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TESE ANTONIO FONSECA DOS SANTOS NETO PDF

396 Pages·2014·11.46 MB·Portuguese
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS ANTONIO FONSECA DOS SANTOS NETO A Pátina do Tempo – Concepção e Prática na Política Pública do Patrimônio Histórico em São Luís São Luís – MA 2014 2 ANTONIO FONSECA DOS SANTOS NETO A Pátina do Tempo – Concepção e Prática na Política Pública do Patrimônio Histórico em São Luís Curso de Doutorado do Programa de Pós- Graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do Maranhão. Tese apresentada como requisito para obtenção do título de Doutor em Políticas Públicas. Orientador: José de Ribamar Sá Silva São Luís – MA 2014 3 Substituir A Pátina do Tempo – Concepção e Prática na Política Pública do Patrimônio Histórico em São Luís ANTONIO FONSECA DOS SANTOS NETO Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do Maranhão – UFMA, como parte dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor. Banca Examinadora constituída pelas professoras e professores-doutores: José Ribamar Sá e Silva (orientador) Áurea da Paz Pinheiro Raimunda Nonata do Nascimento Santana Carlos Sait Pereira de Andrade Eloísa Helena Capovilla da Luz Ramos São Luís – MA 2014 4 Para Henrique Fonseca Ayres, mirando o futuro esperançoso Luiz Phelipe Andrès, um presente das artes de pensar e fazer Clóris Labre da Silveira Dias, farol-memorial e inapagável do tempo insistente: eis-me aqui, senão padre, um dos três doutores dos seus sonhos 5 Ao povo trabalhador brasileiro que, com a riqueza do seu labor repassada à nação, garantiu realizássemos nossa formação escolar nas redes públicas de ensino, do Jardim de Infância ao Doutorado, incorrendo nesse protagonismo um valoroso quadro de agentes e regentes, cuja nominata inscrevemos ao final do presente estudo/texto, como que a pedir que o assinem enquanto co-responsáveis pelas experiências e saberes confluentes que ele exprime. Aos meus familiares, e aos ufpianos e ufmanos, pelo apoio que não faltou. 6 “Sol, toma cuidado!” (A. J. Wiertz, CEuvres Littéraires, Paris, 1870, p. 374) MUSGO “Dias e dias deixaram este musgo nos telhados. Deixaram estes arbustos crescendo nos beirais, a umidade e o vazio crescendo na madeira, no ferro destas casas. Deixaram a pátina do amor Num coração que ninguém comanda” 6 (H. Dobal, em A cidade substituída) “A cidade de São Luís, na ilha de Upaon-Açu, é a capital do Estado.” (Artigo 8º da Constituição do Maranhão, 1989) 7 LISTA DE SIGLAS CDPR – Conselho Deliberativo do Projeto Reviver Cinec – Centro Integrado de Educação de Colinas CNRC – Centro Nacional de Referência Cultural DPHAN – Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Func – Fundação Municipal de Cultura de São Luís iCOMOS – International Council on Monuments and Sites Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Minc – Ministério da Cultura PAC – Programa de Aceleração do Crescimento PCH – Plano Integrado de Reconstrução das Cidades Históricas PPRCHSL – Programa de Preservação e Revitalização do Centro Histórico de São Luís Prodetur – Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo PT – Partido dos Trabalhadores Sebrae – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sphan – Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Sudema – Superintendência de Desenvolvimento do Maranhão Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura 8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Cópia/reprodução do título de Cidade Patrimônio Cultural concedido a São Luís pela Unesco Figura 2 Figura do Centro Histórico de São Luís em Planta representativa das áreas de proteção federal, estadual e municipal 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 1.1 O estudo. Um motivo 1.2 A tese em transe 1.3 O trato do objeto: a prática, a teoria, a oficina 1.4 O relato: estrutura expositiva e forma narrativa 2 SÃO LUÍS: o patrimônio cultural historicamente criado 2.1 São Luís dos marañaguaras 2.2 Culturas cruzadas a ferro e fogo 2.3 Cidade mercantil-colonial 2.4 Cidade da ilustração? Póvoas, um iluminista no trópico? 