ebook img

Teorema de Nichols-Zoeller PDF

9 Pages·2014·0.236 MB·Portuguese
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview Teorema de Nichols-Zoeller

Teorema de Nichols-Zoeller Ricardo David Morais da Silva 4 de dezembro de 2014 Resumo Sabemos da teoria de grupos o Teorema de Lagrange, que afirma que a ordem de um grupo finito´e divis´ıvel pelas ordens de cada um dos seus subgrupos. A consequ¨ˆencia mais importante do que se tornou conhecido como o Teorema de Nichols-Zoeller ´e o ana´logo para a´lgebras de Hopf: cada a´lgebra de Hopf finito-dimensional ´e livre como um mo´dulo sobre cada uma de suas subalgebras de Hopf. Teorema de Lagrange´e um caso especial, ja´ que a´lgebras de grupo s˜ao a´lgebras de Hopf. 1 Defini¸co˜es, Propriedades e Resultados B´asicos Defini¸c˜ao 1.1. Seja A uma k-´algebra, M um A-m´odulo e N um subm´odulo deM oaniquiladordeN ´eoconjuntoann (M)={a∈A; a·n=0 ∀n∈N}. A Defini¸c˜ao 1.2. Seja A uma k-´algebra e M um A-m´odulo. Dizemos que M ´e A-fiel se ann (M)=0. A Defini¸c˜ao 1.3. Seja M um m´odulo e seja 0=M ⊆M ⊆...⊆M =M (S) r r−1 0 uma sequˆencia finita de subm´odulos de M. Um refinamento (S(cid:48)) para (S) ´e uma sequˆencia finita de subm´odulos 0=N ⊆N ⊆...⊆N =N (S(cid:48)) s s−1 0 tal que para todo i=1,...,r existe um j para o qual M =N . i j Defini¸c˜ao 1.4. Seja M um m´odulo e seja 0=M ⊆M ⊆...⊆M =M (S) r r−1 0 uma sequˆencia finita de subm´odulos de M. Dizemos que (S(cid:48)) ´e um refinamento pr´oprio de (S) se existir algum j tal que N (cid:54)= M , para qualquer que seja j i i = 1,...,r. Quando M nao admite refinamento pr´oprio dizemos que M tem comprimento finito. Defini¸c˜ao 1.5. Um m´odulo M ´e indecompon´ıvel se M (cid:54)= 0 e n˜ao existirem subm´odulos n˜ao triviais N e N tais que M =N ⊕N . 1 2 1 2 1 Teorema 1.1. (Teorema de Krull-Schmidt). Todo mo´dulo M de comprimento finito tem uma decomposi¸c˜ao em soma direta de subm´odulos M =M ⊕...⊕M 1 r onde, para cada i = 1,...,r, M ´e indecompon´ıvel. Al´em disso, essa decom- i posi¸c˜ao ´e u´nica a menos de isomorfismo, isto ´e, se M =N ⊕...⊕N 1 s ´e outra decomposi¸c˜ao de M como soma direta de subm´odulos indecompon´ıveis, ent˜aos=r eexisteumapermuta¸c˜aoσ doconjunto{1,...,r}talqueM (cid:39)N i σ(i) para todo i=1,...,r. Teorema 1.2. Sejam A um anel com unidade e D um A-m´odulo qualquer fixo. Sejam M, L e N A-m´odulos e ϕ : M −→ N, ψ : L −→ M homomorfismos de A-m´odulos sa˜o equivalentes: (1) Para toda sequˆencia exata