. Eduardo de Almeida Navarro De acordo, _________________________________ Prof. Dr. Eduardo de Almeida Navarro São Paulo 2017 Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Catalogação na Publicação Serviço de Biblioteca e Documentação Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo Trevisan, Rodrigo Godinho T814t Tradução comentada da obra Le Petit Prince, de Antoine de Saint-Exupéry, do francês ao nheengatu / Rodrigo Godinho Trevisan ; orientador Eduardo de Almeida Navarro. - São Paulo, 2017. 228 f. Dissertação (Mestrado)- Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Departamento de Letras Modernas. Área de concentração: Estudos da Tradução. 1. nheengatu. 2. tradução. 3. Le Petit Prince. 4. revitalização linguística. 5. Amazônia. I. Navarro, Eduardo de Almeida, orient. II. Título. RODRIGO GODINHO TREVISAN Tradução comentada da obra Le Petit Prince, de Antoine de Saint- Exupéry, do francês ao nheengatu Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Estudos da Tradução. Área de concentração: Estudos da Tradução Orientador: Prof. Dr. Eduardo de Almeida Navarro Aprovado em:___________________ Banca Examinadora: Prof. Dr. Eduardo de Almeida Navarro Universidade de São Paulo Julgamento______________________ Assinatura______________________ __________________________________________________________________ Julgamento______________________ Assinatura______________________ __________________________________________________________________ Julgamento______________________ Assinatura______________________ AGRADECIMENTOS Meus primeiros agradecimentos vão para os meus três professores de nheengatu: Eduardo de Almeida Navarro, Marcel Twardowsky Ávila e Celina Menezes da Cruz. Ao professor Navarro pela amizade, orientação e confiança. Por mostrar aos seus alunos que um professor é muito mais que uma importante figura em sala de aula, por ensinar com entusiasmo e por dividir de forma muito generosa a sua sabedoria. Ao meu grande amigo Marcel Ávila por ter me ajudado muito nesta jornada, por compartilhar o seu conhecimento sem nenhum tipo de vaidade, pelas risadas e conversas intermináveis. À professora Celina pelo carinho com que sempre recebeu os estudantes de São Paulo em São Gabriel da Cachoeira, por sua alegria e por nos fazer sentir em casa na Amazônia. Também agradeço à professora Adriana Zavaglia, da FFLCH-USP, pelas diversas leituras que fez do meu trabalho, desde a graduação até o término do mestrado. Agradeço também a todos os professores da FFLCH-USP e aos meus colegas de graduação e pós-graduação por terem sido importantes em minha formação. Ao professor Auxiliomar Ugarte, da UFAM, pela leitura atenta e pelos comentários a respeito desta dissertação. Ao Dom Edson Damian, bispo do Alto Rio Negro, pela bondade com que sempre nos recebeu e nos ajudou em São Gabriel da Cachoeira. Aos meus pais, Olair e Ana Lúcia, por terem me educado e transmitido os valores que me guiam, pelo amor e pela dedicação aos filhos. À minha irmã, Verônica, e às minhas tias, Beatriz e Regina, por estarem sempre ao meu lado. Ao Jorge, à Tais e ao Gustavo por terem me recebido tão bem em sua linda família. E, por último, à Camilla de Rezende, a pessoa mais importante em todo este processo, pelo amor, carinho e companheirismo que compartilhamos todos os dias, por me alegrar e ser tão especial de um modo extremamente natural. RESUMO A língua geral amazônica (LGA), língua de base tupi, chamada em meados do século XIX de nheengatu (nhe’enga “língua” + katu “bom”, “boa”), foi mais falada que o português em toda a Amazônia até o término do século XIX. Após uma série de fatores que levaram ao seu enfraquecimento, hoje se concentra na região do Alto Rio Negro, onde é língua oficial do município de São Gabriel da Cachoeira – AM. Por ser uma língua historicamente veiculada pela oralidade e pela ainda tímida elaboração de materiais para seu estudo e divulgação, iniciativas relacionadas à tradução ao nheengatu mostram-se como estratégias interessantes a favor da revitalização dessa língua e da contribuição para a consolidação de um registro escrito na mesma. Insere-se nesse contexto a tradução do livro Le Petit Prince, de Antoine de Saint-Exupéry, do francês ao nheengatu. O registro escrito adotado em minha proposta de tradução foi estabelecido com base nos textos em e sobre o nheengatu produzidos entre a segunda metade do século XIX e a primeira do século XX e no confronto desse período com a língua em seu estado atual. Além de aumentar o número de materiais escritos na língua, utilizados principalmente no ambiente escolar amazônico, a tradução proposta nesta dissertação vem acompanhada de uma seção em que apresento comentários a respeito das escolhas tradutológicas adotadas por mim, que se relacionam a aspectos linguísticos e culturais envolvidos no processo tradutório. Com o propósito de contribuir não apenas para o fortalecimento do nheengatu, as discussões sobre questões teóricas e modalidades de tradução também podem se somar às contribuições no campo dos Estudos da Tradução. PALAVRAS-CHAVE: nheengatu; tradução; Le Petit Prince; revitalização linguística; Amazônia. ABSTRACT The Amazon general language (AGL), a language based on Tupi, known as Nheengatu in the mid XIX century (nhe’enga “language” + katu “good”), was more broadly used than Portuguese in the Amazon area until the end of the XIX century. After a series of factors that led to its weakening, the language now is concentrated in the Alto Rio Negro area, where it is established as the official language of the São Gabriel da Cachoeira town, in the state of Amazonas. Since it is a language that has been historically used orally and the development of materials to study and disclose it is still stagnant, measures related to the translation into Nheengatu have proved to be interesting strategies favoring the revitalization of the language and the contribution for a consolidation of a written register in