ebook img

Terapias Cognitivo-comportamentais Para Crianças e Adolescentes: ciência e arte PDF

395 Pages·2011·5.56 MB·Portuguese
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview Terapias Cognitivo-comportamentais Para Crianças e Adolescentes: ciência e arte

CIRCE SALCIDES PETERSEN RICARDO WAINER & COLABORADORES TERAPIAS COGNITIVO-COMPORTAMENTAIS C R I A N Ç A S PARA E A D O L E S C E N T E S CIÊNCIA E ARTE T315 Terapias cognitivo-comportamentais para crianças e adolescentes [recurso eletrônico] : ciência e arte / Circe Salcides Petersen ... [et al.]. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2011. Editado também como livro impresso em 2011. ISBN 978-85-363-2657-3 1. Terapia. 2. Terapia cognitivo-comportamental. I. Petersen, Circe Salcides. CDU 615.85-053.2/.6 Catalogação na publicação: Ana Paula M. Magnus – CRB 10/2052 Terapias cogniTivo-comporTamenTais crianças para e adolescentes ciência e arte circe salcides petersen ricardo wainer & colaboradores Versão impressa desta obra: 2011 2011 © Artmed Editora S.A., 2011 Capa Paola Manica Ilustrações Sérgio Santos – Tipos e Traços Preparação de originais Lara Frichenbruder Kengeriski Editora Sênior – Ciências Humanas Mônica Ballejo Canto Projeto e editoração Armazém Digital® Editoração Eletrônica – Roberto Carlos Moreira Vieira Reservados todos os direitos de publicação, em língua portuguesa, à ARTMED® EDITORA S.A. Av. Jerônimo de Ornelas, 670 – Santana 90040 -340 Porto Alegre RS Fone (51) 3027 -7000 Fax (51) 3027 -7070 É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, foto cópia, distribuição na Web e outros), sem permissão expressa da Editora. SÃO PAULO Av. Embaixador Macedo de Soares, 10.735 – Pavilhão 5 – Cond. Espace Center Vila Anastácio 05095- 035 São Paulo SP Fone (11) 3665 -1100 Fax (11) 3667 -1333 SAC 0800 703 -3444 IMPRESSO NO BRASIL PRINTED IN BRAZIL autores Circe Salcides Petersen (org.). Psicóloga. Doutora em Psicologia do Desenvolvimento (UFRGS); mestre em Psicologia Social e da Personalidade (PUCRS); advanced training in Rational -Emotive and Cognitive Behavior Therapy - Ellis Institute USA/CATREC Buenos Aires; diretora de ensino da Projecto Centro Cultural e de Formação. Membro do grupo de pesquisa CEPRUA da UFRGS. Representante no Brasil do Programa Friends em parceria com Pathways Health and Research Centre, Austrália. Ricardo Wainer (org.). Psicólogo. Doutor em Psicologia (PUCRS); mestre em Psicologia Social e da Personalidade (PUCRS); treinamento avançado em terapia do esquema (New Jersey/New York Institute of Schema Therapy, USA); professor da Faculdade de Psicologia (PUCRS); diretor e respon- sável técnico pelo curso de Especialização em Terapia Cognitivo -Comportamental da WP – Centro de Psicoterapia Cognitivo -Comportamental. Alice Rodrigues Willhelm. Graduanda em Psico- Cleonice Alves Bosa. Ph.D. em Psicologia. Pro- logia da Pontifícia Universidade Católica do Rio fessora Adjunta do programa de Pós -Graduação Grande do Sul (PUCRS), colaboradora do Grupo em Psicologia da UFRGS. de Neuropsicologia Clínica e Experimental. Cristina Akiko Iizuka. Psicóloga. Doutoran- Almir Del Prette. Psicólogo. Doutor. Professor da na Faculdade de Educação, Universidade Titular em Psicologia Social, vinculado ao Pro- de Queensland, Brisbane, Austrália. Pesquisa- grama de Pós -Graduação em Psicologia e em dora na Pathways to Resilience Trust, Brisba- Educação Especial da Universidade Federal de ne, Austrália. São Carlos (UFSCar). Daniel Fuentes. Psicólogo. Especialista em Carlo Schmidt. Psicólogo. Doutor em Psicolo- Neuropsicologia pelo Conselho Federal de Psi- gia do Desenvolvimento pela Universidade Fe- cologia. Doutor pela Faculdade de Medicina da deral do Rio Grande do Sul (UFRGS). Profes- USP. Diretor do Serviço de Psicologia e Neu- sor Adjunto do Departamento de Educação Es- ropsicologia do Instituto de Psiquiatria do Hos- pecial da Universidade Federal de Santa Ma- pital das Clínicas da USP. ria (UFSM). Membro do Programa de Pós- Daniela Schneider Bakos. Doutora em Psico- -Graduação em Educação da UFSM. logia pela UFRGS. Psicóloga da Cognitá – Clí- nica de Terapia Cognitivo- Comportamental. Caroline Tozzi Reppold. Psicóloga. Mestre e Doutora em Psicologia pela UFRGS. Pós- Edson Luiz Toledo. Psicólogo. Pesquisador e -doutorado em Psicologia pela