fªªiêíl—ª ; 'í' " ' *Téoriauíãnfiíf as e » eeu I . J I' (| M ' ! º e Sólidos »“ hit . i. . ªªª - __ uuuuuu José David M. Vianna Adalberto Fazzio , Sylvio Canuto & , ,,“. O presente texto trata dos métodos teóricos de uso atual no estudo de propriedades eletrônicas de moléculas e sólidos. O interesse no campo da Nanociência vem recebendo uma atenção muito especial em várias áreas do conhecimento, em particular na Física, Química, Biologia e Engenharia de Materiais. Associada a essas áreas, a simulação computacional vem adquirindo importân- cia cada vez maior. Na realidade, a simulação computacional pode ser aplicada não só a sistemas conhecidos, proporcionando um en- tendimento mais profundo e abrindo novos horizontes para os pro— blemas, mas também a projetos de materiais virtuais capazes de se— rem fabricados para uso específico. O livro se situa neste contexto sendo de interesse para estudantes de pós—graduação e pesquisa- dores nas áreas de Física, Química e Engenharia. 0 texto, escrito de forma clara e didática, vai além da introdução formal à Teoria Quântica, pois trata também e principalmente do uso da teoria na obtenção de métodos práticos para aplicações a sistemas de interesse no domínio da Física da Matéria Condensada, da Física de Materiais e da Química. Os autores são pesquisadores experientes e têm contribuições im— portantes nessas áreas. IsBN asraulzfur iate ,ll « ll ll , ll lll Edltora lemria da Física “ «lraelbn't. www.llvrarladaflslca.cam.hr num Iivrarla©ií.ulp.hr | . : x '.! ('ulllhinu : . i liminar-14 73 :X 2.5; Ulll Exemplo de Cálculo Autoconsistente: (Ho H)Jr . . . . Kl .l .! luz-uu.) <li: HartrcofFock N㺠Restrito ............... KX ' . S umarlo « l ('nulaluiuaçao (le Spin ....................... su '. 'l'unrvlua (lc Koopmans ............ 02 1 h i'ih'lillilh Excitados no Modelo Hartree—Fock 94 .l I llnrm-o-Fook Restrito para Camada Aberta . . 96 18 () Dliºlllll de Simetria ............ 98 1 Fundamentos da Teoria Quântica 15 .| " (*urrvlaqím Eletrônica ........................ 101 I.l Introdução ............................... 15 II I(l Aproximacões Semi—Empiricas ................... 103 L') Equações de Lagrange e Hamilton ................. 15 Sl. lll.l Método SemiAEmpírico CNDO l.3 Problema de Heisenberg ....................... 18 Sl, “12 Método Semi-Empirico NDDO ............... 107 1.4 Descrição de Schrõdinger ....................... 19 Ii,“).ll Método Semi—Ernpírico INDO ................ 108 1,5 Notação de Dirac .......................... 21 IHU/l lªaraiuctrizações dos Métodos Semi-Empiricos ....... 109 LG Estados Estacional-ius 22 3,105 () Método de Híickel. .................... 112 1.7 Aplicações ............................. 23 1.7.1 Momento Angular 23 «| aninuuitu dos Núcleos: Espectros Rotacionais, Vibracionais 1.7.2 Átomo de Hidrogênio 25 v Ihbvilnªncionais 125 | | lulu ulução ................... ......... 125 1.7.3 Notação Espectroscópica 29 »! '.! io de Born-Oppenheimer ............... 126 1.7.4 Autofunção Simultânea: Constantes de Movimento . . . . 31 | “& nação Born—Oppenheimer ............... 130 2 A Equação de Schrõdinger e Aplicações Preliminares 35 | I aninwuto dos Núcleos Atômicos ............. 131 nl l.l Equação de Schrõdinger para Moléculas Diatômicas . . . 132 2.1 Introdução .............................. 35 2.2 Espaço de Hilbert ........................... 36 ] rl.2 Moléculas Triatômicas - Coordenadas Hipercsfóricas . . . 135 wl !. Aplicações: Molécula Diatômica ................... 139 2.3 O Caso de Duas Partículas 37 l 5.1 () Espectro Rotacional .................... 