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TESE SILVIA BARBOSA PDF

249 Pages·2016·3.67 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS INTERDISCIPLINARES SOBRE MULHERES, GÊNERO E FEMINISMO SILVIA MARIA SILVA BARBOSA QUE PODER É ESSE? Um estudo da constituição e das relações de poder no Ilê Asé Ogum Omimkayê SALVADOR 2015 SILVIA MARIA SILVA BARBOSA QUE PODER É ESSE? Um estudo da constituição e das relações de poder no Ilê Asé Ogum Omimkayê Tese apresentada ao Programa de Pós Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo da Universidade Federal da Bahia (UFBA) como um dos requisitos para obtenção do título de doutora. Orientadora: Dr.ª Maria Gabriela Hita. SALVADOR 2015 ____________________________________________________________________________ Barbosa, Sílvia Maria Silva B238 Que poder é esse? Um estudo da constituição e das relações de poder no Ilê Asé Ogum Omimkayê / Sílvia Maria Silva Barbosa. – 2015. 249 f. Orientadora: Profª Drª Maria Gabriela Hita Tese (doutorado) – Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Salvador, 2015. 1. Candomblé (Ilê Asé Ogum Omimkayê). 2. Identidade de gênero. 3. Poder (Ciências sociais). 4. Mães-de-Santo. I. Hita, Maria Gabriela. II. Universidade Federal da Bahia. III. Título. CDD: 299.69 ____________________________________________________________________________ TERMO DE APROVAÇÃO SILVIA MARIA SILVA BARBOSA Tese aprovada como requisito parcial para a obtenção do grau de doutora em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo do Programa de Pós-graduação do PPGNEIM da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, da Universidade Federal da Bahia – UFBA. Salvador, 03 de dezembro de 2015. Banca Examinadora __________________________________________________ Profa. Dra. Maria Gabriela Hita - Orientadora Universidade Federal da Bahia ___________________________________________ Profa. Dra. Wanda Deifelt Luther College ___________________________________________ Profa. Dra. Ana Claúdia Lemos Pacheco Universidade Estadual da Bahia ___________________________________________ Prof. Dr. Fabio Lima Ilê Asé Opô Afonjá ___________________________________________ Profa. Dra. Cecília Maria Bacellar Sardenberg Universidade Federal da Bahia Suplentes ___________________________________________ Profa. Dra. Miriam Rabelo Universidade Federal da Bahia ___________________________________________ Profa. Dra. Rosângela Costa Araújo Universidade Federal da Bahia Às mulheres e homens negros candomblecistas que buscam se empoderar desde o espaço da academia. AGRADECIMENTOS Agradecer nunca é tarefa fácil, principalmente quando percebemos que, durante a caminhada, tantas pessoas contribuíram para nosso desenvolvimento pessoal, acadêmico, profissional e espiritual. Porém, em síntese, tentarei agradecer, nestas linhas, às pessoas e instituições que, pontualmente, me auxiliaram até o presente momento. Agradeço à Iyá-mí Ákokó (Mãe Ancestral suprema) aquela que desde o princípio é; À mainha Maria de Lourdes Silva e painho Joel Petronílio Barbosa (in memoriam) pelo meu existir; Ao Núcleo Teológico Ecumênico de Estudos Feministas – YAMI/ITEBA pelo incentivo e apoio efetivo; À minha mãe-de-santo Dulce de Oxum e sua equipe de trabalho pela capacidade que tiveram em promover o encontro da minha ancestralidade, por meio da incorporação daquele que me chama de Odé Ibi Orun na minha subjetividade corpórea feminina, conduzindo-me a uma identidade híbrida de gênero e, consequentemente, a um outro referencial de mulher; À minha orientadora Maria Gabriela Hita pela aposta, exigência e competência com que me orientou; Ao colega e Taata dya Nkisi Ricardo “Nazazí” Aragão por me recomendar a Gabriela Hita e pela contínua solidariedade feminista; À prof.ª Cecília Sardenberg pelo olhar incentivador durante minha entrevista com a banca de seleção do doutorado e pela aprovação em 2º lugar; à prof.ª Ana Alice Costa (in memoriam) por me destinar a 1ª bolsa da FAPESB, permitindo-me maior dedicação com as disciplinas e a pesquisa; à prof.ª Márcia Macedo por me introduzir nas questões do feminismo e gênero na disciplina de Teoria I; à prof.ª Ângela Freire pelas discussões calorosas na disciplina de Gênero e Ciência e as (os) demais docentes do Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo da Universidade Federal da Bahia- UFBA; À FAPESB pelo apoio financeiro; Às discentes Elaine Mesquita, Marcia Barbosa, Léa Santana, Maísa Miranda e Anderson Fontes pelo apoio e parceria; À professora Miriam Rabelo por ter me permitido participar da sua linha de pesquisas e reuniões com seus (suas) orientandos (as) com estudos de religião; À Marlene Moreira da Silva pelo incondicional apoio, aposta e torcida; À Silvonete, Celso, Silvio, Taty, Nayô, Iyalodé, Anaya, Isac, Betinho, Everton, meus cachorros Bily, Suzi (in memoriam), seus lindos filhotes (Eros, Enzo, Mayk), Bela e as ervas/árvores do meu habitar por alimentar e renovar os meus laços afetivos, familiares e vitais; À minha banca de qualificação composta pelas doutoras Cecilia Sardenberg, Miriam Rabelo e Gabriela Hita por apontar possibilidades; À banca examinadora desta tese pelas tecidas análises de cunho multidimensionais e pelo excelente parecer obtido; À Laína, Elaine, Jorge, Everaldo, Kelly, Cleiton e Hozana pelo apoio técnico; Às pessoas observadas e entrevistadas que, generosamente, compartilharam comigo suas experiências de vida. Às Lúcias, Marianas, Hugos, Jorges, Everaldos, Ronis, Jacimaras, Maxuels, Gilsons, Maras, Cátias, Luíses, Zezés, Dudas, Cristianos Mariôs, Carlas, Girlenes, Dandaras, Sátiros, Ricardos, Zés, Léus, Lourivals, Antonias, Andreias, Lucianas, Laínas, Nalvas, Carlos, Messias, Vilmas, Joãos, Alans, Gustavos, Robélios, Tinhos, Dulces e as (os) outras (os) protagonistas de um poder ancestral expresso nas relações sócio-políticas, dentro e fora, dos terreiros na Bahia; Muito obrigada! O poder da comunidade afro-descendente no candomblé de nação ketu está ligado as Iyá-mi (mãe ancestral) uma vez que a imagem delas confere poder, dignidade e autoestima. A elas, “Mo juba ényin Iyá-mi Osorongá”. (Meus respeitos a vós minha mãe Osorongá) RESUMO BARBOSA, Sílvia Maria Silva. Que Poder é esse? Um estudo da constituição e das relações de poder no Ilê Asé Ogum Omimkayê. 