2.5 Cidade, tulhas, industrialização e urbanização 3 SÃO LUÍS - PATRIMÔNIO: concepções decisivas 3.1 Patrimônio e mercadoria, cidade, memória, história, identidade, tempo, lugar, bens culturais, tombamento, valor de troca, valor de uso, valor cultural, patrimônio histórico, monumento e romantismo 3.2 Patrimônio urbano histórico e estética, cidade obra de arte, patrimônio histórico-cultural, indústria cultural, proteção, restauração/restauro, indústria patrimonial, turismo, patrimônio natural, centro histórico, valor de conhecimento e valor artístico 3.3 Patrimônio e esquecimento, representação, identidade nacional, arte, preservação, patrimônio artístico e identidade coletiva 3.4 Patrimônio e valor histórico (e de ancianidade, de novidade, e de desenvolvimento), humanidade, valor de conhecimento, valor estético, movimento, desenvolvimento, valores éticos, ambiência, artefato, patrimônio imaterial, memória social, tradição afro e direitos culturais 3.5 Patrimônio e tradição afro, direitos culturais, natureza, identidade e teoria jurídica 4 SÃO LUÍS – A POLÍTICA PÚBLICA DO PATRIMÔNIO: processos e práticas (ou o patrimônio politicamente tombado) 4.1 Monumentalizar e tombar: a configuração da política pública do patrimônio 4.2 A política pública do Iphan: do Brasil para o Estado do Maranhão 4.3 São Luís colonial no século XX: bota abaixo ou salvaguarda? 4.4 A Missão Parent 4.5 A cidade de arte de Andrès CONSIDERAÇÕES FINAIS RERERÊNCIAS APÊNDICE/ANEXOS 10 RESUMO SANTOS NETO, Antonio Fonseca dos. A PÁTINA DO TEMPO – CONCEPÇÃO E PRÁTICA NA POLÍTICA PÚBLICA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO EM SÃO LUÍS. Orientador: José de Ribamar Sá Silva. São Luís. UFMA/PPGPP, 2014 Cuida-se de estudar, caracterizando, no ciclo da política pública, a concepção e a implementação das ações concernentes ao Patrimônio Histórico e Cultural, levadas a efeito na cidade colonial de São Luís do Maranhão (o Centro Histórico de hoje), nas décadas finais do século XX até o ano de 2006. Toma-se São Luís, a cidade, tal uma manifestação das forças dinâmicas e operantes no engendramento da aurora do sistema do capital, ainda mercantil, depois industrial-urbano, dada numa zona do mundo tropical, decupa-se-a, pela abstração de seus elementos estruturais, formais e funcionais historicamente dados, identificando, na motivação das referidas políticas públicas para “revivê-la”, o projeto de reconstruí-la e mantê-la, ajustada, a serviço das relações de troca. “Revivida”, pois, ou requalificada, para, com sua antiguidade, cumprir um novo papel, agora enquanto bem patrimonial-cultural ofertável num competitivo “mercado de cidades”, segundo as exigências do presente estágio das forças do sobredito capital em fluxos. Cuida-se de Patrimônio Histórico, expressão conceitual histórica e teoricamente elaborada sob a força cogente do tempo da modernidade e sob as plúrimas manifestações quanto à memória, identidade, tempo, espaço, representação, estética, valor, urbanismo, entre mais: a cidade inscrita para a proteção, em nível nacional e local, pelo Iphan, e internacional, pela Unesco, tal um anseio reivindicado em nome da humanidade; a cidade, um artefato, uma obra de arte, para usos e trocas; a cidade em cujo corpo se move uma diversidade simbólica espetacular pelo cruzamento de suas culturas, vibrantes nas fachadas do casario de seu imenso acervo, terreiros, telhados, calçadas, poética, lendas, e dos vestígios expressos na pátina primordial da matéria cultural artisticamente elaborada e reelaborada. Em suma: de como um assentamento humano erguido para organizar a troca das mercadorias entre mundos numa dada temporalidade, ele próprio, em suas metamorfoses, vem a tornar-se o objeto a ofertar no portfólio geral das cidades históricas do mundo de hoje, dando a contemplar e uso/fruir sua beleza e paixões, inserta na dinâmica da economia do turismo.

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Concepção e Prática na Política Pública do Patrimônio Histórico em .. exemplo do chamado PAC das Cidades Históricas, cuja implementação que] esses diferentes valores são, na civilização ocidental, regulados por duas.
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