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tese ANDREA MOURA PDF

245 Pages·2010·1.24 MB·Portuguese
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ANDRÉA MOURA DE SOUZA AGUIAR O RECURSO ÀS ESCOLAS INTERNACIONAIS COMO ESTRATÉGIA EDUCATIVA DE FAMÍLIAS SOCIALMENTE FAVORECIDAS Belo Horizonte Faculdade de Educação da UFMG 2007 O RECURSO ÀS ESCOLAS INTERNACIONAIS COMO ESTRATÉGIA EDUCATIVA DE FAMÍLIAS SOCIALMENTE FAVORECIDAS Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito parcial à obtenção do título de Doutor em Educação Orientador: Profª. Drª. Maria Alice Nogueira Belo Horizonte Faculdade de Educação da UFMG 2007 AGRADECIMENTOS Antes de tudo, à CAPES, instituição que proporcionou a realização deste trabalho me beneficiando com uma bolsa de doutorado no Brasil e uma bolsa de doutorado sanduíche, com duração de um ano, em Paris. À Maria Alice Nogueira, por me orientar no sentido mais amplo do termo e, sobretudo, pela contagiante segurança, que me inspirou durante todo o período do doutorado, no Brasil e na França. À Monique de Saint Martin, minha orientadora na França, por ter me propiciado as oportunidades excepcionais de participação em uma pesquisa internacional; de troca de idéias com pesquisadores estrangeiros em seus seminários e nos encontros de pesquisa; e por suas valiosas observações e sugestões sobre este trabalho ao longo de minha estada no exterior. À Ceres, pela força na França. Ao Antônio (Dute) e Maria Amália, pelas valiosas sugestões e críticas na Qualificação Aos professores e colegas do doutorado, especialmente Dília, minha amigona de todos os momentos. À Virgínia, pela força nas dificuldades com o texto. Aos pais, estudantes e professores que concederam as entrevistas. Aos amigos que possibilitaram contatos essenciais com pessoas e dados sobre as escolas. À Soninha e Guilherme, pela amizade e apoio de sempre. Ao Marco Heleno, pelo trabalho magistral de escuta e pelo suporte que tanto me asseguram. Ao Lex e Rosa, pela presença, atenção, força e carinho em todas as paradas. Ao Aldo, em particular, pelo apoio incondicional, pela confiança, pelo amor e por me fazer rir nas horas difíceis desse percurso e sempre. SUMÁRIO Relação de quadros e tabelas .......................................................................................... 07 Resumo ....................................................................................................................... 09 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 11 CAPÍTULO 1 – A CONSTRUÇÃO DO OBJETO ...................................................... 16 1.1 As pesquisas sobre o tema da internacionalização dos estudos.................... 16 1.2 A problemática de análise .............................................................................. 29 1.3 As duas escolas internacionais de Belo Horizonte: uma apresentação ....... 31 1.3.1 A Escola Americana de Belo Horizonte – EABH ................................. 31 1.3.2 A Fundação Torino .............................................................................. 36 1.4 Os procedimentos metodológicos ................................................................... 40 1.4.1 Os sujeitos da pesquisa ......................................................................... 40 1.4.2 A seleção e o acesso aos entrevistados ................................................. 41 1.4.3 As entrevistas ........................................................................................ 42 1.4.4 O contato com as escolas ..................................................................... 43 CAPÍTULO 2 – AS FAMÍLIAS ESTUDADAS.............................................................. 45 2.1 Características socioeconômicas .................................................................... 45 2.1.1 Famílias usuárias da Fundação Torino................................................... 46 2.1.2 Famílias usuárias da EABH .................................................................. 53 2.2 Práticas culturais e estilos de vida ................................................................. 60 2.2.1 Famílias usuárias da Fundação Torino ................................................. 61 2.2.2 Famílias usuárias da EABH .......................................................... 76 2.3 A relação das famílias com o internacional ................................................... 85 2.3.1 Famílias usuárias da Fundação Torino ...................................................86 2.3.2 Famílias usuárias da EABH ................................................................... 