UFRGS. Profes- coordenador do atendimento a pacientes com sora dos Programas de Pós -Graduação stricto tricotilomania do Programa Ambulatorial Inte- sensu em Ciências da Saúde e em Ciênc ias de grado dos Transtornos do Impulso do Institu- Reabilitação da Universidade Federal de Ciên- to de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da cias da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Dire- USP (PROAMITI/IPq -FMUSP). Professor Assis- tora do curso de Psicologia da UFCSPA. tente na Universidade Paulista (UNIP). vi Autores Eduardo Bunge. Licenciado em Psicologia Martín Gomar. Psicólogo Clínico pela Univer- pela Universidade de Buenos Aires. Doutoran- sidade de Buenos Aires. Diretor da Equipe de do em Psicologia pela Universidad de Paler- Terapia Cognitiva Infanto -Juvenil (ETCI), Bue- mo. Codiretor da Equipe de Terapia Cognitiva nos Aires. Infanto -Juvenil (ETCI). Michelle Bordin Bez. Graduanda do curso de Edwiges Ferreira de Mattos Silvares. Profes- Psicologia da PUCRS. Membro do Grupo de sora titular do Departamento de Psicologia Clí- Pesquisa Neuropsicologia Clínica e Experimen- nica do Instituto de Psicologia da USP. Mestre tal (GNCE), do Programa de Pós -Graduação pela Northeastern University, doutora e livre em Psicologia (Cognição Humana) da PUCRS. docente pela USP. Professora titular do Depar- Neander Abreu. Doutor em Neurociências e tamento de Psicologia Clínica do Instituto de Comportamento. Professor Adjunto do Insti- Psicologia da USP. tuto de Psicologia da Universidade Federal da Janaína Thaís Barbosa Pacheco. Psicóloga. Bahia (UFBA). Doutora e Mestre em Psicologia pela UFRGS. Neri Maurício Piccoloto. Psiquiatra, Mestre Pós -Doutoranda no Programa de Pós -Graduação em Psicologia Clínica. Vice -presidente da Fe- em Psicologia da Faculdade de Psicologia da PU- deração Brasileira de Terapias Cognitivas, bi- CRS. Docente e consultora pedagógica do Curso ênio 2009 -2011. de Especialização em Psicologia Clínica/Termi- nalidade Cognitivo e Comportamental. Nicolle Zimmermann. Psicóloga. Membro do Grupo de Pesquisa Neuropsicologia Clínica e Javier Mandil. Psicólogo clínico pela Universi- Experimental do Programa de Pós -Graduação dade de Buenos Aires. Diretor da Equipe de Te- em Psicologia - ênfase Cognição Humana da rapia Cognitiva Infanto -Juvenil (ETCI). PUCRS. José Caetano Dell’Aglio Jr. Psiquiatra. Mes- Paula Ferreira Braga Porto. Psicóloga. Dou- tre em Farmacologia. Especialista em Terapia toranda do Programa de Psicologia Clínica da Cognitivo- Comportamental. USP. Mestre pelo Programa de Psicologia Expe- Leandro Fernandes Malloy ‑Diniz. Psicólogo. rimental: Análise do Comportamento da Pon- Doutor em Farmacologia Bioquímica e Mole- tifícia Universidade Católica. cular pela Universidade Federal de Minais Ge- Paula M. Barrett. Professora de Psicologia da rais (UFMG). Professor Adjunto da UFMG. Educação da University of Queensland, Bris- Luísa F. Habigzang. Doutora em Psicologia bane, Australia. Fundadora e Diretora do Path- (UFRGS), Coordenadora do CEP -RUA/NH. Pro- ways Health and Research Centre, Brisbane, fessora do Curso de Especialização em Terapia Australia. Cognitivo -Comportamental da UFRGS. Mem- Philip C. Kendall. Ph.D. PPrrooffeessssoorr ddee PPssiiccoolloo-- bro da ISPCAN. Pesquisadora na área de violên- gia da Temple University, Filadélfia. cia contra crianças e adolescentes. Renata Brasil Araujo. Doutora em Psicolo- Marco Antônio Silva Alvarenga. Psicólogo. gia pela PUCRS. Mestre em Psicologia Clínica Mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela pela PUCRS. Coordenadora dos Programas de UFMG. Doutorando em Psicologia pela UFMG. Dependência Química e de Terapia Cognitivo- Margarette Matesco Rocha. Doutora em Edu- -Comportamental do Hospital Psiquiátrico São cação Especial pela UFSCar. Docente do De- Pedro. Diretora da Cognitá – Clínica de Terapia partamento de Psicologia Geral e Análise do Cognitivo- Comportamental. Vice -Presidente Comportamento da Universidade Estadual de da Associação de Terapias Cognitivas do Rio Londrina (UEL). Grande do Sul (ATC -RS). Autores vii Rochele Paz Fonseca. Doutora em Psicolo- cologia da UFRGS. Coordenadora do Centro gia pela UFRGS/Université de Montréal. Pós- de Estudos Psicológicos sobre Meninos e Meni- -Doutoramento pela PUC -Rio, UFRJ e Univer- nas de Rua (CEP -RUA/Psicologia/UFRGS). sité de Montréal. Professora Adjunta da Fa- Valquiria A. C. Tricoli. Doutora em Psicolo- culdade de Psicologia e do Programa de Pós- gia pela PUC -Campinas. Advanced Training -Graduação em Psicologia - área de concen- in Rational -Emotive and Cognitive Behavioral tração Cognição Humana, da PUCRS. Coorde- Theory and Techniques Albert Ellis Institute. nadora do Grupo de Pesquisa Neuropsicologia Docente no curso de Psicologia da FAAT -SP. Clínica e Experimental (GNCE). Wellington Borges Leite. Médico. Especia- Rodrigo Fernando Pereira. Doutor em Psi- lista em Neurociência e Comportamento pela cologia Clínica pela USP. Pós -doutorando pela UFMG. Membro Titular da Academia Brasilei- mesma instituição. Psicólogo da Disciplina de ra de Neurologia. Urologia da Faculdade de Medicina do ABC. Zilda A. P. Del Prette. Doutora em Psicologia. Silvia H. Koller. Psicóloga. Doutora em Educa- Pós -Doutorado em Habilidades Sociais nos ção pela PUCRS. Pesquisadora do CNPq. Pro- EUA. Professora Titular do Departamento de fessora do Programa de Pós -Graduação em Psi- Psicologia da UFSCar. Agradeço aos meus pais, José e Lea Salcides, por me ensinar a brincar e amar o trabalho. À minha filha Bruna, que será sempre a criança mais importante da minha vida e por ela gostar de brincar comigo. Ao meu esposo, Luiz Fernando, pela paciência no tempo dedicado a esta obra e por ser um companheiro legal para dividir a vida. Agradeço a todos os colegas que colaboraram nesta obra e especialmente a Ricardo Wainer por sua amizade, companheirismo, seriedade e dedicação ao trabalho. A Rosane Levenfus pela revisão cuidadosa de meus capítulos. Finalmente aos meus pequenos pacientes e suas famílias, que inspiram e instigam minha curiosidade no dia a dia, por compartilharem comigo suas aventuras, desventuras e por confiarem em minha capacidade de ajuda. Enfim, por viverem comigo a ciência psicológica e a arte do encontro humano. C.S.P. À minha esposa, Gil, e aos meus filhos, Leonardo e Rafael, inesgotáveis fontes de encantamento. Aos meus colegas, Circe Petersen, Neri Piccoloto e Irismar R. de Oliveira, pelas sólidas parcerias. Às crianças, que nos ensinam a todos os momentos. R.W. prefácio Trabalhar com terapia cognitivo -comporta- aproximadamente 3 mil participantes, não mental (TCC) sempre foi motivo de gran- foram contabilizados mais do que quatro de orgulho para os profissionais da saúde. professores brasileiros. Na edição seguinte, Sobretudo, pelo fato de esse segmento em em 1995, realizada em Copenhague, na Di- psicoterapia ser geralmente descrito como a namarca, com 5 mil inscritos, não foi obser- evolução clínica das pesquisas acadêmicas vada uma tendência muito diferente: parti- e, assim, ter nascido, segundo muitos auto- ciparam apenas 10 brasileiros. res, no berço da ciência. Também pelo fato Logo, do período embrionário até de ser apontada pela Clinical Evidence – ma- hoje, muita coisa mudou. Muitos profissio- nual que contabiliza as melhores indicações nais se tornaram doutores em importantes de eficácia terapêutica –, como referência centros no exterior, abrindo caminho para no tratamento de aproximadamente 85% linhas de pesquisa em universidades; outros dos transtornos psiquiátricos. Assim sendo, ainda, autodidatas (talvez os verdadeiros em um universo de quase 900 linhas distin- heróis), por seu empenho e esforço, levaram tas em psicoterapia, atingir essa marca não adiante a tarefa de propagar os fundamen- deve ter sido um feito ocasional. tos da TCC, inaugurando muitos centros de A TCC hoje caminha de mãos dadas e formação, aumentando assim o número de dialoga com vários ramos do conhecimento, profissionais capacitados; sociedades cientí- o que deu a ela, inevitavelmente, salvo con- ficas foram fundadas em vários Estados e, duto, tornando- a uma das maiores e mais principalmente, dezenas de livros de auto- importantes estruturas teórico -práticas de res estrangeiros foram traduzidos para o intervenção e uma das líderes em publica- português, enquanto várias outras publica- ções entre suas primas- irmãs da família das ções foram produzidas por pesquisadores psicoterapias. nacionais. Para se ter uma ideia da relevân- Em contrapartida, este panorama cia disso, hoje, no Brasil, são comercializa- era muito diferente há algumas décadas. dos