O martinismo é uma corrente maçônica de misticismo judaico-cristão, baseada nos ensinamentos de Louis-Claude de Saint-Martin (1743-1803) sobre a Queda do homem, tal como expressa no texto de Fernando Pessoa (No Túmulo de Christian Rosenkreutz), do seu estado de privação material da fonte divina, e de todo o processo de retorno à sua essência, designado por 'Reintegração' ou Iluminação. O termo é também a designação de um grau maçónico.
A escola de Martinez de Pasqually restringiu-se à Teurgia, à prática operativa, enquanto a escola de Louis-Claude de Saint-Martin estendeu-se à chamada via mística ou cardíaca.[2]
Mais tarde, Louis-Claude de Saint-Martin, secretário de Pasqually, anuncia nos seus livros as fases da evolução espiritual, nomeadamente, 'Le Crocodile', 'l'Homme de Desir', 'l'Homme-Dieu', e por aí em diante. A palavra "martinismo" se refere a estes dois maçons, "Martinès de Pasqually" e "Saint-Martin", tendo sido introduzida por Papus.