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The Love Hypothesis {BC} PDF

383 Pages·2021·0.5 MB·portuguese
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Notas de conteúdo Esta é uma lista de avisos de conteúdo para The Love Hypothesis (inclui spoilers moderados): Morte dos pais de um dos personagens principais no passado (devido ao câncer) Assédio sexual no local de trabalho à personagem principal (NÃO de Adam, o interesse amoroso) Diferencial de poder (Olive é uma estudante e Adam é um professor; eles esclarecem sua relação falsa com o Reitor no início da história e nenhum abuso de poder ocorre) Conteúdo sexual explícito e gráfico Palavrões e linguagem vulgar Representação Personagem principal demissexual Relação H/H (dois homens) secundária Tropes Relacionamento falso Slowburn Grump/Sunshine Obssessive boy Para minhas mulheres no STEM: Kate, Caitie, Hatun e Mar. Per aspera ad aspera. aspera. Conteúdos Aviso de conteúdo Dedicatória Epígrafe Prólogo Capítulo Um Capítulo Dois Capítulo Três Capítulo Quatro Capítulo Cinco Capítulo Seis Capítulo Sete Capítulo Oito Capítulo Nove Capítulo Dez Capítulo Onze Capítulo Doze Capítulo Treze Capítulo Catorze Capítulo Quinze Capítulo Dezesseis Capítulo Dezessete Capítulo Dezoito Capítulo Dezenove Capítulo Vinte Capítulo Vinte e Um Capítulo Vinte e Dois Epílogo Notas da Autora Agradecimentos Sobre a Autora hi·pó·te·se (substantivo) Uma suposição ou explicação proposta feita com base em evidências limitadas, como um ponto de partida para uma investigação posterior. Exemplo: — Com base nas informações disponíveis e nos dados coletados até agora, minha hipótese é que quanto mais longe eu ficar do amor, melhor será para mim. Prólogo Francamente, Olive estava um pouco em cima do muro sobre toda essa coisa de pós-graduação. Não porque ela não gostava de ciência. (Ela gostava. Ela adorava ciência. Ciência era a sua coisa). E não por causa do caminhão cheio de sinais de alerta óbvios. Ela estava bem ciente de que dedicar-se a anos e semanas de trabalho de oitenta horas mal pagas e não apreciadas pode não ser bom para sua saúde mental. Que noites passadas trabalhando na frente de um bico de Bunsen para descobrir e ter conhecimento de algo trivial pode não ser a chave para a felicidade. Que dedicar sua mente e corpo a atividades acadêmicas com apenas intervalos curtos demais para roubar bagels não supervisionados pode não ser uma escolha sábia. Ela estava bem ciente, mas nada disso a preocupava. Ou talvez sim, um pouquinho, mas ela podia lidar com isso. Era outra coisa que a impedia de se render ao círculo mais famoso e sugador de almas do inferno (isto é, um programa de doutorado). A impedia, quer dizer, até ela ser convidada para uma entrevista para uma vaga no departamento de biologia de Stanford e topar com O Cara. O Cara cujo nome ela nunca soube de verdade. O Cara que ela conheceu depois de entrar completamente às cegas no primeiro banheiro que ela pôde encontrar. O Cara que perguntou a ela: — Por curiosidade, há um motivo específico para você chorar no meu banheiro? Olive guinchou. Ela tentou abrir os olhos em meio às lágrimas, mas mal conseguiu. Todo o seu campo de visão estava embaçado. Tudo o que ela podia ver era um contorno embaçado pela água - alguém alto, cabelo escuro, vestido de preto e... sim. Apenas isso. — Eu... este é o banheiro feminino? — ela gaguejou. Uma pausa. Silêncio. E então: — Não. — Sua voz era profunda. Tão profunda. Realmente profunda. Profunda como um sonho. — Tem certeza? — Sim. — Mesmo? — Bastante, já que este é o banheiro do meu laboratório. Lá vamos nós. Ele a pegou. — Eu sinto muito. Você precisa... — Ela gesticulou em direção à cabine, ou onde ela pensava que as cabines estavam. Seus olhos ardiam, mesmo fechados, e ela teve que apertá-los para diminuir a queimadura. Ela tentou secar as bochechas com a manga, mas o tecido de seu vestido era barato e frágil, não tão absorvente quanto o algodão real. Ah, as alegrias de ser pobretona. — Só preciso despejar esse reagente no ralo — disse ele, mas ela não o ouviu se mover. Talvez porque ela estava bloqueando a pia. Ou talvez porque ele pensava que Olive era uma esquisita e estava pensando em incitar a polícia do campus sobre ela. Isso colocaria um fim brutalmente rápido ao seu doutorado. Sonhos, não é? — Não usamos isso como banheiro, apenas para descartar lixo e lavar equipamentos. — Oh, desculpe. Eu pensei... — Mal. Ela tinha pensado mal, como era seu hábito e maldição. — Você está bem? — Ele deve ser muito alto. Sua voz soou como se viesse de três metros acima dela. — Claro. Por que você pergunta? — Porque você está chorando. No meu banheiro. — Oh, eu não estou chorando. Bem, meio que estou, mas são só lágrimas, sabe? — Não. Ela suspirou, encostando-se na parede de azulejos. — São minhas lentes de contato. Elas expiraram há algum tempo e, para falar a verdade, nunca foram tão boas. Elas mexeram com meus olhos. Eu as tirei, mas... — Ela deu de ombros, esperando que fosse na direção que ele estava. — Demora um pouco, antes que eles melhorem. — Você colocou lentes de contato expiradas? — Ele parecia pessoalmente ofendido. — Só um pouco expiradas. — O que é “um pouco”?

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