“De todo um vasto e rico material autobiográfico que Freyre deixou – que inclui notas biográficas a serem acrescentadas às várias edições de sua obra, rascunhos de autobiografia, inúmeras passagens de reminiscências esparsas em profusão em seus livros, artigos, resenhas e prefácios etc. – Tempo morto se destaca como sendo o mais longo, o mais famoso e talvez o mais sedutor de todos. Em vez de se impor como uma obra-prima do gênero diário, ‘Tempo Morto e Outros Tempos’ é uma obra-prima do que o crítico Stephen Greenblatt chama self-fashioning (autoconstrução) e um documento autobiográfico extremamente valioso para se observar um homem maduro revivendo sua juventude”. – Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke