Victor Martins Gomes Teste da sensibilidade dos algoritmos de inversão do traço a diversas ondaletas Niterói 2014, Dezembro Victor Martins Gomes Teste da sensibilidade dos algoritmos de inversão do traço a diversas ondaletas Monografia apresentada ao Curso de Gradu- ação em Geofísica da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para ob- tenção do Grau de Bacharel. Área de Concen- tração: Geociências. Universidade Federal Fluminense - UFF Departamento de Geologia e Geofísica Programa de Graduação em Geofísica Orientador: Marco Antonio Cetale Santos Niterói 2014, Dezembro Victor Martins Gomes Teste da sensibilidade dos algoritmos de inversão do traço a diversas ondaletas/ Victor Martins Gomes. – Niterói, 2014, Dezembro- 162 p. : il. (algumas color.) ; 30 cm. Orientador: Marco Antonio Cetale Santos Tese (Graduação) – Universidade Federal Fluminense - UFF Departamento de Geologia e Geofísica Programa de Graduação em Geofísica, 2014, Dezembro. 1. Inversão Sísmica. 2. Estimativa da Ondaleta. I. Marco Antonio Cetale Santos. II. Universidade Federal Fluminense. III. Departamento de Geociências. IV. Teste da sensibilidade dos algoritmos de inversão do traço a diversas ondaletas. CDU 02:141:005.7 Victor Martins Gomes Teste da sensibilidade dos algoritmos de inversão do traço a diversas ondaletas Monografia apresentada ao Curso de Gradu- ação em Geofísica da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para ob- tenção do Grau de Bacharel. Área de Concen- tração: Geociências. Trabalho aprovado. Niterói, 12 de Dezembro de 2014: Marco Antonio Cetale Santos Orientador Denis Lage Ferreira da Silva Djalma Manuel Soares Filho Niterói 2014, Dezembro Este trabalho é dedicado a todas aquelas pessoas que, diariamente, dedicam-se em transformar o impossível em possível. Agradecimentos Agradeço primeiramente a minha família, em especial a meus pais e minha irmã, por ter garantido o suporte necessário para que até aqui eu chegasse. Sem o suportes destas, as pessoas mais importantes na minha vida, certamente não teria chegado até aqui. Adiciono aqui meus agradecimentos a minha madrinha pelo carinho, atenção e conselhos de vida nas horas em que precisava. Agradeço a Shayane Paes Gonzalez pelo total suporte, de diversas formas, du- rante o período em que me dediquei a escrita deste trabalho. Agradeço também pelo companheirismo e tempo dedicado a mim. Agradeço ao meu orientador, Marco Antonio Cetale Santos, pelo suporte ao longo da minha graduação da UFF, pela amizade e confiança depositada em mim. AgradeçoaosintegrantesdoISISpormeapoiareajudarquandopreciso.Dentreeles o Denis por sempre esclarecer minhas dúvidas quanto ao MATLAB e mais recentemente LaTex. Também ao Victor Almeida pelo incentivo e amizade. Ao Denis e ao Djalma agradeço por aceitarem o convite para participar na minha banca. Agradeço a todos os professores do LAGEMAR que participaram no meu cresci- mento intelectual como geofísico e cidadão. Finalmente agradeço a UFF por ser a instituição que me proporcionou chegar até aqui. “Não vos amoldeis às estruturas deste mundo, mas transformai-vos pela renovação da mente, a fim de distinguir qual é a vontade de Deus: o que é bom, o que Lhe é agradável, o que é perfeito. (Bíblia Sagrada, Romanos 12, 2) Resumo A estimativa da ondaleta ou pulso sísmico, é uma etapa de grande importância no processamento e análise dos dados sísmicos. Métodos de inversão sísmica do traço, como narrow band, sparse spike e model based, necessitam de uma informação a respeito da ondaleta, de modo que a solução da inversão, uma vez que esta não é unica, pode ser restrita ao se comparar o traço sísmico com os traços sintéticos gerados pela convolução do modelo utilizado na inversão e a ondaleta estimada. Além de auxiliar na inversão, uma boa estimativa da ondaleta possibilita que um filtro inverso com menos incerteza seja produzido na etapa de deconvolução determinística, enquanto na amarração de poço, uma melhor correlação entre o traço sísmico e o perfil do poço é possível. Os métodos de estimativa da ondaleta, em sua grande parte, podem ser divididos em dois tipos, dependendo da utilização ou não de informações de perfis de poço, estes são: métodos estatísticos e métodos determinísticos. Este trabalho objetiva-se em testar a sensibilidade dos algoritmos de inversão do traço a diversas ondaletas. A estimativa das ondaletas é feita utilizando diversos métodos, tanto estatísticos quanto determinísticos. Uma análise das ondaletas estimadasedosresultadosdainversãocomosdiferentesmétodosdeestimativadeondaletas possibilitará relacionar a incerteza na estimativa