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TAXA DE ARMADURA TRANSVERSAL MÍNIMA EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO Sergio Luis ... PDF

222 Pages·2002·5.26 MB·Portuguese
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TAXA DE ARMADURA TRANSVERSAL MÍNIMA EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO Sergio Luis González Garcia TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE DOUTOR EM CIÊNCIAS EM ENGENHARIA CIVIL. Aprovada por: _____________________________________________ Prof. Ibrahim Abd El Malik Shehata, Ph. D. _____________________________________________ Prof. Lídia da Conceição Domingues Shehata, Ph. D. _____________________________________________ Prof. Giuseppe Barbosa Guimarães, Ph. D. _____________________________________________ Prof. Ronaldo Barros Gomes, Ph. D. _____________________________________________ Prof. Silvio de Souza Lima, D. Sc. _____________________________________________ Prof. Regina Helena Ferreira de Souza, D. Sc. RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL MAIO DE 2002 GARCÍA, SERGIO LUIS GONZÁLEZ Taxa de Armadura Transversal Mínima em Vigas de Concreto Armado [Rio de Janeiro] 2002 XIII, 207 p. 29,7 cm (COPPE/UFRJ, D.Sc., Engenharia Civil, (2002) Tese - Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE 1. Armadura Transversal Mínima 2. Viga de Concreto I. COPPE/UFRJ II. Título (série) ii DEDICATÓRIA À minha família pelo constante apoio durante todo este tempo de separação e, em especial, às minhas duas meninas, Lianeth González e Luiza Alejandra González iii AGRADECIMENTOS Ao professor Ibrahim, pela orientação constante e segura na realização deste trabalho. À professora Lídia, por sua ajuda, dedicação e orientação constantes para a melhoria deste trabalho. À CAPES e ao CNPq pelo suporte financeiro. À Holcim, SIKA S.A, Pedreira Vigné e ao IME. Aos funcionários do laboratório de estruturas pela ajuda prestada. À minha companheira Liliana Martínez e às minhas duas filhas pela compreensão e o amor que me deram durante estes anos. Aos meus pais, pelo amor constante e pelos ensinamentos recebidos ao longo de toda minha vida. Aos meus irmãos, pela ajuda e compreensão nestes anos de separação. iv Resumo da Tese apresentada à COPPE/UFRJ como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Doutor em Ciência (D.Sc.) TAXA DE ARMADURA TRANSVERSAL MÍNIMA EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO Sergio Luis González García Maio/2002 Orientadores: Ibrahim Abd El Malik Shehata Lídia da Conceição Domingues Shehata Programa: Engenharia Civil No presente trabalho é estudada a armadura transversal mínima em vigas submetidas a flexão simples. É realizada uma revisão bibliográfica sobre os principais fatores que influenciam a resistência ao cortante de vigas de concreto armado. É feita uma análise das principais expressões, métodos teóricos e trabalhos experimentais existentes na literatura para a determinação da armadura transversal mínima necessária em vigas para que estas não apresentem ruptura brusca. A parte experimental engloba ensaios de catorze vigas: sete de concreto de alta resistência e sete de concreto de baixa resistência. A maioria delas tem taxa de armadura transversal na larga faixa de variação das taxas de armadura mínima propostas na literatura. As vigas tinham relação vão de cisalhamento/altura efetiva de aproximadamente 3. Tendo por base os resultados obtidos, faz-se análise dos critérios já propostos para definir a taxa de armadura transversal mínima, recomenda-se novo critério e propõe-se também expressão simples para avaliação dessa armadura que varia em função da resistência do concreto da viga. v Abstract of Thesis presented to COPPE/UFRJ as a partial fulfillment of the requirements for the degree of Doctor of Science (D.Sc.) MINIMUM SHEAR REINFORCEMENT RATIO IN REINFORCED CONCRETE BEAMS Sergio Luis González García May/2002 Advisors: Ibrahim Abd El Malik Shehata Lídia da Conceição Domingues Shehata Department: Civil Engineering This work presents a study on the minimum shear reinforcement in beams. A review of the existing literature is made in the order to determine the main factors that have influence on the shear strength of reinforced concrete beams. The available experimental work on minimum shear reinforcement of beams is summarized and the proposed expressions for estimating that reinforcement are presented and compared. The experimental program of this work included tests on fourteen beams: seven made of high strength concrete and seven of normal strength concrete. Most of them had shear reinforcement ratio in the range of variation of the minimum reinforcement proposed in the literature. The shear span/effective depth ratio of the beams was approximately 3. On the basis of the obtained results, analysis of the existing criteria for defining the minimum shear reinforcement is made; a new criterion is proposed together with a simple expression for the evaluation of the minimum reinforcement that depends on the concrete strength. vi NOTAÇÕES LETRAS ROMANAS a vão de cisalhamento (em vigas com cargas concentradas, distância entre apoio e carga concentrada mais próxima do mesmo); A área de armadura