139 2.4 O Caso de N Partículas 39 2.5 O Teorema Variacional ........................ 41 «| 5.2 () Espectro Vibrncional ........ 142 2.6 Estados Multieletrônicos e as Regras de Hund ........... 44 'I (; População (Ie Níveis de Energia ........ 144 2.7 Aplicações ............................... 48 wl.li.l População de Níveis Víbracionais ............. 144 2.7.1 0 Átomo de Hidrogênio ................... 48 lll/2 População de Níveis Rotaciouais .......... . . 145 I Y () l'lspvctro Rovibracional ..................... 145 2.7.2 0 Átomo de Hélio ...................... 49 .1 K Atividade no Infravermelho . 1/19 «LK ! Atividade Vibracional ............... 150 :! Teoria do Orbital Molecular 59 4.8 '.! Atividade Rotacional .......... . ....... 15! l l O Funcional Energia Eletrônica ................... 5!) I ') All:—ll v *sus Espalhamento .................. 152 19.2 Método de Harum—Fock ...................... (ix «! lll A Pola alidade Elótriru . 153 6 «l.! [ () Processo Raman .......................... 154 ti..“: Equações dr- Kolui-Sluuu (: Api'uxinuu;hvs pum u Funcional H,.,.[p] 225 4.12 Atividmlc Raman Rotacional .................... 156 nu; () Autuvalnr nn Poluição da Kohnfshaui .............. 230 4.13 Atividade Raman Vibracional .................... 157 G 7 Teorema de Hellmau-Fcynman no DFT. .............. 233 11,14 O Teorema de Hellmanancynman ................. 157 (LH Correção de Auto-Interação (SIC) ................. 235 4.15 A Polarizabilidade Estática ..................... 159 7 Sistemas Periódicos 241 O Método de Interação de Configurações e Aproximações 7.1 Potenciais Periódicos ......................... 242 1 . : Perturbativas 163 7.1.1 O Teorema de Bloch ..................... 243 5.1 Introdução ............................... 163 7.) Rede Recíproca e Zona de Brillouin ................. 245 5.2 Configurações Adaptadas ein Spin ................. 164 7.3 Condição de Contorno Cielico .................... 247 5.3 O Teorema de Brillouiu e Interações Indiretas ...... . . 167 7 4 Exemplos de Primeira Zona de Brillouin .............. 240 5.4 Interação de Configurações . . 1GB 7.5 Método das Ondas Planas ......... . . 253 5.5 A Energia de Correlação Exata ..... . 170 7.5.1 Método do Pseudopotencial 255 5.6 Teoria de Perturbação ........................ 172 7.5.2 Pseudopotenciais de Norma Conservada .......... 262 5.6.1 Teoria. de Perturbação de Rayleigh-Selirõdinger ...... 172 76 Energia Total no Espaço Recíproco ................. 273 5.6.2 O Teorema do 21L + 1 174 7.7 Método das Ligações Fortes (TB-LCAO) .......... . . 281 5.6.3 Solução por Expansão .................... 175 7.8 Aplicação: Nanotubos de Carbono ................. 285 5.7 Teoria de Perturbação de Muller-Plesset .............. 177 5.8 A Correção de Segunda Ordem ................... 179 N Dinâmica Molecular Quântica 297 5.0 Formulação Diagramátiea ...................... 182 8.1 Dinâmica Molecular Quântica: Método de Car e Parrinello . . . 297 5.9.1 Diagramas de Goldstone ................... 182 8.1.1 Dinâmica Molecular Quântica , LCAO ........... 300 5.9.2 Diagramas de Branduw ................... 183 8,2 O Método Car-Parrinello na DFT .................. 305 5.9.3 Classificação da Diagramas ,,,,,,,, , 185 5.10 Considerações sobre Extensividade ................. 186 tl 0 Método Monte Carlo 313 5.11 As Contribuições Perturbativas em MBPT(n) e IVIPII ....... 191 !l.1 Introdução ............................... 313 5.12 O Método Coupled Cluster ...................... 193 !),2 A Separação Cinética » Configuraeional .............. 315 5.111 O Formalismo de couplcd cluster .............. 193 É) 3 O Calor Específico .......................... 