92 CAPÍTULO 3 – A OPÇÃO POR UMA ESCOLA INTERNACIONAL ...................101 A escolha do estabelecimento de ensino ...............................................................101 3.1. O nacional como referência - As razões da opção pela Fundação Torino .................................................104 3.1.1. Cultura européia, cultura geral: a perseguição da raridade .................104 3.1.2. A busca por um ensino mais exigente .............................................. 113 3.1.3. A rigidez disciplinar ...........................................................................115 3.1.4. O malthusianismo na sala de aula .......................................................116 3.1.5. O internacional na opção ……………………………………………117 3.2 O domínio do inglês e atenção individualizada - As razões de opção pela EABH ...... .......................................................119 3.2.1. O aprendizado precoce e domínio do inglês:uma cultura útil .............119 3.2.2. A busca por atenção individualizada e ensino menos exigente ..........126 3.2.3. Delegação e segurança.........................................................................132 3.2.4. O desejo de homogeneidade social ....................................................135 3.2.5. A experiência internacional na opção .................................................136 CAPÍTULO 4 – A EXPERIÊNCIA DE ESCOLARIZAÇÃO INTERNACIONAL..140 4.1 A experiência vivenciada na Fundação Torino .......................................140 4.1.1. Uma transformação – a adesão ao valor dos estudos ..........................142 4.1.2. A produção da crença .........................................................................149 4.1.3. A cultura européia como diferencial – os professores e suas posições153 4.1.4. Os cursos como diferencial – os estudantes e suas posições ...............163 4.1.5. Uma segurança inabalável ...................................................................173 4.1.6. A escolarização internacional nas estratégias educativas familiares ...180 4.2 A experiência vivenciada na EABH...............................................................184 4.2.1. Uma família – a dimensão social da experiência ...............................186 4.2.2. Uma escola particular – a dimensão escolar da experiência................202 4.2.3. Os professores a serviço das famílias ..................................................205 4.2.4. Uma escola para ser feliz .....................................................................212 4.2.5. A socialização que define fronteiras – saber se comportar .................221 4.2.6. A escolarização internacional nas estratégias educativas familiares ...225 CONCLUSÃO ...............................................................................................................230 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E BIBLIOGRAFIA. ....................................239 7 Relação de quadros e tabelas Tabela 1: Entrevistas realizadas …….....................……………...................................... 40 Tabela 2: Distribuição das famílias quanto o bairro de residência …................................ 47 Tabela 3: Distribuição das famílias segundo o nível de instrução do pai ......................... 48 Tabela 4: Distribuição das famílias segundo o nível de instrução da mãe ......................... 48 Tabela 5: Distribuição das famílias segundo o nível de instrução do avós paternos …..... 49 Tabela 6: Distribuição das famílias segundo o nível de instrução do avós maternos ….... 49 Tabela 7: Distribuição das famílias de acordo com a ocupação do pai ………….............. 50 Tabela 8: Distribuição das famílias de acordo com a ocupação da mãe ………................ 51 Tabela 9: Distribuição das famílias de acordo com a ocupação do avós paternos ........... 51 Tabela 10: Distribuição das famílias de acordo com a ocupação do avós maternos ......... 52 Tabela 11: Distribuição das famílias segundo o número de filhos …................................. 52 Tabela 12: Distribuição das famílias quanto à idade dos pais ............................................ 53 Tabela 13: Distribuição das famílias quanto ao bairro de residência ................................. 54 Tabela 14: Distribuição das famílias segundo o nível de instrução do pai ........................55 Tabela 15: Distribuição das famílias segundo o nível de instrução da mãe ....................... 55 Tabela 16: Distribuição das famílias segundo o nível de instrução do avós paternos ....... 55 Tabela 17: Distribuição das famílias segundo o nível de instrução do avós maternos ...... 