muito mais livros de autores nacionais Autodenominar- se terapeuta cognitivo- do que estrangeiros. Portanto, a antiga difi- -comportamental no Brasil já teve seu pre- culdade se tornou extremamente próspera, ço. Em um período em que outras linhas mudando de maneira impactante o cenário teóricas governavam o império das mudan- atual acadêmico. ças na clínica psicológica, estabelecer -se de- Nesse panorama, os organizadores mandou um extenuante trabalho. Não raro, desta obra compuseram uma das mais im- inclusive, notava -se a existência de feudos portantes publicações de TCC associada à psicoterapêuticos que se autodenoninavam infância e à adolescência. Durante décadas, superiores em função de suas melhores es- a TCC fora alvo de críticas por não ter dado tirpes e que reclamavam a posição de mais a devida atenção às experiências infantis na eficazes no manejo da mudança pessoal. formação das crenças e dos esquemas de Para se ter uma ideia do ambiente ad- significado. Embora a TCC trabalhe funda- verso da década de 1990, apenas para citar mentalmente no “aqui e agora”, é inquestio- um exemplo, durante o Congresso Mundial nável a influência de vivências da infância de Terapias Cognitivas ocorrido em Toronto, na formação das estruturas pessoais de sig- no Canadá, em 1992, em um universo de nificados. Como as mudanças paradigmáti- xii Prefácio cas ocorrem em todas as instâncias, esta lei- ficáveis sob outras denominações, mas que tura não seria exceção. Hoje, as publicações vem recebendo grande atenção da mídia, internacionais enfatizam o estudo e a iden- dos meios acadêmicos e principalmente dos tificação das experiências precoces como organizadores da próxima edição do DSM. um dos grandes pilares da pesquisa atual, Portanto, a TCC para crianças e adolescen- e no Brasil essa tendência começou também tes com tricotilomania também foi discu- a ser evidenciada de forma vigorosa. Assim tida. Temas como TCC no tratamento de sendo, este livro vem estabelecer de manei- adolescentes dependentes de substâncias ra decisiva uma das mais importantes con- psicoativas, TCC aplicada ao estresse pós- tribuições na formação de profissionais no -traumático na infância, TCC para crianças estudo e no tratamento dos mais variados e adolescentes vítimas de abuso sexual, tra- transtornos psicológicos associados à infân- tamento dos transtornos de excreção e TCC cia e à adolescência. para adolescentes com AIDS fazem também Idealizado de forma exemplar o livro parte desta obra, aspecto que torna inques- explora os mais variados segmentos. A Parte tionável sua qualidade. I descreve os princípios e conceitos básicos Gostaria ainda de dizer que Circe Pe- da TCC; na sequência, aborda a avaliação tersen e Ricardo Wainer resumem o que inicial de crianças, além do trabalho de de- se pode esperar de grandes professores: senvolvimento das habilidades sociais na seriedade, comprometimento, simpatia e, infância. Sem perder de vista outros temas acima de tudo, um grande profissionalis- de grande interesse aos clínicos, são discuti- mo. Seguramente são dois exemplos que das ainda as questões associadas à impulsi- merecem ser seguidos. Quem dera futuras vidade, abordando os transtornos invasivos gerações de profissionais cresçam guiados do desenvolvimento, a avaliação neuropsi- por seus ensinamentos. É exatamente por cológica no TDAH, o transtorno de déficit isso que trabalhar com a terapia cognitivo- de atenção/hiperatividade e a aplicação da -comportamental sempre foi um motivo de TCC em transtornos de comportamento dis- grande orgulho para os profissionais da saú- ruptivos. de e para mim. Os transtornos do humor e ansiedade Cristiano Nabuco de Abreu na infância e na adolescência também são Coordenador do Ambulatório Integrado dos Transtor‑ contemplados, assim como a depressão. nos do Impulso (AMITI) e coordenador da Equipe de Uma das mais novas fronteiras da psicopa- Psicologia do Ambulatório de Bulimia e Transtornos tologia moderna, os transtornos do controle Alimentares (AMBULIM) do Instituto de Psiquiatria dos impulsos, também foram incluídos. Essa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da categoria no DSM -IV -TR é descrita como Universidade de São Paulo. residual por agrupar transtornos não classi-

See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.