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Thermodynamics and an Introduction to Thermostatistics (Traduzido ao português - PT/BR) PDF

290 Pages·06.476 MB·Portuguese
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´ PREFACIO Vinte e cinco anos apo´s escrever a primeira edic¸˜ao de Thermodynamics me sinto grat- ificado que o livro seja agora a referˆencia termodinaˆmica mais frequentemente citada na lit- eratura de pesquisa em f´ısica, e que a formulac¸˜ao postulacional que eu introduzi seja agora amplamente aceita. Contudo va´rias considerac¸˜oes inspiram esta nova edic¸˜ao e extensa˜o. Primeiro,atermodinaˆmicadesenvolveudramaticamentenosanos60e70,principalmente na a´rea de fenoˆmenos cr´ıticos. Embora aqueles avac¸os estejam muito al´em da abrangˆencia deste livro, tentei ao menos descrever a natureza do problema e introduzir os expoentes cr´ıtiicos e fun¸c˜oes de escala que caracterizam o comportamento na˜o anal´ıtico das func¸˜oes termodinaˆmicas em uma transic¸˜ao de fase de segunda ordem. Esta abordagem ´e descritiva e simples. Ela troca a teoria relativamente complicada de transic¸˜oes de segunda ordem que, na visa˜o de muitos estudantes, era a sec¸˜ao mais dif´ıcil da primeira edic¸˜ao. Segundo, Tentei melhorar os atributos pedago´gicos do livro para uso em cursos do penu´ltimo ano da graduac¸˜ao ao primeiro ano da po´s-graduac¸˜ao, para f´ısicos, engenheiros e qu´ımicos. Este propo´sito tem sido ajudado por um grande nu´mero de sugesto˜es u´teis de estudantes e instrutores. Muitas explicac¸˜oes esta˜o simplificadas, e numerosos exemplos esta˜o explicitamente resolvidos. O nu´mero de problemas foi expandido, e respostas parciais ou completas s˜ao dadas para muitos deles. Terceiro, uma introduc¸˜ao aos princ´ıpios da mecaˆnica estat´ıstica foi adicionada. Aqui o esp´ırito da primeira edic¸˜ao foi mantido; a enfaˆse ´e sobre a manutenc¸˜ao da simplicidade dos princ´ıpios e sobre o encadeamento l´ogico central em vez da multiplicidadede aplica¸c˜oes. Para estepropo´sito, epara tornar o textoacess´ıvelaos graduandos avanc¸ados, eviteiproblemascom n˜ao comutatividadeexplic´ıtaemmecaˆnicaquaˆntica. Tudo o que´e exigido´e familiaridadecom fato que a mecˆanica quaˆntica prevˆe n´ıveisdiscretos de energia em sistemas finitos. Contudo, a formulac¸˜ao ´e projetada de modo que o estudante mais avanc¸ado adequadamente interpretara´ a teoria no caso na˜o comutativo. Quarto, tenho estado confuso por um longo tempo com relac¸˜ao a certos problemas conceituaisqueest˜ao nosfundamentos datermodinaˆmica,eistotemmelevadoa interpretac¸˜ao do “significado” de termodinˆamica. No cap´ıtulo final – um “postulado interpretativo” para o corpo principal do texto – eu desenvolvo a tese que a termoesta´tica tem suas ra´ızes nas simetrias das leis fundamentais da f´ısica em vez dos conteu´dos quantitativos daquelas leis. A discuss˜ao´e qualitativaedescritiva,procurando estabelecerumarcabouc¸o intuitivoeencorajar o estudante a verciˆenciacomo uma estrutura coerenteda quala termodinˆamicatemum papel natural e fundamental. Embora a mecaˆnica estat´ıstica e a termodinaˆmica estejam inclu´ıdas nesta nova edic¸˜ao, tentei nem separa´-las completamente nem fundi-las na forma indistingu´ıvel agora popular sob a denominac¸˜ao de “f´ısica t´ermica”. Acredito que cada destas opc¸˜oes extremas ´e dire- cionada. Separar completamente termodinaˆmica de sua base mecˆanico-estat´ıstica ´e privar a termodinaˆmica de suas origens f´ısicas fundamentais. Sem um discernimento em mecaˆnica estat´ıstica um cientista permanecer´a enraizado no empiricismomacrosc´opico do s´eculo dezen- ove, privado dos desenvolvimentos contemporˆaneos e de uma visa˜o integrada de ciˆencia. Contrariamente, a amalgamac¸˜ao da termodinaˆmica e mecˆanica estat´ıstica em uma “f´ısica t´ermica” na˜o diferenciada tende a obscurecer a termodinaˆmica. O fundamentalismo e profun- didade da mecaˆnica estat´ıstica s˜ao traic¸oeiramentesedutores; cursos de “f´ısica t´ermica” quase forc¸osamente da˜o pouco tempo aos princ´ıpios operacionais macrosco´picos.1 Al´em do mais a amalgamac¸˜ao da termodinaˆmica com a mecaˆnica estat´ıstica esta´ em oposic¸˜ao ao “princ´ıpio de economia teo´rica”; o princ´ıpio de que predic¸˜oes deveriam ser retirados de suposi¸c˜oes mais gerais e o menos detalhado poss´ıvel. Modelo, endˆemicos na mecˆanica estat´ıstica, deveriam ser evitados se os m´etodos gerais da termodinaˆmica macrosco´pica sa˜o suficientes. Tal ha´bito mental sera´ dificilmenteencorajado por uma organiza¸c˜ao do assunto em que