2015. 249p. Tese (Doutorado em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo) Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2015. É indiscutível o poder que o povo-de-santo vem desempenhando na trajetória do desenvolvimento sócio-político na Bahia. Essa tradição de poder encontra-se salvaguardada, pela mãe-de-santo, no interior do Ilê Asé Ogum Omimkayê, terreiro de candomblé de nação ketu, situado em área urbana do nordeste brasileiro, no bairro de Fazenda Grande III – Cajazeiras, Salvador-BA, composto em sua maioria por mulheres e onde o homem possui papel secundário. Trata-se de um poder de herança das ancestrais Iyá-mi, que foi incorporado nas personalidades multifacetadas das Ialodê e Gueledé e que vem sendo preservado nas comunidades tradicionais religiosas, passando a habitar a esfera do sagrado. No Ilê Asé Ogum Omimkayê, este poder, singularmente representado pela mãe-de-santo, tem uma conotação política e designa, basicamente, a figura central do poder, mas no singular ele se estilhaça em fragmentos múltiplos e é equivalente a influências onde suas filhas e filhos-de-santo, durante o processo de iniciação, têm sua parcela. No candomblé, as relações de poder são decorrentes da estrutura religiosa do terreiro e circulam entre os membros, levando em consideração o tempo de senioridade na tradição, a posição hierárquica e a herança ancestral de cada membro dentro da religião. Nesta casa de axé, a articulação e empoderamento de homens e mulheres negras, pobres e idosas através de suas compreensões do campo religioso possibilitam empreender relações de poder que transbordam os muros do terreiro. Portanto, as tramas do poder no Ilê Asé Ogum Omimkayê, representado na pessoa da mãe-de-santo, longe de ser um poder “intramuros”, seu poder circula entre o mundo espiritual e social, dialogando com a comunidade que a cerca e retornando com legitimidade atribuída pelos seguidores religiosos, pela comunidade onde o terreiro se insere e, sobretudo, pelas dinâmicas de gênero, raça/etnia, classe e geração que a circunscreve nas relações sócio-políticas e religiosa dentro e fora do terreiro. PALAVRAS-CHAVE: Candomblé, Interseccionalidades, Standpoint, Ilê Asé Ogum Omimkayê, Gênero-poder. ABSTRACT BARBOSA, Sílvia Maria Silva. What power is this? A study of the constitution and the power relations in Ilê Asé Ogum Omimkayê. 2015. 249p. Thesis (PhD in Interdisciplinary Studies on Women, Gender and Feminism) Federal University of Bahia, Salvador, 2015. There is no doubt the power that the people-of-saint has played in the trajectory of socio- political development in Bahia. This tradition power lies guarded, by the mother-of-saint, inside the Ilê Asé Ogum Omimkayê, Terreiro Candomblé of Ketu nation, located in an urban area in the brazilain northeast, in the neighborhood of Fazenda Grande III - Cajazeiras, Salvador-BA, composed mostly of women and where man has secondary role. This power is an inheritance from Iyá-mi ancestors, which was incorporated into the multifaceted personalities of Ialodê and Gueledé and that has been preserved in religious traditional communities, passing to inhabit the sacred sphere. In Ilê Asé Ogum Omimkayê, this power, singularly represented by the mother-of-saint, has a political connotation and refers basically to central figure of power, but in the singular it shatters into multiple fragments and is equivalent to influence that his daughters and sons-in-santo, during the process of initiation, have their share. In Candomblé, power relations are due to the religious structure of the terreiro and circulates among the members, taking into consideration the seniority of the tradition, the rank and the ancestral heritage of each member within the religion. In this axé house, articulation and empowerment of black, poor and elderly men and women through their understanding of the religious field enables then to undertake power relations overflowing the terreiro walls. Therefore, the power plots in Ile Asé Ogum Omimkayê, represented by the person of the mother-of-saint, far from being an inside power, runs between the spiritual and social world, in constant dialogue with the community that surrounds it and returning with legitimacy given by religious followers, the community where the religious community inserts and especially the dynamics of gender, race / ethnicity, class and generation that limited socio-political and religious relations in and out of the yard. KEYWORDS: Candomblé, intersectionalities, Standpoint, Ilê Asé Ogum Omimkayê, Gender- power.

Description:
I. Hita, Maria Gabriela. II. À minha orientadora Maria Gabriela Hita pela aposta, exigência e cumprindo resguardo de obrigação de 07 anos.
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