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Trabalho de artista: imagem e autoimagem (1826-1919 PDF

125 Pages·2018·5.981 MB·Portuguese
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Trabalho páginas anteriores Ateliê de Antonio de artista: Parreiras, início do século XX imagem e Arthur Timótheo da autoimagem Costa em seu ateliê, Rio de Janeiro, 1913 (1826-1929) Antonio Parreiras e modelos no ateliê do artista em Paris, início do século XX Confraternização de artistas. João Baptista da Costa, Raphael Frederico e outros, entre 1885 e 1892 Para o GRUPO SEGURADOR BANCO DO século XIX até a contemporaneidade, BRASIL E MAPFRE projetos socioculturais e o Museu Nacional de Belas Artes, são agentes transformadores da no Rio de Janeiro, hoje reconhecido realidade de pessoas, de comunidades como a instituição que possui a e até de países. maior coleção de arte brasileira Nós entendemos o acesso à cultura também daquele século. como uma verdadeira oportunidade Para nós, do GRUPO SEGURADOR de impactar e fomentar a educação, BANCO DO BRASIL E MAPFRE, este o bem-estar, a redução das apoio é muito mais do que uma verba desigualdades, entre outros fatores. destinada à viabilização da exposição. Desde 2012, os projetos incentivados O objetivo da participação do Grupo pelo Grupo já impactaram 15 milhões no projeto é reforçar seu compromisso de pessoas. Encaramos cada uma com a sociedade, garantindo a das iniciativas como forma de democratização do acesso à arte e promoção do conhecimento, criando à cultura, que não só formam pessoas uma sociedade mais desenvolvida, como transcendem fronteiras. e que se apropria de sua história. A exposição Trabalho de artista: imagem e autoimagem (1826-1929), Fernando Barbosa que apoiamos por meio da Lei Presidente de Vida, Habitacional Rouanet, propõe uma discussão sobre e Rural do GRUPO SEGURADOR o lugar do artista na sociedade e BANCO DO BRASIL E MAPFRE sobre seu processo de criação. Toda essa experiência tem dois cenários: Luis Gutiérrez a Pinacoteca de São Paulo, que foi Presidente de Auto, Seguros Gerais criada justamente com a premissa e Affinities do GRUPO SEGURADOR de enfatizar a produção brasileira do BANCO DO BRASIL E MAPFRE 15. 51. 148. 201. Apresentação A imagem do O artista Ateliês, exposições, artista: os casos e a modelo aquisições: lugares Jochen Volz de Antonio Parreiras e estratégias de 17. e Eliseu Visconti 167. atuação de Pedro Parceira O ateliê Américo e Aurélio Ana M. T. Cavalcanti entre museus do artista: de Figueiredo na 59. do comércio década de 1880 Monica F. Braunschweiger Xexéo O ateliê do artista à reclusão Fabriccio Miguel Novelli Duro 19. como lugar Alain Bonnet Trabalho de dos processos 219. artista: imagem de criação 179. Homenagem ao e autoimagem Ensino, pintura escultor em seu Laura Abreu (1826-1929) e academia no ateliê: crítica e 68. Rio de Janeiro defesa no retrato Fernanda Pitta O ateliê de Eduardo de Sá Sonia Gomes Pereira 24. como motivo Natália Cristina de Aquino Gomes As personas 189. do artista 100. A imagem do artista 239. Alegorias na imprensa carioca Lista de obras do ofício entre fins do século XIX e início do XX Arthur Valle 15 Apresentação Jochen Volz diretor-geral A Pinacoteca de São Paulo tem a honra e mulheres que põem mãos à obra? de apresentar Trabalho de artista: Como é o ateliê de um artista? Um imagem e autoimagem (1826-1929), estúdio profissional, um laboratório uma grande exposição de pinturas, mágico, um palco ou simplesmente desenhos, esculturas, fotografias, livros um lar? A exposição abarca o período e documentos de mais de 36 artistas dos primórdios da educação em artes brasileiros entre o século XIX e início visuais no Brasil para, assim, explorar do XX. A exposição é resultado de esses e muitos outros conceitos possíveis uma pesquisa de mais de três anos relacionados ao trabalho do artista. de Fernanda Pitta que examina o A Pinacoteca é extremamente grata retrato de artistas e a apresentação a Fernanda Pitta, Ana M. T. Cavalcanti de seu ofício e de suas práticas de e Laura Abreu pela dedicação ao ateliê, no contexto da arte brasileira. projeto, pela sensibilidade e criatividade Trabalho de artista tem curadoria na pesquisa e pela realização de Fernanda Pitta em colaboração desta exposição. Estendemos nossa com Ana M. T. Cavalcanti e Laura Abreu. mais profunda gratidão a todos os São reunidos trabalhos de 25 coleções colecionadores que cederam gentilmente públicas e particulares, organizados suas obras e, em especial, a Monica em quatro eixos: as personas do artista, Xexéo, diretora do Museu Nacional de o ateliê como motivo, alegorias do Belas Artes, pela parceria. Agradecemos ofício e o artista e a modelo. Realizada