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Tese Claudia Fialho PDF

320 Pages·2017·1.85 MB·Spanish
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Pós-Graduação em Direito Claudia Fialho A OCUPAÇÃO COMO FORMA DE LUTA POR MORADIA PARA A CONQUISTA DA PESSOALIDADE E DA DIGNIDADE HUMANA: por uma adequada compreensão a partir da ocupação Dandara Belo Horizonte 2017 Claudia Fialho A OCUPAÇÃO COMO FORMA DE LUTA POR MORADIA PARA A CONQUISTA DA PESSOALIDADE E DA DIGNIDADE HUMANA: por uma adequada compreensão a partir da ocupação Dandara Tese apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Direito da Faculdade Mineira de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como requisito parcial à obtenção do título de Doutora em Direito. Área de Concentração: Direito Privado Orientador: Prof. Dr. Antônio Cota Marçal Coorientador: Prof. Dr. Adriano Stanley Rocha Souza Belo Horizonte 2017 FICHA CATALOGRÁFICA Elaborada pela Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Fialho, Claudia F438o A ocupação como forma de luta por moradia para a conquista da pessoalidade e da dignidade humana: por uma adequada compreensão a partir da ocupação Dandara / Claudia Fialho. Belo Horizonte, 2017. 319 f.: il. Orientador: Antônio Cota Marçal Coorientador: Adriano Stanley Rocha Souza Tese (Doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Programa de Pós-Graduação em Direito 1. Planejamento urbano. 2. Dignidade. 3. Posse (Direito). 4. Função social. 5. Direito à moradia. 6. Cidadania. I. Marçal, Antônio Cota. II. Souza, Adriano Stanley Rocha. III. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Programa de Pós-Graduação em Direito. IV. Título. CDU: 333.32 Claudia Fialho A OCUPAÇÃO COMO FORMA DE LUTA POR MORADIA PARA A CONQUISTA DA PESSOALIDADE E DA DIGNIDADE HUMANA: por uma adequada compreensão a partir da ocupação Dandara Tese apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Direito da Faculdade Mineira de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como requisito parcial à obtenção do título de Doutora em Direito. ____________________________________________________________ Prof. Dr. Antônio Cota Marçal (Orientador) – PUC Minas ____________________________________________________________ Prof. Dr. Adriano Stanley Rocha Souza (Coorientador) – PUC Minas ____________________________________________________________ Prof. Dr. José Luiz Quadros de Magalhães – PUC Minas ____________________________________________________________ Prof. Dr. Rodolpho Barreto Sampaio Júnior - PUC Minas ____________________________________________________________ Profa. Dra. Carla Vasconcelos de Carvalho - PROMOVE ____________________________________________________________ Profa. Dra. Carla Ribeiro Volpini Silva - UFMG Belo Horizonte, 29 de maio de 2017. A você Braz Fialho, Que não mediu esforços para legar-me o saber, convicto de que a Educação era o único caminho para um mundo melhor. Que nunca perdeu a fé nem as esperanças de ver um Brasil mais justo, onde todos pudessem ter os mesmos direitos à educação, à saúde, à moradia, enfim, a uma vida digna. Que mesmo na despedida, me ensinou que a vida continua... Que privilégio ser sua filha! Seu exemplo de honestidade, bondade, educação, respeito, humildade, generosidade e comprometimento me guia em minha caminhada. Você continua vivo em nossos corações. Te amarei eternamente! Obrigada por tudo pai! À memória de Braz Fialho, pai amado e sempre querido. AGRADECIMENTO ESPECIAL Sou imensamente grata à melhor mãe do mundo, a minha mãe, dona Maria das Dores Fialho. Deixou sua casa no interior e seus afazeres, mesmo morrendo de saudades dos netos, para estar ao meu lado. Minha guerreira, como é bom tê-la por perto. Muitas vezes já estava no limite do cansaço físico e a senhora chegava, com seu olhar forte e seu sorriso doce, enchendo-me de esperança e bom ânimo. Sem seu amor e fé, eu teria desistido. A Senhora emana luz, serenidade e determinação e nos faz seguir em frente. Muito obrigada por me ensinar e inspirar a ser uma pessoa melhor! Te amo! AGRADECIMENTOS Agradeço, em primeiro lugar, a Deus, que renovou minhas forças no momento do desânimo, me levantou quando estava prestes a cair e me inspirou quando mais precisei. Sem esse amor, que senti em todos os momentos de forma tão intensa, eu não teria chegado até aqui. Ao professor Marçal, um pesquisador a quem muito admiro. Impossível descrever nesse singelo agradecimento a sua grandeza profissional e humana. Obrigada pelas orientações, pela atenção e pelas palavras de encorajamento! Ao professor Adriano, pelo profissionalismo e generosidade. Obrigada pela oportunidade de trilhar esse caminho! Aos meus irmãos, Maria das Graças, Carla, Fernando Braz, Sebastião e Emerson, meus melhores amigos e companheiros de todas as horas. Sinto-me abençoada por ter vocês. Aos meus sobrinhos, Emerson Braz, Rafael Sebastião e Maria Fernanda. Meu mundo sem vocês seria cinza. Vocês enchem a minha vida de cor, de amor e alegria. Aos meus tios, tias e primas, pelas orações e palavras de bom ânimo. Às Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, Ir. Rozaria, Ir. Ana, Ir. Shirley, Ir. Maria