TIAGO ALEXANDRE TEIXEIRA MESTRE A janela e a moldura

267 Pages·2016·14.69 MB·Portuguese

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TIAGO ALEXANDRE TEIXEIRA MESTRE

A janela e a moldura – O espaço e o enquadramento
nas obras de Rodrigo Andrade e de Pedro Calapez

Dissertação apresentada à Faculdade
de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de São Paulo para
obtenção do título de Mestre em
Arquitetura e Urbanismo

Área de concentração: Projeto, Espaço
e Cultura

Orientador: Prof. Dr. Agnaldo Farias

São Paulo
2016
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AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE
TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO,
PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.

E-MAIL DO AUTOR: [email protected]

Mestre, Tiago Alexandre Teixeira
M586j A janela e a moldura – O espaço e o enquadramento nas obras
de Rodrigo Andrade e de Pedro Calapez / Tiago Alexandre Teixeira
Mestre. -- São Paulo, 2016.
267 p. : il.

Dissertação (Mestrado - Área de Concentração: Projeto, Espaço e
Cultura) – FAUUSP.
Orientador: Agnaldo Farias

1.Janelas 2.Arquitetura 3.Pintura 4.Artes 5.Moldura 6.Espaço
pictórico 5.Andrade, Rodrigo 1962- 7.Calapez, Pedro 1953-
I.Título
CDU 72.011.5
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FOLHA DE APROVAÇÂO

Nome: MESTRE, Tiago Alexandre Teixeira
Título: A janela e a moldura – O espaço e o enquadramento nas obras de Rodrigo Andrade
e de Pedro Calapez

Dissertação apresentada à Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo da Universidade de
São Paulo para obtenção do título de Mestre em
Projeto, Espaço e Cultura

Aprovado em:

Banca Examinadora

Prof. Dr. _______________________________________________________________
Instituição: _____________________________________________________________
Julgamento: ___________________________ Assinatura: ________________________

Prof. Dr. _______________________________________________________________
Instituição: _____________________________________________________________
Julgamento: ___________________________ Assinatura: ________________________

Prof. Dr. _______________________________________________________________
Instituição: _____________________________________________________________
Julgamento: ___________________________ Assinatura: ________________________
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À Bia!
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AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer, antes de tudo, a amizade, dedicação e disponibilidade do meu
orientador, Agnaldo Farias, que me guiou com mão segura e me fez sentir em casa num
país que não era o meu.

Agradeço à banca de qualificação, constituida por José Spaniol e Guilherme Wisnik,
pelos comentários pertinentes e sábios, que de muito me serviram para o desenvolvimento
deste estudo.

Gostaria de agradecer também ao Pedro Calapez, mestre e amigo, pela partilha generosa
e disponibilidade incondicional, bem como ao Rodrigo Andrade, por me abrir as portas do
seu atelier, e se prestar a discutir o seu trabalho.

À Flávia Vieira, que esteve sempre do meu lado.

À minha família.

É-me importante mencionar a compreensão e incentivo de Gui Mattos, nas horas em
que precisei ausentar-me do escritório para levar a cabo este trabalho. Sem essa
disponibilidade não teria podido desenvolver este estudo. Ao André Delmanto, chefe e
amigo, deixo também uma palavra de agradecimento pelo apoio inestimável.

Agradeço às várias pessoas que de algum modo se disponibilizaram a pensar comigo a
complexidade do tema de estudo, dentre elas: Jürgen Bock, Nelson Brissac, Paulo Reis,
Alberto Tassinari, António Olaio, Marieta Dá Mesquita, Simon Thompson e Gertrud
Sandqvist.
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“Muito longe estão todos de imaginar que uma simples janela debruçada sobre
um oratório e uma pequena praceta, que dá para as Portas de Mértola, será daqui
a muitos anos motivo de tanta especulação, porque se as grades não permitiam
a entrada de ninguém, nunca se lembraram que os olhos entravam e saíam
conforme os seus interesses.” 1

Joaquim Mestre

“Da janela vê-se o Corcovado
O Redentor que lindo” 2

Antônio Carlos Jobim

“(…) Vi o populoso mar, vi a aurora e a tarde, vi as multidões da América, vi
uma prateada teia de aranha no centro de uma negra pirâmide, vi um labirinto
roto (era Londres), vi intermináveis olhos próximos perscrutando-me como
num espelho, vi todos os espelhos do planeta e nenhum me refletiu, vi num
pátio da rua Soler as mesmas lajotas que, há trinta anos, (…) vi a relíquia atroz
do que deliciosamente fora Beatriz Viterbo, vi a circulação de meu escuro
sangue, vi a engrenagem do amor e a modificação da morte, vi o Aleph, de
todos os pontos, vi no Aleph a terra, e na terra outra vez o Aleph, e no Aleph a
terra, vi meu rosto e minhas vísceras, vi teu rosto e senti vertigem e chorei,
porque meus olhos haviam visto esse objeto secreto e conjetura) cujo nome
usurpam os homens, mas que nenhum homem olhou: o inconcebível universo."
Jorge Luís Borges3

1 MESTRE, Joaquim. “O Pássaro de Fogo”, 2008, (texto não publicado).
2 Excerto da letra “Corcovado”, Antônio Carlos Jobim, 1960.
3 BORGES, Jorge Luís. “O Aleph”, in Jorge Luís Borges – Obras Completas, Barcelona: Emecé Editores, 1998, p. 93.
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