a Alain Bonnet, Sonia Gomes Pereira, em parceria com o Museu Nacional Arthur Valle, Fabriccio Novelli Duro e de Belas Artes do Rio de Janeiro, a Natália Cristina de Aquino Gomes por exposição investiga, ao mesmo tempo, seus magníficos ensaios e por terem o papel do artista na sociedade e as colaborado com esta publicação. Somos noções de autorrepresentação. Desde profundamente gratos ao nosso parceiro o Romantismo - e, em certa medida, de longa data, GRUPO SEGURADOR até hoje - a figura do artista levanta BANCO DO BRASIL E MAPFRE, pelo nível suspeitas e provoca especulações. de apoio que oferecem ao programa O que é o ato de criação? O arroubo da Pinacoteca e, em particular, a de um gênio ou o ímpeto de um tolo? esta exposição tão especial. E, por O privilégio de um boêmio ou o fim, um agradecimento especial à resultado do trabalho árduo de homens extraordinária equipe da Pinacoteca. 17 Parceira entre museus Monica F. Braunschweiger Xexéo Diretora do MNBA/IBRAM/MinC Herdeiro do bicentenário acervo da Belas Artes, consolida a longa e profícua pinacoteca da Academia Imperial das cooperação entre as duas instituições, Belas Artes, criada por decreto real de cujas coleções se assemelham. dom João VI, o Museu Nacional de Belas Apresenta obras de renomados artistas Artes/IBRAM/MinC é um dos pilares da brasileiros, em representações icônicas memória nacional. Referência no campo de ateliês e retratos, por vezes afetivos, da museologia e da história da arte, que eternizam instantâneos de temas sua rica e diversificada coleção antecede recorrentes na arte do final do século em muito a criação do museu. Encontra- XIX e das primeiras décadas do XX. -se à disposição de pesquisadores e Por seu ineditismo e importância, esta constitui-se a matriz primeira da história exposição necessitava ser realizada. do colecionismo no Brasil. Felicito o diretor da Pinacoteca do A exposição Trabalho de artista: Estado de São Paulo, as curadoras imagem e autoimagem (1826-1929), da exposição e o GRUPO SEGURADOR idealizada pela prestigiosa Pinacoteca BANCO DO BRASIL E MAPFRE, do Estado de São Paulo e desenvolvida patrocinador do projeto, com os em parceria com o Museu Nacional de nossos sinceros agradecimentos. 19 Trabalho de artista: imagem e autoimagem (1826-1929) Fernanda Pitta curadora para c. qui est trop gai A exposição Trabalho de artista se artista, sua mitologia - cristalizada propõe a apresentar as várias facetas pelo romantismo na figura do herói da construção da imagem do artista e isolado, transtornado pela criação -, de seu ofício na arte brasileira, reunindo assim como a distribuição dos papéis pinturas e esculturas datadas desde de gênero. Gênios, mártires, ascetas, meados do século XIX até princípios boêmios, rebeldes foram algumas das do século XX. A periodização abarca o figurações do homem artista, às quais período entre 1816, quando se estabelece se soma o dândi refinado, um tanto um sistema artístico acadêmico no satânico, de que se vale Chambelland Brasil, até a publicação póstuma do para representar seu colega pintor livro Os contemporâneos, de Gonzaga Arthur Timótheo [p. 29]. A mulher artista, Duque, em 1929. Compreende-se por sua vez, desdobra sua imagem de nesses dois marcos a criação da Escola criadora naquela da mãe, esposa ou Real de Belas Artes, feito que implica professora. Raras, mas importantes no reconhecimento do artista como vezes, ela aparece representada como professional formado, com educação uma mulher do mundo, intelectual superior, capaz de concorrer para a e profissional dona do seu destino, constituição de uma cultura visual como faz Visconti no retrato de própria da nação, e o momento em que Nicolina Vaz de Assis, de 1905 [p. 32]. vêm a público as reflexões do renomado O ateliê como motivo, segundo núcleo crítico carioca sobre os cem anos da da exposição, reúne as representações profissionalização do artista no Brasil. do espaço de trabalho do ateliê, seja A mostra apresenta obras aquele do estudante, seja o do grande provenientes de coleções públicas e mestre. Frequentemente tomado particulares, organizadas em torno de como objeto do olhar, o ateliê surge quatro eixos temáticos: As personas do nessas pinturas habitado apenas artista, O ateliê como motivo, Alegorias pelos instrumentos de trabalho, do ofício e O artista e a modelo. por obras, adereços e objetos de No primeiro núcleo, composto de estudo - cavaletes, pincéis, tintas, retratos e autorretratos, observa-se gessos, tapetes, panos, esboços. as diversas maneiras pelas quais se Essas representações sugerem ora a constrói e se afirma a persona do exposição da intimidade do espaço

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