a termodinaˆmica ´e pouco mais que uma calusula subordinada. O equil´ıbrio das duas componentes distintas das ciˆencias t´ermicas ´e executado neste livro introduzindo o assunto no n´ıvel macrosco´pico, formulando a termodinaˆmica de modo que seus postulados macrosc´opicos sejam precisamente e claramente os teoremas da mecaˆnica estat´ıstica, e pelas frequentes alus˜oes explanato´rias a`s interrelac¸˜oes das duas componentes. Contudo, na opc¸˜ao do instrutor, os cap´ıtulos sobre mecˆanica estat´ıstica podem ser intercal- ados com aqueles sobre termodinaˆmica em uma sequˆencia a ser descrita. Mas mesmo nesta opc¸˜ao integrada a estrutura macrosco´pica ba´sica da termodinaˆmica ´e estabelecida antes que o racioc´ınio estat´ıstico seja introduzido. Tal separac¸˜ao e sequenciamento dos assuntos preserva e enfatiza a estrutura hierarquica da ciˆencia, organizando a f´ısica em unidades coerentes com claro e f´acil interrelac¸ˆoesrelembr´a veis. Similarmente,a mecaˆnica cla´ssica ´e melhor entendida como uma estrutura postulat´oria auto-contida, apenas mais tarde a ser validade como um caso limite da mecˆanica quaˆntica. 1OComitedaSociedade AmericanadeF´ısicaparaAplicac¸˜oesdaF´ısica(The AmericanSocietyCommittee on Applications of Physics) relata [Bulletin of the APS, Vol. 22 # 10, 1233 (1971)] que um levantamento feito por l´ıderes em pesquisa industrialdesignou a termodinaˆmicaacimade todos os outros assuntos exigindo enfaˆse redobrada nos curr´ıculos de graduac¸˜ao. Esta enfaˆse posteriormente tem “diminu´ıdo”. Duas opc¸˜oes curriculares prima´rias sa˜o listadas no “menu” seguinte. Em uma opc¸˜ao os cap´ıtulos s˜ao seguidos em sequˆencia (Coluna A somente, ou seguida por toda ou parte da coluna B). Na opc¸˜ao “integrada” o menu ´e seguido de cima a baixo. O Cap´ıtulo 15 ´e um breve e elementar interpretac¸˜ao estat´ıstica da entropia; pode ser inserido imediatamente apo´s o cap´ıtulo 1, o cap´ıtulo 4, ou o cap´ıtulo 7. Os cap´ıtulos listados abaixo da primeira linha pontilhada sa˜o livremente flex´ıveis com respeito a sequˆencia, ou a inclusa˜o ou omissa˜o. Para equilibrar o concreto e particular contra se¸c˜oes mais esot´ericas, instrutores podem escolher inserir partes do cap´ıtulo 13 (Propriedades de materiais) em va´rios esta´gios, ou inserir poslu´dio (cap´ıtulo 21, Simetrias e dundamentos conceituais) em qualquer ponto do curso. O curso m´ınimo, para alunos do penu´ltimo ano da graduac¸˜ao, envolveria os primeiros sete cap´ıtulos, com os cap´ıtulos 15 e 16 opcionalmente inclu´ıdos caso o tempo permita. Philadelphia, Pensylvania HerbetB.Callen Contents ´ ˆ ´ I PRINCIPIOS GERAIS DA TERMODINAMICA CLASSICA 1 O PROBLEMA E OS POSTULADOS 9 1.1 A natureza temporal de medidas macrosco´picas . . . . . . . . . . . . . . . . . 0091 1.2 A natureza espacial de medidas macrosco´picas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01002 1.3 A composic¸˜ao de sistemas termodinaˆmicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01035 1.4 A energia interna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01068 1.5 Equil´ıbrio termodinaˆmico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01079 1.6 Paredes e v´ınculos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02102 1.7 Mensurabilidade da energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02113 1.8 Definic¸˜ao quantitativa de calor – unidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02146 1.9 O problema ba´sico da termodinaˆmica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03213 1.10 Os postulados da ma´xima entropia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03224 2 As condic¸˜oes de equil´ıbrio 40 2.1 Paraˆmetros intensivos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04302 2.2 Equac¸˜oes de estado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04324 2.3 Paraˆmetros intensivos entro´picos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04357 2.4 Equil´ıbrio t´ermico – temperatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04379 2.5 Concordaˆncia com o conceito intuitivo de temperatura . . . . . . . . . . . . . 04491 2.6 Unidades de temperatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05402 2.7 Equil´ıbrio mecaˆnico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05446 2.8 Equil´ıbrio com respeito ao fluxo de mat´eria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05591 2.9 Equil´ıbrio qu´ımico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06513 3 Algumas relac¸˜oes formais e exemplos de sistemas 64 3.1 A equac¸˜ao de Euler . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06546 3.2 A relac¸˜ao de Gibbs-Duhem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06557 3.3 Resumo da estrutura formal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06579 3.4 O ga´s ideal simples e gases ideais simples multicomponentes . . . . . . . . . . 07613 3.5 O fluido ideal de van der Waals . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 071 3.6 Radiac¸˜ao eletromagn´etica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08735 3.7 O ela´stico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08757 3.8 Varia´veis sem v´ınculos; sistemas magn´eticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08779 3.9 Capacidade calor´ıfica molar e outras derivadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08891 4 Sistemas revers´ıveis e o teorema do ma´ximo trabalho 97 4.1 Processos poss´ıveis e imposs´ıveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09879 4.2 Processos quase-est´aticos e revers´ıveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100913 4.3 Tempos de relaxac¸˜ao e irreversibilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100957 4.4 Fluxo de calor: sistemas acoplados e reversa˜o de processos . . . . . . . . . . . 100979 4.5 O teorema do trabalho ma´ximo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110091 4.6 Coeficientes de ma´quina, refrigerador, e o desempenho de bombeio de calor . . 112124 4.7 O ciclo de Carnot . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112168 4.8 Mensurabilidade da temperatura e da entropia . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113213 4.9 Outros crit´erios de performance de ma´quinas; potˆencia de sa´ıda e ma´quinas endorevers´ıveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113235 4.10 Outros processos c´ıclicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113279 ˜ 5 FORMULAC¸OES ALTERNATIVAS E TRANFORMADAS DE LEGEN- DRE 140 5.1 O princ´ıpio de energia m´ınima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114302 5.2 Transformac¸˜oes de Legendre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114368 5.3 POTENCIAIS TERMODINAˆMICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115446 5.4 Func¸˜oes de Massieu generalizadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116502 6 O princ´ıpio de extremo nas representa¸c˜oes da transformada de Legendre 162 6.1 O princ´ıpio de m´ınimo para os potenciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116524 6.2 O potencial de Helmholtz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116568 6.3 Aentalpia: Oprocesso Joule-Thomsonouprocesso de“estrangulamento(throt- tling)” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116691 6.4 O potencial de Gibbs. Reac¸˜oes qu´ımicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117668 6.5 Outros potenciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118713 6.6 Compilac¸˜oes de dados emp´ıricos; a entalpia de formac¸˜ao . . . . . . . . . . . 137 174 6.7 Os princ´ıpios de m´aximo para as func¸˜oes de Massieu . . . . . . . . . . . . . 114707 7 Relac¸˜oes de Maxwell 142 7.1 As relac¸˜oes de Maxwell . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142 178 7.2 Um diagrama mnemoˆnico da termodinaˆmica . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114851 7.3 Um procedimento para a redu¸çao de derivadas em sistemas de uma componente114783 7.4 Algumas aplicac¸˜oes simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115817 7.5 Generalizac¸˜oes: sistemas magn´eticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116928 8 Estabilidade de sistemas termodinˆamicos 165 8.1 Estabilidade intr´ınseca de sistemas termodinˆamicos . . . . . . . . . . . . . . 216051 8.2 Condic¸˜oes de estabilidade para potenciais termodinaˆmicos . . . . . . . . . . 216084 8.3 Consequˆencias f´ısicas da estabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 217006 8.4 O princ´ıpio de Le Chatelier: o efeito qualitativo das flutua¸c˜oes . . . . . . . . 217028 8.5 O pprinc´ıpio de Le Chatelier-Braun . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 217039 9 Transic¸˜oes de fase de primeira ordem 176 9.1 Transic¸˜oes de fase de primeira ordem em sistena de uma componente . . . . 217162 9.2 A descontinuidade na entropia — calor latente . . . . . . . . . . . . . . . . . 218128 9.3 A inclinac¸˜ao da curva de coexistˆencia; a equac¸˜ao de Cayperon . . . . . . . . 218251 9.4 Isotermas inst´aveis e transic¸˜oes de primeira ordem . . . . . . . . . . . . . . . 