curta (cid:47)(cid:47) ψ (cid:47)(cid:47) ϕ (cid:47)(cid:47) (cid:47)(cid:47) 0 L M N 0 a sequˆencia (cid:47)(cid:47) ϕ(cid:48) (cid:47)(cid:47) ψ(cid:48) (cid:47)(cid:47) (cid:47)(cid:47) 0 Hom (N,D) Hom (M,D) Hom (L,D) 0 A A A ´e exata curta. (2) Paratodohomomorfismoinjetorψ :L−→M. Temosqueψ(cid:48) :Hom (M,D)−→ A Hom (L,D) ´e sobrejetor, ou seja, para todo f ∈ Hom (L,D) existe A A F ∈Hom (M,D) tal que o seguinte diagrama comuta A (cid:47)(cid:47) ψ (cid:47)(cid:47) 0 L M f (cid:15)(cid:15) (cid:126)(cid:126) F D (3) Se D ´e um subm´odulo de um m´odulo M ent˜ao D ´e somando direto de M, ou seja, toda sequˆencia exata curta (cid:47)(cid:47) (cid:47)(cid:47) (cid:47)(cid:47) (cid:47)(cid:47) 0 D M N 0 cinde. Defini¸c˜ao 1.6. Diremos que D ´e um m´odulo injetivo se D satisfaz uma (e portanto todas) das condic¸˜oes equivalentes do teorema acima. Proposi¸c˜ao 1.3. Seja H uma ´algebra de Hopf de dimens˜ao finita. Ent˜ao H ´e injetivo como H-m´odulo `a esquerda. 2 2 O Teorema de Nichols-Zoeller Proposi¸c˜ao 2.1. Seja W um B-m´odulo `a esquerda. Ent˜ao B⊗W (cid:39)W⊗B (cid:39) Bdim(W) como B-m´odulos. Demonstra¸c˜ao. Primeiramente note que B ⊗W ´e um B-m´odulo `a esquerda, com a estrutura de m´odulo dada por h(b⊗w)=(cid:80)h b⊗h ·w. E´ tamb´em (1) (2) um B-com´odulo `a esquerda com a estrutura de com´odulo dada por ρ(b⊗w)= (cid:80) b ⊗b ⊗m. DessaformaB⊗W torna-seumB-m´oduloHopf,defato,vamos 1 2 mostrar a compatibilidade entre a ac¸˜ao e a coac¸˜ao. ρ(h(b⊗w))=ρ(h b⊗h ·w)=(h b) ⊗(h b) ⊗h ·w (1) (2) (1) (1) (1) (2) (2) =h b ⊗h b ⊗h ·w (1)(1) (1) (1)(2) (2) (2) =h b ⊗h b ⊗h ·w (1) (1) (2) (2) (3) =h b ⊗h b ⊗h ·w (1) (1) (2)(1) (2) (2)(2) =h b ⊗h (b ⊗w) (1) (1) (2) (2) =h (b⊗w) ⊗h (b⊗w) . (1) (−1) (2) (0) Considere agora o conjunto dos coinvariantes (cid:40) n n n (cid:41) (cid:88) (cid:88) (cid:88) (B⊗W)coH = b ⊗w ∈B⊗W; ρ( b ⊗w )=1⊗ b ⊗w i i i i i i i=1 i=1 i=1 e note que n n n (cid:88) (cid:88) (cid:88) b ⊗b ⊗w =ρ( b ⊗w )=1⊗ b ⊗w (1) i(1) i(2) i i i i i i=1 i=1 i=1 agora sem perda de generalidade tome {w }n LI e considere o conjunto LI i i=1 dual {w∗}n . Agora aplicando I⊗I⊗w∗ em 1 temos i i=1 j b ⊗b =1⊗b j(1) j(2) j aplicando I⊗ε temos b ε(b )=1ε(b )=⇒b =1ε(b ) j(1) j(2) j j j assim temos n n n (cid:88) (cid:88) (cid:88) b ⊗w = ε(b )1⊗w =1⊗ ε(b )w ∈1⊗W i i i i i i i=1 i=1 i=1 logo,(B⊗W)coH =1⊗W (cid:39)W. Portanto,oteoremafundamentaldosm´odulos de Hopf nos diz que B⊗W (cid:39)(B⊗W)coH ⊗B (cid:39)W ⊗B (cid:39)B(dim(W)). Vamosconsideraragoraa´algebradeHopfBcop, comamesmamultiplica¸c˜aode B e com comultiplica¸c˜ao dada por (cid:88) (cid:88) c(cid:55)−→ c ⊗c = c ⊗c . (1) (2) (2) (1) 3 Em particular W ´e um Bcop-m´odulo `a esquerda, ent˜ao aplicando o isomorfismo provado acima obtemos que Bcop⊗W (cid:39)(Bcop)(dim(W)) como Bcop-m´odulos. A estrutura de Bcop-m´odulo de Bcop⊗W ´e dada por (cid:88) (cid:88) b(c⊗w)= b c⊗b w = b c⊗b w. (1) (2) (2) (1) Portanto, desde que B = Bcop como ´algebras, n´os vemos que Bcop ⊗ W ´e isomorfo a W ⊗B como B-m´odulos (o isomorfismo ´e dado pelo twist), ent˜ao W ⊗B (cid:39)(Bcop)dim(W) =B(dim(W)). Lema 2.2. Seja A uma k-´algebra e M um A-m´odulo `a esquerda finitamente gerado. Ent˜ao M ´e A-fiel se, e somente se, A ´e imerso em Mn como um A-m´odulo para algum inteiro positivo n. Demonstra¸c˜ao. Se A ´e imerso em Mn como A-m´odulo para algum inteiro po- sitivo n, ent˜ao ann (M)=ann (Mn)=ann (A)=0, A A A ent˜aoM ´eA-fiel. SeM ´eA-fiel,seja{m ···m }umabasedok-espa¸covetorial 1 n M. Ent˜ao definindo f :A−→Mn por f(a)=(am ···am ) para a∈A ´e um 1 n n (cid:84) morfismo de A-m´odulos com ker(f)= ann (m )=ann (M)=0. A i A i=1 Corol´ario2.3. SejaAumak-´algebradedimens˜aofinitaaoqual´einjetivocomo um A-m´odulo `a esquerda, e seja P ,···P tipos de isomorfismos de A-m´odulos 1 t indecompon´ıveis principais. Se M A-m´odulo finitamente gerado, ent˜ao M ´e A-fiel se, e somente se, cada P ´e isomorfo a um somando direto do A-m´odulo i M. Demonstra¸c˜ao. OlemaanteriordizqueM ´eA-fielse, esomentese, A´eimerso emM(n) paraalgumninteiropositivo. OfatodeAserinjetivocomoA-m´odulo ´e equivalente ao fato que M(n) (cid:39)A⊕X para algum inteiro positivo n e algum A-m´odulo X. Fazendo a decomposi¸c˜ao, em ambos os lados, como soma direta deindecompon´ıveis,oteoremadekrull-schimdtmostraqueisso´eequivalenteao fato que M cont´em um somando direto isomorfo a cada P para i=1,···t. i Proposi¸c˜ao 2.4. Seja A uma k-´algebra de dimens˜ao finita tal que A´e injetivo como um A-m´odulo `a esquerda. Se W A-m´odulo ´e finitamente gerado, ent˜ao existe um inteiro r tal que W(r) = F ⊕E para um A-m´odulo livre F e um A-m´odulo E o qual na˜o ´e A-fiel. Demonstra¸c˜ao. Se W n˜ao ´e A-fiel, simplesmente tomamos r = 1,F = 0 e E = W. Assuma agora que W ´e A-fiel. Seja A (cid:39) P(n1) ⊕···⊕P(nt), onde 1 t P ,···P s˜aoostiposdeisomorfismosdeA-m´odulosindecompon´ıveisprincipais. 