318 5.122 A Aproximação CCD 196 “M A Amostragem de Metropolis .................... 319 5.123 Análise da Contribuição CCD ................ 107 'N'» Cadeia de Markov ...................... . 320 5.124 Aproximações CCSD e CCSDT ............... 198 ().G O Potencial Interatômico ...................... 3211 5.13 A Interação de van (ler Waals .................. , 200 !),7 Método Monte Carlo Quântico ................... 328 5.14 A Expressão de Casimir—Folder para a Interação de Dispersão . . 206 9.7.1 Método Monte Carlo Variacional e Estrutura Eletrônica . 328 9.7.2 Método Monte Carlo Varíacional e Estados Rovibracionaís.330 Teoria do Funcional da Densidade 213 9.7.3 Considerações sobre o Método Monte Carlo Quântico 6.1 Introdução ............................... 213 Variacional .......................... 333 6.2 Relação de Thomas-Fermi ...................... 214 9.8 CousideraçõesFinais.............,...........336 6.3 Interpretação de Slater para o Termo de Exchange ........ 218 (3.4 Fundamentos da Teoria do Funcional da Densidade ........ 222 A Unidades Atômicns, Constantes Físicas e Fatores de Conversão341 m ll Noções Básicas de Cálculo das Variações 347 13.1 Finicionnl . 347 ];.2 Continuidade . 347 13.11 Diferenciabilidade . Prefácio BA Extremo . , . . . 348 13.5 Diferenciação de Ordem Superior . 349 C Formulações da Mecânica Clássica 351 Este livro apresenta métodos teóricos da física quântica com ênfase em C.1 Equações de EulerrLagrange , 351 n|vl|t nç .s em moléculas e sólidos. Nosso objetivo é que esta publicação sirva CZ Variáveis Canonicamente Conjugadas . . 352 mmm uma referência para estudantes de pós-graduação em física, química, en— C.3 Formulação de Hamilton . . 354 uvuluu'in ou biologia molecular; podendo ser adaptado aos cursos de último C.4 Transformações Canônicas . . 355 «qm-stm da graduação. (3.5 Formulação de Poisson . . 358 () tema do livro também pode ser classificado como fisica computacional wlz- r .ins dos inateri s, englobando a física de moléculas e a de sólidos. Nos D Princípio da Ação de Schwinger 361 «lins «lc lioje sabemos que físicos, químicos e biólogos moleculares têin usado as E Descrição de Heisenberg e Transformações Unitários 367 lllt'NlllãLà' ferramentas computacionais para compreensão e solução de muitos de E.1 Descrição de Heisenberg 1» problemas o que torna difícil definir uma fronteira dessas áreas que cede 13.2 Transformações Unitárias . 369 u-l nmis estão sobrepostas. O presente texto vise sanar a falta de livros que lmlx-nl dos métodos teóricos atuais de uma maneira compreensiva mas sem a F Adição de Momento Angular 373 pri-ln (lo rigor necessário. Ao concluir o estudo do texto; os autores speram .[umn tudante tenha domínio do formalismo básico e dos métodos bem como G Mudança de Base Atômica 377 ll<|ll quanto à forma como aplico-los, O texto também pode ser analisado mill u enfoque dos campos novos de pesquisa. Desde a última década, o in- H Método do Elemento Finito 381 lmu. v pela Nanociência, por exemplo, vem recebendo uma atenção especial H.1 Elemento Finito Unidimensional . 381 I'm vzirim áreas do conhecimento destacando-se a fís' a, a química, a biologia H.2 Elemento Finito Bidiinensionnl . 383 « ,. ungcnliaria de materiais. Os sistemas fisicos quando imuiipulados em es- A “|.-| nnnoinétrica apresentam tantos comportamentos novos que hoje e' possivel I Exchange para um Gás de Elétrons Livres 387 ulnnuu' tratar—se de uma nova suhárea do conhecimento com provavelmente "um“ impacto na engenharia. ( materiais ) e medicina do futuro, por exemplo, Nx-slx- livro são apresentados métodos teóricos usados na busca do conheci— cn:-nm de propriedades fisicas nesta área através da simulação computacional. A :»inlulnçâo computacional e' um instrumento de pcsquisa aplicável & imateri- nn. rnnlivcidos, proporcionando um entendimento microscópico mais profundo, .