it. In this context we find the translation of Antoine de Saint-Exupéry’s book, Le Petit Prince, from French to Nheengatu. The written register adopted in my translation proposal was established based on texts in Nheengatu, and about the language, produced between the second half of the XIX century and the first half of the XX century and the confrontation in this period with the language in its current state. Besides increasing the quantity of material written in the language, used mainly in the Amazon school environment, the translation put forth in this dissertation comes with a section in which I present comments concerning of the translation choices I adopted, which relate to linguistic and cultural aspects involved in the translation process. Aiming at contributing not only to strengthen the Nheengatu language, the discussions on theoretical matters and translation modalities may also add to the contributions to the Translation Studies field. KEYWORDS: Nheengatu; translation; Le Petit Prince; language revitalization; Amazonia. LISTA DE QUADROS Quadro 1: Diferenças entre crianças e adultos em Le Petit Prince ............................................................. 19 Quadro 2: Le Petit Prince em cordel .......................................................................................................... 31 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Empréstimos do português adotados em Muruxawamirĩ .......................................................... 181 Tabela 2: Decalques em nheengatu, oriundos do português, adotados em Muruxawamirĩ ...................... 183 Tabela 3: Aiguilleur nas traduções de Le Petit Prince ao português ........................................................ 201 Sumário 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 8 1.1. CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS SOBRE O NHEENGATU ................................................................................ 8 1.1.1. Origem e ascensão ............................................................................................................. 8 1.1.2. Reveses e ocaso ................................................................................................................ 11 1.1.3. O nheengatu nos dias atuais ............................................................................................ 15 1.2. POR QUE TRADUZIR A OBRA LE PETIT PRINCE AO NHEENGATU? ............................................................... 18 1.3. A TRADUÇÃO COMO INSTRUMENTO DE REVITALIZAÇÃO LINGUÍSTICA......................................................... 20 1.3.1. A tradução como enriquecimento da língua-alvo ............................................................ 20 1.3.2. (In)fidelidades e adaptações à língua e à cultura de destino ........................................... 27 2. ALGUMAS FONTES PARA O CONHECIMENTO DO NHEENGATU .................................................... 39 2.1. O SELVAGEM (1876), DO GENERAL COUTO DE MAGALHÃES .................................................................. 39 2.2. PORANDUBA AMAZONENSE (1890), DE JOÃO BARBOSA RODRIGUES ....................................................... 46 2.3. ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA APRENDER O NHEENGATÚ (1909), DE DOM FREDERICO COSTA ................... 48 2.4. GRAMMATICA DA LÍNGUA TUPY (1923), DO PE CONSTANTINO TASTEVIN .................................................. 51 2.5. LENDAS EM NHEÊNGATU E EM PORTUGUÊZ (1926), DE ANTÔNIO BRANDÃO DE AMORIM ........................... 52 2.6. VOCABULARIOS DA LINGUA GERAL PORTUGUEZ-NHEÊNGATÚ E NHEÊNGATÚ-PORTUGUEZ (1929), DO CONDE ERMANNO STRADELLI .................................................................................................................................. 54 3. FERRAMENTAS TRADUTÓRIAS E PARA A ANÁLISE DA TRADUÇÃO .............................................. 56 3.1. SOBRE A ORTOGRAFIA ..................................................................................................................... 56 3.1.1. Ortografia adotada na tradução de Le Petit Prince ao nheengatu .................................. 56 3.2. MODALIDADES DE TRADUÇÃO .......................................................................................................... 58 4. MURUXAWAMIRĨ (TRADUÇÃO INTEGRAL DA OBRA LE PETIT PRINCE AO NHEENGATU) .............. 60 5. TRADUÇÃO COMENTADA .......................................................................................................... 178 5.1. DO TÍTULO: MURUXAWAMIRῖ ........................................................................................................ 178 5.2. DA OBRA .................................................................................................................................... 179 5.2.1. Estrangeirismos .............................................................................................................. 180 5.2.2. Neologismos ................................................................................................................... 186 5.2.3. Circunlóquios .................................................................................................................. 204 5.2.4. Questões culturais .......................................................................................................... 215 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................ 223 7. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................ 224 Tudo, aliás, é a ponta de um mistério. Inclusive, os fatos. Ou a ausência deles. Duvida? Quando nada acontece, há um milagre que não estamos vendo. (João Guimarães Rosa, “O espelho”)

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Exupéry, visto que a veiculação dessas ilustrações junto à tradução . Em uma abordagem mais amena e mais elucidativa, Haroldo de Campos, no.
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