1 t Pelo corol´ario anterior temos que W (cid:39) P(m1) ⊕···⊕P(mt) ⊕Q para alguns 1 t m ,··· ,m > 0 e algum A-m´odulo Q tal que nenhum somando direto de Q 1 t 4 ´e isomorfo a P , i = 1··· ,t. Seja r o m´ınimo mu´ltiplo comum dos nu´meros i n ,···n . Assim temos que 1 t W(r) (cid:39)P(rm1)⊕···⊕P(rmt)⊕Q(r). 1 t Seja α=min(rm1,··· ,rmt), digamos que α= rmi. Ent˜ao n1 nt ni W(r) (cid:39)A(α)⊕P(rm1−αn1)⊕···⊕P(rmt−αnt)⊕Q(r). 1 t Assim basta definirmos F =Aα que ´e livre e E =P(rm1−αn1)⊕···⊕P(rmt−αnt)⊕Q(r), 1 t oqualn˜ao´eA-afiel,poiselen˜aocont´emumsomandodiretoisomorfoaP (note i que rm −αn =0 e que usamos novamente o teorema de krull-schimidt). i i Proposi¸c˜ao 2.5. Seja W um B-m´odulo `a esquerda finitamente gerado tal que W(n) ´e um B-m´odulo livre para algum inteiro positivo r. Ent˜ao W ´e um B- m´odulo livre. Demonstra¸c˜ao. Tome B = B ⊕···⊕ B uma soma direta de B-m´odulos `a 1 n esquerda indecompon´ıveis. Se t ´e um elemento integral `a esquerda n˜ao nula de B e t=t +···+t ´e uma representac¸˜ao de t na soma direta acima, n´os temos 1 n que bt +···+bt =bt=ε(b)t=ε(b)t +···+ε(b)t 1 n 1 n parab∈B,mostrandoassimquet ,··· ,t s˜aointegrais`aesquerdadeB. Como 1 n o espa¸co das integrais `a esquerda tem dimens˜ao igual a 1, temos que existe um u´nico j tal que t (cid:54)=0, e ent˜ao t=t . Portanto, B n˜ao ´e isomorfo a outro B , j j j i j´a que B cont´em uma integral n˜ao nula e B n˜ao, e se f :B −→B fosse uma j i j i isomorfismodeB-m´oduloster´ıamosclaramentequef(t)´eumelementointegral n˜ao nulo `a esquerda. Tomemos agora P = B ,P ,··· ,P os tipos de isomorfismos de B-m´odulos 1 j 2 s indecompon´ıveis principais, e B (cid:39)Pn1 ⊕···⊕Pns a representac¸˜ao de B como 1 s uma soma de tal m´odulos. Note que n = 1. Sabemos que W(r) ´e livre como 1 B-m´odulos digo W(r) (cid:39)B(p) para algum inteiro positivo p. Como W(r) (cid:39)B(p) (cid:39)P(pn1)⊕···⊕P(pns) 1 s o teorema de Krull-Schimidt nos mostra que a decomposi¸c˜ao de W como uma soma de indecompon´ıveis ´e da forma W (cid:39)P(m1)⊕···⊕P(ms) 1 s para alguns m ,··· ,m . Al´em disso, j´a que 1 s W(r) (cid:39)P(rm1)⊕···⊕P(rms), 1 s temos obrigatoriamente pn = rm . Em particular p = rm . Ent˜ao para um i i i i temos que pni = rm1ni = rmi ent˜ao mi = m1ni. Obtemos que W (cid:39) B(m1), um B-m´odulo livre. 