189 225 9.5 Atributos gerais de transic¸˜oes de fase de primeira ordem . . . . . . . . . . . 219373 9.6 Transic¸˜oes de primeira ordem em sistemas de multicomponentes — regra de fase de Gibbs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 219395 9.7 Diagramas de fases para sistemas bina´rios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 220339 10 Fenoˆmenos Cr´ıticos 207 10.1 Termodinaˆmica na vizinhanc¸a do ponto cr´ıtico . . . . . . . . . . . . . . . . . 220473 10.2 Divergˆencia e estabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212 248 10.3 Paraˆmetros de ordem e expoentes cr´ıticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 221540 10.4 Teoria cla´ssica na regia˜o cr´ıtica: a teoria de Landau . . . . . . . . . . . . . . 221562 10.5 Ra´ızes do problema no ponto cr´ıtico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 222517 10.6 Scaling e universalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 222528 ˜ 11.. EL POSTULADO DE NER NST 11.1. Postulado de Nernst y principio de Tomsen y Bertholot . . . . . . . . . . . 000 11.2. Capacidad calorífica y otras derivadas a bajas temperaturas . . . . . . . . .000 11.3. La inalcanzabilidad del cero absoluto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 000 12. RESUMEN DE PRINCIPIOS PARA SISTEMAS GENERALES 12.1. Sistemas generales . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 000 12.2. Los postulados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 000 12.3. Parámetros intensivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 000 12.4.Transformadas de Legendre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0 00 12.5. Relaciones de Maxwell . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 000 12.6. Estabilidad y transiciones de fase . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 000 12.7. Fenómenos críticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 000 12.8. Propiedades en la temperatura cero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 000 13. PROPIEDADES DE LOS MATERIALES 13.1. El gas ideal general . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 000 13.2. Reacciones químicas en el gas ideal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 000 13.3. Derivaciones pequeñas de la “idealidad”. La expresión del V i.r i a. l . . . . . 000 13.4. La “ley de los estados correspondientes” para los gases . . . . . . . . . . 000 13.5. Soluciones diluidas: presión osmótica y presión del vapor . . . . . . . . 000 13.6. Sistemas sólidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 000 Chapter 1 O PROBLEMA E OS POSTULADOS 1.1 A natureza temporal de medidas macrosco´picas Talvez a caracter´ıstica mais marcante da mat´eria macrosc´opica seja a inacredita´velsim- plicidade com que pode ser caracterizada. Vamos a uma farma´cia e pedimos um litro de ´alcool et´ılico, e esta escassa especifica¸c˜ao ´e pragmaticaticamente suficiente. Entretanto do ponto de vista atoˆmico, especificamos muito pouco. Uma caracteriza¸c˜ao matema´tica com- pleta do sistema vincularia a especifica¸c˜ao de coordenadas e momentos para cada mol´ecula na amostra, mais diversas varia´veis adicionais descritivas dos estados internos de cada mol´ecula —aproximadamente 1023 coordenadas atoˆmicas, ou combina¸c˜oes lineares delas, todas, exceto umas poucas, s˜ao macroscopicamente irrelevantes. As poucas pertinentes aparecem como coordenadas macrosco´picas, ou “coordenadas termodinaˆmicas” Como todas as ciˆencias, a termodinˆamica ´e uma descri¸c˜ao dos resultados a serem obti- dos em tipos espec´ıficos de medidas. O car´ater das medidas contempladas dita as varia´veis descritivas apropriadas; estas varia´veis, por sua vez,ordenam o alcance e a estrutura da teoria termodinˆamica. A chave para a simplicidade das descric¸˜ao macrosco´pica, e o crit´erio para a escolha das coordenadas termodinˆamicas, est˜ao em dois atributos das medidas macrosc´opicas. Medidas macrosc´opicas s˜ao extremamente lentas nas escalas atoˆmicas de tempo, e elas sa˜o extrema- mente grosseiras nas escalas atoˆmicas de distˆancia. Enquanto uma medida macrosco´pica esta´ sendo feita, os ´atomos de um sistema esta˜o executando movimentos extremamente r´apidos e complexos. Para medir o comprimento de uma barra de metal podemos calibr´a-lo em termos do comprimento de onda da luz amarela, imaginando algum arranjo pelo qual a reflexa˜o nas extremidades da barra produza franjas de interferˆencia. Estas franjas s˜ao enta˜o fotografadas e contadas. A durec¸˜ao da medida ´e 1

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