- lninlnªin n projetos de materiais virtuais capazes de serem fabricados para um IINUA “petrifica. Em consequência7 os avanços obtidos em simula 'in de mw h-lmis Im'nnnh , cada vez mais importantes. Este fato associado ao rápido 11 lil 12 crescimento do desempenho dos computadores e aos desenvolvimentos de novos algoritmos tem tornado a física computacional e a física de materiais teórica «list-iplinns de grande capacidade de predizer e com status diferente daquele que ocupavam no passado, O presente texto é uma contribuição neste domínio. Este livro pode ser usado em três categorias distintas: (i) por estudantes vio, fisica e química que planejem continuar seus estudos em física aplicada nu quimica quântica e engenharia; (ii) por estudantes de pós-graduação em física que desejem ter familiaridade com diferentes métodos teóricos em alguns dos quais pretendam aprofundar-so e (iii) por estudantes de áreas correlatas (liiofisica, por exemplo ) que desejem ter uma visão panorâmica de métodos que possam contribuir para estudos avançados em seus campos de especialização, Neste contexto a base matemática. e a base física exigidas para acompanhar o Tabela 1: Pmpastiz de Uso da Lime no Curso de Graduação. texto tornam-se variáveis devendo o professor ficar atento às necessidades de CAPiTULO ITENS A SEREM ADOTADOS PRE—REQUISITOS cada turma, já que em alguns casos será necessário apresentar o assunto com mais detalhes e referências bibliográficas adicionais. 1 Todos Curso Básico de Mecânica Quântica O sistema de unidades utilizado no livro é o sistema de unidades atômicas 2 Todos Curso Básico de Mecânica (a.u.). Entretanto, em temas onde a prática é a apresentação em termos de al— Quântica gum outro sistema de unidades, nós adotamos a pratica usual. Prumiramos 3 3.1, 32 e 310.5 Capítulo 2 manter, ao longo do texto, uma simbologia e nomenclatura coerentes, sendo 4 4.1, 4. ,43, 44,1, 4,5, 4.6, Capitulo 2 que em alguns itens, por falta de termos que traduzissem o conteúdo de ex- 4.7, 4.8, 4.9, 4.10 e 4.11 pressões em outra língua ou siglas já convencionais, mantivemos a(s) palavra(s) 5 Não incluir no idioma original grifoda(s) em itálico e as siglas usuais, Como sugestão apre- 6 6.4 e 6.5 Capitulo 3 sentamos a seguir uma Tabela contendo os Capítulos que podem ser adotados 7 7.1, 7.2, 7.3 e 7.7 Capítulo 2 num curso de graduação bem como os pré-requisitos necessários. No caso de 8 Não incluir adoção do texto num curso de pós-graduação, & sequência a ser seguida seria a El 9.1, 9.2, 9.3, 9.4, 9.5 e 9.6 Noções elementares de apresentada no livro. O conteúdo do livro pode também ser usado num curso Mecância Estatistica de Mecânica Quântica de pós-graduação como leitura complementar. Salientamos que estamos receptivos a sugestões e observações que possam aprimorar uma próxima edição (leste livro, Os autores agradecem aos estudantes Gustavo M. Dalpian, Roberto Parra e vaerson Teodoro A. Junior pela digitação de texto e aos pesquisadores que leram partes de livre. São Paulo, janeiro de 2004, Os autores. Capítulo 1 Fundamentos da Teoria Quântica 1.1 Introdução A teoria em que se baseia o estudo da estrutura microscópica de molécu- las e de sólidos é a teoria quântica. Essa teoria fundainentapse em um conjunto de postulados estabelecidos e testados por meio de fatos experimentais. A teoria quântica no estágio atual admite uma apresentação elegante (' sucinta baseada no chamado Problema de Heisenberg [1,2]. Neste capítulo nós (lusenvoivmnos, de forma resumida, essa formulação. Para cstabclccôla, partimos das formulações de Lagrange e Hamilton da mecânica clássica. 