5 Proposi¸c˜ao 2.6. Seja W um B-m´odulo `a esquerda finitamente gerado tal que existe um B-m´odulo fiel L com L⊗W (cid:39) W(dim(L)) como B-m´odulos. Ent˜ao W ´e um B-m´odulo livre. Demonstra¸c˜ao. Sabemos da proposi¸c˜ao 1.3 que B ´e injetivo como B-m´odulo `a esquerda. Ent˜ao podemos usar a proposi¸c˜ao 2.4 e concluir que W(r) (cid:39) F ⊕E paraalguminteiropositivor, algumB-m´odulolivreF ealgumB-m´oduloE ao qual n˜ao ´e fiel. Usando a proposi¸c˜ao anterior ´e suficiente mostrar que W(r) ´e livre. Agora temos que L⊗W(r) (cid:39)(L⊗W)(r) (cid:39)(W(dim(L)))(r) (cid:39)(W(r))(dim(L)) ent˜aopodemossubstituirW porW(r),eassumirqueW (cid:39)F⊕E. Similarmente existe um inteiro positivo s tal que L(s) (cid:39) F(cid:48)⊕E(cid:48) com F(cid:48) livre e E(cid:48) n˜ao fiel. Como L ´e fiel, L(s) tamb´em ´e, ent˜ao F(cid:48) (cid:54)=0. Como L(s)⊗W (cid:39)(L⊗W)(s) (cid:39)(W(dim(L)))(s) (cid:39)W(dim(Ls)) ou seja, podemos substituir L por L(s). Assim reduzimos ao caso L(cid:39)F(cid:48)⊕E(cid:48). Denote t=dim(L). Como L⊗W (cid:39)W(t), obtemos que F(t)⊕E(t) (cid:39)W(t) (cid:39)L⊗W (cid:39)L⊗F ⊕L⊗E (2) como F ´e livre, temos F (cid:39)B(q) para algum inteiro positivo q, assim vemos que L⊗F (cid:39)L⊗B(q) (cid:39)(L⊗B)(q) (cid:39)(B(dim(L)))(q) (pela proposic¸˜ao 2.1) (cid:39)B(tq) (cid:39)F(t) A equac¸˜ao 2 e o teorema de Krull-schmidt implica que E(t) (cid:39)L⊗E. Se E (cid:54)=0 temos que E(t) (cid:39)L⊗E (cid:39)(F(cid:48)⊗E)⊕(E(cid:48)⊗E) segue da proposi¸c˜ao 2.1 que F(cid:48)⊗E (cid:39)B(r)⊗E (cid:39)(B⊗E)(r) (cid:39)B(dim(E)r) logoF(cid:48)⊗E´en˜aonuloelivre,portanto´efiel,eent˜aoE(t)tamb´em´e,contradi¸c˜ao. Isto mostra que E =0 e ent˜ao W ´e livre. Proposi¸c˜ao 2.7. Seja H uma a´lgebra de Hopf e B uma sub´algebra de Hopf. Seja M ∈ HM, ent˜ao H ⊗M (cid:39)M(dim(H)) como B-m´odulos a` esquerda. B Demonstra¸c˜ao. Seja U =H⊗M como B-m´odulo com b(h⊗m)=b h⊗b m e 1 2 V =H ⊗M com a estrutura de B-m´odulos dada por b(h⊗m)=h⊗bm para b∈B,h∈H em∈M. AssimB ageapenasnasegundaposi¸c˜aotensorialdeV, ou seja, temos V (cid:39)Mdim(H) como B-m´odulos `a esquerda. Vamos mostrar que os B-m´odulos U e V s˜ao isomorfos como B-m´odulos. De fato, seja f : V → U e g :U →V dados por (cid:88) f(h⊗m)= m h⊗m (−1) (0) 6 e (cid:88) g(h⊗m)= S(−1)(m )h⊗m (−1) (0) Assim temos (cid:88) gf(h⊗m)= g(m h⊗m ) (−1) (0) (cid:88) = S−1(m )m h⊗m (0)(−1) (−1) (0)(0) (cid:88) = S−1(m )m h⊗m (−1) (−2) (0) (cid:88) = (cid:15)(m )h⊗m (−1) (0) (cid:88) = h⊗(cid:15)(m )m (−1) (0) (cid:88) =h⊗ (cid:15)(m )m =h⊗m. (−1) (0) e (cid:16)(cid:88) (cid:17) fg(h⊗m)=f S−1(m )h⊗m (−1) (0) (cid:88) = m (S−1(m )h)⊗m (0)(−1) (−1) (0)(0) (cid:88) = m S−1(m )h⊗m (−1) (−2) (0) (cid:88) = (cid:15)(m )h⊗m (−1) (0) (cid:88) =h⊗ (cid:15)(m )m =h⊗m. (−1) (0) Portanto, f eg s˜aoinversasumadaoutra. Restamostrarmosquef ´emorfismo de B-m´odulo. De fato, (cid:88) f(b(h⊗m))=f(h⊗bm)= (bm) h⊗(bm) (−1) (0) (cid:88) = b m h⊗b m 1 (−1) (2) (0) (cid:88) = b(m h⊗m ) (−1) (0) (cid:88) =b m h⊗m (−1) (0) =bf(h⊗m). Portanto, temos que U (cid:39)V (cid:39)Mdim(H). Lema 2.8. Se todo M ∈ HM de dimens˜ao finita ´e livre como B-m´odulos, B ent˜ao qualquer que seja M ∈ HM ´e livre como B-m´odulo. B Demonstra¸c˜ao. Primeiramente note que M ∈H M cont´em um subobjeto em B HM de dimens˜ao finita. De fato, seja N H-subm´odulo de M n˜ao nulo (por B exemplo um H-submpodulo simples). Ent˜ao BN ´e um subobjeto de dimens˜ao finita de M na categoria HM. B ParaumM ∈ HMdefinimosoconjuntoF consistindodetodosubconjunto B n˜aovazioX deM comapropiedadequeBX ´eumsubobjetodeM nacategoria HM, e BX ´e um B-m´odulo livre com base X. Claro que F n˜ao ´e vazio pois B BN ∈F comoacima. ConsidereaordememF dadapelainclus˜aodeconjuntos. Se(X ) ´eumsubconjuntototalmenteordenadodeF, ent˜aoclaramenteX = i i∈I 7 (cid:83) (cid:80) X ´e uma base do B-m´odulo BX, e BX = BX ´e um subobjeto de M i i i∈I i∈I em HM, ent˜ao X ∈F. Assim pelo lema de Zorn temos um elemento maximal B Y ∈ F. Se BY (cid:54)= M, ent˜ao M/BY ´e um objeto n˜ao nulo de WM, logo ele B cont´em um subobjeto n˜ao nulo S/BY, onde BY ⊆S ⊆M e S ∈H M. B SejaZ umabasedeS/BY eY(cid:48) ⊆Stalqueπ(Y(cid:48))=Z,ondeπ :S −→S/BY ´e a projec¸˜ao natural. Ent˜ao, S ´e um B-m´odulo livre com base Y ∪Y(cid:48), logo Y ∪Y(cid:48) ∈ F, o que ´e uma contradi¸c˜ao com a maximalidade de Y. Portanto, devemos ter BY =M, logo M ´e um B-m´odulo livre com base Y. Teorema 2.9. (Teorema de Nichols-Zoeller) Seja H uma ´algebra de Hopf de dimens˜ao finita e B uma sub´algebra de Hopf. Ent˜ao qualquer M ∈ HM ´e um B B-m´odulo livre. Em particular H ´e B-m´odulo livre e dim(B) divide dim(H). Demonstra¸c˜ao. Olemaanteriormostraque´esuficienteprovaraafirmac¸˜aopara M ∈ HMcomdimens˜aofinita. SejaM ∈ HM,comoH ´efinitamentegeradoe B B fielcomoB-m´odulo`aesquerda,epelaproposi¸c˜ao2.7temosH⊗M (cid:39)M(dim(H)) comoB-m´odulos,obtemosdaproposi¸c˜ao2.6queM ´eB-m´odulolivre. Au´ltima parte da afirmac¸˜ao segue tomando M =H. 8 Referˆencias [1] S. DA˘SCA˘LESCU; C. NA˘STA˘SESCU; S. RAIANU. Hopf Algebras: An Introduction, New York: Marcel Dekker, 2001. [2] D.S.Dummit,R.M.Foote–“AbstractAlgebra”,3rdEdition,Wiley,2003. 9

See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.