Inicialmente apenas uma rocha nua, Hong Kong transformou-se em um dos mais importantes entrepostos comerciais do século XIX. A China ainda fechava-se aos estrangeiros, e os ingleses usaram a ilha para comprar chá e seda, e vender ópio. É nesse cenário que, a partir de 26 de janeiro de 1841, uma colônia nasce e cresce na ilha, onde a luta pela supremacia econômica acontece entre os clãs Struan e Brock. Não há espaço para clemência, só para a guerra surda e intestina, onde as alianças com os poucos chineses que têm contato com os estrangeiros, revela-se primordial. Os amores clandestinos entre ingleses e chinesas, os costumes orientais que começam a se chocar com os novos tempos, o acúmulo de prata, as novas práticas comerciais e a chegada dos primeiros norte-americanos - o autor mostra uma fascinante pintura de um tempo de desbravadores heróicos.