ebook img

Tese - Shakespeare, da palavra a imagem PDF

154 Pages·2006·5.53 MB·English
by  
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview Tese - Shakespeare, da palavra a imagem

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CENTRO DE ESTUDOS GERAIS INSTITUTO DE LETRAS COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS DOUTORADO EM LITERATURA COMPARADA GLÓRIA ELENA PEREIRA NUNES LEITURAS DE SHAKESPEARE: DA PALAVRA À IMAGEM ORIENTADORA Prof.a Dr.a MARIA ELIZABETH CHAVES DE MELLO TESE DE DOUTORADO NITERÓI – 2006. 2 LEITURAS DE SHAKESPEARE: DA PALAVRA À IMAGEM POR GLÓRIA ELENA PEREIRA NUNES Tese de doutorado em Literatura Comparada, na Linha de Pesquisa Perspectivas Teóricas nos Estudos Literários, como requisito parcial para obtenção do Grau de Doutor, apresentada à Coordenação de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal Fluminense, sob a orientação da Prof.a Dr.a Maria Elizabeth Chaves de Mello. . NITERÓI – 2006. 3 EXAME DE TESE NUNES, Glória Elena Pereira. Shakespeare: Da Palavra À Imagem - Leituras de Macbeth e A Tempestade no Cinema. Niterói, 2006. Tese de Doutorado apresentada ao Instituto de Letras da Universidade Federal Fluminense. Banca Examinadora: PROFESSORA DOUTORA ANA LÚCIA DE SOUSA HENRIQUES Universidade Estadual do Rio de Janeiro PROFESSORA DOUTORA MÁRCIA A. P. MARTINS Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PROFESSORA DOUTORA ANGELA MARIA DIAS Universidade Federal Fluminense PROFESSORA DOUTORA LUCIA TEIXEIRA Universidade Federal Fluminense PROFESSORA DOUTORA MARIA ELIZABETH CHAVES DE MELLO Orientadora - Universidade Federal Fluminense Suplentes: PROFESSORA DOUTORA MARTHA ALKIMIN Universidade Federal do Rio de Janeiro PROFESSORA DOUTORA IDA MARIA SANTOS FERREIRA ALVES Universidade Federal Fluminense 4 Ao meu pai, Ayrton José, quem primeiro me apresentou o mundo das palavras e das imagens. 5 AGRADECIMENTOS à professora Maria Elizabeth Chaves de Mello, pela orientação segura, paciente, pelo incentivo desde a concepção do projeto, e pela confiança neste empreendimento, à CAPES, pela bolsa que me possibilitou a aquisição de material fundamental para o desenvolvimento da pesquisa, a três amigos em especial, a Marco Antonio de Assis Beja pelo apoio e crença no meu trabalho; a Marcus Tadeu Daniel Ribeiro, pela ajuda na formatação e digitalização das imagens e pela interlocução de contribuição inestimável; a Leonardo Lima, por ser um amigo em que se pode contar, sempre, a Teresa Dias Cerneiro, amiga de longa data, pelas traduções de todas as citações e do resumo da tese e, principalmente, pelo carinho e estímulo, a minha amiga e ex-professora Lenira Seixas, pelas sugestões enriquecedoras, ao professor João Luiz Viera, pelas indicações bibliográficas preciosas a que tive acesso durante o curso de Cinema e Literatura, na pós-graduação da UFF, e a meus pais, por terem feito da educação o seu maior investimento. 6 POLONIOUS: What do you read, my Lord? HAMLET: Words, words, words. Shakespeare Até hoje não se viu nenhum cinema. O que vimos foram só 105 anos de texto ilustrado. Peter Greenaway 7 SUMÁRIO Introdução.....................................................................................................................13 Capítulo 1 – Shakespeare e o cinema: dois olhares para o real....................................18 Capítulo 2: Do texto à imagem: a questão da adaptação literária para o cinema.........33 2.1 Palavra escrita e imagem filmada: a adaptação segundo Orson Welles, Roman Polanski, Paul Mazusrky e Peter Greenaway.......................................................................49 Figura 2 – O apartamento de Phillip.............................................................................55 Capítulo 3: Leituras de Shakespeare no cinema ...........................................................63 3.1. O Macbeth de Shakespeare................................................................................65 3.1.2 O Macbeth de Orson Welles............................................................................74 Figura 7 – “Paz. O feitiço está desfeito.”..............................................................91 3.1.3 O pesadelo sangrento no Macbeth de Polanski............................................92 3. 