longitudinal; s A área de armadura transversal; sw A área de armadura transversal mínima; sw, min b menor largura da seção ao longo da altura útil; w C força no banzo comprimido na seção; d altura útil da seção, igual à distância do bordo comprimido ao centróide da seção da armadura longitudinal de tração; d dimensão máxima do agregado; a E módulo de elasticidade do concreto; c E módulo de elasticidade do aço; s f resistência do concreto fissurado à tração; 1 f resistência à compressão do concreto obtida do ensaio de cilindros; c f resistência à compressão das bielas; cd2 f resistência à compressão de cálculo do concreto; cd f resistência à compressão característica do concreto; ck f resistência à compressão média do concreto; cm f resistência à compressão do concreto “na estrutura” segundo a norma NS cn 3473; f resistência à tração característica do concreto; ctk f resistência à tração do concreto; ct f resistência à tração média do concreto; ctm f resistência à tração indireta do concreto; ct,sp f resistência à compressão do concreto obtida do ensaio de cubos; cu f resistência à tração do concreto “na estrutura” segundo a norma NS3473; tn vii f tensão de escoamento da armadura longitudinal; y f tensão de escoamento da armadura transversal; yw f tensão de escoamento de cálculo da armadura transversal; ywd f tensão de escoamento característica da armadura transversal; ywk f resistência à tração do aço das armaduras longitudinal e transversal; su H altura da viga; L vão da viga; K coeficiente que leva em conta a influência do estado biaxial de tensões do concreto segundo AHMAD e LUE (1987); M momento correspondente à ruptura por cortante; u M momento resistente da viga; f s espaçamento entre os estribos (centro a centro); T força no banzo tracionado na seção; V força cortante na seção; V parcela da força cortante resistida pelo“concreto”; c V força cortante correspondente à fissuração diagonal; cr V força cortante resistida pelo efeito de pino segundo REGAN E HAMADI d (1980); V força cortante resistida pela armadura longitudinal; s V força cortante resistida pela armadura protendida; p V força cortante última; u V força cortante última experimental; u, exp V força cortante resistida pelo atrito segundo REGAN E HAMADI (1980); g V força cortante correspondente ao início do escoamento da armadura y transversal; V força cortante correspondente ao início do escoamento da armadura y,l longitudinal; V * força cortante média correspondente ao escoamento de todos os estribos de y cada viga que atingiram a deformação ε *; sy X distância do bordo mais comprimido à linha neutra; Y distância da seção de aplicação da carga a uma seção da viga; ω taxa mecânica da armadura longitudinal; Z distância entre os centróides das seções dos banzos comprimido e viii tracionado (braço da alavanca); LETRAS GREGAS α ângulo da armadura transversal da viga com o eixo longitudinal; ∆ flecha correspondente ao cortante de fissuração diagonal nas vigas cr ensaiadas; ∆ flecha correspondente ao cortante último nas vigas ensaiadas; u ∆C variação da força no banzo comprimido devida à força cortante; ∆T variação do esforço no banzo tracionado devida ao esforço cortante; ε deformação principal de tração na alma da viga; 1 ε deformação principal de compressão na alma da viga; 2 ε deformação do concreto para o valor máximo de tensão de compressão; co ε deformação máxima do concreto; cu ε deformação do concreto na alma na direção de x; x ε deformação do concreto na alma na direção de y; y ε * deformação de escoamento correspondente a diagrama tensão x sy deformação bilinear; ε deformação de escoamento do aço; sy ε deformação última do aço na ruptura; su γ deformação devida ao esforço cortante; γ coeficiente de minoração da resistência à compressão do concreto; c γ deformação a cortante no plano x y; xy θ ângulo de inclinação das bielas com relação ao eixo longitudinal da viga; θ ângulo de rotação correspondente ao cortante de fissuração nas vigas cr ensaiadas; θ ângulo de rotação no apoio esquerdo; LE θ ângulo de rotação no apoio direito; LD θ ângulo de rotação correspondente ao cortante último nas vigas ensaiadas; u ρ taxa geométrica da armadura longitudinal de tração, = A /(b .d); s w ix ρ taxa geométrica da armadura longitudinal de tração balanceada; b ρ taxa geométrica da armadura transversal = A /(s.b ); sw sw w ρ taxa geométrica da armadura transversal mínima= A /(s.b ); sw, min sw, min w σ tensão de compressão; cp τ tensão de cisalhamento nominal correspondente ao início do escoamento wy da armadura transversal; τ * tensão de cisalhamento nominal média correspondente ao escoamento ε * wy sy de todos os estribos; τ tensão de cisalhamento nominal última; wu τ tensão de cisalhamento nominal última de cálculo; wu, cal τ tensão de cisalhamento nominal última experimental; wu, exp τ tensão de cisalhamento nominal de fissuração; wcr τ tensão cisalhante nominal; ξ coeficiente que leva em conta o efeito da altura efetiva da viga. x

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Concreto Armado com Armadura de Cisalhamento. 56. 2.3.3- Análise . O estudo do comportamento de vigas de concreto armado sem armadura.
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