56 Tabela 18: Distribuição das famílias de acordo com a ocupação do pai …………............ 57 Tabela 19: Distribuição das famílias de acordo com a ocupação da mãe ………….......... 57 Tabela 20: Distribuição das famílias de acordo com a ocupação do avós paternos ……... 58 Tabela 21: Distribuição das famílias de acordo com a ocupação do avós maternos …….. 58 Tabela 22: Distribuição das famílias segundo o número de filhos ……............................. 59 Tabela 23: Distribuição das famílias quanto à idade dos pais ............................................ 59 Quadro 1: Pais que residiram ou residem no exterior …………………........................... 86 Quadro 2: Filhos que residiram ou residem no exterior …………………........................ 87 Quadro 3: Viagens dos pais ao exterior ………………………………............................ 88 Quadro 4: Viagens dos filhos ao exterior ……………………………….......................... 88 Quadro 5: Pais fluentes em outro idioma ……………………………….......................... 89 Quadro 6: Contatos próximos com pessoas no estrangeiro ……………………………… 90 Quadro 7: Distribuição das famílias quanto ao capital internacional ………………........ 91 8 Quadro 8: Pais que residiram ou residem no exterior …………………........................... 92 Quadro 9: Filhos que residiram ou residem no exterior ………………............................ 93 Quadro 10: Viagens dos pais ao exterior ………………………………........................... 94 Quadro 11: Viagens dos filhos ao exterior ………………………………......................... 95 Quadro 12: Pais fluentes em outro idioma ………………………………........................ 96 Quadro 13: Contatos próximos com pessoas no estrangeiro ……………………............. 96 Quadro 14: Distribuição das famílias quanto ao capital internacional …………….......... 97 9 RESUMO Este trabalho busca compreender o recurso à escolarização internacional como estratégia educativa de famílias brasileiras. Os sujeitos da pesquisa (N=94) foram abordados através de entrevistas semidiretivas. São pais e estudantes - um total de 38 famílias usuárias e ex-usuárias das duas escolas internacionais de ensino fundamental e médio da cidade de Belo Horizonte (a escola americana – EABH e a escola italiana - Fundação Torino), além de professores e ex-professores de ambos os estabelecimentos. Estudos que analisam as estratégias educativas familiares, na atualidade, e servem de referencial teórico desta investigação, têm destacado a progressiva relevância do recurso ao internacional entre os investimentos educacionais de grupos favorecidos socialmente. De prática comum entre as elites financeiras, as experiências internacionais de escolarização surgem, nos tempos recentes, como alternativa também de outros grupos sociais e associadas a diferentes níveis do ensino: fundamental, médio e pós-graduação. Em sua maior parte realizadas no exterior, essas pesquisas sinalizam a importância de uma compreensão da dimensão local que tal fenômeno assume - situado e determinado que é pelas relações de poder simbólicas entre as nações - para o entendimento da rentabilidade que bens internacionais possam proporcionar a grupos nacionais distintos que deles se utilizam. Os resultados obtidos revelam investimentos em diferentes recursos internacionais por parte de grupos sociais diversos quanto à natureza dos capitais que fundam sua posição de favorecimento. Assim, a EABH surge como alternativa de famílias fortemente favorecidas do ponto de vista econômico que, asseguradas das outras vias possíveis de internacionalização dos filhos, além da escolar, investem, sobretudo, no aprendizado e domínio prático (ou manutenção) do idioma inglês que esse estabelecimento pode oferecer e nas características não propriamente internacionais que compõem sua proposta de formação. Já as famílias da escola italiana, cujo patrimônio simbólico é protagonizado pelo capital cultural em sua versão escolar, buscam naquele estabelecimento o contato com estrangeiros e uma formação humanista européia como estratégia de aquisição da dimensão internacional que ressentem em seus recursos culturais até então acumulados. Tomadas em conjunto, essas famílias vislumbram, como retorno de seus investimentos na escolarização internacional, a aquisição de capitais e disposições que julgam essenciais ao futuro bem sucedido dos filhos. 10 INTRODUÇÃO

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Fundação Torino), além de professores e ex-professores de ambos os .. lingüísticas e culturais nacionais, acumulação essa que avantaja o aluno.
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