0 resultado principal do ponto de vista da teoria de moléculas e sólidos e' a apresentação da Equaçãn dc Schrõdínger dependente e independente do tempo. O estudante pode usar este capítulo como um resumo de conceitos fundamentais r- neste caso (lave consultar também os Apêndic * D e E uu passar diretamente no Capítulo 2. A Equaç㺠de Scln'õdingcr (: Aplicações Preliminares. 1.2 Equações de Lagrange e Hamilton Na formulação de Lagrange o estado de um sistema diziãinicn min um número " finito de graus de liberdade é dado, em qualquer instanta- «lu tvinpu. lixandurse as componentes das comdenadas generalizadas :, 7 (ll|,ll'_!,...,lln) (' as velocidades yencmlizudas (] : (q],(jg, . . . ,(],A), A tlmâmmz (lu sink-nm (- dps a por uma função do tempo q = g(t), que (hi u. vvulnçnu (hm ('uul'lll'lllllllm 16 Capítulo 1 Fundamentos da Tcoriu Quântica l'mmm , ”um » Canutº l7 generalizadas; as velocidades generalizadas tomam & formsq : dq/dt. O espaço () princípio da ação baseado em (1.7) mostra assim que () funcional S[n/(/),]i(£)] tem um extremo para o par de funções n-uplas reais q(t) & p(t), definido pelas coordenadas generalizadas é o espaço de configurações. mim;? s (lo (1.4). O espaço definido por essas funções é chamado de espuçn A classe de funções q : g(t) fisicamente admissível é determinada por :l: [HSL F. Cada ponto no espaço de fase denota um estudo do sistema físico uma lei dinâmica obtida usando [) funcional ação definido por: n.- l'uriuulução de Hamilton e as funções ] definidas sobre F são as observáveis tu 'In—.uma Uma expressão geral de ] (11,11) é: (1.1) 5 = SMD] = L(q,r1»i)dt- ,; . l l / , 52 4%]!!ij + Lªi/MJ] + 5 L'Ysznpj + Lêda + LT:]P] + W, (1-9) i.] t,; 1,7“ 1 1 lmpondo & (1.1) a condição de extremos, õS : 0, resulta que mult“ "xjyâijWijxfiyUy e w são constantes. , , _ __ = 0 (1,2) Definindo-se as constantes com n componentes € : (51,52, . . . £"), 17 = (”um ..,nn) e as metrixes " >< n, a : [aí,], 5 = mui» "V : i'm] com a e 7 que são as equações de Euler-Lagrange c determinam g(t) fisicamente aceitáveis. humªn-i nss, & expansão (1.9) pode ser reescrita como: A função de Lagrange ou Lngrangiana L é dada por: 1 1 f:íq-a-q+q*Ú'P+ªp'W'P+E'fl+7l'P+w« (1.10) L=T7V (1.3) Dadas duas observáveis clássicas f e g, definese o parêntesis de Poisson com T a energia cinética e V a energia potencial. mun): As equações (1,2) são equivalentes ao sistema de equações [fªlª ª a_q'c'Tp—ô—q'íp ªªaB?H” F. ªfaB—Hq (1.4) _ ª ªº , & ºf ” 2 (ªmºr. aqxzpi ' “'“) conhecidas como equuções canônicas de Hamilton, onde a função de Hamilton í ou hamiltoniana H : H(q,p, t) é obtida pela. eliminação dos Lj; (77 : 1, 2, . .. ,n) Usando a definição (1.11) do parêntesis de Poisson as equações canônicas entre as relações: III' llumilton podem ser escritas como: ? 7 ôL p. — 04, (1-0) à: [qulp (1123) 13: (AHH; (l-lºb) e " H = Em. — Lm, &, f,). (1.6) ||uu sun casas particulares da equação 1=l df - (1.13) E = f = [f,HIp, As equações de Hamilton também traduzem um princípio variacional buscado no funcional ação de variáveis canônicas, um) ] qualquer observável clássica. tu S = equipe)] = ] «z - p — Hm, em (1.7) ()s parêntesis de Poisson para as funções n-uplas q(t) e p(t) têm valoros- Nn|u'<'i|i4'us, ou seja, (lim) onde fj — p = (zjlpl + (]'qu + + q",,p"). De fato as Eqs. (1.4) resultam clas [q.,q]'lp= 0 (mu,) «audições de extremo: 7 _ [php,-lp =º (SS __ 65 ML) "' W) : 0. (1.8) [mm,-],, : «iq, 1,j=1,2,...,n. (Lu.