Araújo, Ir. Caetana, Ir. Maria Luiza, Ir. Luzia e Ir. Jane, enfim à todas as Irmãs, amigas e anjos colocados por Deus em meu caminho. Sou grata pelo apoio, amizade, torcida, e orações. Irmã Jane, obrigada pela ajuda na tradução dos livros de Francês. À professora Maria Emília Naves Nunes, sem o seu profissionalismo, humanidade e apoio, impossível finalizar esta caminhada. Aos professores Leonardo Poli e José Luiz Quadros, pelas valorosas contribuições na pré-defesa. Aos professores Reinaldo Medeiros, Cristiano Bastos e Leonardo Galvani, pelas indicações bibliográficas e pelos materiais disponibilizados. Aos professores e colegas da PUC Serro, pelo incentivo. Aos meus alunos, por me fazerem acreditar que o magistério vale à pena! À professora Iliana pela ajuda nas traduções do Italiano. Às amigas Arlinda e Netinha, pelas orações e incentivos. À advogada Rosário, ao Frei Gilvander, à Ângela e aos demais moradores da ocupação Dandara por me relembrarem que a “luta faz o Direito”! Às bibliotecárias e funcionários das bibliotecas da PUC Minas Praça da Liberdade, PUC Serro e PUC Coreu pela ajuda nas pesquisas e pela atenção. Aos funcionários da biblioteca da UERJ, pela gentileza no envio das obras. Aos funcionários das bibliotecas da UFMG e da Milton Campos pelo profissionalismo. Aos saudosos Tios Roberto, Conceição, Ana e Maria, nos momentos difíceis vocês se revelaram. À saudosa amiga Ir. Philó, sua ajuda foi fundamental para seguir esse caminho. Ao saudoso prof. Fábio Alves, pelo olhar solidário para com os excluídos e pelas incursões em Dandara. A todos que, de corpo ou de espírito, estão comigo na infinitude desta vida! Esta cova em que estás com palmos medida É a conta menor que tiraste em vida É de bom tamanho Nem largo nem fundo É a parte que te cabe Deste latifúndio Não é cova grande É cova medida É a terra que querias Ver dividida [...]. (HOLLANDA; MELO NETO, 2010). RESUMO O presente trabalho tem por objeto de estudo a ocupação como forma de luta por moradia para a conquista da pessoalidade e da dignidade humana. Para tanto, o problema objeto de investigação é o seguinte: a ocupação como forma de luta por moradia possibilita a conquista da pessoalidade e da dignidade humana, a propósito da ocupação Dandara? Utilizou-se metodologia jurídico-sociológica, recursos da pesquisa-ação e da pesquisa qualitativa. Realizou-se um percurso histórico acerca da posse iniciando-se pelas concepções clássicas da posse, a posse no direito romano, germânico e canônico, bem como as teorias de Savigny e Jhering, pela necessidade de serem superadas. As últimas teorias, sustentadas em um período histórico-social marcadamente liberal, ainda se encontram disseminadas no ordenamento jurídico brasileiro. O Código Civil de 2002 adotou a teoria objetiva da posse de Jhering e fez concessões à teoria de Savigny no que tange à usucapião. Estudou-se as teorias sociais da posse a fim de se comprovar qual delas se mostra mais adequada a tutelar a posse independente da propriedade privada e que garanta segurança à posse dos moradores das ocupações urbanas. A posse da terra sempre esteve na agenda da humanidade e originou diversos conflitos rurais e urbanos. A repersonalização do direito civil, a partir da tábua axiológica eleita pelo constituinte originário, procurou dirimir estes conflitos. Colocou-se a pessoa humana no centro do ordenamento jurídico e a função social da propriedade e a moradia como direitos fundamentais. No capítulo da política urbana também reconheceu-se que a cidade deve cumprir função social. No Estado Democrático de Direito, o empoderamento e a emancipação da pessoa humana, a partir de um mínimo existencial garantido pelo Estado, são medidas necessárias e previstas constitucionalmente. Diversos instrumentos de regularização jurídico-fundiária foram analisados a fim de se comprovar quais deles podem ser aplicados para regularização da posse dos moradores das ocupações urbanas. Com isso, percebeu-se que para a concretização de sua pessoalidade e dignidade, a pessoa humana precisa agir para ser reconhecida. Nessa dinâmica, a luta empreendida pelos moradores das ocupações urbanas e pelos movimentos sociais apresentam um papel importante na promoção da cidadania. Nesse sentido, os moradores da ocupação Dandara promovem lutas institucionalizadas e não institucionalizadas na busca por reconhecimento à pessoalidade e à dignidade. Em razão do direito à cidade e à moradia, importante destacar como tem sido o acesso à terra para fins de moradia. Os governos têm elegido a mercantilização e a financeirização da terra com fins predominantemente mercadológicos e de fomento à economia como forma de acesso à terra urbana. Mas, os efeitos “colaterais” dessa

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Programa de Arrendamento Residencial . 2.3.2 Teoria objetiva da posse de Rudolf von Jhering. interpretazione delle norme positive, ne è venuta fuori una varietà di dottrine tanto . por la desaparición del ager publicus y con la nueva colonización de Para Oliveira e Maciel, a teoria de Perozzi,
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