da ondaleta com a incerteza no resultado da inversão. Os métodos de inversão e estimativa da ondaleta foram implementados no MATLAB. Os testes foram realizados com dados sintéticos. Palavras-chaves: estimativa da ondaleta. inversão sísmica. narrow band. model based. sparse spike. Abstract The estimation of the wavelet or seismic pulse, is a very important step in the processing and analysis of seismic data. Seismic inversion methods as narrow band, sparse spike and model based, require information about the wavelet so that the inversion solution, since it is not unique, may be restricted by comparing the seismic trace with the synthetic traces generated by the convolution of the model used in the inversion and the estimated wavelet. Besides helping in the seismic inversion, a good estimate of the wavelet enables an inverse filter with less uncertainty to be produced in a deterministic deconvolution step, while tying well logs, a better correlation between the seismic trace and the well is possible. The methods of wavelet estimation, for the most part, can be divided into two classes, depending on the use or not of the well log information, these are: statistical methods and deterministic methods. This work is aimed to test the sensitivity of seismic inversion algorithms to different wavelets. The estimation of wavelets is done using several methods, both statistical and deterministic. An analysis of estimated wavelet and the inversion results with different wavelet estimation methods allows to relate the uncertainty in the estimated wavelet with uncertainty in the result of the inversion. The inversion wavelet estimation methods were implemented in MATLAB. Synthetic data were used. Key-words: seismic wavelet estimation. seismic inversion. narrow band. model based. sparse spike. Lista de ilustrações Figura 1 – Exemplos de ondaletas de fase mínima, máxima e mista. . . . . . . . . 23 Figura 2 – Pulso Ricker com frequência central de 30 hertz . . . . . . . . . . . . . 24 Figura 3 – Análise do espectro de amplitude e autocorrelação de um sinal aleatório 28 Figura 4 – Ondaletas, seus inversos por expansão polinomial e a saída obtida . . . 32 Figura 5 – Ondaletas, seus inversos por mínimos quadrados e a saída obtida . . . 35 Figura 6 – Modelo convolucional representando a filtragem de uma ondaleta do tipo Ricker com um modelo de refletividade sintético. Destaque para as reflexões obscurecidas devido a pequena separação entre os deltas. . . . 45 Figura 7 – Representação esquemática da deconvolução Wiener . . . . . . . . . . . 47 Figura 8 – Representação esquemática da deconvolução por máxima verossimilhança 55 Figura 9 – Métodos de inversão sísmica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 Figura 10 – Fluxo para inversão sparse spike. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82 Figura 11 – Modelo Marmousi e o traço número 276 deste. Este modelo foi utilizado para análise da performance dos algoritmos de inversão. . . . . . . . . 90 Figura 12 – Modelo Marmousi e o traço número 276 deste convertidos para o tempo. Este modelo foi o utilizado para cálculo do simograma sintético e posterior análise da performance dos algoritmos de inversão. . . . . . . 91 Figura 13 – Modelo de camadas paralelas e o traço número 276 deste convertidos para o tempo. Este modelo foi o utilizado para cálculo do simograma sintético e posterior análise da performance do algoritmo de inversão GLI. 92 Figura 14 – Ondaletas Ormsby de fase zero, sua fase mínima correspondente, seus espectros de frequência e os traços gerados com elas. Observa-se o deslocamento gerado pela mudança na fase. . . . . . . . . . . . . . . . 95 Figura 15 – Ondaletas Ricker de fase zero, sua fase mínima correspondente, seus espectros de frequência e os traços gerados com elas. Observa-se o pequeno deslocamento, em comparação com a Ormsby, gerado pela mudança na fase. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96 Figura 16 – Estimativa da ondaleta Ormsby de fase mínima com método da Trans- formada de Hilbert. (a) Estimativa sem ruído e (b) com ruído. . . . . . 97 Figura 17 – Estimativa da ondaleta Ormsby de fase zero com método da Transfor- mada de Hilbert. (a) Estimativa sem ruído e (b) com ruído. . . . . . . 97 Figura 18 – Estimativa da ondaleta Ricker de fase mínima com método da Trans- formada de Hilbert.(a) Estimativa sem ruído e (b) com ruído. . . . . . 98 Figura 19 – EstimativadaondaletaRickerdefasezerocommétododaTransformada de Hilbert. (a) Estimativa sem ruído e (b) com ruído. . . . . . . . . . . 98
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