-) 18 Capítulo 1 Fundamentos da Tam—iu Quântica Vlmmn - Frizz“: - Canuto lil As relações (1.14) são denominadas de Parêntesis de Poisson Fundamen- (ii) os operadores lineares (52 e 172 são auto-adjuntos e dados no espaço [ÃZ por: tais. tiÉWimz, - . 'in) = qkwíquqz, - « « , qn) (Lºla) 1.3 Problema de Heisenberg p,2w(q1,qz,...,qu> = =z.hô—ôqkw(qi,qz, . . . ,a.) (na) Tendo apresentado as formulações lagrangiana e hamiltoniana da me eânica clássica é possível estabelecer o processo de quantização de um sistema os quais coincidem com os operadores introduzidos por Sclirõdinger, na físico com n graus de liberdade através da solução do Problema de HBÍSCTIÍIeT'g, formulação denominada mecânica ondulatória, usando a representação das coordenadas. eu seja: encontrar os operadores lineares if(t) e (L»(t), ] = 1, 2, . . . ,n que atuam em um espaço de Hilbert 'H satisfazendo as relações: Etapa dinâmica: esta etapa compreende a determinação do operador [amem] = WNW] = o (mau) liamiltoniano mªpª:) auto-adjunto obtido substituindo, na expressão clás- (1.15b) [aew,-(t)] = mk,- sica, as variáveis canônicas qk,pk pelos operadores (jªziª, respectivamente. O operador H(<ͺ,f»º, t) assim construído define, pela equação 0 ao =%[H(â(i),13(º))xrík(t)i (msn) mantra) a, =H((r2º,pº,t)T'<t,to), Tainted, (1.22) ao = afrontanwwl (nom o operador unitário Í'(t, tº), com o qual obtém-se: onde: (W) = T(z,z0)-142T'(i,zu) (1.23a) qa) =(ã1(t)xâz(º)wwâu(t)) (1.17) (1.23b) Mt) = Í"(t,to)'1ô2T(t,to); [li, É] : ÁÉ — ÉÁ (comutador) (1.18) P(!)=(rªiit),132(t),--—,lªn(t)) (1 m) que são soluções das equações (1.15) e (1,16). O Problema de Heisenberg pode também ser formulado para a teoria e E é a constante de Planck h dividida por 27r. quântica de campos sendo nesse caso denominado Prnhlema de Heisenberg e A solução do Problema de Heisenbem foi obtida por von Neumann [3.4] Pauli [6 8], que traduz um principio variacional dentro da estrutura quântica, e compreende duas partes: a etapa cinemática e a etapa dinâmica. Este princípio foi enunciado por Schwinger em 1951 [Q, 10] e é denominado Etapa Cinemática: esta etapa compreende a determinação dos ope- Pnncípio Quântica da Ação Estacianária (veja apêndice E). radores lineares (: auto-adjuntos (flº (: (3? (j = 17 2, . . . ,n) sobre um espaço de Hilbert 'H satisfazendo as relações: 1.4 Descrição de Schrõdinger [6,42] = ”Jºviªl = º (1.202!) (12%) lá;-7,192] = ihõa. A função complexa 11) : 'Wq) descreve o estado do sistema físico na teoria quântica; a quantidade positiva definida ii/J(q)|2 é interpretada, segundo Bºrn, Von Neumann demonstrou que para esta etapa a solução é a seguinte: como a densidade de probabilidade para encontrar-se o sistema no ponto q, se uma medida da coordenada ([ for realizada. (i) o espaço de Hilbert 'H e o espaço Lª das funções mnmlcxns z/v(q|,zr . . . . rh,) dviininlns soln'l' “ espaço de (:oniignrações (! (lv qumlnulu intvgrzivvl l'lll A dinâmica do sistema exige que a função t/I tenha uma il('|mll(li"|i('in rolnçiw li uma umnnu-ntos reais qk. (=oo < |"; < ryu); lnm|mrul 4/1: IM:/,”. Assim, snpundnquu a l'nnçz'w't/r(1],fn) reli—mun uu» n-Mmln 20 Capítulo 1 Fundamentos da Teoria Quântica Vianna — I'lzzzin = Canuto 21 1.5 Notação de Dirac do sistema no instante to, e que «à(q, t) seja obtida a partir de W:], to) pela ação do operador T(t, to), ou seja, «por t) = m, ww, to) (1241) A função 1/J(q,t) é denominada. função de estado na representação das coordenadas. Essa função, como foi observado na. seção 1.4, e' a amplitude segue de (1.22) que de probabilidade para encontrar o sistema no ponto q : (q1,q2,..-,!Zn) do espaço de configurações, se uma medida. das coordenadas for realizada. Agora, mªiª? ” = Heºs“), two, t), (125) para efetuar uma medida das coordenadas e' preciso preparar o sistema, ou seja, submete—lo a ações experimentais de forma a deixá— lo com certas carac- conhecida como equação de Schrãdinger dependente do tempo. teristicas bcm dctcrminzvdas, ic, deixá—[0 com valores definidos para alguns O operador H(qº pº ,t) é por definição 0 hamiltoniano do sistema H observáveis físicos Designando esses observáveis por (Ã1,Ã2,..,Ãn)= à e é obtido da expressão clássica. da função hamiltoniana H: H(p, q, 15) com sendo (a'l,a'2,...,an) = a seus valores obtidos no processo de preparação, a a substituição do q e [) pelos operadores q“ e ªih-(%, respectivamente, mmo notação completa para a. função de estado cm (1.25) deve ser: determina a solução de von Neumann. ih“a”ª—gft”) =H(qº.p*” napª/(q, ) (1.30) A equação (1.22) e a condição Í'(to,to) : 1 podem ser combinadas na equação integral: com ala,/(q,!) & amplitude de probabilidade de que, se o sistema fisico for T(t,zo)=1=í g(qº 130,t')T(t' :n'—)dt (1.26) preparado num estado caracterizado pelos valores (ªiª/21 ,. . ,aíl) = a' uma h zu medida das coordenadas resulte no ponto q : (q1,q2, . . . , qn). Em particular no caso em que H(qº ,qin, t) não depende cxplicitamcntc do A forma rpa/(qJ) para a função de estado é denominada de natação de tempo, H: H(qº pº), dada a condição inicial T(tc, tu)— 1, a solução formal Schrõdingevz Na natação de Dirac usa-se o bra (( [) e o ket (I)) para designar de (1.22)e' os estados, de modo que a função do estado Tbm/(Ibi) c' notada por (qla',t), ou Tu, tº) : exp [éo = com] . (1.27) seja: WMM) = (ªlª'il- (1-31) E considerando (1.24) temos: O estado físico caracterizado, no instante t, pelos valores (o'ha'z, , . . ,nª) = 1l;(q, t) : exp [—%(t - tu)H]1p(q,io) (1.28) a' para. os observáveis (A,, ú, . . . , Á,,) : A é denotado pelo ket lag, ag, . , . , a;, t) E liz/gt) e para cada kct |a';t) há um correspondente bra (a';t|, A notação de Dirac [5] adquire significado preciso na estrutura matemá— que é a. solução de (1.25). Se É tiver dependência explícita do tempo, em geral tica do espaço vetorial e seu dual. Nesta estrutura, os vetores de estado kets não é possível obter uma solução fechada de (1.25), devendo—se usar métodos constituem o espaço vetorial H e os vetores de estado bms pertencem ao dual H*. aproximados. O bra-ket ( | ) é uma forma sesquilinear que define o produto escalar Com o estado do sistema representado por uma função 111 : w(q,t), o em H e tem significado físico de amplitude de probabilidade como indica (1.31). valor médio de uma observável f(q,p) é postulado como Desta forma, cada Vetor de 'H é caracterizado pelo conjunto de Valores obtidos = fumam,—ihôíq>w<q,z>dq, (1.29) para os observáveis usados na preparação do sistema ou a serem determinados num processo de medida e está em correspondência biunívoca com os vetores do espaço dual 'Hª'. com f |w(q,t)|2dq = 1. O observável quântico f(qºjº), associado à observável clássica f(q, p), e' realizado através de um conveniente ordenamento dm produ= Devemos lembrar que o número de observáveis independentes, necessário (os q 7),de modo que se obtenha operadores auto-adjuntos É“ : f(r)“, fl") 3 para cariwterizar de forma completa um estado do sistema, está diretamente [(q, —1'Lm] com siginificado físico. lªr—lauzinmulq ("mn () número de uruns de lll)(!l'(lll.(l(',; esses olw-rvúw'ix viu-vum Nur