2 A Tempestade de Shakespeare.........................................................................104 3.2.1 A América em crise na Tempestade de Paul Mazursky............................112 3.2.2 O livro pós-moderno na Tempestade de Peter Greenaway........................127 Conclusão....................................................................................................................143 Referências Bibliográficas..........................................................................................147 8 ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – A janela de Philip: estética da moodura in TAYLOR, Geoffrey. Paul Mazursky”s Tempest. New York Zoetrope, 1982, p. 47. Figura 2 – O apartamento de Philip in TAYLOR, Geoffrey. Paul Mazursky”s Tempest. New York Zoetrope, 1982, p. 39. Figura 3 – São Jerônimo, de Georges de la Tour in GREENAWAY, Peter. Prospero’s Books: a film of Shakespeare’s The Tempest. New York: Four Walls Eight Windows, 1991, p. 40. Figura 4 – O livro na tela in GREENAWAY, Peter. Prospero’s Books: a film of Shakespeare’s The Tempest. New York: Four Walls Eight Windows, 1991, p. 16. Figura 5 – Lady Macbeth e Macbeth in McBRIDE, Joseph. Orson Welles. (rev. e amp.) New York: Da Capo Press, 1996. Figura 6 - Lady Macbeth e Macbeth: revelações do olhar in DAVIES, Anthony. Orson Welles’s Macbeth in Filming Shakespeare’s plays: the adaptations of Laurence Olivier, Orson Welles, Peter Brook , Akira Kurosawa. Cambridge University Press, 1994. Figura 7 – “Paz. O feitiço está desfeito”. in McBRIDE, Joseph. Orson Welles. (rev. e amp.) New York: Da Capo Press, 1996. Figura 8 – Macbeth – seqüência de abertura in ROTHWELL, Kenneth. Shakespeare on Screen: a century of Film and Television. Cambridge University Press, 2000, p. 159. Figura 9 – “Saber o que fiz! Melhor seria não saber quem sou”. in ROMAN POLANSKI’S FILM OF MACBETH.. Columbia Pictures DVD/ Video, 2002 (encarte do DVD). 9 Figura 10 – O espeho de Macbeth, um dos cartazes do filme in ROMAN POLANSKI’S FILM OF MACBETH.. Columbia Pictures DVD/ Video, 2002 (capa do DVD). Figura 11 – Tempestade – seqüência de abertura. in TAYLOR, Geoffrey. Paul Mazursky”s Tempest. New York Zoetrope, 1982, p. 22. Figura 12 - Tempestade – enquadramento de Aretha. in TAYLOR, Geoffrey. Paul Mazursky”s Tempest. New York Zoetrope, 1982, p. 28. Figura 13 - Tempestade – jogos de espelhos. in TAYLOR, Geoffrey. Paul Mazursky”s Tempest. New York Zoetrope, 1982, p. 65. Figura 14 – O olhar de Da Vinci visto por ele mesmo in ZÖLLNER, Frank, 2001, p.96. Figura 15 – O olhar de Philip / Próspero in TAYLOR, Geoffrey. Paul Mazursky”s Tempest. New York Zoetrope, 1982, p. 26. Figura 16 – “Curtain call”: quebra do ficcional. in TAYLOR, Geoffrey. Paul Mazursky”s Tempest. New York Zoetrope, 1982, p. 89. Figura 17 – A Última Tempestade – seqüência de abertura in GREENAWAY, Peter. Prospero’s Books: a film of Shakespeare’s The Tempest. New York: Four Walls Eight Windows, 1991, p. 39. Figura 18 – Peter Greenaway - seqüência de abertura in GREENAWAY, Peter. Prospero’s Books: a film of Shakespeare’s The Tempest. New York: Four Walls Eight Windows, 1991, p. 39. Figura 19 – Calibã na versão de Peter Greenaway in GREENAWAY, Peter. Prospero’s Books: a film of Shakespeare’s The Tempest. New York: Four Walls Eight Windows, 1991, p. 95. Figura 20 – Os livros de Próspero in GREENAWAY, Peter. Prospero’s Books: a film of Shakespeare’s The Tempest. New York: Four Walls Eight Windows, 1991, p. 119. 10 RESUMO O papel que o leitor exerce na construção de sentido do texto literário é semelhante ao do espectador na apreensão da imagem cinematográfica. As adaptações literárias para o cinema são, efetivamente, releituras críticas do texto-fonte, e, no caso de Shakespeare, recriações da quebra do ficcional construída pelo dramaturgo. Ao proporem uma narrativa que conscientiza o espectador da artificialidade do fazer cinematográfico, os diretores ora analisados desconstroem a idéia de um cinema cópia do real, ao mesmo tempo em que, como Shakespeare, convocam o espectador a realizar uma outra significação para a obra. PALAVRAS-CHAVE: Shakespeare, cinema, adaptações literárias, leitor e espectador.

Description:
Welles's Macbeth in Filming Shakespeare's plays: the adaptations of Laurence Olivier,. Orson Welles, Peter Brook , Akira tragédia, Nietzsche defende uma forma de arte que una o apolíneo e o dionisíaco. Sendo. Apolo o deus da And pity, like a naked new-born babe,. Strinding blast, or heaven's
See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.