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'Tartária', tese doutoramento Ana B. Cao Míguez PDF

722 Pages·2017·5.55 MB·Portuguese
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Por entre o muro que afasta a China da Tartária. Contributos para uma história da tradução literária entre as línguas espanhola e portuguesa nos inícios da Idade Contemporânea (1780-1850) Ana Belén Cao Míguez Tese de doutoramento em Línguas, Literaturas e Culturas, ramo de Estudos Literários Comparados Novembro de 2016 Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Línguas, Literaturas e Culturas, realizada sob a orientação científica da Prof.ª Doutora Maria Fernanda de Abreu DECLARAÇÕES Declaro que esta tese é o resultado da minha investigação pessoal e independente. O seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia. A candidata, ____________________ Ana Belén Cao Míguez Lisboa, 29 de Novembro de 2016 Declaro que esta tese se encontra em condições de ser apreciada pelo júri a designar. A orientadora, ____________________ Maria Fernanda de Abreu Lisboa, 29 de Novembro de 2016 À memória de Lino Cao, corpo que vivia sem memória A Sinda Míguez, que não deixa apagar as memórias A Amaia Álvarez, para que multiplique as memórias AGRADECIMENTOS A todos esses Outros sem os quais não seria o Eu que aqui, entre a China e a Tartária, em convencional mas sincero plural de modéstia, fala. A todos esses Outros que na minha voz, mal ou bem, se traduzem. Obrigada, entre outros (são tantos Outros!): Aos meus pais, Sinda Míguez Gil e Lino Cao Santamaría (D.E.P.), por me haver ensinado que, antes do Eu, está o Outro, e que os Outros somos Nós. Por me incutir a necessidade imperiosa de conhecer, entender ou simplesmente gozar. Porque convosco conheci Portugal, aprendi a amar Portugal e ganhei o gosto por galgar a muralha entre a China e a Tartária. Pela vossa abnegação, bondade e desprendimento. Pela vossa compreensão perante as minhas constantes ausências – das primeiras, por vocês próprios desejadas e incentivadas, até às últimas, forçosas e amargas, após a inopinada viragem de Fortuna. À minha paciente e luminosa orientadora, professora doutora Maria Fernanda de Abreu, pela confiança depositada num projecto que aceitou dirigir pese o estado nebuloso em que lhe foi apresentado inicialmente. Pela autonomia que me concedeu e a abertura científica que estimulou em mim. Pela humanidade com que acompanhou o ziguezagueante processo de redacção desta tese, perdoando magnanimamente as suas (involuntárias) paragens e intermitências. Por me ter resgatado exactamente no momento em que mais precisava – estando eu prestes a me deixar cair do muro cujo cume já não enxergava, uma só palavra sua, e fui salva. A todos os membros do júri designado para as provas de doutoramento, Professores Doutores Carlos Ceia (presidente), Elena Losada Soler, Zulmira Castanheira (arguentes), Zulmira Santos e António Apolinário Lourenço (vogais), pelo rigor, mas também extrema benevolência, com que leram, analisaram e comentaram o trabalho, dando a todos os presentes nesse acto público uma lição de generosidade e grandeza. Por haver tornado o momento de apresentação e defesa da tese numa experiência tão grata, enriquecedora e até emotiva. Pelos valiosos contributos, sugestões, recomendações e bons conselhos proporcionados, uma pequena parte dos quais já incorporada nesta versão (definitiva?) da tese. vii Aos meus professores – alguns dos quais também por aqui falam – e a todos os que me ensinaram que viver consiste num estado permanente de curiosidade, surpresa, questionamento e aprendizagem, e que é preciso estar, bem presentes e atentos, no concreto e às vezes por demais maciço aqui, mesmo com a suspeita (ou a certeza) de não ter estado nem chegado a lado nenhum. (Entretanto… Que felicidade ter encontrado todos vocês, Outros que são Eu). Às outras vítimas e cúmplices desta tese, muito especialmente a Amaia, Antón, Búa, Chichita, Chuto, Gelinha, Luís, Noe, Patri, Raúl, Ritinhas (C. e M.), Rodo, Santi e Tami, pelo alento e a reconfortante amizade que me franquearam nas circunstâncias adversas (pouco favoráveis, a dizê-lo brandamente, ao progresso das pesquisas e à reflexão aturada que elas requeriam) em que se desenvolveu o trabalho que agora, finalmente, vai preto no branco. Sem vocês teria sido impossível contornar as muralhas que continuamente se foram levantado no pedregoso caminho percorrido até aqui. Sem vocês teria sido impossível sair desse abismo que tantas vezes me engoliu para regressar de novo ao alto da minha muralha. Sem vocês, antídoto para todos os venenos que infestam o inferno dos vivos, simplesmente não teria sido possível habitá-lo. Vocês ajudaram-me a cercare e saper riconoscere chi e cosa, in mezzo all’inferno, non è inferno, e farlo durare, e dargli spazio. Por isso, e por tudo o que não digo e vocês sabem, bem hajam. viii

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Aos meus pais, Sinda Míguez Gil e Lino Cao Santamaría (D.E.P.), por me haver ensinado que, antes do Eu, está o Outro, e que os Outros somos Nós. Por me incutir a necessidade imperiosa de conhecer, entender ou simplesmente gozar. Porque convosco conheci Portugal, aprendi a amar Portugal e
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